Textos de Luis de Camoes
No início, ninguém acreditava que eu conseguiria.
Me olhavam como mais um tentando vender casas.
Mas eu não vendo casas. Eu apresento futuros.
Em cada atendimento, deixo um pouco de mim: meu respeito, minha escuta, meu compromisso.
Já fechei contratos às pressas e também com lágrimas nos olhos.
Porque a venda é só um detalhe. O que importa é saber que alguém vai dormir tranquilo, grato por aquele novo começo.
E nisso, ninguém me ensina. É dom. É entrega. É missão.
A chave que me escolheu
Eu achava que escolhi ser corretor.
Mas hoje entendo que foi a profissão que me escolheu.
Cada cliente que cruzou meu caminho, cada chave que entreguei, moldou quem sou.
Aprendi que não basta mostrar o imóvel — é preciso enxergar o sonho por trás da porta.
E quando um olhar se enche de gratidão ao final de uma visita, sei que fiz mais do que vender.
Fiz parte de uma história que só estava esperando alguém acreditar.
O mapa invisível
Nunca tive mapa. Só direção.
A bússola era a fé, o combustível era a vontade.
Entrei no mercado sem promessas, sem garantias, apenas com o desejo de crescer sem pisar em ninguém.
E fui traçando meu caminho com ética, palavra firme e coração aberto.
Hoje, olho para trás e vejo um rastro de portas abertas, amizades construídas e famílias realizadas.
Não foi sorte. Foi missão aceita.
Plantando raízes
Cada vez que apresento um terreno, penso nas raízes que alguém vai plantar ali.
Pode ser uma casa, um sonho, uma família, ou uma nova fase da vida.
E por mais que a venda pareça simples, sei que estou ajudando a escrever o primeiro capítulo de algo grandioso.
Sou corretor, sim. Mas antes disso, sou alguém que acredita no valor de cada escolha.
E isso faz toda a diferença.
Antes da tinta, veio a alma
Antes de me chamarem escritor, já escrevia com o olhar.
Antes de ser poeta, eu sentia demais.
As palavras não vieram de livros, vieram da vida.
Vieram do silêncio das noites em que ninguém me ouvia, mas o papel me escutava.
Cada verso que escrevo é uma parte de mim que se recusa a morrer calado.
Sou escritor porque sangro em letras.
Sou poeta porque não sei fingir o que sinto.
E se meus textos tocam alguém, é porque antes tocaram minha alma.
A nossa história parece trágica.
Adoraria não ser atropelada por um caminhão quando você passa
"Estar embaixo é melhor", eu acho
Eu espero ele sair, o semáforo se abrir
O quê são minutos parecem horas,
a única coisa que resta é o meu batimento acelerado e meu rosto corado
Parece uma tortura estar aqui, mas quem está, sabe que não quer sair
Não posso rir, nem chorar
Muito menos gritar
A única coisa que resta é esperar
Fechar os olhos, enquanto imploro: "venha aqui embaixo me encontrar".
Namorados no mirante
Eles eram mais antigos que o silêncio
A perscrutar-se intimamente os sonhos
Tal como duas súbitas estátuas
Em que apenas o olhar restasse humano.
Qualquer toque, por certo, desfaria
Os seus corpos sem tempo em pura cinza.
Remontavam às origens – a realidade
Neles se fez, de substância, imagem.
Dela a face era fria, a que o desejo
Como um hictus, houvesse adormecido
Dele apenas restava o eterno grito
Da espécie – tudo mais tinha morrido.
Caíam lentamente na voragem
Como duas estrelas que gravitam
Juntas para, depois, num grande abraço
Rolarem pelo espaço e se perderem
Transformadas no magma incandescente
Que milênios mais tarde explode em amor
E da matéria reproduz o tempo
Nas galáxias da vida no infinito.
Eles eram mais antigos que o silêncio...
Mas nós, que temos ouvido pelas Escrituras que a escolha autodeterminadora e a recusa foram dadas pelo Senhor ao ser humano, descansamos no critério infalível da fé, manifestando um espírito desejoso, visto que escolhemos a vida e cremos em Deus através de sua voz.
Clemente de Alexandria, 150-215, Stromata, II, 4
Nascido como Filho, conduzido como Cordeiro, sacrificado como Ovelha, sepultado como Homem, ressuscitou dos mortos como Deus, sendo por natureza Homem e Deus. Ele é tudo, quando julga, é lei, quando ensina, é verbo, quando salva, é graça (...), Este é Jesus Cristo, a quem seja dada a glória, pelos séculos dos séculos.
