Textos de Manha
Uma manhã acordando com você
Reflete uma noite para não esquecer
Como esquecer dos seus beijos?
Como não te desejar quando te vejo?
Minha linda e bela flor
Delicada e apaixonante
Sensível e maravilhosa
Pensando em você estou
Por mim você é amada
Muitas flores em um jardim
Mas você é a única que quero pra mim
Que criatura pela manhã tem quatro pés, a tarde tem dois, e à noite tem três?
Édipo respondeu: Os humanos. A manhã significa a infância, quando os humanos engatinham. A tarde significa a vida adulta, quando caminham com os dois pés. A noite significa a velhice, quando os idosos utilizam uma bengala para se apoiarem.
Mais romântico que um lindo café da manhã na cama, flores, pelúcias e chocolates, um jantar à luz de velas, uma declaração pública nas redes sociais é o parceiro (a) respeitar aquilo que, de fato, o outro é, a essência que carrega, as opiniões que expõe, as causas que defende. Amar, mesmo perante as diferenças, é algo grandioso.
Ser feliz talvez seja o objetivo de vida de muitas pessoas, mas já pensou na magnitude de apenas SER? Sentir-se seguro com aquilo que apresenta de si mesmo?
Estamos todos ensimesmados, manipulando a imagem que exibiremos a fim da aprovação alheia. De maneira geral, vivemos policiando nossas ações por medo do julgamento do outro e o fato é que o outro, na maior parte do tempo, não está preocupado com algo que não seja sobre ele mesmo. O outro pode até ser um reflexo semelhante de nós mesmos, com capacidade de evidenciar nossos pontos fortes e fracos, porém o real reflexo cabe ao próprio SER, aquele que toma consciência do seu corpo, do seu espaço, dos seus passos, ambiente interno, externo e ações, respectivamente, e se projeta em realidade.
A realidade deve ser colocada em evidência, deve ser assumida e deverá ser aprimorada de acordo com aquilo que o EU pede para alcançar a felicidade. Para ser feliz.
O amor, dentro de nós, parece uma criança, às vezes tem manha, às vezes tem dengo.
Uma criança, que sabe chorar quando se sente triste, que sabe sorrir dependendo do momento.
O amor.
Ah, que lindo nome!
Uma palavra pequena, mas com um significado imenso.
Alguém aí sabe me dizer o que é amar?
Com certeza cada um vai ter uma história para contar.
Perdido e desamparado eu estou sempre pela manhã.
Vitorioso eu estou todos os dias antes de dormir, me faço forte e corajoso para enfrentar o dia seguinte entre grandes batalhas na arena de minha mente.
Porque assim que amanhece derrotado eu estou, medroso, angustiado, aflito, derrotado.
No decorrer do dia grandes batalhas enfrento na mente no tempo em que estou acordado eu vivo lutando para ser um homem justo na hora em que fecho meus olhos para dormir.
Prefiro ser assim, não me sentindo melhor que ninguém.
Ser um homem enviado da paz e da igualdade, para poder receber o troféu da vitória todos os dias.
Pois se me sentir alguma coisa que não venha da misericordia eu posso estar feliz bebendo o sangue da injustiça pensado ser o sangue da justiça.
Muitas coisas pude aprender contigo, meu amigo. Aprendi que em cada manhã há um motivo para ter felicidade e esperança. Que podemos tudo recomeçar, construindo cada passo novo e de novo.
Aprendi que cada amigo carrega consigo uma missão: a de cultivar a amizade a todo instante, mesmo nos terrenos mais incertos. Estar sempre ao lado, mesmo que as circunstâncias digam não.
Aprendi a sonhar. Sonhar com o novo, com os sorrisos. Compreender a linguagem do olhar, e que em muitas vezes, a compreensão surge com o silêncio.
Aprendi que cada passo dado é um pedaço da vida que percorremos juntos. São passos que se eternizam e que servem de trilha para que tantos outros sigam este legado.
Aprendi que a amizade verdadeira é infinita. Nada é maior que sua intensidade.
Aprendi que cada queda é uma oportunidade de se levantar cada vez mais forte. Que a caminhada é longa, mas que juntos podemos ir mais longes.
