Textos de reflexão sobre a vida
Tudo o que é vendável é barato. Apenas o que é invendavel é caro.
O dinheiro compra ansioliticos mas não a capacidade de relaxar.
Compra bajuladores mas não os ombros de um amigo.
Compra jóias mas não o amor de uma mulher.
Compra um quadro de pintura mas não a capacidade de contempla.
Compra seguros mas não a capacidade de proteger a emoção.
Compra informações mas não o auto conhecimento.
Compra lentes de contato mas não a capacidade de ver sentimentos não expressos.
O dinheiro compra um manual de regra para educar quem amamos, mas não compra um manual de vida.
►Hoje Decidi
Hoje decidi errar novamente
Hoje decidi rimar, como sempre
Na verdade, eu não estava afim
Mas, a insônia me atrapalhou de dormir.
Talvez eu pise em cacos, como antes já pisei
Talvez eu mude de opinião no próximo sábado
Mas, até lá, é assim que eu serei.
Vou escrever algo pequeno,
Quase sem importância, passageiro
Não como um testamento, que exagero
Por onde devo começar? Estou indeciso.
Eu penso sempre em parar com isso
De escrever, para ser mais específico
Mas sempre vejo novos motivos,
Que me fazem estar aqui, escrevendo
A madrugada nem chegou e cá estou,
Murmurando palavras de momentos.
Adorar, eu adoro sorrir e fazer alguém feliz
Mas, odeio me sentir incapaz de não conseguir
De permitir que a tristeza faça uma nova vítima
Em sumo, minha vida é uma odisseia não escrita
E hoje vejo por que ela será minha sina
Sei que, em algum momento, a minha inimiga
Estará logo na esquina.
Tantos foram os dias que abaixei a cabeça
Que me tornei submisso a tristeza
Não por opção, mas for falta dela
Quando a solidão me cercou, fui devorado por ela.
Às vezes eu escrevia vários rascunhos
Escrevia meus pensamentos mais profundos
Tão profundo que jamais chegaram a serem vistos
E a luz do sol nunca os iluminou, triste.
Enquanto aprecio a melodia de um piano,
Eu escrevo sobre o abandono
Escrevo sobre desconfiança, sobre coisas estranhas
Minha dama, minha família, minha imaginação de criança.
Escrevo sobre o amor, sobre o desespero
Sobre a dor, sobre o medo
Medo do desconhecido, da incerteza
Que não se vai da cabeça mesmo com um copo de cerveja.
Faço aqui um desabafo calado
Faço um texto triste, poético, abalado
Apaixonado? Quem me dera sentir tal sensação
Acredito que remediaria o meu coração.
Ao fim da melodia eu me despeço
Sem saber se haverei de retornar
Mas, em versos, jamais irei me ausentar.
►Apenas Um Conto
Eu comecei a refletir novamente
Pensei que daria um tempo, folga, de repente
Mas foi sem querer, por acidente
Atos e fatos me deixaram perdido, como sempre
Por isso me vejo aqui, escrevendo, sem parar
Deixado para trás, me pego a duvidar
Enganado, eu reflito melhor sobre o cenário
E chego à conclusão de ser apenas mais um otário
A desconfiança que tanto confio, agora se faz minha amiga
Talvez a única que nunca me decepcionou
Esta é a minha vida, que sigo cabisbaixo, com vários tombos
O que aconteceu comigo hoje me magoou, mas não estou em prantos
Sigo firme e forte por dentre o pântano,
Que é a odisseia a felicidade, que estou há anos.
Eu comecei a duvidar dos meus sentimentos
Estou ciente que eles não sabem o que fazem
Eles são frágeis, se agarram a qualquer tolo momento
São involuntários, eles me impedem de ser como um concreto.
Eu sempre busquei romantizar as mulheres
E jamais direi uma ofensa para nenhuma delas
Mas, o tempo e as diversas situações estão me mudando
Elas mesmas me colocam dúvidas, por isso estou falando,
Que talvez eu esteja errado, talvez evitei um fato,
Que Romeu e Julieta são apenas um conto de fadas
As palavras de amor hoje não estão mais navegando pelas águas,
Que se tornara escura pelo amargo fardo, que tanto me deixara chateado.
As lágrimas que antigamente caíam pela tristeza
Hoje, secas, permanecem desaprovando minha sentença
O controle que exerço se tornou um defeito,
E, sobre as páginas e mais páginas do caderno, adormeço
Meus sonhos me salvam de um pesadelo, que às vezes tenho
Vou escrevendo, mesmo com o coração partido, a minha dor
Apenas para quando, de mãos dadas com a alma gêmea,
Eu sorria, reflita sobre os tempos sofridos, e diga "Já passou".
