Textos de Raio X
O filme sempre começa na hora certa, principalmente quando você chega atrasado.
O ar quando não é poluído, é condicionado
"A pessoa que se diz humilde, se era, deixou de ser."
"Esse sorriso tão lindo que você tem é seu mesmo ou é patrocinado por algum creme dental?"
"Houve uma guerra que durou 100 anos. É dose. Os soldados morreram todos de arteriosclerose."
"Era um sujeito realmente distraído: na hora de dormir, beijou o relógio, deu corda no gato e enxotou a mulher pela janela."
"As duas mulheres se pareciam tanto que todos pensavam que fossem gêmeas. Mas não: eram clientes do mesmo cirurgião plástico."
"A prova de que a natureza é sábia é que ela nem sabia que iríamos usar óculos e notem como colocou nossas orelhas."
"Era um menino tão mau que só se tornou radiologista para ver a caveira dos outros."
"Não há amizade, que por mais profunda que seja, que resista a uma série de canalhices."
"É bem melhor pensar sem falar, do que falar sem pensar."
Era tão azarado que, se quisesse achar uma agulha no palheiro, era só sentar-se nele.
O pára-quedas é o único meio de transporte que ao enguiçar, chega-se mais rápido.
"Não há nada de errado com a velhice que a morte não resolva."
"Não há nada de errado com a juventude que a idade não cure.
"Nunca faça graça de graça. Você é humorista, não político."f
"Gordo, quando está fazendo dieta, sempre faz a barba antes de se pesar."
"Morava tão longe, que o carteiro mandava suas cartas pelo correio."
Sabe, eu não gosto
De ler pedaços de livros
De ver pedaços de filmes
Pedaços são destroços
E de destroços
Já basta a minha alma
Ou eu sou oito
Ou eu sou oitenta
E de pessoas meio-termo
Conheço mais de noventa
Se for para estragar
A minha ''calmaria''
A porta da rua, meu bem
Será a tua serventia.
Eu não pedi para você falar comigo..
Não que eu não quisesse...
Mais no fundo, bem lá no fundo eu sabia que ia acabar acontecendo isso, você ia se arrepender e sumiria da minha vida, da mesma maneira que entrou... Queria te pedir não me deixes, mais seria em vão, não é mesmo?
Mais não se esqueça: Desculpas não vão curar a dor do meu coração...
Qual o espectro da beleza que me encanta?
O que me encanta em todos os seus encantos bela,
É a fera que existe em você.
A humildade de um coração grandioso,
A beleza desta alegria que contagia,
A perspicácia fugaz das respostas ao que o mundo lhe traz.
É a moça da cabeça bonita que lhe habita,
É saber que quando bela e fera se fundem em um único ser,
Não há “monstruosidade” a temer.
Preciso ficar só.
Eu preciso ficar só no momento. Quero ficar em silêncio, curtir a voz alentadora de minha alma. Não quero ser definida, nem julgada. Não quero me tornar posse de ninguém. Complicada? Não sou nunca fui. No momento, não minto, eu estou um pouco mais complexa.
Eu dispenso analista ou pessoas que me amando querem me analisar. Se você desejar, me abrace e sorria junto comigo (sim, porque eu amo sorrir), mas o faça sem segundas intenções. Não me elogie, não tente me envaidecer, não preciso disso, eu sei quem eu sou, mas, por favor, hoje eu quero ficar sozinha comigo mesma porque eu estou muito bem assim.
Estou bem com minha alma, não quero ter que ser educada e agradável, não quero me preocupar com nada nem ninguém e é assim que estou me curando. Há poucos meses atrás um psicanalista dos melhores que conheço disse para minha mãe que eu corri para uma floresta pegando fogo e que me fizeram tanto mal que eu precisaria de dois anos de análise e medicação para me recuperar. Eu o dispensei, embora não duvide de sua competência.
Passei por dias estranhos, dias nublados. Passei por momentos ruins, agitados. Sai de uma relação quase sem sanidade psíquica alguma. Perguntaram-me se eu apanhei no passado. Quanta ignorância! Desde quando violência física é pior que tundas emocionais, pior do que espancamento psicológico? Na surra física as pessoas olham para teu rosto ferido e te entendem, quando a tunda é psíquica ninguém capta tua dor, e a mentira do outro vem contra você e sua fragilidade interior.
Apesar de ter passado por esses dias nublados eu consegui fazer o sol brilhar novamente no jardim da minha alma, sem drogas psiquiátricas e sem psicanálise alguma. Demorou um pouco, mas eu mesma me entendi e, o que é melhor, perdoei minha ingenuidade e atos frutos de uma paixão bandida da qual ninguém esta livre de enfrentar na vida.
Agora, pois, eu só quero um tempinho para curtir eu mesma. Um pouquinho de tempo para gargalhar sozinha, para rir do que antes me fazia chorar, para viver um pouco minha vida monástica, mas cheia de graça. Nada contra você, mas tudo em meu favor. Complicada? Não, no momento: “Fechada para balanço”. (“Quem tem um sonho não dança, Bete Balanço por favor...”).
A perfeição
Tinha um pensamento sobre a perfeição e custei a desenvolver.
Concretizei-o e da mesma forma custei a alcançar o meu plano.
Proclamei ao mundo e (nem) todos aceitaram.
Sete anos depois...
Destruí a minha obra.
Que passou para a mente de todos como a maior perfeição já feita.
Caseira, seletiva e solitária.