Sonhei com um novo dia
Acreditei em uma nova manhã
Escolhi um novo caminho
A mim pertence um novo amanhã
Deixei as lágrimas para trás
O passado se foi com o por do sol
O que eu perdi agora tanto faz
O que tenho a ganhar é muito mais
Os meus medos desapareceram
As lágrimas já foram embora
É como acordar de um pesadelo
Posso até ver uma nova aurora
É dentro de nós que existe o amor
E em você encontro a minha paz
Eu digo adeus pra minha dor
O que passou agora tanto faz
Mais um novo caminho a trilhar
Apesar de tudo ainda podemos amar
Segure minha mão, vamos voar
Onde quiser, pra qualquer lugar!
O DIA DAS CRIANÇAS E O MARTIM PESCADOR
Naquela manhã de doze de outubro, André, um menino de apenas seis anos de idade acordara cedo na esperança de receber logo o presente do Dia das Crianças. Ao passar pela pequena varanda, observa no alpendre a gaiola dependurada com o pássaro Martim Pescador, cujo brilho colorido e esverdeado nas asas, suspendendo em todos instantes a fina película que revestem o globo ocular com a presença do guri ao seu lado.
Inerte, o pássaro apenas acompanha os olhares do pequeno, transmitindo a tristeza no canto das talas do engradado. Logo, inquieto e curioso indaga:
- Hei! Amiguinho. Por qual motivo você está triste? Eu ainda não ouvir você cantar. Sabe. Hoje é um dia especial, é o dia das Crianças.
O passarinho levemente e sem pressa, mergulhado na melancolia suspende a sua plumagem verde-azulada, responde:
-Vejas! Eu estou aprisionado neste cubículo. Não posso viver, não posso cantar, não posso voar e muito menos pescar no riacho.
As palavras ditas com comoção invadem a alma de André, residente na localidade ruralista do segundo Distrito da cidade de Caxias, Estado do Maranhão, denominada de Sambaída. Instantes em que fala com um tom abreviado e candente.
-Amiguinho! Não fique triste. Aqui é seu lar. Nada, nada mesmo há de faltar pra você. Agora, abras as suas asas bonitas e solte o belo canto.
O Martim Pescador desanimado exclama:
-Como eu posso voar! Eu não me adaptei olhando o vazio nestas grades. Não enxergas que estou preso, e sem a minha liberdade? Eu nasci pra voar entre os vales dos rios e riachos.
Ininterrupto, o menino afirma tentando aviventar o passarinho.
-Mas o meu pai lhe trata muito bem. Aqui não falta nada pra você, além de está protegido dos predadores.
Com razão, o Martim Pescador induz com interrogação:
-Amiguinho! Você gostaria de ficar num cárcere, e depois, ficar olhando todos os dias o reflexo do sol pelas fendas de uma grade? Inclusive, sem poder passear pelos parques, bosques, ruas e não desfrutar das brincadeiras com os amigos? Vejas como eu me encontro tão isolado do meu mundo.
O garotinho ficou calado. E, várias gotículas escorregaram das pupilas castanhas na face, neutralizando a alma inocente do miúdo que não se conteve. A expressão caótica fizera a pequena criança compreender a razão e a luz enviada pelo pássaro no sentido da melancolia atravessada entre as talas da gaiola.
Momentos, André pressente a chegada do pai, surpreendendo com uma enorme caixa envolvida com papel de presente, perguntando:
-Pai! É o meu presente?
-Sim. Aqui está o seu presente pelo Dia das Crianças. É o presente que você sonhou. Qual é a razão de você está deprimido? O que aconteceu? Fale. Você não gostou do presente?
-Gostei pai. Só que eu quero fazer uma troca. O senhor aceita a minha proposta?
- Que proposta meu filho! O que você quer realmente trocar? Que troca é essa? Na verdade, eu não estou lhe entendendo, comprei o que você mais queria ganhar no dia de hoje.
-Pai. Dê esse presente para o Zezinho da tia Mundica. Ele não tem pai e nem mãe, e o dinheiro do coco da tia não dá pra compra um presente.
Insatisfeito com a indicação ofertada, o pai reclama.
-Isso não dá pra fazer. É um presente caro e me custou mais de seis diárias de serviço aos olhos do sol.