Peço, não, imploro que não demore
Que eu encontre a felicidade ao badalar do relógio
Estou triste, minhas lamúrias me deixam mais triste
E, mesmo contra a minha vontade, me vejo cativo
Pensando se fui muito sincero, se me deixei ser iludido
Talvez eu nunca saiba onde errei, onde acertei
Talvez o que eu sabia era uma ilusão, nunca saberei
E, utilizando de palavras, escrevo mais uma história depressiva,
Que infelizmente não será esquecida, graças a essa rima.
O meu coração está se refugiando em um canto frio
Ele não quer conversar comigo, diz que não sou seu amigo
Isso só me deixa mais deprimido e sozinho
Pois, se até ele não fala comigo, acabarei ficando louco
O meu espírito, antes puro, hoje está irreconhecível
Está se tornando ignorante, agressivo, distante
O amor que tanto fora o ator principal de meus versos,
Hoje está trancafiado em um baú, em um lugar secreto
Ah, eu queria escrever sobre ele, mas me sinto cético, incrédulo.
Aprendi a ser mais sossegada com a vida, que nada vale à pena se não for vivido com intensidade, e que os anos nos ensina que as piores pessoas vêm para nos tornar fortes e as melhores para não nos esquecermos que mesmo que o mundo pareça hostil ainda há um fio de amor e mesmo que seja em poucas pessoas não da para desistir.
Seja amor por onde for.
As fotos se refletem nos nossos olhos de formas diferentes.
Algumas trazem um sabor, um aroma, um sentido...
Muitas que parecem perfeitas, coloridas, nítidas, são imagens imperfeitas.
Outras parecem imperfeitas, amareladas pelo tempo, transformadas pelos anos, mas tão perfeitas!
Fotos que se refletem de forma tão humana.
Têm mãos que nos sacodem e pés que nos transportam, como se fossem asas.
Respiram, têm coração e lágrimas...
Têm a pele arrepiada pela emoção de refletir o que está para chegar...
Ou o que já partiu.
Imagens da esperança ou a da saudade.
Infinitas.
Eternizada em nossos olhos!
A Amoreira
Todos as manhãs enquanto passava meu café eu olhava pela janela uma amoreira no terreno vizinho, nunca tinha visto uma amoreira tão grande, linda com folhas perfeitas. Seu tronco grande e forte mostravam que ela estava ali a muito tempo.
Certo dia ela começou a dar frutos por toda parte, da minha janela conseguia pegar alguns, ela sempre cheia de pássaros era com certeza a arvore mais velha e bonita que havia ali.
Um dia acordei com uma tempestade muito forte, quando olhei para a janela vi que alguns galhos estavam invadindo a cozinha através da janela, a tempestade foi tão forte que quebrou o tronco da amoreira fazendo ela tombar, logo no dia seguinte acordo com o barulho de uma motosserra, o dono do terreno estava cortando a amoreira deixando apenas um tronco, por um tempo fiquei muito triste. Depois de uma semana aquele tronco da amoreira já estava com folhas.
Se um dia você estiver no seu máximo dando o máximo de frutos bons e mesmo assim cair em uma tempestade, não desista você irá crescer novamente.
A terapia só é terapia quando você está fodido.
A meditação só é meditação quando você está no caos.
Ser auto sustentável, ecológico e vegano🌱 só é o que é quando sua barriguinha está cheia.
Falar que é massa ir de bike pro seu JOB para melhorar o trânsito na Paulista e aproveitar para cuidar da qualidade de vida só funciona se você não for obeso e morar na rua de trás.
Dizer que todo mundo tem que repartir o pão só vai rolar se não for seu pão que tiver de ser repartido.
Falar o que é o certo e o errado só se seu certo for o certo.
Dizer que a culpa é do estado pega bem porque causa uma certa impressão que desde do alto paleolítico todo mundo tinha água encanada, asfalto e cestas de morango.
Começamos a envelhecer 1% ao ano após os 30 anos de idade.
Em 2019 começamos a nossa extinção em massa mas estamos ocupados de mais com as descargas de dopamina a cada notificação do celular para conseguirmos perceber.