Eu amo poucas pessoas nesta vida, portanto eu cuido muito bem delas. Mais raro do que conhecer pessoas amáveis é conseguir amá-las, apesar das diferenças, logo, quando isso acontece precisamos zelar e cultivar.
Quando viajo com as pessoas que amo constato quão “caseira”, seletiva e solitária eu me tornei: é o meu gato que me suscita saudades, é dele e da minha casa, que eu sinto falta e lamento a distância.
Passei da fase em que precisava me cercar de amigos, de muitas pessoas, enfim, afinal, aprendi que a palavra “amigo” não é adjetivo que deva ser atribuído a pessoas invejosas, dissimuladas e falsas. Amigos são bênçãos e, portanto são raros.
Posso conhecer muitas pessoas, mas de pouquíssimas me mantenho perto, me aproximo e me relaciono, não gosto de meio termo, só fico ao lado de quem me cativa e me conquista por ser puro, sincero e autêntico.
Não preciso sair de casa, ver gente, distribuir sorrisos para desconhecidos ou beber em cadeira de bar para me sentir alegre. Ficar só no conforto do meu lar me dá mais prazer, fazer o que gosto sem que ninguém veja me dá mais paz.
A solidão não me importuna, me alegra, me faz bem. É bom saber que, apesar de poder contar com poucas pessoas, elas tem minha confiança e uma parte de meu coração, afinal, não me relaciono mais com quem simpatizo, mas, unicamente, com quem eu gosto muito.
A felicidade é como uma bola de sabão
Pode ser grande , ou pequena
Pode ser colorida ou neutra
Pode ser leve ou , pesada
Invejada ou admirada
Pode ser divida, pode vir acompanhada de muitas outras .
Ela voa com o vento , mas é muito frágil
Tão frágil que qualquer vento forte ou um sopro mal intencionado, pode estourá-la,
Mas como a bola de sabão a felicidade só vem se você der um empurrãozinho de leve
Um sopro que venha de dentro do seu coração
Confiando e esperando em Deus.
É bom ter alguém para compartilhar os momentos:
para nos fazer rir do nada;
para nos fazer feliz até sem motivo;
para nos fazer crescer, ou nos ajudar a crescer;
alguém especial.
Acima de tudo é melhor ainda quando esse alguém é mandado por Deus, mas para tudo isso aí temos também os amigos.
Quero alguém para compartilhar a vontade boa, perfeita e agradável que Deus tem, para seguir a vida; mas, pode caprichar, meu Deus, pois não tenho pressa, porque se não for mandado por ti quero mais é que afaste de mim. O tempo de Deus posso esperar.
Alice era linda, tinha os olhos azuis da cor do céu, morava com seus avôs numa pequena cidade da Califórnia, chamada Angel City. Sempre sonhara em um dia encontrar seu grande amor, sempre tivera muitos amores, mas sempre por ironia do destino, ela sempre decepcionava, espera demais das pessoas, colocava grandes sonhos em cima de pequenas pessoas, pessoas que usavam uma mascara, pela frente eram lindas, simpáticas, sempre de bem com vida, mais existia o lado da falsidade, no final era ela que sempre saia machucada, chorava por dias, a esperança acabava, não conseguia mais sonhar, o que fazer? Só o tempo poderia ajudá-la, talvez nem isso, seu coração havia sido quebrado muitas vezes, até quando suportaria?
Ela sentia saudade de sua infância aonde tudo era mais simples, honesto e sem tanto sentimentos. Ela era feliz e não sabia. Se pudesse voltar a 10 anos atrás, ainda era pequena, mas muito feliz. Apenas por impulso, Alice fez coisas erradas, escolhas que se pudesse voltaria ao passado e mudaria tudo isso, queria corrigir ou mudar o que já foi dito e feito por ela na passagem de criança até agora, mas nada adiantou, ela passou por tudo isso e com certeza não poderá voltar e isso por mais difícil que foi fez a aprender mais e é assim com todo mundo.
Passou por muito tempo sem saber o que fazer ou pensar, apenas com sentimentos controversos dentro de si. Levava dentro dela uma tristeza decorrida de tudo que viveu até hoje, que foram apenas ilusões. Tudo a machucou por dentro, a feriu de uma maneira que a deixou descrente com a vida. Hoje ela sorri para esconder uma lágrima, guarda sentimentos, para não ferir seu orgulho e com isso sofre por dentro, cria uma vida dentro dela, para não se abalar com o mundo, cria uma fantasia da vida, mas nada real, nada concreto, pois amores ela não tem mais, não consegue ser ela mesma, devido acontecimentos e descrever lembranças para ela já não é tão fácil.
Alice se encontrava em um estado que apenas a tristeza e a frieza lhe consumia, e a angustia ia lhe acariciando por inteiro. Não sabia ela que isso era apenas começo de uma vida, pois viverá muito mais sentimentos, isso é apenas uma parte de toda sua vida, de todos seus desamores. Ela tinha sonhos alguns grandes outros nem tanto, mas ela os guardava no coração, pois sabia que todos tinham a mesma intensidade.
A vida nós reserva tantas coisas e isso que Alice não sabia, não tinha a menor idéia do que lhe reservava, por toda a vida, vivera tantos amores, sofrera por muitos, uns correspondidos outros passaram despercebidos e quando encontrar o verdadeiro amor poderá já está sem esperanças.