-Eu sei que custou caro. Mais o senhor pode fazer e cumprir o meu pedido. Trocando o presente pela liberdade do Martim Pescador. Tenho certeza que não vai custar nada abrir a gaiola. Retrucou o apucado guri tentando esclarecer.
Indignado ao ouvir a proposta, afirma:
-Isso eu não posso fazer. Você pede pra dá o presente pro Zezinho, e depois me pede pra soltar o Martin Pescador. Impossível.
-Solte papai! Solte o Martim Pescador! Ele é tão jovem pra ficar preso nesta gaiola. Que malfazejo ele fez pra não ter a sua liberdade. Solte! Insiste o menino.
-Ah filho! Depois resolveremos esse problema. Hoje é o seu dia e vamos deixar isso de lado. Passarinho é passarinho, aí fora já tem demais, e não fará falta um na gaiola.
O meninote ainda persiste, suplicando:
-Solte papai! Por favor! Pelo menos me faça hoje feliz já que é o meu dia. Deixe ele voar pelos céus e banhar no Riacho dos Cocos. É lá que ele mora.
-Não filho. Se eu soltar nunca mais eu vou ter um Martim Pescador. Eu adoro esse pássaro.
As lágrimas pela segunda vez se arrastam naquele semblante envolvido pela soltura do pássaro. E André esfrega os olhos com a mão direita lastimando.
-Pai! Veja como ele está triste. Não canta e não se alimenta. Olha! Eu prefiro vê a sua liberdade do que assistir todos os dias da minha vida a sua tristeza na gaiola. Solte! Ele vai viver mais feliz na natureza. Eu sei que outros presentes eu posso ganhar. Mas por favor, me dê este presente pelo o dia das Crianças.
Retraído, o pai do menino se afasta e vai ao encontro do Martim Pescador, abrindo a porta da gaiola. Momento, em que o passarinho voa pela casa, abrindo o seu belo canto e agradecendo o gesto humilde do pequeno amado.
Naquele mesmo dia, à tarde com o sol brilhante e o céu todo azulado. André se dirige ao Riacho dos Cocos. Em pé, observa a descida da correnteza quando surge o Martim Pescador fazendo lindas acrobacias no ar. Com a beleza das plumas esverdeadas, desce velozmente na direção do riacho na posição em que dorme o sol até desaparecer dos olhos do guri.
Inesperadamente, aponta o pássaro percorrendo o contorno do riacho com o mágico bico, e num único vôo rasante, mergulha e sobe com maestria carregando uma enorme traíra. Cujo feito, rebate e atordoa o peixe nas galhas secas tentando acalmar, e traçando com elogio, arremessa aos pés do garotinho. E diz:
-Boa tarde meu André! Eis o seu presente pela passagem do Dia das Crianças. É uma grande traíra. Pois, é tudo o que posso ofertar como um presente pelo bom menino que você é.
André ficou deslumbrado com tamanha gratidão do pássaro realizando transposições e sobrevoando com magníficas acrobacias. Em seguida, voou e pousou num galho de árvore seco ao lado do barranco do riacho e cantou.
Sorrindo, André acenou com a mão direita enquanto o Martim Pescador, o guardião do Riacho dos Cocos afirmava com felicidade o seguinte:
-Que a liberdade do pássaro é voar e a do homem é manter a boa relação e o equilíbrio com tudo o que há natureza.
fim
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A descoberta do céu.
Hoje pela manha fui surpreendido por um senhor que estava sentado a meu lado no ponto.
Este senhor aparentava ter uns 40 anos, roupas elegantes e uma bíblia na mão.
Um olhar sério e percebia-se que alguma coisa o incomodava.
Subitamente ele me diz:
- Meu jovem vc acha que existe o céu ?
Sim, respondi ao homem
- E vc sabe onde é ?
Sim, respondi ao homem
- Então me diga como faço para ver ou descobrir o céu.
É fácil, procure por alguns amigos meus.
Eles se encontram em roupoas humildes e são facilmente ignorados por muitos, os encontre.
E de um abraço bem apertado neles assim verás um pedaço do céu.Se queres descobrir o céu torne-se amigo deles.
