Textos de Reflexoes sobre as Pessoas

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⁠SOBRE A PAIXÃO

É possível que uma mente
iluminada pela inteligência
venha sucumbir à paixão?
Sim, até certo ponto
pois ninguém está totalmente imune
ao encanto da beleza e da inteligência superior.
Contudo, uma mente evoluída,
experimentada em vários campos da existência humana
tem a presciência de que a paixão é nociva
ao equilibro da alma.
Sendo assim, esta mente privilegiada
saberá administrar os efeitos da paixão,
que mesmo sendo pela beleza inteligente
pode ser instrumento de dor e sofrimento
a terceiros envolvidos.
Porém, a presunção humana pode nos induzir
ao erro, ao erro de nos achar superiores
Todavia, nesse campo, só a vivência pode nos socorrer.

Portanto se já dominamos a paixão carnal
especialmente no campo romântico
temos de fato franqueza no falar
e, em contrapartida, uma mente treinada
para vencer quantas paixões vierem nos atrair.

Inserida por EvandoCarmo

⁠SOBRE AMAR NOSSO SEMELHANTE.

Disse Jesus, ao ensinar seus discípulos sobre o alcance do verdadeiro amor, que eles deviam amar seus inimigos e orar por aqueles que lhes perseguissem. Amar nossos irmãos deve ser algo provável para muitos, amar pessoas desconhecidas, talvez seja uma aventura prazerosa, um ótimos desafio para alguns.
Contudo, amar nossos inimigos, pessoas com quem não temos nenhuma relação nem afinidade, mas por quem temos repulsa e preconceito, é algo de fato inatingível para seres humanos imperfeitos, sobretudo para quem não consegue superar o medo de mar incondicionalmente seus semelhantes, independente da suas preferências ideológicas, etnias, costumes e crenças.
Pensando assim, a quantos anos luzes estamos distante do Cristo, e quantos caminhos ainda temos de trilhar na prática genuína do amor cristão.
Se hoje é natal para muitos que professam seguir as pegadas do Mestre, o nosso senhor Jesus Cristo, devemos nos perguntar: “As minhas ações refletem verdadeiramente a minha crença e o meu conhecimento teórico nesta seara?”

Inserida por EvandoCarmo

⁠TODAS AS CANÇÕES DEVIAM SER SOBRE AMOR.

Eu sempre vivi entre a música e a literatura, tive meus momentos de presunção, sobretudo com a literatura. Porque a arte de escrever, não raro faz com que o escritor, poeta ou filosofo pense que tem um poder supremo, e uma certa divindade. Contudo, a música tem uma força superior ao texto, a melodia invade a mente e o coração instantaneamente, o mesmo não ocorre com o texto.

Quando afirmo que toda canção devia falar de amor, digo com justa razão, pois penso que todos os afetos se resumem no amor, este sentimento que nos traz paz e segurança emocional.

Durante este ano de pandemia, foi a música que me manteve vivo, foi a música que me sustentou a lucidez. Produzi muita música, mas não fiz nenhuma que não fosse sobre amor, e revendo todas as outras que compus em 30 anos de carreira, percebo que o amor é o tema central das minhas canções. Embora eu tenha escrito mais de dois mil poemas, alguns romances, contos e outras formas de literatura, são as canções que realmente me representam. Quero ser lembrado pelo amor que semeei, na vida e na arte.

Sem amor nada somos, sem amor somos infrutíferos, estéreis, nunca o mundo precisou tanto de amor como agora, nunca vimos tanto sofrimento, e ao mesmo tempo tanta intolerância, então só arte pode nos redimir, especialmente neste tempo de isolamento, de falta de abraço e de afeto físico.

Amar, em ações, em pensamentos e atitudes é um desafio. Penso que as canções podem ser uma saída, um oásis, um porto seguro, para que possamos suportar as agruras dessa vida atual.

Inserida por EvandoCarmo

⁠SOBRE O AMOR

Sobre o amor, dizem que quem ama cuida, quem ama perdoar, quem ama aceita, quem ama não limita, quem ama acredita, dá segunda chance.
Tudo mentira. Quem ama escraviza, domina, ignora o desejo do outro, quer sempre ser visto e aceito em primeiro lugar, acredita firmemente no direito de posse, esta é de fato a forma humana de amar.