É uma pena, caminhamos tanto para evoluirmos para zumbis de nossas utopias COLEDIVIDUAIS ( essa palavra não existe), inventei agora para representar uma mistura patética de um inconsciente coletivo de crenças não questionáveis e ao mesmo tempo uma obsessão pela falsa autenticidade de que somos originais e que o mundo dos outros é um resumo da minha Pseudo realidade.
Tiago Szymel
🦋
BIRRA:
Sou um feto, quase 40 semanas e lá estou no ato do parto fazendo birra pela primeira vez, eu não queria ter saído de lá onde estava, lá era quente, aconchegante, confortável, o alimento sempre chegava eu flutuava.
Sou um recém nascido agora, talvez alguns dias apenas e choro com todas as minhas forças, quero preencher o vazio do meu estômago com o leite de minha mãe.
Agora sou criança com pouco menos de 2 anos, quero colocar tudo em minha boca, reconheço o mundo assim, mas meus cuidadores ficam em alerta, afinal posso me engasgar ou até mesmo ter contato com alguma bactéria/infecção, então tomam de mim o objeto e deixo de saciar o meu deleite, eu sou inocente demais para perceber e lá estou mais uma vez aos gritos fazendo birra sem nem ao menos saber o que é birra.
Talvez eu tenha agora uns 4 anos, estou por ali no supermercado ou alguma lojinha e cismo com um doce, ou um brinquedo qualquer, toda vez que saio com a mamãe acabo ficando encantado com o colorido das embalagens, é quase que irresistível para meus olhinhos. Eu pego na mão e quero porque quero, mamãe disse que não, não sabendo argumentar, uso minha arma letal “ choro bem alto mais uma vez”, às vezes funciona e eu ganho a coisa que é objeto do meu desejo. Graças a birra mais uma vez.
O tempo passou e eu sofri calado, não deu pra tirar ela do pensamento...
Brincadeira, essa é só uma frase de uma música que fez sucesso nos anos 90.
O tempo passou e diversas outras cenas se repetiram.
Meu joelho ralou, eu quis assistir até mais tarde, queria um pouco mais de sobremesa, não queria vestir aquela roupa, brincar na rua só mais um pouquinho, fazer o dever de casa, nossa foram tantos momentos, tantas birras.
Iai quando se vê já sabe né ?
São seis horas como diria o grande Drumond.
Quando se vê você já é um pseudo adulto, já está na rota da vida, já foi... o tempo de birra passou, agora aguente.
Aguentei.
Aguentamos.
Costa larga não é isso ?
É isso que nossa espécie faz.
Aguenta e chega no dia seguinte.
Pronto, aqui eu acabaria o tema desse ensaio sobre birra. Sobre o ciclo dela.
Mas me pergunto como posso acabar algo inacabável ?
Só se eu fosse imaculável.
Não sou.
Me diz quem é ?
Portanto sigo escrevendo sobre o objeto de todas as birras, “o aprazível”, que em sua linha tênue das garantias tangíveis me faz inconscientemente voltar ao ato do parto, ao primeiro manifesto de insatisfação, ao primeiro grito de angústia pela satisfação do objeto prazeroso.
Eita animalzinho indomável que sou.
Acho legal a pose no retrato,
A parte boa dos triunfos contados aos cantos do mundo.
Mas eu não, agora não, hoje não, por somente essa noite não, sem embelezamentos constantes que elevam daqui e enclausuram dali.
Hoje só quero expor o animal, o bicho, a forma indomável que joga toda inteligência no chão.
A rasteira instintiva que como diria Leandro Karnal em uma palestra disponível no YouTube “ coloque ingleses finos, educados, refinados, com suas gravatinhas borboletas e os avise que ficarão em uma sala trancados por um mês e o único alimento que terão será um Danoninho, um único Danoninho”, em poucos minutos teríamos segundo Karnal toda queda dos bons costumes.
Me arriscaria em citar o mestre Pondé quando diz “ Se ficássemos sem energia elétrica, em algumas semanas voltaríamos para a pré história”.
A ficção científica já brinca com isso também, (The 100, the walking dead) e por aí vai.
Olho por olho.
Dente por dente.
“ Um por todos e todos por um só nos mosqueteiros”.
Na vida real mesmo é como na vila do sossego do Zé Ramalho “ Na tortura, toda carne se trai”.
Ou pode ser que nas palavras de
Maslow tudo se encaixe mais adequadamente com os desejos e as necessidades que chegam primeiro na corrida dos desejos humanos.