Melitão de Sardes, H. sobre a paixão 8-10, 150 d.C.
Arminianismo Brasil
Lembranças palpáveis
Grama alta, cercas bem feitas, gado gordo,
chuvisco caindo, serração a vista, lama ao solo,
barulho do riacho correndo solto pela mata, pássaros cantarolando na copa das árvores,
dois cavalos brincando com os cachorros de pega, pega,
uma casa na colina, chaminé acesa, cheiro de café no ar e a vovó chamando aos berros todos para o café da manhã.
Amei e como amei !!!
Depois que meus olhares te abraçaram o convite foi dado,
na viagem sem volta do último suspiro da razão, o trem sofredor das emoções passou na velocidade da luz,
o coração engana e esvazia os sentimentos bons se não tomar cuidado com a paixão,
perder sem ao menos ter tentado seria uma covardia ou um fardo a carregar,
o mais perto que cheguei foi da tua alma bandida e das sombras do teu coração e mesmo assim te amei profundamente,
a minha alma te queria mais do que o meu corpo e ai eu não resisti e me perdi no meu interior.
Por que tanto de ti?
se até a mim não vens
e se vens, transformas lembranças
num luzir de saudade cruel
por acaso o céu tem limites
ou o vento pode ser acariciado
não! como tu, tudo é encantamento
uma história sem fim
pois que de perder-te, custou-me
algo raro demais para entender
que sem ti tudo é lúdico, impreciso
mas contigo o mundo já não era mais o mesmo
enfim sós
eu do lado de cá
e tu do lado de lá
para sempre...
Pedido feito
No próximo pedido quero um pacote completo de amor,
quero o amor prime sem cortes, sem holofotes, sem fofocas, sem perdidos ou virotes,
quero o amor durável, saudável e muito palpável,
o pagamento será a vista, então, quero de troco um amor sem recaídas,
o pedido foi feito, agora estou a espera de um amor de valor, um amor surreal , o amor sagrado.
Sabedoria diária
O meu coração não está disponível, ele está no módulo indivisível,
Estou num castelo fortificado com muralhas intransponíveis e com água limpa em abundância para beber,
Lá fora só vejo areia, abutres e o sol quente, então, se eu continuar olhando seguramente verei miragens ou simplesmente cairei além das muralhas para não mais voltar,
Ao anoitecer no deserto que cerca o meu castelo, serpentes e lacraias rastejam atrás das suas vítimas, mas as lamparinas estão acesas, a poltrona é confortável, e nos olhos da minha amada vejo a beleza do reflexo da lua,
As tempestades de areia, as sombras da noite e os cantos noturnos ao som dos tambores dos infiéis não foram capazes de romper os portões da muralha, pois foram construídos com dignidade, com elementos únicos e enraizados na verdade, são vigiados pelos sinos que tocam a alma e alertam os nossos corações,
Mais uma noite cai e mais um dia se levanta e nessa aventura diária a sabedoria se enriquece daquilo que não se compra e não se vende, apenas se enaltece.
Sua Mensagem de Resiliência e Fé
"Eu me vejo em um vale, não porque deixei de acreditar, mas porque o cansaço chegou. Houve um tempo em que minha fé era um fogo constante. Eu orava, lia a Bíblia, buscava a Deus em cada alegria e em cada desafio. Tentei ser luz para outros, estendi a mão, mas a vida me trouxe decepções profundas. Pessoas em quem confiei me feriram, e a esperança na humanidade começou a se esvair. Minha conexão com a igreja já não é a mesma, e me sinto fraco, desiludido.
Cheguei a pensar que a morte seria um alívio, um escape para tanta dor e desamparo. Mas mesmo nesse abismo, uma chama ainda arde: a lembrança do que Deus fez por mim. Eu lembro de onde Ele me tirou, do homem ingrato que fui, com pão na mesa e olhos cegos para as bênçãos. Ele abriu meus olhos, e eu vivi momentos que pareciam o próprio céu.
Hoje, minha vida material pode estar melhor, mas a alma, essa está em frangalhos. Sinto-me espiritualmente exausto, e a sombra da depressão parece se aproximar. Mas uma verdade permanece: a doutrina que aprendi, a fé que conheci, ainda sei que é verdadeira. Meu maior desejo é voltar para os braços de Deus, abandonar o que me afasta Dele e viver Sua vontade. Quero me libertar das amarras do pecado e das ofensas que me cercam.