A forma perfeita de amar não é possível aos seres humanos, pois no amor perfeito não há cobrança, nem exigências, o amor perfeito não limita nem condiciona o objeto amado.

O amor que desejo amar é livre, perfeito, sem hipocrisia ou condição, este amor que idealizo é uma utopia. Nem mesmo Deus, no contexto teológico cristão ama dessa forma, pois há uma condição. Os que não se curvam às suas leis, no final, no dia do juízo, serão desprezados, condenados, esquecidos, banidos de sua filiação.

Talvez a definição de Paulo, em sua primeira carta aos coríntios, cap. 13:4-8 se aproxime desse amor perfeito, contudo o resto da doutrina esqueceu esta parte, mas foi um bom começo para iluminar esta forma de amor que almejo.

Inserida por EvandoCarmo

⁠UMA PROSA SOBRE FERNANDO PESSOA

Fernando Pessoa foi um lunático, visionário, sem dúvida um esquizofrênico consciente, inofensivo e adorável. Homem subterrâneo, viveu isolado, entre aquilo que ele era e aquilo que desejava ser. Tinha, como eu, todos os sonhos do mundo. Não se achava especial, apenas superior a todos os seus contemporâneos.

Para suportar o peso do mundo inventou outros mundos, outro universo, onde ele podia facilmente se livrar do mundo real, ou pelo menos daquele opressivo em que todos vivem, onde se acham normais, pessoas comuns que se casam, têm filhos, bebem e fornicam, sem muita preocupação com arte ou metafisica.

Fernando não teve um grande amor, pelo menos não foi correspondido, por isso achava que o amor era uma perda de tempo, uma ilusão que causa muito sofrimento e dor.

Eu sou visionário, como ele, mas tenho um amor correspondido, tive filhos, publiquei mais que ele em vida. Tenho bons e maus hábitos, similares aos dele. Gosto de vinho, de café e de solidão para pensar e escrever. Sou músico, ele não foi. Vivo em uma época fascinante com muitas facilidades e distrações que poderiam muito bem me desviar do meu objetivo cósmico-divino, e com isso me diminuir, no que diz respeito ao talento do qual fui dotado. Tenho a obrigação, assim como ele de contribuir com a evolução da humanidade, no que tange ao desenvolvido cultural e espiritual do homem.
Portanto, não isento-me dessa responsabilidade, cada artista deve entender qual é sua missão, seu papel no mundo.

Não se faz necessário ser erudito, estudar em grandes faculdade, coisa que Fernando não fez, ora por não desejar isso, ora por não corresponder aos critérios exigidos na sua época. Ele poderia ter se formado em letras, mas percebeu que sabia muito mais do que seus instrutores, foi isso que lhe permitiu produzir tanto, pois sua formação intelectual era algo incomum pata qualquer mortal, ele já tinha ajuntado todo cabedal de conhecimento suficiente para compor sua obra. Este conhecimento oriundo dos livros, os quais ele lia com uma velocidade espantosa. Chegou ao ponto de dizer que não havia mais nada de interessante para ler, foi quando percebeu que era hora de observar mais a natureza e as atitudes dos homens, para completar sua magistral obra.

Eu penso assim como ele, que já li tudo que valia a pena, rejeitei, como ele a instrução formal de uma faculdade de jornalismo, onde aprendi algo muito significativo, o que é estudar. É saber ler, saber escolher o que ler... Abandonei, como ele a faculdade para me dedicar ao meu oficio, escrever, produzir conhecimento.

Fernando teve muita preocupação com o mito; leia-se Deus, religião, espiritualidade, às vezes ia muito fundo nesta busca, outra hora retrocedia e negava tudo, mesmo que por intermédio de outros, com seus heterônimos. A verdade é que ele mesmo não cria em nada além da vida, e muitas vezes duvidou de que a vida de fato fosse real, se perdia em delírios de que a vida devia ser uma grande ilusão.

De qualquer forma ele foi único a definir o mito, de forma poética e filosófica resumiu o mito e toda metafisica em uma frase: “O Mito é um nada que é tudo.”
Fernando Pessoa, mesmo não crendo em metafísica, nem em vida em outro lugar, continua vivo, e escrevendo com a mente e as mãos de muitos autores em todo o mundo.

