Textos de Saudade de Falecido

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ARTIFICIAL

Nesse mundo tão vazio de toques na pele
Cheio de toques na tela
Olhares rasos
Conversas secas
Onde não há mais lugar para cartas escritas a mão
Nem se conhece o cheiro do amigo

Nesse mundo sem conversas na calçada
Onde não se olha mais o céu
Não se conta mais estrelas
E os pirilampos são apenas recordações

Temo que a primavera nos dê flores de plástico.

►Quatro da Manhã

Quatro da manhã,
E eu aqui pensando em você
Não sei o que farei hoje,
Mas gostaria de poder te ver
Eu continuo daquele jeito bobo,
Esperando um dia melhor
Mas, comparado com o mundo,
Sou apenas um garoto bem novo
Não sei o que me espera atrás da porta,
Talvez te veja, ou faça uma a aposta
Talvez eu desafie o tempo, não sei
Meus momentos são seus
Claro que estou com sono, e muito
Mas quero escrever sobre meu anjo,
Que em palavras e gestos eu tanto cuido
Eu nunca irei deixar de amá-la,
E talvez essa seja minha maior fraqueza
Jamais a deixarei só, adoecida, em casa
Estarei sempre presente
Estarei sempre pensando na gente,
Escrevendo vários textos apaixonadamente
Agora, amanhã e para todo o sempre
Por favor, esteja comigo até o cair da noite,
Para que o meu corpo não fique afoito
Espero o dia que me chame de seu noivo
Espero que possamos criar um mundo novo,
Para mim, para você, para todos os outros
E que nenhum ladrão roube o nosso tesouro.

Muitas vezes tentei desenhá-la em meu caderno
Muitas vezes tentei ama-la estando tão longe,
Mas sempre eu acabava chorando
Minha amada, amada como as manhãs claras,
Irei fazer uma poesia,
Para cada lágrima que despencar sobre o seu rosto
E se o seu mundo estiver muito pesado,
Serei para sempre o seu Atlas
Me chame de pirata, e me dê o mapa,
Que aponte para o seu coração
E, mesmo que a maré me jogue para distante,
Meu puro amor por você me deixará ao seu alcance
Não quero pensar em viver sem o seu romance
E não quero que você viva sem meus versos amantes.

Para te fazer feliz eu roubaria do céu o diamante
E para conquistar o seu amor, que minha tropa avance
Estou pronto para te provar meus sentimentos, se você quiser
Eu irei para o Oeste, se comigo você vier
Minha dama, ninfa, minha vida é para agradar sua existência,
Então, venho logo pedindo que ceda a minha insistência,
E aceite meu beijo do amanhecer, faça dele uma oferenda
Uma oferta de paz, entre a distância de mim e minha Hortênsia
Como um cavaleiro, darei reverência a minha linda condessa
Por fim, te presenteio com um beijo em seios meigos,
Seios doce, macios, apetitosos
Quatro da manhã e me encontro em puro alvoroço.

Minhas lágrimas ainda trazem aquela triste lembrança de teu abandono. No meu peito o coração teimoso não te esquece, não toma vergonha e vai embora. Ele te ama.

Por que te destes tanto e agora te tomas de mim assim dessa forma tão bruta? Machuca sabia?

Voltar sei que você não quer. .. Mas a saudade chegou e não quer ir embora. Por que não levou ela contigo?

►Perdoe-me

Eu me deixei ser envolvido
E agora meus erros estão me perseguindo
Nada foi como planejado, mas quando é?
Tudo acabou dando errado
Pensei estar fazendo a coisa certa, me enganei
Causei dor e sofrimento, te magoei
Eu me desfiz do que julgava ser um empecilho
Isto declinou o meu carinho
A solidão se alastrou em meu mundo,
Como um miasma que me deixou nulo.

Você sempre terá o direito de me odiar
Você sempre terá a chance de me magoar
Mas saiba que me arrependo,
Saiba que choro enquanto vou escrevendo
Escrevendo um texto me redimindo
Eu não queria ter sido rude contigo,
Muito menos frio, eu te amo
Perdoe o erro deste tolo menino,
Que conhece tão bem o sentimento de se sentir sozinho.

