Textos de Reflexoes sobre as Pessoas
Catador De Letrinhas
Dizem que sou poeta, mas acho que não, sou um catador de letrinhas, junto umas aqui, outras ali, também as que caíram no chão.
Nessa brincadeira, com elas todas juntinhas, vagueio entre os amores, as paixões, pinto sete, uno e separo corações.
Mergulho na alegria, me afogo na dor, no bailar das letrinhas, levo emoção, as vezes solidão, das lagrimas faço esperança, da tristeza canção.
Nessa magia louca, abro caminhos, fecho portas, escrevo por linhas tortas, sou catador de letrinhas, brincalhão, levo magia pra todos os lados, não esqueço do seu coração.
Seja lá onde for, sem elas, letrinhas danadas, nada faz sentido, é a menina sem laço de chita, o inverno sem cobertor, o poeta sem um amor.
Dizem que sou poeta, sou então, entre rimas, versos e prosas, deixo uma flor, no perfume, a paixão, no olhar da mulher amada, toda minha inspiração.
Autor
Ademir de O. Lima.
Amar Assim
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Te amar é pouco eu sei, mas é tudo que tenho pra te dar, me faça todo seu, guarde esse pouquinho no teu olhar, é meu, não deixe o tempo levar.
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Abri caminhos, teu coração toquei, semeei o melhor de mim, sem medo me entreguei, é pouco eu sei, pra sempre te amarei.
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A cada dia um pouco mais colherá, continuarei a semear, não posso parar, o que sinto por você, me faz mais e mais te amar.
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Vem a primavera, o verão daqui a pouco vai chegar, outono é promessa, no inverno te aquecerei com o pouco que te dei.
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Amar, amor, uma flor, é pouco eu sei, se preciso, minha vida te darei, é assim que aprendi amar, é assim o meu amor.
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Aos pouquinhos, sem perceber, cresceu, já não cabe mais em nós, não vou parar de semear, amor é tudo que tenho, guarde esse pouquinho no teu olhar.
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Autor
Ademir de O. Lima.
Boenas paisanos!...
A geada fria pinta o campo de branco ...
Não tem bota nem tamanco
que esquente os pé do vivente
Mate... fogo de chão agua quente
aquece o peito e a alma da gente.
Se aprochega paisano
o galpão é pequeno
mas te socorre do sereno
e vem para uma prosa
e devereda já se entrosa
na velha roda de mate
até que sol desempate da lua véia gelada
e venha aquecer o coração desta indiada.
Não tenho livro !..
tudo sai da cachola.
Devereda as palavra já se enrola
e me atraco na porfia, escrevo como ventania
sai tudo do poerio não aceito desafiu.. Rio Grande Antigo é apenas um regalo ...aos amigos eu lhes falo... um boenas paisanos diário pra no teu etinerário refletir sobre a vida, desde o nascimeto até a partida valorizando seus irmãos os de sangue os de alma os amigos e parceiros.... e isso não tem plata que pague o sentimento deste peão é de coração é pra ti meu irmão. Ivens@breu
GRANDE REALIZAÇÃO!!...
Fiquei tão feliz em saber que aqueles sonhos, que no início deste ano, vi impressos no papel em volume espesso, na mesa do diretor, não morreram...
Acabaram de sair do forno...
Materialisaram-se e estão prestes a ganhar o mundo e não pertencer mais a eles. Assim como um filho que geramos.
"Recebemos da editora Oikos (RS), nesta data, remessas de 1.000 exemplares da obra "MOSAICO vozes do Ser-Tão Poético", trabalho do Fórum de Escritores da UEG de Campos Belos, composto por
6 estudantes de Letras e Agroecologia;
6 estudantes egressos;
1 técnico-administrativo e
11 professores e professoras.
O livro será lançado oficialmente no dia 22 de agosto de 2019." - Professor Adelino Machado
Foi a boa-nova acima que me alegrou muito neste dia. Notícia veiculada nas Redes Sociais pelo próprio organizador desta apoteótica Atologia do nordeste goiano. O escritor,poeta,Prof. Adelino Machado - diretor da então instituição superior.
Saber de algo de relevância para cultura literária de Campos Belos e região, não seria para menos: emocionar-me...