NADA COMO UM NOVO AMOR....
Nada como um novo amor,
Para colorir a sua manhã,
Para aquecer o seu dia,
Para dar brilho à suas noites...
Nada como um novo amor,
Que te faça voltar a sorrir,
Que te faça brincar como criança,
Que te trate como alguém especial...
Nada como um novo amor,
Que brinde com você as suas conquistas,
Que caminhe com você a cada dia,
Que te segure na hora em que pense cair...
Nada como um novo amor,
Que te pegue com carinho,
Que te toque com jeitinho,
Que ao final do dia te ponha pra dormir ....
Vida curta e vã
Beleza e Alteza
Numa breve manhã
Galho selvagem
Estupendo rebento
Em espinhos tantos
Pétalas são alvas
Deslizando sob mãos
Sem tocar nos espinhos
Assim é a vida
Doçura e fel
Ventura e Desilusão
Rosa aventureira
Deste meu coração
Atravessa a vida
Ferindo o cultivo
Floresce tão amada
Fenece tão pisoteada...
Luiza De Marillac Bessa Luna Michel
Hoje eu quero te ver sorrir
Como quem
Quem descobre, enfim, a alegria
Olha o sol trazendo a manhã
Luz e cor
Pois é pra você que nasce o dia
Todo amor é urgência e esperança
E suspeita sempre da razão
Desejar o sim ou mesmo ser o não
Toma a minha mão
Levanta o rosto e assim
Eu sei, você vai ter
Um sorriso pra mim
Quando essa canção
Chegar ao fim
Um dia de manhã, ao acordar, hão-de acontecer coisas para as quais não estava minimamente preparado até então. Levanto-me e começo a trilhar novos caminhos sem destino nem regresso. Levo comigo todas as lembranças guardadas em recordações, afim de evitar poder vir a esquecer-me das minhas origens e morrer a saudade nesse prelúdio. E parto sozinho.
Ao retornar mais conhecedor de quem realmente era e de quem agora sou. Farei por nunca perder o sentido da vida. Aquela que conheço e sinto, e outra que ambiciono desbravar em azinhagas por onde não passou mais ninguém, porque quero lá permanecer sozinho em inexistentes homofobias. Apenas complacente num status quo de conhecimento e paz. Sem a miscelânea dos outros nem disfarces execráveis encenados onde a fusão resplandecente em mim se fundirá só no eu, renasço dentro de mim e liberto o homo sem omitir a espécie de que sou feito.
Nessa terra de ninguém, construo uma cabana junto a um rio que passa ao lado da cama, é nela que me deito no sossego de todas as noites. Aprendi que precisava dar-me ao mundo, partilha-lo, perde-lo de seguida, para depois me encontrar. E só espero que tu chegues um dia.
O céu, as montanhas à minha volta, e o crepúsculo do dia são a única companhia na minha presença. Sinto só o semblante permanecer numa metamorfose equilibrada com a natureza e o espaço dentro do meu corpo doutro amanhecer. Ser feliz não é estar permanentemente bem o tempo todo. Mas olhar para todas as coisas com maior contemplação sem nos exigir o eterno arremesso. Liberto-me do progresso e usufruo da natureza para equilibrar todos os meus sentidos. Aqueles que já possuo na noite e outros que ainda os desconheço durante o dia. Talvez aí, sinta que vivo. Olho as estrelas, medito, e seria aí que talvez também quisesse estar.
E então, um dia voltarei quando a tristeza for apenas uma miragem, e a alegria uma condição sine qua non desse oma-quisi melancólico do hemisfério da vida.
“Em toda vida humana surge um momento supremo....
Um dia, uma noite, uma manhã, uma tarde, uma hora decisiva, um instante oportuno...
Feliz é quem sabe esperar...
E que de pé, à proa da barca da vida,
trabalha e vigia pronto a aproveitar o momento em que a ocasião estender a sua mão, quando no relógio do destino
soar o “Agora“.