Se é sobre sobreviver então mais uma vez encontramos um amigo para nos fortalecer o pensamento:
Charles Robert Darwin com sua teoria da evolução.
Melhor adaptação, reprodução e que a vida continue.
Fim !
Ou começo ?
Fim!
Ou início ?
A birra : ato ou disposição de insistir obstinadamente em um comportamento ou de não mudar de ideia ou opinião; teima, teimosia. Quando renitente e motivado por algum capricho, paixão ou suscetibilidade; implicância, má vontade.
Isso que chamamos de birra, é benéfico ?
Ou é um pouco de nós que morre ao gastarmos energia com nossas convicções na hipótese de serem estupidas e destruidoras ?
Eu fiz muito birra.
Nenhuma delas me matou.
Me fizeram chorar. Me causaram angústia e frustrações. Mas com os anos fui percebendo melhor as regrinhas do que podia ou não podia em sociedade, ficou tudo bem pra mim, assim como deve ter ficado pra você também, tão bem que se uma criança quer uma bala antes do almoço e resolve fazer uma birra, eu e você como adultos sãos e dentro de um contexto mínimo de noção, talvez diríamos que não.
E essa criança repetirá o ciclo.
As birras vão mudando de níveis, vai saindo do que antes era uma mama responsável por saciar a fome, para uma bala, um brinquedo, uma brincadeira desmedida até mais tarde e esse poderia ser o ciclo.
Então você cresce: passa pelos 20, 30, talvez 40, talvez 50 ou 60 anos.
Você não quer mais tanta bala quanto queria antes, as brincadeiras já ficaram pros filhos, netos, sobrinhos ou para as crianças de seus vizinhos.
Motivos para birra já não há mais.
Motivos, motivos, motivos mesmo, daqueles incompreensíveis tais como eram em sua infância ou talvez adolescia, no máximo juventude.
Qual a questão então ?
O adulto só muda de endereço.
Um baiano que muda para o Goiás ainda será um baiano.
Um goiano que muda para São Paulo ainda será um goiano.
Até eu mesmo que nasci no Piauí e sair carregado nos braços com menos de dois anos em direção à Brasília, ainda sou um Piauiense. Tudo bem, não tenho sotaque, não sou adepto a culinária, não conheço todo regionalismo, mas sou. Minha raiz é. Minha árvore genealógica ascende ali.
A criança sai da infância metaforicamente falando e caminha para vida adulta.
Mas ainda é uma grande birrenta !
Só que por desejos diferentes.
Qual o problema disso ?
Nenhum, tá tudo bem, desde que não custe a sua vida.
Depois de quase apagar a luz do sol e virar poeira, me despeço da parte animal e indomável em mim que é uma manisfestante materializada em forma de birra, para que eu permita o ascender do amanhecer diante das minhas pupilas e que a íris de meus olhos possa continuar captando beleza.
Bem vindo Antônimo.
“O Antônimo de birra” depois de chegar nas últimas consequências é o único caminho para que os batimentos cardíacos não se encerrem antes do tempo.
Tiago Szymel
dizem que são necessários
trinta dias
para que um novo hábito
se torne rotina
dizem que o problema
é a gordura que o
açúcar refinado na
verdade que todo
açúcar que as frutas
também
tudo faz mal
e dizem que yoga
e pilates
exposições gatos cães
pássaros livres e
nadar com os golfinhos
não
a natureza se desequilibra
assim como bambeamos
movidos a ansiolíticos
e cafeína
até mesmo os que dizem
que a meditação
os parques as longas
caminhadas na praia
a água de coco o óleo
de macadâmias
as escovas
elétricas e o chás
feitos das ervas
tiradas do chão fazem
bem
até mesmo os que dizem
que todas as religiões
que a tolerância o
ecumenismo as missas
de sétimo dia as velas
os filmes nacionais
os editais o apoio
do governo a importância
dos movimentos sociais
até mesmo
os que dizem que a
indústria o consumo
as leis a punição
até os que sentem
pena
até eles dizem
que trinta dias passam
mas não habituam
a vida
em quem de nada
faz questão
"Um dia eu acordei só pra pensa"
Seguindo essa vida,
Só queria sair do luga,
Um sentimento sentia falta, mas
Minha cabeça não queria me ajuda.
Um dia acordei só pra pensa
Segui minha vida e fui trabaiá,
Caminhei até o busão procurando chegá, mas
Somente uma rotina, parecia improvisá.