Por mais que amigos e familiares tenham se afastado, e até mesmo vizinhos me derrubaram, eu ainda me agarro à promessa de um recomeço. Sei que Deus não me abandonou. Se você também se sente assim, saiba que a luta é real, mas a esperança também é. Que possamos juntos encontrar a força para reconstruir a fé, para voltar aos caminhos que nos trazem paz, e para lembrar que, mesmo na fraqueza, o amor de Deus permanece."
A Espera em Deus e a Força na Fragilidade
"Minha alma anseia por um alívio que só o Divino pode trazer. Não busco as curas ou as palavras dos homens, pois sei que eles não podem tocar a profundidade da minha dor, nem entender as cicatrizes que a vida e aqueles que amei deixaram em mim. O que me fizeram sentir, onde chorei, o peso do que perdi – isso é só entre mim e Aquele que vê o invisível.
Minha existência hoje está entregue. Se Deus quiser que eu viva, viverei. Se for da Sua vontade que eu parta, partirei. Não é desejo de tirar a própria vida, mas de que a vontade de Deus se cumpra, e que meu sofrimento, enfim, encontre seu fim.
Cansado deste mundo, mas não da vida que me foi dada, espero a hora de Deus. Sei que Ele conhece cada lágrima, cada suspiro, cada pedaço quebrado do meu ser. Hoje, não consigo sequer orar como antes; sinto-me como pó, como alguém que se desfez. Mas mesmo em meio a essa fragilidade extrema, há uma certeza que me sustenta: a fé inabalável de que Deus me ressurgirá. Seja para uma nova vida aqui, ou para a eternidade ao Seu lado, confio que Ele tem o controle.
Minha esperança está unicamente Nele, pois só Ele sabe o que reside no meu coração. E é nessa espera, nessa entrega total, que encontro a minha única e verdadeira força."
Minha Fé Inabalável: De Petrolina ao Lar e Além
"Lembro-me de um tempo antes dessas recentes dificuldades. Foi por causa dessas experiências passadas que hoje não busco tratamento em médicos ou em coisas do mundo. Minha confiança está firmada no Médico dos médicos, pois Ele sempre me ajudou em diversas fases da minha vida.
Muitas foram as vezes em que chorei, mas uma memória se destaca, algo que aconteceu antes de tantas outras provações recentes. Quando deixei Petrolina e retornei à minha cidade natal, voltei a morar com meu pai. Naquela época, eu não era casado e chorava por não ter uma família, por não ter filhos.
Lembro-me de ter clamado a Deus por isso. Eu estava disposto a perder tudo que tinha, todo o dinheiro que havia guardado – algo que hoje já não possuo na mesma medida. E Deus me atendeu: Ele me deu uma família! Me deu minha mulher e meus filhos.
Passamos por dificuldades, aflições e problemas juntos, sim. E sei que hoje enfrento um novo problema em minha vida. Mas tenho uma fé inabalável no Senhor de que este momento de aflição também passará. Assim como Ele agiu antes, Ele agirá novamente. Minha vida e minha saúde estão nas mãos Dele, e é Nele que deposito toda a minha esperança."
A Providência Divina no Deserto e a Lição da Oferta
"Houve um tempo, logo após me casar, em que a vida me testava com uma dureza implacável. Eu ainda não tinha minha casa, nem meu filho havia nascido. O peso de prover para minha família caía sobre mim, e os trabalhos eram exaustivos e perigosos. Eu lidava com esterco, um serviço pesado que traz doenças e que poucos ousam fazer. Também carregava lenha para as cerâmicas, enfrentando riscos constantes. Lembro de uma cobra que chegou a morder minha calça, mas não era venenosa. No entanto, por ali, tive contato com outras, como cascavel e jararaca, o que mostrava o perigo constante.
A dificuldade de trazer comida para casa era imensa. Minha mulher recebia R$ 200 do Bolsa Família, e eu, trabalhando com esterco e lenha, ganhava cerca de R$ 500 por mês. Lembro dos momentos em que, em meio ao desespero, cheguei a proferir blasfêmias contra Deus. Eu não tinha quase nada, mas ainda assim me sentia 'obrigado' a dizimar e ofertar. Naquele tempo, eu não compreendia o real sentido da oferta, apenas via o sofrimento que passava.