Quem mais escreveu com a sapiência e astúcia de Fernando Pessoas, foi José Saramago. Saramago deu sequência à obra dele, boa parte do que produziu teve influência direta da mente criativa de Fernando Pessoa. Se você não sabe do que estou falando, leia este livro do Saramago. O Ano da morte de Ricardo Reis, contudo só vai inferir completamente o que eu afirmo se for capaz de se aprofundar nas obras dos dois autores portugueses geniais.

Evan do Carmo

Inserida por EvandoCarmo


DEPOIS DO ARCO-ÍRIS

Depois do arco-íris
há um horizonte,
infinitamente azul
sobre a imensidão do mar
onde tudo é permitido
para quem sabe sonhar
para quem sabe ouvir o coração
um mundo pleno e colorido
onde todos pintam
com as cores da imaginação.

Depois do arco-íris
não há regra de conduta
desrespeito ou punição
a vida não tem fim
o sol nunca se põe
o amor é livre e belo
o verde e o amarelo
são símbolos de união.

Depois do arco-íris
há vida inteligente
passado e presente
se unem com razão
a mente se ilumina
o verso encontra a rima
no abraço entre irmão.

Inserida por EvandoCarmo

Sobre as futilidades dos homens.

Arthur Schopenhauer conta,
que sempre que sentava num bar,
ele pegava um moeda de 20 francos
e colocava sobre mesa.

E dizia pra si:" Se a conversa destes homens
que sentam ao meu lado não girar em torno de cavalos,
mulheres e política, então eu darei esta moeda para o garçom.

Fez isso por 20 anos, e nunca ficou sem sua moeda.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Teu silêncio me confunde
Teu sorriso me distrai
As vezes penso que estou certo
Sobre ti, sobre o que queres me dizer
Mas de súbito me desperta
Quando dizes estar certa
Que nada queres de mim
Ah, como isso me dói
E me faz perder o chão
Fico sem saber o que fazer
Pois meu coração insiste em te amar
Mesmo que tu não queiras me amar

Se pudesse mudar o rumo
Faria tudo diferente
Buscando atender teus desejos
E tornar tudo mais coerente
Mas a vida é assim, cheia de surpresas
E quem sabe um dia, quem sabe
Possamos juntos fazer um novo começo

Até lá, guardo em meu peito
A chama do amor que sinto por ti
E continuo a te olhar
Com a esperança de que um dia
Venhas a perceber
Que estou aqui, sempre a te esperar

Inserida por EvandoCarmo

⁠Poema do Abismo

O homem ergue-se, cego, sobre as ruínas do ser,
com a ilusão de tocar o céu, de conquistar a luz.
Mas o céu é vazio, a luz, um reflexo do abismo,
e ele caminha em círculos, perdido, sem fim.
A razão, essa chama fraca, não ilumina mais o caminho,
apenas queima, sem piedade, a carne que se arrasta.
O mundo é uma mentira, um espelho quebrado,
onde os rostos são sombras e a verdade é um grito.
Os poetas, esses destemidos, olham o abismo,
mas o abismo é profundo demais para ser compreendido.
Eles escrevem, mas suas palavras são ecos de desespero,
gritos que se perdem nas cavernas do caos.
O homem luta, mas a luta é fútil,
pois o caos não cede, ele apenas se expande.
A liberdade é uma ilusão, um véu rasgado
que a morte, implacável, rasga sem compaixão.
E assim, o homem cai, sem saber, sem lutar,
afogado em suas próprias mentiras,
enquanto o poeta observa, impotente,
sabendo que não há fuga, que a dor é eterna.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Estou Prenhe

O pôr-do-sol, uma luz flamejante,
Desce sobre o meu horizonte.
Dentro de mim, há um inalcançável deserto,
Perdi, em algum lugar,
O que os homens chamam de paz.

Meu eterno buscar
Veio com mais força que antes,
Como um vulcão que dormira por milênios.

É assim que ruge,
No fundo d’alma,
Meu espírito inconstante.
Às vezes penso:
Algo muito grande
Vai sair de dentro de mim.

Não pode ser outro poema,
Nem um livro.
O que esperneia no meu ventre
É algo assustador,
Mesmo para quem está acostumado
A dar à luz filhos estranhos.