Tenho ciência de minhas falhas
Me responsabilizo pelas minhas palavras
Dito isso, confesso o incontestável,
Que as frases ditas por mim para você,
Soaram como uma feroz cascavel
Lamento que você tenha sido picada,
Tanto que me envergonho em ir a sua casa.

Confesso para você como estou perdido
Eu quero que você esteja aqui,
Mas não quero que seu coração seja ferido
Tenho medo de te dizer que estou bem,
E acabar deixando seus sentimentos corrompidos
Já vou pedir perdão pelos erros que ainda irei cometer,
Mas, eu te amo, e a sua mão venho a recorrer
Não quero que Deus venha me dizer,
Que posso estar prestes a te perder.

Não quero perdê-la, como Luís e Olga
Vamos viver a felicidade em casa, na nossa
Eu estou pronto para sacrificar o meu suor,
Estou pronto, só preciso escutar sua voz
E viajaremos para a lua, lá estaremos a sós
Poderemos usar as estrelas como o nosso lençol,
Nos amaremos, cada vez mais
Então me aceite, me perdoe, vamos voltar a ser um casal,
Pois essa solidão está me deixando cada vez mais mal.

Sei que sou um salafrário em pedir perdão
Sei que deve estar me julgando um otário,
Mas, tenho que apaziguar o meu coração
Por isso estou aqui, por isso estou infeliz
Assim que percebi o erro que cometi,
Vim às pressas para cá, para ti
Perdoe-me pelas minhas ações, eu te amo muito,
Complete o que está faltando em mim.

O que vem do coração
Além de Desejo?
Este desejo que tu impos
Assim que te conheci.
Desejo de carne, de toque, de saudade,
Que come mais do que devia!
Do meu pobre coração...
E..aaaa...coração!
Sofre pela distância,
Sofre pelo tempo,
Só nao sofre quando seu sorriso
Acalento...
Em minhas quentes mãos.
Vem para perto mim?
Meu ser pede pelo seu,
Em infidaveis perguntas
Que só serão respondidas se vier...
E quando tu vens
É sol, é calor,
É vida,
É...amor.

QUANDO ESTOU SEM TEU CORPO NÃO ESTOU SEM TI.

Ah...
Difícil explicar nesse momento
A transcedência de um pensamento
Que se resume em puro sentimento.
A necessidade de ti é como sede, mas tú és tão bela que a falta do teu corpo é saciada apenas com breves lembranças das tuas manias, sorrisos, olhares, piscadas.
O que dizer dos momentos em que te tenho?
Tua presença física é estimulante a vida, teus traços e curvas veluptuosas desenham o lindo esboço do teu corpo e o belo tom de uma face epiderme bem polida destaca-se pela tua pele naturalmente ungida.
Isso é uma pequena parcela daquilo que sinto quando tenho tua presença.
Tudo isso descrevo apenas em cima de pesamentos propositalmente memorizados que me levam de forma suave a imagem da tua essência.
Ah...
Quando não tenho tua presença...
Faço de tudo para ter as mesmas senções de quando te vejo!
Tento contentar-me apenas com lembraças, nessa hora todos os meus sentidos sobrenaturalmente respondem ao meu desejo.
Fecho os olhos e embarco num mar de memórias, esforço-me, esforço-me, esforço-me, mas acredite... são esforços sábios.
Somente assim consigo sentir tua pele, ouvir teu coração, inspirar teu cheiro doce, ver teu rosto e saborear teus lábios.
Assim tento suavizar as saudades que sinto de ti.
Mas...
Nenhum
Desses
Esforços
Se
Comparam
As...
Coisas que vivemos juntos.
Quando tu vens. Quando tu chegas. Quando tu entras. Quando tu deitas. Quando tu dorme aqui.

Vim de longe; segui estrada, trouxe bagagens, saudades, lembranças e aqui faço a minha parada.
Sou homem simples, do interior, da terra boa, cheiro do mato, da pureza, da amizade e do amor que entoa;
Os filhos e família eu deixei, pra trás nem olhei, tive que partir de alma e coração apertados e olhos marejados.
Vim em busca de trabalho, tenho força e vontade, coragem, umidade e muita fé.
Sei que vou vencer, renomado hei de ser,
Acredito no meu Senhor, um homem honesto, trabalhador e temente a Deus, tem as bençãos pra si e para os seus;
Bendito o nome dele, bendita seja a noite e o dia, bendita seja a minha família, que um dia buscarei e felicidade novamente sentirei.