No entanto, mesmo na escassez, a providência de Deus se manifestava. Nunca me faltou nada, e jamais precisei mendigar o pão. Deus me sustentava com o pouco que eu tinha.
Foi a necessidade que me levou à casa da minha sogra, na região de Salgueiro. Lá, tive um encontro transformador. Aprendi com um pastor o verdadeiro significado de ofertar e dizimar. Foi nesse período que comecei a dar valor a cada pequena coisa que eu possuía, percebendo que a maior riqueza não era material, mas a provisão e a fidelidade de Deus, mesmo nos momentos mais difíceis."
O Deus Que Se Revela: De Abraão a Jesus
Em Gênesis 18, quando Abraão se curvou para os três homens, sua atitude demonstrava reconhecimento de que um deles era Deus. Se fosse na plenitude de Sua glória divina, Abraão teria caído em terra, sem controle, como aconteceu com João em Apocalipse 1:13-17 ao ver o Filho do Homem. Curvar-se é um ato de consentimento, enquanto cair em terra é a reação avassaladora à santidade pura.
A Manifestação de Deus em Forma Humana
A Bíblia afirma que Deus é espírito, sem forma física. Contudo, Jesus Cristo assumiu a forma humana para se aproximar da humanidade e purificá-la do pecado. A passagem de João 1:14, "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai", é a prova disso. Deus fala no plural em Gênesis 1:26, "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança", sugerindo a pluralidade na unidade divina.
O Filho do Homem: Jesus Cristo
Em Apocalipse 1:13, a descrição do Filho do Homem é impressionante: vestido de roupa comprida, cingido com cinto de ouro, com cabelos brancos como a neve, olhos como chama de fogo, pés como latão reluzente, voz como a de muitas águas, sete estrelas na mão direita, uma espada de dois fios saindo da boca e rosto que brilha como o sol. Essa imagem ecoa a descrição de Deus em Daniel 7, como o "Ancião dos Dias" com vestes e cabelos brancos.
A expressão "Filho do Homem" é um título que Jesus Cristo usava para se referir a si mesmo, ligando-se profundamente à humanidade e cumprindo profecias. Sua capacidade de se tornar homem, assim como pode criar o homem do pó, mostra que Deus não tem limites. Se Satanás pode se transfigurar em anjo de luz (2 Coríntios 11:14b), Deus, que é todo-poderoso, certamente pode se manifestar em forma humana.
Jesus: O "EU SOU" e a Unidade com o Pai
Sua fé na Trindade – um só Deus em três pessoas – reflete a crença em um Deus sem limites. Jesus afirmou ser "EU SOU" em diversas ocasiões, como em João 4:26 ("Eu o sou, eu que falo contigo") e em outras sete vezes no Evangelho de João. Esse título remete diretamente a Êxodo 3:14, onde Deus se revela a Moisés como "EU SOU O QUE SOU", indicando que Jesus estava se igualando a Deus.
Quando Jesus perguntou aos discípulos "Quem dizem os homens que eu sou?", e Pedro respondeu "Tu és o Cristo", a divindade de Jesus começava a ser revelada. A afirmação "Eu e o Pai somos um" em João 10:30 não anula as identidades individuais, mas expressa uma unidade essencial. Já em Lucas 18:18-19, ao dizer "Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão um só, que é Deus", Jesus reforça a divindade de Deus, ao mesmo tempo em que se posiciona como o Filho do Homem, totalmente humano e totalmente divino.
A promessa em Apocalipse 1:18, "e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno", revela a soberania de Jesus sobre a vida e a morte, confirmando Sua natureza divina.
O Perigo do Julgamento e a Verdadeira Fé
Não devemos julgar as outras pessoas, pois nossos próprios olhos podem nos enganar. Podemos ver o que é errado como certo e o que é certo como errado. Cristo mesmo foi julgado injustamente, estando correto, para que não venhamos a incorrer na mesma sentença que foi dada a Ele e aos Seus servos.
Muitas vezes, Cristo nos envia ajuda por meio de alguém de uma denominação diferente da nossa, e nós, sem ouvir uma única palavra, rejeitamos essa ajuda.
Não é preciso estar em uma "igreja errada" para se desviar. Basta não seguir os caminhos que Cristo pede. Frequentemente, a verdade está na doutrina da nossa igreja, mas essa verdade não reside em nosso coração. Assim como os fariseus, corremos o risco de rejeitar a Cristo mesmo dentro do templo.
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