Mesmo para um espírito criador,
Esta sensação
É deveras incomum.
Um longo período de gravidez
Produziu em mim,
Ou alimentou dentro de mim,
Um ser bizarro.

Inserida por EvandoCarmo

⁠A verdade sobre a vida e a existência não precisa ser decorada com promessas de transcendência ou adornada por conceitos de pecado, redenção e salvação. É um alívio quase indescritível, um regozijo íntimo, perceber que podemos viver fora dessa discussão — desse embate interminável sobre inferno e paraíso, sobre continuação ou fim.
Se o homem morre e tudo se acaba, não há culpa a carregar, nem redenção a esperar. A vida, como já afirmou Pessoa, é apenas a vida. As coisas são o que são, e não precisam se estender para além de si mesmas para serem válidas ou reais. É doloroso, confesso, ver tanta gente boa presa nesse engano, acreditando que a existência só se completa se for continuada noutro plano. Não percebem que a busca pela eternidade os arranca do agora, do que realmente existe.
E, no entanto, essa necessidade de crer no eterno, de imaginar que a vida continua depois da morte, é profundamente humana. Talvez seja mesmo inevitável. A ideia de finitude parece insuportável para muitos. Mas, paradoxalmente, o reconhecimento dessa finitude pode ser uma forma de eternidade em si. Se tudo se encerra aqui, o agora se torna absoluto — e, nesse sentido, infinito. Não há mais o peso de uma vida além desta; só resta o fluxo contínuo do que somos.
É nesse entendimento que encontro paz. A vida é suficiente em sua simplicidade. Não precisa transcender para se justificar. A eternidade que tanto buscamos pode ser encontrada no momento presente, nesse "agora" que se alonga indefinidamente enquanto vivemos. Tudo está aqui, neste instante, e isso basta.
Assim como Pessoa escreve, com sua visão desarmante e lúcida: não precisamos de outros mundos para validar este. A existência não requer continuação ou transcendência para ser plena. O desafio é aceitar essa simplicidade — e, talvez, essa aceitação seja a liberdade suprema.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Crepúsculo de Ouro

O sol despede-se em fogo e mel,
derramando luz sobre os ombros da cidade.
As montanhas, sombras líquidas,
respiram o último suspiro do dia.
Um raio tímido dança no vidro,
sussurra segredos ao vento morno.
O céu veste ouro, veste brasa,
desfaz-se em luz antes do adeus.
E a noite, lenta, estende os braços,
balsâmica promessa de silêncio.
Mas o sol, eterno, dorme apenas,
guardado nos olhos de quem o viu.

Evan do Carmo.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Sobre ser poeta

Ser poeta
não é escrever.
É sangrar sem ferida visível.
É andar entre os vivos
com os pés fincados no invisível.

Ser poeta
é ouvir o que não foi dito,
ler o que o tempo omitiu,
beber da fonte que seca os outros.

Não há descanso para o que vê demais.
Não há paz para o que sente em excesso.
Ser poeta é dormir com as cicatrizes abertas
e acordar com palavras grudadas nos olhos.

É saber que nada dura
e ainda assim amar —
como quem beija o rosto da água
antes que ela escorra.

Poeta não descreve.
Poeta desvela.
Poeta não tem vocação.
Tem maldição.

É escolhido pelo silêncio
pra dizer o que mata
e, ao dizer,
sobrevive.

Inserida por EvandoCarmo

Tudo que precisas saber sobre os homens e os deuses está em Homero.
As escrituras sagradas dos indianos falam um pouco mais dos imortais.
Vai com Sócrates, a Platão e Aristóteles, não te esqueças de Voltaire e de Descartes. Antes disso leia os épicos universais.
Pense em Dante, na suprema poesia, e com Shakespeare experimenta a maestria, dos fantasmas recitando a humanidade.
Vai a Proust entender a descrição e o ciúme... Anda ao lado de Cervantes e Dom Quixote, nos caminhos deste gênio inventor da liberdade.

Inserida por EvandoCarmo

Eis o que penso sobre a arrogância do homem em qualquer campo de ação.