Navegando

Sou barco à deriva
Açoitado neste mar revolto,
O vento impetuoso sopra forte
As ondas que me assolam
Nestas águas tão voraz da solidão...
O tempo vai passando
E tão longe vai ficando
O porto tão seguro
Que me seria o teu amor...
Vejo por farol o brilho fraco dos teus olhos
Na penumbra destas nuvens de incerteza
De que ao teu porto ainda vou chegar inteiro.
Sigo navegando pela vida
Açoitado pelas ondas deste mar de solidão
Que não me impedirão o ímpeto
De um dia alcançar teu coração...

Edney Valentim Araújo

Poema de desamor.
Na janela da tua existência, não pretendo ser só mais uma. Sou antes inteira, viva, voraz, a posição que me colocas, é senão ínfima, outrora dúbia, ante o querer e o desquerer. Tua presença me desqualifica, prefiro ser todo à quase nada. Sou todo só, única, certa do meu auto querer. Sou chegada, tu partida. Somente somos 1 num breve encontro, passagem. Não há o que perdurar...

Eu tenho tanto pra te falar
Faz tempo que você se foi e um vazio você deixou
E quando você partiu não deu pra acreditar
O tempo passou e muita coisa mudou
E desde de que você partiu eu tento esconder a dor
Já faz um tempo que eu não te visito mais
Desde que você se foi eu não me sinto em paz
Escrevo pra te dizer a falta que você me faz
E o corte no meu braço juro que não faço mais
Eu daria tudo pra passar dez minutos com você
Te falar tudo que eu não tive coragem de dizer
Mas infelizmente isso não vai acontecer
E disso pra sempre eu vou me arrepender
Eu te peço desculpa
Sei que toda essa angustia é minha culpa
Depois que você se foi eu fiquei com isso guardado
Me sinto perdido, e abandonado
Me diz oque eu estou fazendo de errado
Você me faz muita falta isso é um fato
Tudo que eu queria e ter você aqui do meu lado

Eu sinto sua falta de verdade. Como nunca sentir de ninguém antes, eu não imaginava que era possível amar tanto alguém assim. Ao ponto de quase explodir. Eu não consigo colocar em palavras o que eu sinto por você, ja faz uns meses que eu tento explicar o que seu toque faz no meu corpo e o que seu lindo sorriso e maravilhoso faz com meu coração. Já faz uns meses desde que você me apresentou esse sentimento enorme que eu tenho por você e tenho certeza que a palavra desse sentimento é amor; apesar de que ainda sim acho muito pouco pra você. Dói muito lembrar de você, do seu abraço e a sensação de paz que nós cercava quando estávamos juntos. Uma parte de mim se vai as noites, quando eu fico com celular aberto na sua conversa esperando por uma mensagem sua, uma mensagem que provavelmente nunca vai chegar. Eu fico perdido sem você, não sei o que fazer em seguida, falta uma parte de mim. As pessoas me dizem pra eu seguir em frente e tentar esquecer você, mas essa é provavelmente a última coisa que eu iria querer. Se eu tivesse um último desejo, só um, eu pediria que você voltasse. Esse é meu último desejo de todos os dias quando o relógio marca meia noite.

Jorge Ramalho

►Sorrisos Anônimos

Seus lindos olhos sobre rascunhos irei pintar
Indagando, em murmúrios, quando iremos nos encontrar
Talvez eu esteja em grandes apuros
Com um desejo ardente de te amar
Que infortúnio, não?

Suas curvas tão sugestivas, desejo acariciar
Não me negue-as, senhorita, não me faça implorar
Assim como o pedinte de barriga vazia,
Encontro-me desesperado, ordenado a te amar,
E preencher o vazio que se encontra em minha vida.

Outrora, numa noite fria, lembrei de ti, Aurora
Perdão, Jasmine, morena minha, formosa
Escrevi, querida, uma poesia em prosa
Juntamente a minha saudade impiedosa, que,
Em meio a terrível solidão, me conforta.