Vendo,por foto, a transportadora descarregando os exemplares do "MOSAICO Vozes do Ser-tão Poético" - obra literária de cunho coletivo; na porta da Universidade,vislumbrei o sorriso farto do escritor e poeta prof. Marconi M.L. Burum, recebendo o material. Brinquei com ele sobre sua satisfação...
Esta Antologia é sem dúvida um grande feito dos estreantes do mundo das letras e dos escritores já consagrados nesta região de Goiás.
Os sonhos dos mesmos se entrelaçaram e tornaram-se um só... Agora,compartilhados com a posteridade.
Somente os amantes e simpatizantes da leitura e da escrita,da cultura literária do lugar e do seu entorno, podem congratular-se com todos os envolvidos neste projeto.
Ao referir-se ao dito fato numa página do Facebook, a escritora professora Júnia Januário comentou ser o mesmo, "fruto de uma inquietação diante da vida".
Como parceira,apoiadora dessa proposta,numa recíproca verdadeira,nós da diretoria da Academia de Letras de Campos Belos (ALACAMP), e demais pares, parabenizamos a cada autor, participante dessa coletânea impressa,
pela realização de tamanho feito.
Creio que os cidadãos campo-belenses de bem, assim como os demais trabalhadores da cultura,se orgulham dos esforços e contribuições que a comunidade acadêmica e demais escritores desse trabalho, deixam à sociedade local e brasileira; com seus talentos incríveis. - De expressarem suas ideias, sentimentos,reflexões,histórias, pensamentos...
04.07.19
Nemilson Vieira de Morais
Pres.da ALACAMP
UM PARECER...
Maravilha de registro!
Lançamento do livro "Divinópolis de Goiás- terra da gente" da escritora professora Francielle Rego - Filha de Divinópolis - Goiás, mas campo-belense de coração: mora e trabalha em Campos Belos-GO, há 17 anos.
O que senti...
A foto do evento onde aparece a autora e duas anciãs da cidade com o livro nas mãos, transmite algo tão bom e suave!... Pudera eu ter a sensibilidade de um poeta para expressar,em palavras,o que deveras sinto quando a contemplo.
Textualizá -la à altura do que ela exprime presisaria mesmo da maestria de um grande pensador...
Como cada um esboça o que sente...
Senti, a pureza de alma e grandeza de espírito das três que compunham daquele cenário.
Pelas narrativas de seus próprios filhos...
Saber um pouco da "história vivida cheia de experiências e esinamentos" de D. Maria Torres e D. Felismina Aires Cirineu,da cidade em questão,de gente encantadora e feliz, rebatizada por Divinópolis;
- erguida ao pé Serra Geral... No nordeste goiano divisando com Bahia; é de extrema relevância e grandeza para todos nós da cidade e região.
Fico contente em saber que esse povo amável, e, este lugar tão querido não ficaram e nem ficarão renegados ao esquecimento:
- Uma de suas filhas ilustre, autora do "Divinópolis de Goiás - terra da gente", a prof. Francielle Rego a eternizou nesta apoteótica obra literária.
30.06.19
Renascer
No olhar a única verdade, foi lindo, abriu a porta, sorriu pra vida, dançou na chuva, colheu flores pelos caminhos, voou nos sonhos, acordou, seus braços se perderam no nada, acabou.
No peito, um profundo vazio, a noite trouxe o silêncio dos abismos, as lágrimas chegaram sem avisar, regaram sua dor, mostraram a outra face do amor, nem um adeus, se recolheu, o inverno chegou.
Buscou respostas, esperou, esperou, a vida, outros caminhos lhe mostrou, seguir era tudo que restou, insistiu, olhou pra trás, nada viu, elas voltaram, entre soluços, sua alma ferida lavou.
No renascer tão esperado, seu coração marcado, marcado pelas lembranças do passado, guarda as cicatrizes do desamor, quer apenas uma estrela lá do céu, o sorriso do sol e, um verdadeiro amor.
Voltará a dançar na chuva, colher flores pelos caminhos, voar nos sonhos e, a cada amanhecer renascer, ainda olhará pra trás, de mãos dadas, com as lembranças seguirá, o tempo nos ensina amar.