Alice chorava por qualquer motivo, fazia um trama com quase nada, mas na verdade era nada para quem não estava na sua vida pessoal.Cada coisa absoluta que ela viveu,não acreditava mais em ninguém,perdeu toda sua coragem de tentar acreditar,de tentar dar uma chance a alguém,a um amor talvez,mas ela perdeu.Os pedaços do seu coração estão espalhados por todos os lados. É vestígios de todo um sofrimento, de toda uma história interrompida. Não há porque juntá-los, se mesmo unidos nunca formarão um coração. São pedaços de lágrimas, lágrimas que um dia foi sorrisos. Não existe mais esperança ao ver ela se dissolver, não é mais necessário dormir, se não terá mais sonhos. Vive conseqüentemente, somente com restos mortais. Agora que a alma jamais se conserva sem sonhos. Não há mais razão. Muitas vezes passou a súbita vontade de sumir,morrer,fugir,porém a esperança de que tudo mudaria corria por suas veias e isso a fazia ter forças para lutar.Não demonstrava suas vontades,mas por dentro escondia angustias com a vida.A sua esperança apenas continuava a mesma por todos esses anos,mas nunca se renovava.Assim sendo, entregou sua alma e se junto aos pedaços.
Alice caminha no escuro, caminha com medo de tropeçar. Tocando o escuro, procurando por algo em que consiga segurar. Olha para traz e não tem a mínima idéia de como veio parar aqui. Pergunta a cada segundo pra onde está indo. Vê fantasmas espalhados ao seu redor, mas não consegue se aproximar deles, pois o medo lhe consome. Não tem idéia quem sejam eles, nem o que pretendem ser. Ouve vozes, mas não as entende, Não sabe o que elas pretendem fazer, não sabe da onde elas vêm, nem o que elas querem lhe dizer. Nesse caminho escuro procura encontrar o seu reflexo, a sua salvação em qualquer coisa que pareça ter vida. Porém Alice continua a não achar, e se for engano, não poderá se desesperar, não pode chorar mais. Apenas continua, tentado encontrar alguma coisa nessa imensa escuridão. Escuridão na qual não tem mínima luz,para apoia-la e dar um ar de esperança no fundo da alma e fazê-la sentir anseio de seguir em frente e procurar a verdadeira luz e deixar de lado esse buraco escuro que lhe persegue.
No meio de tudo isso, tantos sentimentos, com muita confusão, de repente Alice ouviu outras vozes, avistou a luz, será que alguém ouviu seu clamor e veio ao seu encontro, tem algo insistindo com todas as forças entrar no seu mundo, ela hesita em deixar, mas há uma hora em que desiste e deixa entrar e com isso ela sai desse labirinto que a encontrava. Era um lindo menino cujo nome Edward, olhos cor de mel, seu perfume se impregnava em Alice e ela ficava tonta ao sentir seu cheiro.
Alice encontra será seu verdadeiro amor?Talvez. Ela já sem esperanças ouve os clamores de Edward que a chama de amor, mas será isso tudo verdade?Alice está cansada de acreditar de mais, mas ela então pergunta a ele:
-se eu lhe der uma chance, a chance que não dei nem a mim, promete não me decepcionar, promete cuidar de mim?
Edward diz:
-Prometo ser sua luz na escuridão, seu refúgio de todo esse sofrimento e cuidarei de você, até os últimos dias de minha vida.
Alice desconfia, mas ouve uma voz que fala para dar uma chance à vida, chance a ela, pois se não tentar como saberá que tudo isso é verdade.
Deu seu coração a ele, depositou toda a confiança em alguém que ela acreditou que ia cuidar eternamente. Alice necessitava de alguém que a amasse e estivesse com ela. Necessitava de aconchego, carinho, todo que a conforta-se e a deixa-se segura. Ela encontrou forças para lutar e pode acreditar que era na escuridão que ela sentiu a verdade se aproximar. Alice se deixou serem abaladas pelas pessoas, muitas delas não merecedoras do universo, nem do amor e confiança depositada por Alice. Ela não queria essa sensação de ter errado mais uma vez, de que Edward não atingiria suas expectativas. Mergulhou e foi fundo acreditar nele, quem sabe ele possa gostar mesmo dela, quem sabe ele mudou. Alice não acreditava na mudança de ninguém, nem mesmo na dela, mas deu um voto de confiança a ele.
Com o tempo Alice veria que foram tudo em vão suas apostas.
E num lindo dia debaixo do céu, iluminado pelas estrelas ela descobre que Edward não era tudo que ela acreditou ser, tinha ela criado uma visão errada dele. Diante das estrelas ela um dia fez um pedido e perante as mesmas estrelas ela vê seu amor ir embora. Hoje ela vê que seu pedido foi o maior erro de sua vida. Pois de tantas coisas que ela vê que tem prioridades na vida e esse menino se torna seu vicio, pesadelo que a faz a pior pessoa do mundo. As estrelas perdem seu brilho é tudo sem explicação, sem sentido.
Ficava um vazio, depois do tchau. Permanece o fantasma, quando o amor concreto se foi. Ficaram lembranças de tudo que poderia ter sido, pois ela nunca teve Edward, apenas em um instante que se foi tão rápido e nesse instante ela sente sua ausência, sente seu cheiro. Não tendo mais certeza de nada Alice, tenta olhar para as estrelas e outra vez sonhar.