Um dia acordei só pra pensa
Trabalhei no sentimento que tava a pulsa,
Pelas minhas faltas começei a caminha e,
Um dia finalmente,
Pensei em acordá.
Tava bom ou parecia
Não havia tristeza ou alegria
Todos olhavam sem perceber
O receio no olhar sem brilho
O devaneio de entender
A voz era fraca
Não era pra escutar
Trazia um tom de melancolia
Aquela vontade de chorar
Influenciado pelo mundo
Com o grande medo de crescer
E na própria mente
Morreu querendo saber o que é viver
É no silêncio que a gente descobre quem realmente somos, seja no silêncio do dia ou da noite, seja no silêncio do ambiente ou no silêncio das vozes, seja no silêncio do espírito ou no silêncio da alma, é no silêncio que escutamos e nossa vida gritar, seja de tristeza ou alegria, o silêncio é o estado quase perfeito da vida, pois está entre os duas extremidades da vida, entre a paz e o desespero, entre a barulho e o sossego e entre amor e o ódio.
O silêncio te faz pensar e se ouvir, te faz meditar e distinguir, entre o que vai ou não acontecer, entre o que vai ter ou o que não terá, entre o que dizer e o que não falar.
Cara eu consigo aprender muito com o silêncio, durante o silêncio eu consigo perceber a dimensão do tempo, os tictac's de cada segundo passando, a fria demora de esperar o minuto passar e a sensação de eternidade presa dentro de cada hora, isso reflete em como somos espelhos de algo maior, do passageiro e do eterno, do grosso e do suave e do forte ao fraco, o silêncio nos faz transportar a dimensão extraordinária da vida, isso bem aqui dentro do nosso ser.
Para todos os dias alguns minutos de silêncio, para cada momento de aflição uma respiração em silêncio, para cada momento de grande paixão um olhar puro e sincero seguido de um grande silêncio, para cada momento de dor um silêncio para amenizar, para os momentos de alegria um silêncio ao se emocionar.
Não precisa de muito para ver que viver a plenitude do "silêncio" é tão simples quanto respirar.
Infelizmente eu aprendi, a fingir um sorriso quando na verdade queria chorar
Infelizmente eu aprendi aprendi, a dizer sim quando na verdade queria dizer não.
Infelizmente eu aprendi, a recuar quando a vontade era me jogar.
Infelizmente eu aprendi, a falar mentiras quando a verdade estava na ponta da língua.
Infelizmente eu endureci quando na verdade só queria ser vulnerável.
Infelizmente aprendi, que quando a tristeza entra pela porta a felicidade sai pela janela. Infelizmente eu aprendi que somente quando eu morri a vida se tornará bela.
Mundos paralelos ou complementares?
Garota chão.
Garota raiz.
Que observa.
Que silencia.
Pensa, pensa e pensa,
dúvida, dúvida e dúvida.
Guarda o mundo dentro de si,
numa fortaleza impenetrável.
Garoto céu.
Garoto ar.
Que fala.
Que cria.
Age, age e age,
acredita, acredita e acredita.
Pode você ser capaz,
de desvendar esse âmbito
de natureza indecifrável?
Se o futuro a Deus pertence,
O amanhã é se Deus quiser.
A vida é um corpo, emprestado,
Viver é pagar a pena de quem foi condenado, nas trevas de um sonho passado, de quem não sonhou e viveu.
A vida é a espera da morte, e o azar da sorte que deprimi quem que descansar.
É muito louco tentar entender a vida, para que, querer tanto se não é pra ficar, e deixar para alguém,que também não vai pode guardar.
Se nós todos vamos embora.
Será que é necessário fazer guerra para viver em paz?
Hoje ao acordar me deu uma carência, uma saudade imensa de pequenas coisas, simples, que com a correria e a rotina do dia a dia, sem nos dar-nos conta deixamos passar, e não percebemos o tão quão são importantes pra nós.
Carente de um sorriso sincero daqueles espontâneos que você recebe simplesmente por olhar, daquele sorrisão aberto de felicidade após uma boa conversa... E até daqueles com segundas intenções...
Carente de abraços, de amigos, de irmão, de consolo e de gratidão, abraço apertado que lhe consola a alma e de abraços longos que lhe aquece o coração...
Carente do olhar sincero, do olhar sério e daquele olhar firme que lhe intimida, daquele que fala e lhe mostra tudo o que você está pensando e um pouco mais...
Saudade do beijo no rosto, daquele selinho doce e daquele beijo que lhe tira o fôlego, que lhe tira o chão e que lhe leva a uma outra dimensão fora da realidade...