O seu querer, espera um coração aberto, um ninho pra lhe abrigar, caminhos com flores, chuva e aquela canção pra se dançar, no seu olhar, uma única verdade, o amor chegou pra lhe roubar.
Autor
Ademir De O. Lima
Ponto Central
Fui traído pelo tempo e quase fiquei de joelhos,
Quando me dei conta, percebi que o meu amor havia crescido, o período da infância e da adolescência já residiam no passado,
As circunstâncias estreitaram o meu olhar e a minha atenção por um tempo, mas moldaram as minhas emoções, me revelando novas possibilidades,
Depois da alienação, fui recebido pelo amor com um forte abraço, ele renasceu em mim com uma nova linguagem, com uma nova roupagem, veio fincado como o ponto central de uma mudança caprichosa na minha vida.
Biologia do amor a dois
Nascimento de uma relação espontânea, sem justificativa racional, condição que desenvolve o lado físico, mental e espiritual, cria uma dependência emocional rara e única em cada ser,
Domínio íntimo de interações a dois, ao mesmo tempo pode ser uma manifestação rica e viva para a coletividade,
O amor é o fenômeno da coexistência é a aceitação das exigências entre as cooperações e os espaços dos seres envolvidos,
O amor é o inicio de uma história evolutiva dos sentimentos carregados, de propriedades e valores originais é legítimo.
Doce Lembrança
Caiu mais uma noite nublada em São Paulo, surgiu a noite enluarada em Porto Seguro no formato, "doce lembrança",
Que momento maravilhoso para se recordar, que lugar lindo a beira mar para os meus olhos fechados festejar,
Eu e ela juntos olhando para a Lua e o mar, aproveitando alegremente das ondas de calor e de amor presentes no lugar,
Pequeno paraíso, grandes amizades, muitos brindes a paz e a felicidade,
Abre os olhos na metrópole em mais uma noite nublada, mas a minha mente continuava lá,
Porto seguro, um lindo momento, uma bela noite de luar, uma inesquecível recordação ao lado da minha amada.
Lua dos Ventos
Andando a noite pelo deck do hotel, os ventos começaram a soprar com tanta força, que fizeram os coqueiros em volta dançar,
Ventos areais se transformavam em esculturas e se espalhavam ferozmente,
A Lua estava lá misteriosa e muito brilhante, olhando para mim,
As ondas do mar se debruçavam violentamente sobre a areia fazendo um barulho assustador, mas ao mesmo tempo transformavam a costa em um cenário único,
As janelas dos quartos do hotel começaram a bater sem parar, as cadeiras e mesas a minha volta ganharam asas,
Ouvi os gritos da sacada do meu quarto, era a minha amada esposa gritando apavorada pelo meu nome, então subi correndo ao seu encontro e quando eu a abracei demoradamente, o inusitado aconteceu, os ventos fortes cessaram e tudo se acalmou,
Olhei para o mar da varanda e vi três luzes que pareciam velas acesas, provenientes de barcos ancorados, fiquei lisonjeado com a situação, agradeci a Lua e abri um bom vinho para curtir o restante da noite com romantismo e muita animação.
Eu sou Exemplo!
Tudo o que eu faço , falo ou me comporto, está sendo observado por alguem.
A Maneira de tratar as pessoas , de reagir às mais diversas situaçoes é exemplo para os demais.
Nós somos resultados das observaçoes que fizemos de nossos pais , irmaos e antepassados.
Portanto seremos a referencia para multas pessoas e cairá sobre nós a responsabilidade de ser melhor a cada día.
Que tipo de exemplo estamos deixando para os nossos?
Fiquemos atentos a nós mesmos,pois somos o espelho a refletir na construçao das almas afins.
Sede perfeitos diz o mestre Jesús.
Conhece-te a te mesmo, Vence-te e serás feliz! ( Sócrates)
Exemplos que perduram além dos tempos.
Toque de luz
30/10/2019
O RETRATO DA DOR
Um marasmo foi o que restou.
E o retrato da dor nos olhos arroxeados.
Tal qual um dia que não amanheceu
E em seu breu trouxe à tona
um corpo que tanto sonhou...
Sonhou com o milagre da vida
que nunca lhe dera tanto!
Alem de prantos e feridas.
E a cada dia que amanhecia
Via no céu a poesia.