Ela olha para o céu infinito, tentando encontrar abrigo, vê os pássaros voarem, tem a súbita imaginação e se ela pudesse voar, voaria pelo infinito onde não tivesse sentimentos, e ela pudesse chorar sozinha e logo depois levantar e seguir em frente. Alice por um segundo se sentiu como pássaros, porém com asas despedaçadas, sem saber pra onde ir, sem uma direção qualquer.
Edward e Alice tiveram uma conversa de despedida naquela mesma noite, aonde Alice descobre que ele não a amou, nem amava apenas a ela, ele tinha muito amores e que poderia fazê-la sofrer e outra também, sensação tão ruim sentida por ela, não saberia ela que ele procuraria em todos os amores, que ele só encontrará nela. Passou por ela sentimentos momentâneos,saudade,dor,alterada por paixão,obsessão,orgulho,que apenas ela entendia e mais ninguém.
Alice sangre por dentro olhando para as estrelas elas brilham lá no céu, tinha tanta intensidade que ela parou naquele instante, coração disparado,a única coisa a importava era que o desejava,sentiu que todo seu amor não poderia acabar assim, seu coração não queria aceitar. As estrelas ofuscam seu brilho, estava tudo voltando a ficar escuro.
No seu quarto tentar dormir, quem sabe acabe sonhando, mas só a sofrimento ou nem isso só a o vago em sua mente. Cansada de sofrer ela procura aconchego nela mesma, lá no fundo quem talvez tenha algo guardado que a faça reviver, acender uma luz que seja na escuridão que volta a persegui-la. Sentia medo, terror e arrepio, no corpo todo, um sopro de sofrimento, ela não sabe o que seja isso. Se ao menos pudesse descrever sua aflição, escreveria mais que as águas do oceano. Porém as palavras eram loucas e como flechas a dor era cravada em Alice, sua vida enchiam de angustia, terrores, aflição e infelicidade um veneno de cada um alimentava sua dor. Podia recusar tudo isso, mas seu coração tomava de desgosto.
Queria ela ter pelo menos algo que a consola-se e acabasse com o seu tormento. Esperava tomar suas forças, mas não encontrava nenhum socorro. Palavras desesperadas levadas ao vento quem sabe ele traga alguma resposta que Alice não encontrava em lugar nenhum. Sua vida não era mais que um sopro, seus olhos não vêem felicidade, a angústia deixava com tristeza seu coração. Quanta lagrima, guardadas no fundo distante, mas ela não quer solta-las, chorar por alguém desmerecedor. Alice deixa o orgulho lhe possuir aos poucos.
Procurando refúgio para seu sofrimento.
Diante de todo pesadelo que posso ter virado sua vida, Alice já com os braços cansados de lutar, uma luta em vão, que insiste em segui-la. Tantas coisas vivenciadas não têm mais vontade de reverter para melhor. Seus sonhos se foram, talvez para nunca mais voltar.
Cansada de mudar o que não pode ser mudado, sofrer sem ter respostas, tenta entender por que tudo acontece e se acontece. O que será que ela vivencia agora?
Numa bela manhã Alice deitada em sua cama sem animo de levantas, parecia que algo tinha absorvido suas forças. E era de tanta tristeza que seus olhos se chocaram e naquela manhã tudo parecia um espelho quebrado. Não sabia ela como resistir queria que tudo se apagasse, fosse embora, não sentir tudo aquilo. Não havia uma maneira de juntar os vidros, simplesmente ao juntar seus dedos eram cortados.
Dias se passaram.
Alice juntada os cacos pouco a pouco, se recuperando, mas ela percebe que ela pode ser melhor, pode conseguir viver sem ninguém e então ser feliz sozinha.
Numa linda noite Edward vem ao encontro de Alice, fazendo juras de amor e arrependimentos. Alice ouve e fica confusa, mas não deixa se levar pelo que foi dito por ele. Passa a vontade de abraçá-lo, sentir seu cheiro, então respira fundo, engole suas lagrimas. E ouve de Edward:
-Alice, me perdoa... Descobri que você foi a única que eu amei, e irei amor.Você me completa por inteiro,você é meu mundo.
Alice respira funda e diz:
-Eu amei você um dia, você negou seu amor, hoje aprendi que errei ao te amor de mais, e só amando a mim mesma antes poderei pedir o amor de alguém. Portanto quero ser feliz sozinha.
Edward sente seu coração se despedaçar ao ouvir Alice e pode com certeza sentir o que Alice sentiu todo esse tempo. Percebe a perda, por tentar buscar Alice em outras. O orgulho dos aumentava e os afastava cada vez mais.
Admirando o céu, Edward se lembra da noite em que passou com Alice, os calores dos beijos, as caricias. Passou por ele a súbita vontade de contar as estrelas, se puder contá-las.Em seu coração apenas um suave cheiro,mas nenhum grito de alegria que ele poderia ouvir.O céu vai perdendo suas estrelas,e com isso escureceu,espera a luz e enquanto isso,não quer abrir os olhos,para se poupar ver o mal saindo de suas entranhas.Queria ele se aconchegar em paz,ou não existir,não ver o dia triste sem forças e ficar tranqüilo sem essa dor.Sua alma pedia luz,infeliz e desconsolada,esperando a morte sem que ela apareça.
O tempo passa Alice como medo de se iludir outra vez, deixa ser possuído por seu orgulho e promete não mais olhar para Edward.