Sinto sua falta, de modo extravagante
Vejo seu sorriso em rostos anônimos
Sinto o seu aroma em jardins distantes
Dizem que não sou mais o mesmo de antes
Seu jeitinho causou a demolição de um sujeito intolerante
Apesar de minha antiga desconfiança permanecer constante,
Você está se tornando cada vez mais importante
E, espero não está apenas sobre um efeito alucinante
Não quero que a traição me torne novamente um ambulante
Sem coração, sem amor, sem um destino
Peço então, em clemência, que não faça isso comigo.

PAI (soneto)

Trago no coração sinais de abrigo
são sentimentos de protetor laço
num nó em lembranças e abraço
daquele que levo sempre comigo

É quem apoiou o passo no passo
no compasso fora do ter perigo
É o valente amigo até no castigo
que no cansaço expõe o regaço

Eis o lar, pai, que assim eu digo:
o provedor que nunca é escasso
num rude amor, sem ser oligo

O braço em um dilatado espaço
de colunas eretas que bendigo:
- numa saudade que não afaço.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
agosto de 2016
Cerrado goiano

As palavras que mais machucam
São aquelas que saem sem pensar
Dizer "eu te amo" sem se apaixonar
Dizer "quero ficar contigo" e nem se falar
Dizer "para sempre" e nem começar
Dizer "Minha vida" e nenhuma falta ela fará
Dizer "É linda" com intenção de só pegar
Dizer "Com você" sem precisar dela perto
Vou te dizer para ler as palavras entre aspas
Porque nem tudo é dor e o que eu sinto por você é amor

Casa de mãe depois que os filhos se vão

Casa de mãe depois que os filhos se vão é um oratório. Amanhece e anoitece prece. Já não temos acesso àquelas coisinhas básicas do dia a dia, as recomendações e perguntas que tanto a eles desagradavam e enfureciam: com quem vai, onde é, a que horas começa, a que horas termina, a que horas você chega, vem cá menina, pega a blusa de frio, cadê os documentos, filho.
Impossibilitados os avisos e recomendações, só nos resta a oração, daí tropeçamos todos os dias em nossos santos e santas de preferência, e nossa devoção levanta as mãos já no café da manhã e se deita conosco.
Casa de mãe depois que os filhos se vão é lugar de silêncio, falta nela a conversa, a risada, a implicância, a displicência, a desorganização. Falta panela suja, copos nos quartos, luzes acesas sem necessidade...aliás, casa de mãe depois que os filhos se vão vive acesa. É um iluminado protesto a tanta ausência.
Casa de mãe depois que os filhos se vão tem sempre o mesmo cheiro. Falta-lhe o perfume que eles passam e deixam antes da balada, falta cheiro de shampoo derramado no banheiro, falta a embriaguez de alho fritando para refogar arroz, falta aroma da cebola que a gente pica escondido porque um deles não gosta ( mas como fazer aquele prato sem colocá-la?), falta a cara boa raspando o prato, o "isso tá bão, mãe". O melhor agradecimento é um prato vazio, quando os filhos ainda estão. Agora falta cozinha cheia de desejos atendidos.
Casa de mãe depois que os filhos se vão é um recorte no tempo, é um rasgo na alma. É quarto demais, e gente de menos.
É retrato de um tempo em que a gente vivia distraída da alegria abundante deles. Um tempo de maturar frutos, para dá-los a colher ao mundo. Até que esse dia chega, e lá se vai seu fruto ganhar estrada, descobrir seus rumos, navegar por conta própria com as mãos no leme que você , um dia, lhe mostrou como manejar.
Aí fica a casa, e nela, as coisas que eles não levam de jeito nenhum para a nova vida, mas também não as dispensam: o caminhão da infância, a boneca na porta do quarto, os livros, discos, papéis e desenhos e fotografias – todas te olhando em estranha provocação.
Casa de mãe depois que os filhos se vão não é mais casa de mãe. É a casa da mãe. Para onde eles voltam num feriado, em um final de semana, num pedaço de férias.
Casa de mãe depois que os filhos se vão é um grande portão esperando ser aberto. É corredor solitário aguardando que eles o atravessem rumo aos quartos. É área de serviço sem serviço.
Casa de mãe depois que os filhos se vão tem sempre alguém rezando, um cachorrinho esperando, e muitos dias, todos enfileirados, obedientes e esperançosos da certeza de qualquer dia eles chegam e você vai agradecer por todas as suas preces terem sido atendidas.
Porque, vamos combinar, não é que você fez direitinho seu trabalho, e estava certo quem disse que quem sai aos seus não degenera e aqueles frutos não caíram longe do pé?
E saudade, afinal, não é mesmo uma casa que se chama mãe?