E era tão linda de se ler!
Mas nem mesmo interpretar podia.
Sem tempo! Não podia!
Seu tempo era pouco
E a vida não esperaria,
E se esperando tudo Passar...
E passou. Até guardar seus sonhos
como presente que não pudera usar
naqueles olhos fechados, arroxeados.
O CALVÁRIO DE MARIA
Não quero olhar...
eu não vou olhar nos teus olhos agora.
Preciso me aquecer...
É frio o vento lá fora!
Aquecer a alma por não te esquecer.
Eram tão ternos os olhos...
Podia dizer-se olhos de Maria.
E em ti como sombra de algo
bem mais forte que luzia,
Encantavas o próprio espelho que fitavas.
Havia ternura... sonho...
Sua luz própria! Centelha!
Mas tudo na estrada se perdera,
e em busca na caminhada...
apenas e cada vez à frente,
só mesmo o tempo fremente...
a ternura, os sonhos e uma centelha
a iluminar-te para o calvário.
EU SEREI SEU TEMPO
Trago um coração partido.
Guardado nessa casa em que habito.
Então, teus olhos... verei nas estrelas,
ao anoitecer, até nos fundirmos
e tornarmo-nos UM.
E quando chover, se chover,
o verei nas nuvens sangrando
a molhar meu rosto.
Eu serei seu tempo
e você o meu.
Ou serei a chuva e você as nuvens!
mas quem sabe as flores,
e você, o jardim onde me plantarem.
E será bom caminhar descalço
na terra molhada quando chover,
se chover.
Eu serei seu tempo e você o meu.
PÉROLAS TELÚRICAS
Oh, pérolas!
Por que, e por quem me fez sangrar?
Oh, areia! Que construiu meu deserto
onde tive que passar, e as mais lindas pérolas
de ti transformar?
Com dores de parto, suportar...
Suportar o frio da alma desnuda
e o calor desértico de um sofrer
para um morrer e só então ressuscitar!?
AMOR NO PORÃO
Se bem te conhecesse
antes de te conhecer
Minha liberdade já estaria
Presa no porão junto a ti.
E tão logo adormecesses,
Eu também estaria ali
a te envolver
E a envolver no sangue
que te fiz sorver.
Pagaria pela vida
Mas não na vida.
Ao amor que não me deu
E que só te ofereci eu.
A SANIDADE DO AMOR
São poemas...
Nossas juras de amor,
feitas no silêncio pelo olhar...
São dilemas!
As páginas ternas e eternas,
marcados de um livro milenar.
São poemas!
A pena que desliza no papel,
tentando compreender a saudade
que paira no teu céu quando procuras
nas estrelas, o meu olhar.
São poemas...
Essa insanidade das noites de insônias
buscando a sanidade do amor.
NOSSA CASA
Nosso amor nasceu das notas do cantar
da andorinha no galho seco da aroeira,
frente à casa velha...
Era uma canção com notas qual fino linho
e fita dourada nas mãos de uma criança.
E daquela janela com nossos sonhos,
olharíamos a chuva e a flor outonal
nos campos a brotar, e o gado pastando,
parecendo ruminar nossos pensamentos!
E nós, as nossas memórias remoendo
os sonhos envoltos em fino tecido, trazidos
por um anjo: a andorinha que cantava
no galho da aroeira defronte à casa velha!
E nunca mais deixei de olhar pela janela,
a flor do campo, tão amarela, e às vezes
tão verde, e às vezes tão da cor da terra!
Da cor do nada.
23/04/18
ESCREVI-LHE POEMAS
Escrevi-lhe poemas de amor
E eram como recém-colhida flor a te oferecer...
Mas sem cuidado para reviver,
Murchou ao sol por.
Também, aos ventos,
Rasgou-se a fina folha de papel
onde todo meu sentimento escrevi,
E assim, esses olhos, à noite, cerrou-se
sob um véu de tristeza coberto,
tal qual o rosto de quem findou-se.
Meu poema foi tudo que te dei:
A pérola que recriei: Essência da alma
que a ti guardava, ofereci-te nas palavras
toda minha pena com tinta dourada!
Mas tal qual a flor e o amor,
os poemas também fenecem
na telúrica raiz das pétalas recém colhidas.
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