Edward já não vê mais o claram, está escuro para ele. O amor vai corroendo ele por dentro, suas forças esgotando, se desespera, pois ele necessita do amor dela para sobreviver. Ele se encontra em um espaço que nunca imaginou estar, fazendo as coisas menos prováveis. Estava Edward recebendo o mesmo sofrimento de Alice?
As estrelas ofuscam seu brilho, a lua vai perdendo sua forma. Coração despedaçado vai perdendo o ar, respirar já não é tão fácil.
Alice então encontra Edward, mas não percebe a gravidade e seu orgulho outra vez altera, ela é convencida por ele.
Edward então resolve fugir, sumir, seu coração está morrendo, ele não tem muitos dias. Vai Edward para um lugar distante onde encontre paz, para se tornar cinza, para se tornar pó? Dia nublado, muitas nuvens escurecendo o céu, a chuva querendo cair, no entanto algo as proibiu de cair. A chuva insiste em querer cair. Observando a batida da chuva na janela de seu quarto, a chuva para alguns segundos, mas retorna a cair. É o reflexo de suas lagrimas que saem sem ele perceber.
Ele então vai á caminho do telefone, chega perto, pensa em ligar para Alice, mas muda de idéia, faz isso varias vezes e depois de minutos telefona. Queria ele apenas ouvir a voz dela. Seu coração derrama em lagrimas ao ouvi-la. Edward respira fundo e diz:
-Ta tão difícil sem você aqui, sem você perto de mim. Eu te amo. Perdoa-me?
Ele sem esperança nenhuma de tomá-la em seus braços. A dor tomava seu coração,estava ficando serio,sente a morte do coração que não vive mais sem Alice. Os dois ficam em silencio... Edward retorna a dizer:- É tão difícil suportar tudo isso, é tão frágil meu coração, minha mente grita por ti,meu coração esta em prantos querendo você aqui,mas não sei o que acontece,você não percebe o quanto me faz sofrer o quanto dói sua falta.Alice ouve calada,do outro lado chora em silencio,mas resolve então mentir.E diz:-Não amo mais você,já a outro em seu lugar,me esqueça.
Edward vê sua vida se desmanchar aos poucos. Ele então não tem tempo de sumir, pois esta quase morrendo. Resolve escrever uma carta para ela antes de sua partida. Pegou um papel, já sem forças, não sabia ele o que escrever como escrever, passou pela mente mil coisas, mas no papel nada escrito, apenas gotas das lágrimas que caia dos olhos. Sentou-se perto da janela,olhou para fora o sol iluminava o dia,iluminava o céu.Ele pouco se importava com o dia,para ele tudo estava com uma nuvem preta.Seus olhos só viram a tristeza.Sentado olhando o céu,começa suas primeiras palavras,tortas e trancadas.Elas saiam nervosas,procurava achar as melhores para um dia chegar a sua amada.Escreveu tudo que estava trancado em silencio dentro dele,que devia ter sido ditas mas não foram e hoje o machuca.Foram linhas e linhas descrevendo o que estava no seus coração.De repente faltou palavras para o que sentia,se passava horas e o sofrimento aumentava,as palavras se soltava aos poucos.Ao terminar já em pedaços,suas ultimas lagrimas se foram,não havia mais choro,nem esperança,naquele momento,sentiu aproximar-se da morte,ela vinha em sua direção tão rápido.Logo veio a falecer.
Dias depois Alice recebe a carta, Abre sem saber só que se trata. Quando viu que era de Edward, hesitou em ler. Seus olhos logo s encheram de lágrimas, coração disparado. Sentiu algo ruim.
Foi para seu quarto, sentou-se no chão, abriu e leu.
Alice quando receber está carta já não estarei aqui. Minha vida não fez mais sentido sem você. Ainda me lembro da primeira vez que te vi. Quantas coisas sentidas e não sabia que ali nascia algo dentro de mim. Quanto tempo desperdiçado, por força do destino talvez. Coração disparado,aquele arrepio dentro de mim.Não entendi o que era tudo e lhe fiz sofrer,me arrependi.Quando entendi você passou a ser minha estrela aonde só com você vi o brilho das coisas,você é diferente é minha estrela para a felicidade,sem você só a escuridão,só a solidão.
A partir daquele momento até hoje você persiste em mim e agora vejo que... Tantas coisas não ditas e ficarão em silencio dentro de mim por orgulho, me machucaram. São nervosas palavras que atormentam minha solidão, que estão aqui ou em um lugar desconhecido. Entendi eu lhe fiz sofrer, aprendi o que é amor. Espero que você seja muito feliz, sem mim tenha certeza que eu estarei com você pra sempre, é só pensar em mim que eu estarei lá,para te proteger.Me perdoe por lhe fazer sofre,isso não vai mais acontecer.Ps.te amo pra sempre Edward.
Alice soluça de tanto chorar. Pode perceber que ele não foi tão ruim como pensava, que sim ele a amou e por ela morreu. Ela sabia que o amava e que o orgulho os separou.
O segredo para renovar sua vida
Por Redação Viva!Mais postado em 13/05/2011 às 19h30Comentários (0)
Tempos atrás, era assim: as moças prendadas – ou seja, “preparadas” para o casamento – sabiam fazer tudo numa casa. Inclusive, costurar e bordar. Chegavam até a cuidar que as roupas do marido e dos filhos fossem confeccionadas em casa. Assim, ajudavam no orçamento familiar. E a economia ia além, já que costumavam aproveitar todos os panos que sobravam das costuras para fazer colchas de retalhos.