“Tudo tem o seu tempo determinado,
e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Já era 2ª feira e todos haviam saído para o trabalho ou para a faculdade. Quase às 11 horas da manhã fui à cozinha pensando em tomar um bom brecfest mais só pude pensar num gole de café e em alguns cigarros e já estava saindo para ir ao antigo bairro onde morara. Já fazia algum tempo que não voltava lá e a saudade era tanta que saí apressado. Desci do ônibus e olhei o outro lado da avenida. Percebi que ali se encontrava um enorme muro e uma ponte. Para atravessar para o outro lado era preciso ultrapassar àquele muro bem parecido com o muro de Berlim e atravessar a ponte. Precisava atravessar mais não era tarefa fácil. Era como mudar de universo de realidade. Sempre achei que não sabemos ao certo aonde vamos. Na travessia comecei a imaginar que no caminho somos apenas passageiros. Somos guiados pelos sentimentos, pelo impulso e só percorremos o caminho, mas não sabemos aonde vai dar. Seguimos o destino até chegarmos ao objetivo que sempre esteve lá. Fui despertado pelo barulho ensurdecedor de uma buzina e percebi que havia chegado a Moçambique. No campo de refugiados da guerra. Enfermeiros e voluntários da ONU corriam de um lado para outras aonde crianças e homens lutavam contra a desnutrição e contra a morte e não tinham se quer esperança nem perspectivas para suas vidas excerto o apoio daquelas pessoas Tinha uma forma peculiar de ser que minha pobre realidade nunca pode imaginar. Eram de uma cor azulada e magros a ponto de parecer ficção. Do outro lado pessoas estendiam a mão pedindo uma esmola nas portas das igrejas onde católicas e protestantes iam dar seu testemunho de fé e não prestavam atenção àquelas pessoas que tinham as pernas enroladas com um pedaço de pano encobrindo as feridas. E que podiam estar em Recife ou na festa de Santa Rita de Cássia ou em Moçambique ou em qualquer lugar do mundo. Onde pessoas preocupadas com se mesmas, não prestam atenção aquele lugar que sempre esteve ali esperando por elas. Ate ouvir Lia gritar Charlot até que fim apareceu. Estava pensando que havia nos esquecidos. Vejo que você estar bem. Volitou parar sua esposa para sua família. É aí se esquece o passado. Disse que não. Que apesar de estar tranqüilo não tinha esquecido de nada. Fui à barraca de Aurindo, onde a cantoria dos passarinhos que e lê criava enchia o ambiente de músiocabilidade. Pedi um vinho e comecei a viajar no pensamento, pois pensar com música e um vinho é bem mais fácil. Lembrei das palavras de Lia e comecei a recordar o tempo que ali passei. Quando tinha pedido tudo mais conseguira a solidariedade daquele povo simples e humildes que mentas vezes não tinham nem para si e gostavam de dividir o que tinham com os outros. Lembrei que apesar das adversidades que ali passei uma coisa eu não perdi, mas ao contrario antes não tinha e hoje eras que era de mais valioso a uma pessoa. A LIBERDADE
Estava casado há trinta anos, tinha três filhos e três netos. Comecei a refletir sobre a felicidade e a sorte que tivera em ter uma família mesmo tendo as atrocidades que na vida passei. Lembrei que havia escutado um amigo que dizia você Charlot é abençoado. Ele era uma pessoa que tinha uma doença grave e sofria de solidão, ou era um dos sintomas de sua doença e eu havia contra argumentado que era preciso aproveitar aquele momento para construir coisas positivas. Estar só nunca se está, pois podemos lembra pessoas, lugares, experiência. Estar só é estar consigo mesmo e sentir-se só e perde o contato com seu eu Novamente me vi ali onde morara quando havia me separa de minha família comecei a prestar atenção às pessoas que passavam cada rosto me descrevia uma lembrança boa de algo bom às crianças passavam gritavam Charlot. Até que chegou Aurino e contei-lhe da brincadeira que inventara de ter uma caixa para guarda minha s lembranças. Perguntei a Aurino o que ele guardaria numa caixa assim. Ele em sua simplicidade respondeu com facilidade. Minha paz de espírito Charlot, pois só assim podemos dizer que somos felizes. De repente me vi ali diante da caixa já de volta em casa. O que eu guardaria nesta caixa que hoje já era importante para mim, pois havia virado um interessante robi, onde eu guardava. Pensei em guardar minha solidão, ou meus momentos a sós quando pude refletir e avaliar minha existência. Percebi que sendo abençoado por ter uma família, e ter um lar, e a vida ter me proporcionado bons momentos e por até poder dizer em voz alto que era feliz, não podia assim eu sentir, pois percebi que para ser feliz é preciso aprender a ser feliz com os outros ou por meio das pessoas. Esta era a carência da minha felicidade, pois vivendo na companhia de pessoas, eu também me sentia só, pois pelo que pareciam todos queriam ser felizes para si e não compartilhar esta Felicidade COM NINGUEM. A FELICIADADE SÓ EXISTE QUANDO ALGÉM NOS FAZ FELIZ. Ser feliz é proporcionar à oportunidade as pessoas de nos fazerem feliz.