Somos tão presos a monotonia do mundo, tão adeptos de um rotina infundada, que automaticamente somos pautados a viver em uma melancolia que pouco a pouco toma conta de nossas vidas.
Nos preocupamos mais com os problemas, com os achismos, com os rótulos e com os nossos desejos, que esquecemos das pessoas e dos nossos sentimentos.
Espere menos dos outros, cobre menos e faça mais, faça sua parte, distribua sorrisos, olhares, abraços e beijos, tire a capa do mundo e vista a capa do amor...
Pense nisso!
Há dias e dias me some a companheira poesia...
Vagueia como gaivota a fluir no frescor do céu marinho...
E cá fico à espera no vazio do ninho...
A vagar na névoa das sonoras horas...
Do tempo de outrora, a filha do agora!
E aqui fora apresenta um convite de nova promessa de vida, de sonhos e de alegria!
Falta-me a letra dessa canção!
Então, a minha fantasia!
"Desculpe estou um pouco atrasado
Mas espero que ainda dê tempo". .
Ela se deixou ir tão cedo
Ela deixou umas roupas penduradas
Um quarto com a cama bagunçada
No guarda roupa, algumas roupas novas que por ela jamais será usada
Umas queixas tão justificáveis
Deixando claro que a vida é mesmo coisa muito frágil
Ela sorria sempre que estava em boas companhias
Mas em seu quarto no silêncio um grito de socorro se ouvia
Coisas que pareciam meio óbvias até pra uma criança
Alguém se importou com ela em um momento
Mas foi só isso, foi muito pouco ou quase nada
"Amor eu sinto a sua falta"
Como um dia que roubaram algo seu, e deixou uma lembrança
Será que isso seria realmente se importar com ela?
Diante da eternidade que é o amor
De quem se ama
Por onde você andou enquanto pela depressão ela passava?
Será que ela sabe mesmo, que isso, é tudo que faltava?
"É frescura" você dizia
"É falta de Deus" alguém disse
"Acorda pra vida" alguém disse com irrelevância
Ela deixou sua sandália na porta de casa
Tinha marcado de ir ao cinema
Deixando sua última visualização no WhatsApp
Ela tentava se esconder em redes sociais
Ela só queria entender porque se sentia assim
Tudo parecia normal, até ela não mais consegui
A vida é coisa muito frágil
Uma bobagem, uma irrelevância
Ela quis sair dessa eternidade, da dor que se encontrava
Agora parece que alguém chora
Alguém postou "luto" em sua página
Sofrer, chorar não trará mais ela de volta.
Se importar com essa pessoa que enfrenta depressão, pode evitar toda essa história que contei.
Não se atrase, ainda dá tempo!
Autor: Taniel Macedo
Texto inspirado na música "Por onde andei" do cantor e compositor, @nandoreis .
Ps: Estou criando um grupo no WhatsApp para quem estiver passando por isso e queira ajuda, se você for essa pessoa que precisa de ajudar ou queira ajudar alguém através desse grupo, me chama no direct.
#vamossalvarvidas
#depressao #doenca #vida #deus #reflexao #autoria
Em em uma rua em que todas as casas são minhas,
há uma que diariamente amanhece com a porta aberta,
estranho pois todos os dias eu a fecho a casa e todas as outras casas permanecem com suas portas fechadas.
Ora todas as casas são minhas!
Com passar dos dias eu percebi que a casa que amanhece com a porta aberta está cada vez mas mobiliada.
Eu não pedi eu não solicitei eu não comprei mobílias mas elas apareciam lá... com passar do tempo eu comecei intimamente permiti...
estava até gostando!
as mobílias eram belas refinadas e de muito bom gosto.
Uma rua em que todas as casas são minhas só eu existo, só Eu me faço presente, mas agora a mais alguém.
Chegar e tomar um chá ou apenas um café.
Um gesto simples podendo custar poucos centavos.
Tendo alguém ao lado para dividir o momento pode tornar o momento bem agradável custando boas risadas.
Com seus pensamentos fluindo a cada golada apreciando o sabor sentindo o amargo ou o doce, a gosto, pode custar o surgimento de boas ideias.
Em certo momento pode ser apenas uma xícara na mão e reflexões do dia a dia sobre a vida ou o que fazer com ela.
No final ao olhar a xícara vazia não vai agradecer a ela pelos momentos, pensamentos e reflexões. É apenas um chá ou café.
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