Esse reaproveitamento geralmente resultava numa mistura de cores e tecidos que, por mais bem combinados e atados que fossem, dificilmente resultavam em algo bonito. Mas vá lá, no fim das contas eles serviam, pois estavam dando uso para algo cujo destino inicial seria o lixo.
Seguindo essa raciocínio, eu pergunto: será que não estamos fazendo exatamente a mesma coisa com a nossa vida? Juntando restos e cacos para tecer a trama dos nossos relacionamentos? É que passamos por inúmeras situações que nos reduzem a fragmentos, que nos quebram. Um amor que se foi, uma relação que terminou em briga, uma decepção com um parente, um perdão não dado, um ressentimento cultivado…Tantas experiências nos reduzem a cacos que chegamos , inclusive, a pensar na impossibilidade de continuar.
Nessa hora, há quem tente juntar os cacos e remendar a vida. Colando um pedaço aqui, costurando outro ali e formando, assim, um mosaico de frustrações, dores, suspiros e amores tal como aquela colcha de retalhos da vovó. Então, o resultado é uma vida, mas uma vida feita com os restos de um passado mal resolvido e não integrado. Por isso não podemos deixar situações sem solução. Por isso não podemos guardar ressentimentos sem dar o perdão, não podemos rejeitar o que somos – pelo contrário: devemos, sim, nos amarmos pelo que somos e fazemos!
Não podemos viver da lembrança de amores que se foram nem mendigar atenção de quem não nos quer. Se vivermos assim, viveremos dos restos que a vida nos deixou. E, vamos ser honestos, não fomos feitos para os restos e sobras! Acredite, Deus nos criou para a plenitude e não para nos contentarmos com migalhas.
Se quiser ser feliz, comece a sua vida a partir do novo. Parta do zero. As lembranças servem para que não caiamos no mesmo erro e não para serem revividas como se nos aprisionassem no passado. Para tornar-se nova, busque os recomeços. Jesus já havia dito que não se remenda a vida. Afirmava Ele: não se coloca remendo novo em roupa velha, pois o estrago pode ser ainda maior. Assim, Ele mesmo nos ensinava a não remendar a nossa vida misturando coisas novas com as velhas.
O novo é o recomeço a partir das coisas certas e não remendos a partir dos erros passados. Perdoe, livre-se dos ressentimentos, evite viver do passado e busque, principalmente, agir a partir da realidade que só você é capaz de construir agora.
O ontem não existe mais. O amanhã ainda não chegou. Entretanto, o hoje está em suas mãos. Faça o melhor por si mesma agora e evocará o mesmo para sua família e seus amigos.
Mas o que nos mantêm vivos? Além das de nossas necessidades fisiológicas, acho que o que realmente nos mantém vivos é o poder mental, e entendo o caso de pessoas que por infelicidade do destino não possuem tal poder que temos, mas creio que estas pessoas também o tem, que é o Amor, sem ele estas pessoas não estariam vivas hoje, mesmo que não tenha sido por elas mesmas mais por alguém que ofereceu um pouco do que tinha para que esta pessoa pudesse ter este poder de viver também. O amor, sim ele é sim algo que devemos nos orgulhar de ter, não importa com o que, mas ele é capaz de nos dar uma vontade de viver, para os que sofrem de amor, isto é normal se sofre é porque é sinal que você está vivo, e se você está vivo é sinal que pode fazer o que bem entender com seu coração, escolher sofrer de amor é uma opção difícil porém não impossivel. O amor cria laços, laços resistentes ao tempo, tempo este todo diferente, cheio de gente, que insiste em mostrar dentes, mesmo estando cheio de correntes, corrente digo, aprisionados em seus desejos que não podem ser feitos, errados não estão, certo também não, porém ainda presos, prisão essa inexistente, pois é só um produto da mente que nos impede de ser livre por apenas pensar que não podemos ter este direito.
Não há como falar da vida ou muito menos do amor, nada tão grande quanto os dois é algo que pode se escrever em um dia ou uma semana, é preciso que viva duas vezes, é preciso que Ame, sim, Ame duaz vezes, e sabemos que isso é praticamente impossível, mas temos amor durante a vida inteira, amor este indiferente do seu ser, assim como a vida, você sempre estará amando do seu jeito, porém querer outra maneira de amar é algo que não se pode ter.
Barrow-on-Furness
I
Sou vil, sou reles, como toda a gente
Não tenho ideais, mas não os tem ninguém.
Quem diz que os tem é como eu, mas mente.
Quem diz que busca é porque não os tem.
É com a imaginação que eu amo o bem.
Meu baixo ser porém não mo consente.
Passo, fantasma do meu ser presente,
Ébrio, por intervalos, de um Além.
Como todos não creio no que creio.
Talvez possa morrer por esse ideal.
Mas, enquanto não morro, falo c leio.
Justificar-me? Sou quem todos são...
Modificar-me? Para meu igual?...
— Acaba lá com isso, ó coração!
II
Deuses, forças, almas de ciência ou fé,
Eh! Tanta explicação que nada explica!
Estou sentado no cais, numa barrica,
E não compreendo mais do que de pé.
Por que o havia de compreender?
Pois sim, mas também por que o não havia?
Águia do rio, correndo suja e fria,
Eu passo como tu, sem mais valer...
Ó universo, novelo emaranhado,
Que paciência de dedos de quem pensa
Em outras cousa te põe separado?