Numa manhã como essas manhãs tão simples
Eu vi um sorriso que me parecia ser só mais um
Mas hoje numa tarde como essas tardes imcompletas
Noto que as coisas estão mudando de lugar
E tão depressa eu sinto um golpe, o tempo me golpeou
Me trouxe um ou dois anos a mais
Daqui eu vejo que ainda há muito pela frente
E que não estou nem na metade da estrada
Mas me ensine, me ensine?
Sobre o valor das coisas?
Pois o tempo sempre me machuca
Quando tenta me ensinar
Ele não tem esse teu jeitinho
Quando me lembra daquele sorriso ausente
E que ele não foi apenas um sorriso simples
Mas uma lembrança, eterna e eternamente uma falta
Me de um conselho, só mais um conselho?
Me ensina com carinho
Como eu faço pra evitar
As armadilhas que ao longo me esperam?
Me guarde, me guarde no seu coração
Me aguarde, me aguarde
Pois quero chegar onde você está
Me moste tudo antes que o tempo passe
E que não se deixe notar como passa
Antes apenas pra lembrar
O dia certo pra parar de vez
Nesse cheiro de mato,nos confins de um destino,é o molhar do orvalho quem vê meus passos.Manhã de serração me cobrindo,apressa um sol por nascer:
é minha vida me chamando pra viver.Não tão só,me arrumo ao espelhar do olhar da criação:é minha saudação,meu café.Em minha volta,nem monumento nem luxo.Sou de alvorada e crepúsculo.Tenho quase nada,mais possuo quase tudo.
Eu queria você pra mim, a todo o momento, queria você de noite, de tarde e de manhã.
Queria você quando eu precisasse, e muito mais quando eu não quisesse ver ninguém.
Queria que você fosse meu guia, meu companheiro, meu porto seguro.
Queria você nesse momento, pra me chamar de sua, e me fazer sentir única.
Queria você pensando em mim, e fazendo de sua vida, a nossa vida.
Queria que assim como você é pra mim, eu fosse pra você.
Queria que suas palavras, se tornassem ações, e suas promessas fosse compridas.
Queria que tudo isso si tornasse realidade, e passase de uma simples ilusão.
Manhã triste,
tarde amarga,
noite chata,
dia horrível,
mês tenebroso
ano escuro
a água é límpida,
noite fria,
esperança que gela,
tristeza que aquece
alma que turva
Minha vida tão triste caio no choro sem parar, pelas noites afora, mágoas vou afogar, como é duro não se encontrar, talvez, nem consiga, não tenha esta conquista.
mas a vida segue em frente, em sempre, sempre avante, mesmo que com um enorme vazio.
A mente penetra na noite como o sono que termina na manhã.
O sol lhe recebe em paz, descansada do dia anterior,
Seja com frio ou calor, em paz ou sentindo uma imensa dor!
Portões, muros, grades, carros, vias... trajetos sem companhias, caminhos solitários em fim.
O pensamento acessa os fatos e o grande barato é que fica caro pensar demais! Analisar demais!
Cada conjectura tem seu preço, muitas de pouco apreço e algumas de insofismável deleite.
Mas enfim, o que é o começo senão o fim?
O fim da dor é a alegria.
O fim do sofrimento a esperança.
O fim, o fim disso e daquilo,
O começo de lá e de cá.
Sejamos honestos com nosso íntimo:
O medo não é do fim disso ou daquilo.
O medo é de não conseguir recomeçar!