MADRUGADA DE JULHO DE 2015

Nesta madrugada, o seu silêncio escreveu saudades e com ele sua morte trazia...
Acordaste do sonho da vida, e tuas lembranças, nos acolhia...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
13 de julho, 2015
Cerrado goiano
Falecimento do meu velho pai.
(José Lino Spagnol)

TALVEZ ILUSÃO, QUANDO SENTI (soneto)

Talvez ilusão, quando senti, mas sentia
Que, ao desânimo da alma nela enleada
Entre a dor, o fôlego, pelos poros subia
Numa preamar de esperança prateada

E eu a via no olhar, olhava-a... Ferroada
Assim em cada raio, aí então eu resistia
E construía degraus nesta dura escada
Mesmo que se risco corria... ou se feria...

Tu, alegria sagrada! E também, capital
Sede das sedes!... que venha por nós
Tal reticências, e não como ponto final

E, ó desejada! E tão buscada, aporte
Como um emaranhado de um retrós
Súbito. Vi que rompe na medida sorte!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Queria tanto poder falar...
Falar que às vezes choro de saudades
de você
Que sofro sozinha no meu canto, sempre pensando no que ficou pra trás.
Luto pra esconder a solidão que me acompanha.
Tento amenizar a dor de meu coração, mas as feridas não cicatrizaram.
Às vezes a saudade é intensa, os pensamentos atormentam minha cabeça.
Eu só queria ter a coragem pra lhe dizer sobre mim...
Dizer que jamais te esquecerei, o quanto marcou a minha vida.
Mas no entanto me calo, engulo a seco minha dor, sem data e nem hora pra te esquecer..."
(Roseane Rodrigues)

Quando se perde alguém que você ama é uma dor terrível, dor essa que é inexplicável e não existem remédios capaz de curá-la. Você fica se indagando por quais motivos isso aconteceu, e por qual razão aconteceu justamente com uma pessoal que você ama muito.
É difícil aceitar ? Sim, é algo que só o tempo te faz aceitar, e às vezes nem ele mesmo é capaz de fazer isso.
Você olha suas fotos com aquela pessoa amada e fica pensando em como cada momento daquelas fotos aconteceram, agora se pega pensando em que elas nesse momento são as recordações físicas que aquela pessoa deixou para você se recordar dela, e dói, dói muito quando você se lembrar disso.
Entretanto ainda existem mais lembranças, e essas são aquelas quais estão registradas mentalidade e serão eternas e viverão para sempre em seu coração, vindo até você como uma forma de amenizar a sua dor. 🖤🍂

TUDO LONGE (fado)

Tudo longe, tudo vazio, tudo sem encanto
do teu canto, teu olhar, no peito no entanto
que se põe a suspirar... as tuas lembranças!
Que são lágrimas em rodopios e em danças
na minha saudade. Você está ausente!
Só o cheiro dos teus beijos nos lábios presente
Insistente: - num poema, num verso, num canto
uivando o acalanto, tanto, me jogando num canto
Nem o teu calor, o teu amor, aqui posso tocar
Você está longe... como nostálgico não ficar?
Ai está dor, este pranto, este manto, ai...ai... ai...
não me deixes tão distante, solidão... vai... vai...
A dor do amor sozinho, é tristura grande
que invade a alma, de quem é amante
Tudo tão longe, tão grande, tão emudecido
aqui neste gemido em sofrido alarido...
Me ponho ao vento por ti clamar:
- como é bom poder te amar!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
23 de agosto de 2019
cerrado goiano

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