Deixa de ser novelo o que nos fica...
A que brincar? Ao amor?, à indif'rença?
Por mim, só me levanto da barrica.
III
Corre, raio de rio, e leva ao mar
A minha indiferença subjetiva!
Qual "leva ao mar"! Tua presença esquiva
Que tem comigo e com o meu pensar?
Lesma de sorte! Vivo a cavalgar
A sombra de um jumento. A vida viva
Vive a dar nomes ao que não se ativa,
Morre a pôr etiquetas ao grande ar...
Escancarado Furness, mais três dias
Te, aturarei, pobre engenheiro preso
A sucessibilíssimas vistorias...
Depois, ir-me-ei embora, eu e o desprezo
(E tu irás do mesmo modo que ias),
Qualquer, na gare, de cigarro aceso...
IV
Conclusão a sucata! ... Fiz o cálculo,
Saiu-me certo, fui elogiado...
Meu coração é um enorme estrado
Onde se expõe um pequeno animálculo
A microscópio de desilusões
Findei, prolixo nas minúcias fúteis...
Minhas conclusões Dráticas, inúteis...
Minhas conclusões teóricas, confusões...
Que teorias há para quem sente
o cérebro quebrar-se, como um dente
Dum pente de mendigo que emigrou?
Fecho o caderno dos apontamentos
E faço riscos moles e cinzentos
Nas costas do envelope do que sou ...
V
Há quanto tempo, Portugal, há quanto
Vivemos separados! Ah, mas a alma,
Esta alma incerta, nunca forte ou calma,
Não se distrai de ti, nem bem nem tanto.
Sonho, histérico oculto, um vão recanto...
O rio Furness, que é o que aqui banha,
Só ironicamente me acompanha,
Que estou parado e ele correndo tanto ...
Tanto? Sim, tanto relativamente...
Arre, acabemos com as distinções,
As subtilezas, o interstício, o entre,
A metafísica das sensações —
Acabemos com isto e tudo mais ...
Ah, que ânsia humana de ser rio ou cais!
APOSTILA (11-4-1928)
Aproveitar o tempo!
Mas o que é o tempo, que eu o aproveite?
Aproveitar o tempo!
Nenhum dia sem linha...
O trabalho honesto e superior...
O trabalho à Virgílio, à Mílton...
Mas é tão difícil ser honesto ou superior!
É tão pouco provável ser Milton ou ser Virgílio!
Aproveitar o tempo!
Tirar da alma os bocados precisos - nem mais nem menos -
Para com eles juntar os cubos ajustados
Que fazem gravuras certas na história
(E estão certas também do lado de baixo que se não vê)...
Pôr as sensações em castelo de cartas, pobre China dos serões,
E os pensamentos em dominó, igual contra igual,
E a vontade em carambola difícil.
Imagens de jogos ou de paciências ou de passatempos -
Imagens da vida, imagens das vidas. Imagens da Vida.
Verbalismo...
Sim, verbalismo...
Aproveitar o tempo!
Não ter um minuto que o exame de consciência desconheça...
Não ter um acto indefinido nem factício...
Não ter um movimento desconforme com propósitos...
Boas maneiras da alma...
Elegância de persistir...
Aproveitar o tempo!
Meu coração está cansado como mendigo verdadeiro.
Meu cérebro está pronto como um fardo posto ao canto.
Meu canto (verbalismo!) está tal como está e é triste.
Aproveitar o tempo!
Desde que comecei a escrever passaram cinco minutos.
Aproveitei-os ou não?
Se não sei se os aproveitei, que saberei de outros minutos?!
(Passageira que viajaras tantas vezes no mesmo compartimento comigo
No comboio suburbano,
Chegaste a interessar-te por mim?
Aproveitei o tempo olhando para ti?
Qual foi o ritmo do nosso sossego no comboio andante?
Qual foi o entendimento que não chegámos a ter?
Qual foi a vida que houve nisto? Que foi isto a vida?)
Aproveitar o tempo!
Ah, deixem-me não aproveitar nada!
Nem tempo, nem ser, nem memórias de tempo ou de ser!...
Deixem-me ser uma folha de árvore, titilada por brisa,
A poeira de uma estrada involuntária e sozinha,
O vinco deixado na estrada pelas rodas enquanto não vêm outras,
O pião do garoto, que vai a parar,
E oscila, no mesmo movimento que o da alma,
E cai, como caem os deuses, no chão do Destino.
Eu quero ser o teu problema
Eu quero ser o teu problema. Nada de amor heroico, bonito e comovente. Deixo as filosofias otimistas para quem acredita nelas. Eu quero ser a tua insegurança, o teu objeto de desejo que te faz achar que você só tem defeitos- e certamente que não me merece. Eu quero ser o amor intruso, entrão, inconveniente; invadir o teu pensamento quando um amor menos complicado teimar em se aproximar. Eu quero ser quem te faz procurar terapias; quero ser relatado a um psicólogo. Nada de rendas brancas, vestidos de noiva, taças cruzadas.
Eu quero ser quem te faz sair dos lugares comuns, abandonar jantares importantes e festas com seus melhores amigos. Eu quero ser a ligação às três da madrugada e te confundir inteira quando você achar que já não quer tanto assim. Também quero ser o telefone que não toca no dia seguinte. Eu quero ser tuas unhas roídas, tua mania constante de mexer no cabelo, tua síndrome das pernas inquietas. Eu quero ser a resposta monossilábica para tua declaração. Eu quero marcar um encontro, uma conversa, um café e, de última hora, desmarcar- e no próximo possível encontro, você vai me esperar outra vez. Nada de fotos, flores, músicas de nós dois.