Quando a insanidade e a estupidez engana a criatura e ela e torna maior que seu criador. Muitos homens se tonam arrogantes, se acham poderosos pelo sucesso material, outros por conquistas intelectuais, esquecem suas origens físicas e metafísicas, ignoram a verdade suprema, a de que tudo que há nos mundos sensíveis e insensíveis ao homem está sob o domínio de Deus.

Devemos buscar diariamente ser uma luz no mundo, para guiar nossos pares, que como nós andam cambaleantes nas trevas das nossas imperfeições, e não um abismo de arrogância e estupidez mundanas.

Inserida por EvandoCarmo

O amor não se compra, disto todos sabem, mas poucos compreendem um principio universal sobre o valor do amor, como se adquiri e como se perde.
O amor está em outra esfera de razão e entendimento humano, quem ama tem a força de um deus, e quem recebe a dedicação de alma de um deus, se torna um deus também, poderoso e humilde, sobretudo generoso e bom, quem ama cuida, alimenta e vibrar a cada sorriso e conquista do bem amado, quem ama liberta e nunca está preso ou limitado.
Ati, Iranete alma irmã da minha alma

Inserida por EvandoCarmo

“sobre o nada da morte

aos homens indoutos,
a outros crédulos:

a razão e a ciência informa:
não há descanso na morte,
apenas inexistência
vaco cósmico, buraco negro
nem solidão nem medo
nem esperança supra física
nem segredo metafísica
ou revelação sublime

a morte é o fim da ilusão eterna
é um encolher dos ombros de Deus
e um esticar das pernas dos mortais
com tudo dito ainda escutamos
dos amigos: "descanse em paz,
meu rapaz."

não espero corda nem discorda
isto é poesia, antídoto para ilusão.”

Inserida por EvandoCarmo

Sou poeta-escritor, entre os meus melhores livros de prosa destaco o Moralista e Ensaio sobre a loucura, são livros que desconstroem ilusões, não são confortos para almas deprimidas.
Edito revistas e jornais há muitos anos, sempre com o foco na divulgação de autores nacionais, sou editor, realizo projetos não sou vendedor de sonhos. Sem nenhuma alusão a Augusto Cury é claro, pois como escritor Augusto é um ótimo psicanalista.
Suas tesses são superficiais, mas são importantes para literatura médica, como tratamento psicológico, mas como literatura são tão ruins como as de Paulo Coelho.
Não é à toa que ambos vivem discutindo quem é melhor ilusionista, quem vende mais livros, coisas desta natureza.

Inserida por EvandoCarmo

AOS ESCRITORES, NO SEU DIA MUNDIAL

Sobre o ato de escrever, não se trata de coragem, ou de algo sobrenatural, se escrevemos é porque sentimos necessidade, isto ocorre sem os tambores de uma epifania.

Escrever é uma forma natural de comunicação entre os humanos, mas se fosse possível os gatos, cachorros e até baratas escreveriam, não se trata portanto de uma coisa espetacular...

Escrever não engradece a alma do escritor acima do pedreiro, do médico ou do professor... Somos todos da mesma essência, humanos...

Parabéns aos que com sua escrita acrescentam conteúdo, sobretudo, amor e paz à humanidade.
Evan do Carmo

Inserida por EvandoCarmo

A discussão sobre a morte

Falamos da morte como inexorável,
às vezes tentando ignorar
sua postura austera,
intransigente, inquebrantável...

Não há entre os homens vivos
nem entre os mortos, entre sábios ou tolos
alguém que saiba responder,
além de delírios ou hipóteses
o que é a morte, nem o que lhe segue,
qual sua verdadeira causa ou intenção...

Poetas e pensadores, não raro a descrevem,
arriscam seus palpites, outros falam em tese:
“a morte é o fim de tudo, ou início de nada.”
a sonhos e a pesadelos se atribui teorias,
doutrinas bem intencionadas...

a morte poderia ser, mas ela não é
não há Por vir, nem De vir,
tudo é abismo e talvez....

Mas se a vida ignorasse a morte,
se não houvesse pesar nem temor,
físico, metafísico ou moral?

A morte não seria o que é
nem o que não é...
a morte é apenas uma rima
que o homem tenta decifrar...
mas lhe falta tempo, espaço e sorte.

Evan do Carmo

Inserida por EvandoCarmo

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