Eu quero ser o teu eterno caso, a lembrança que você lamenta. Eu quero deixar explícito o meu descaso e te ver, ainda assim, se importando comigo. Eu quero te desfilar como um troféu perante aqueles que um dia te quiseram e, em casa, te colocar no lugar mais ignóbil de minha estante. Eu quero ser as cartas que você não consegue jogar fora; a mentira que você não se cansa de acreditar; a saudade que emudece.
Eu quero ser os textos que você escreve de madrugada, tua tentativa desesperada de não enlouquecer. Quero ser a tua insônia, a tua insanidade. Teu susto, teu único assunto. Você Julieta, eu Romeu que não morreu. Eu quero rir da hipótese de um futuro nosso e ver você me odiar por um minuto- e depois continuar me amando, porque isso é imutável. Eu quero ser as perguntas que você evita se fazer. Quero ser o seu medo de não aguentar.
Eu quero ser o teu problema, garota. Não por capricho, não por um motivo pífio. Eu quero ser o teu problema desde que você se tornou o meu.
E as lagrimas que sairão de meus olhos, serão lagrimas de sangue. E
as palavras que saírem de minha boca não serão verdadeiras. O meu
sorriso não será mais o mesmo, nele terá um tom de ironia. Minha
alegria não sera mais verdadeira. E minha tristeza te entristecera
quando me ver. O meu abraço não será mais sem malicias. E o meu
desejo, ninguém mais impedira. E no meu olhar não conseguira ver
nada, apenas um vazio que nunca será preenchido pois o meu coração
só ódio guardara! Pois aquela menina que um dia aprendeu a amar,
mais tarde aprendeu também como é sofrer.
Nessa hora, as mascaras irão cair...
Hoje eu acordei com uma super vontade de ir ao cinema
E assitir um filme bem triste, e chorar toda água existente em mim
Eu só quero chorar tudo , toda raiva que eu to sentindo !
To querendo vomitar os enganos, e os que ainda tentam me enganar
Hoje eu acordei querendo ser um pouco menos foda !
Porque ser a mulher bem resolvida o tempo inteiro é cansativo !
Ser a gostosa, a inteligente e a cheia de amigos requer muito trabalho !
Só hoje eu queria ligar chorando pra alguém e dizer que ta doendo
Que na verdade eu sou neurótica, igual todas as mulheres da face da terra
Hoje eu queria ser mais humana do que vida me permite,
e gritar que eu to com muito medo !
E daqui a meio segundo estar bem de novo, porque eu to de TPM !
E em 3 minutos vou estar xingando quem ousou me dar colo, afinal eu sou mulher, Vou estar achando defeito em tudo ...
Eu posso chorar e xingar ao mesmo tempo, posso ligar chorando, e posso gritar sozinha
Definitivamente eu só tenho TPM, quando eu preciso estar centrada e certa das minhas palavras ...
Mas afinal eu acho que é a TPM que me absoLve de insanas atitudes
Algo que nenhum homem irá entender é essa explosão de ser mulher !
Eu seria mais uma pessoa como todas outras, mas eu decidi ser tudo !
Ninguém nasce feliz, as pessoas tem o livre arbítrio de escolher o que querem ser.
Algumas se tronam felizes, outras amargas e duras.
Outras se tornam idiotas, por acharem mais facil.
Muitas preferem o morno.
E diante de tantos sentimentos eu escolhi ser tudo !
Eu posso estar triste, estar feliz, estar amarga ...
Eu não quero ser facil de desvendar, eu não quero que com um sorriso, você entenda quem eu sou.
Eu quero te causar insonia, e estar em seus sonhos, te fazer sorrir .
Eu quero te assustar com a minha intensidade, e te aliviar com meu sossego ...
E te irritar por não conseguir me entender.
Quero te causar arrepios no corpo e na alma, e te fazer entender que mesmo eu sendo tão difícil ...
Nasci pra ser só de você !
ELA,
Serena, sempre bela e amável.
Tomada pelos desejos incertos, pelos olhares indecisos; tão linda, tão bela flor; tão viva, como a mais viva das estrelas, de onde sai o brilho intenso do olhar mais intenso, porém sereno; voraz, porém, sincero; assim como seus lábios cheios de tentações e desejos, eu me perco como se perde num labirinto, de onde nunca mais se espera sair, nem nunca mais se encontrar. Assim, quero ali nos seus braços viver o momento, cada momento, como se fosse o único. ... e o ultimo!
SONETO
Na alma tenho um segredo e na vida um mistério
um grande e eterno amor num momento irrompido;
É um mal sem esperança, e assim, profundo e sério,
a quela que o causou nem sabe que é nascido.
Azar! Passo ao seu lado, em vão, despercebido,
portanto, sempre só, sem nenhum refrigério,
e hei de chegar ao fim, à campo, ao cemitério,
nada ousando pedir ou tendo pedido.
E ela que o céu criou boa e terna, hei de ver
seu caminho a seguir, e a ouvir sem entender
o murmúrio de amor e seus pés se erguerá...
A um auste-reo dever, piedoso, se desvela,
e dirá, quando ler meus versos cheios dela:
"Que mulher será essa?". E não compreenderá.
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