Textos de Luis de Camoes
Você só se torna um homem culto quando a cultura adquirida fecundou e moldou a sua personalidade, o seu modo interior de sentir e perceber — não quando ela apenas lhe deu alguns instrumentos de raciocínio, que você carrega como equipamento exterior.
Estudar filosofia, ciência política, direito, sociologia etc. jamais fará de você um homem culto, se você não consumir literatura em doses ainda maiores, e com aquela ânsia incontida de apreender novas e mais ricas maneiras de sentir, de perceber, de ouvir e de falar.
Levando seus princípios para a análise política e social, Hobbes discorda da posição aristotélica que diz que "o homem é um animal político". Hobbes acredita que cada homem é diferente do outro e que a vida social é definida pelo egoísmo dessa diferença e pela convenção da convivência em grupo. O Estado em que esses indivíduos vivem não é algo natural, mas artificial, criado por esses indivíduos para alcançar da melhor forma seus objetivos egoístas.
(sobre a filosofia de Thomas Hobbes)
Usando o instinto e a razão ele tenta fugir dessa situação de agressão mútua e se auto-conservar. Para se conservarem os homens fazem entre si um pacto social e delegam a um único homem ou a uma assembleia o direito de representá-los. Esse único homem é o rei e ele detém todos os poderes. Em torno desse rei ou da assembleia é formado o Estado que Hobbes chama de Leviatã. Esse Estado defenderá os homens das agressões estrangeiras e das agressões deles contra eles mesmos.
(sobre a filosofia de Thomas Hobbes)
Maio...
Mais um mês se inicia e o que tem de novo nesse novo mês?
A nossa esperança que reacende e brilha como nunca
O que tem de mais bonito?
As oportunidades que não podemos desperdiçar
O que tem de mais importante?
Os novos dias que Deus nos concede e que devem ser valorizados
O que tem de único?
O nosso tempo, ele não volta
O que tem de mais importante?
A nossa vida que nos permite desfrutar de tudo o que Deus tem guardado para nós...
Portanto, não são os momentos que nos definem, mas as escolhas que iremos fazer, os caminhos que vamos percorrer e as pessoas que resolvemos que nos acompanharão em mais esse mês... Que tenhamos escolhas sensatas, pois delas dependem a nossa felicidade...
Muitos de nós chegamos a um tempo em nossa vida onde começamos a nos perguntar, qual é o propósito da minha vida?
As diferentes religiões dão diferentes respostas para a questão sobre o sentido da vida.
Basta usar o raciocínio com lucidez para que se perceba que a vida tem sentido, pois doutra forma nem existiria. Os primeiros seres humanos intuíam um sentimento de religiosidade. Para eles, sagrada era toda a natureza e seus entes. Mais tarde foram introduzidos misticismos com o surgimento de demônios e fantasmas criados pelos próprios humanos.
Foram necessárias muitas gerações para que os humanos, ligados à natureza, se apercebessem da existência de um inapreensível Criador, o AltíssimoTodo Poderoso, sob cuja Vontade, tudo foi criado, inclusive o ser humano, cuja essência espiritual, surgindo assim as bases para o reconhecimento do monoteísmo.
A Vontade Criadora não é arbitrária, Ela obedece a uma estrita lógica que se insere nas leis da Criação, não por acaso nos ritos, crenças e dogmas que mais tarde se constituíram nas religiões criadas pelos seres humanos. Por isso mesmo, os sentimentos de religiosidade se acham fora de qualquer religião em particular. imprescindível que o ser humano conheça o plano da Criação instituído pela Vontade Divina, para então conseguir perceber qual é o real objetivo da vida e como alcançá-lo.
No século 21 os seres humanos percebem que a religiosidade lhes é inerente, já as regras criadas pelas religiões propiciam conflitosíntimos e incoerências que inquietam o espírito vigilante. Então, as pessoas perdem a segurança, acabando por se tornarem descrentes, abandonando até o seu intimo sentimento de religiosidade. Contudo, isso não é o apropriado. O ser humano que percebe que a vida não pode ser somente esse curto intervalo entre o nascimento, o crescimento e o preparo, conduzindo o tempo para o desenlace, pressente que há algo mais significativo a ser pesquisado. Há que se pesquisar a fundo, com sinceridade e muita seriedade o propósito da Vontade Criadora do Senhor. Pois, dentro da lógica natural, não há lacunas, tudo é simples e coerente, impulsionando para o constante progresso e evolução do espírito e da Criação.
Quando o ser humano se descola do espiritual, acaba ficando preso a supercialidades. Muitos se apegam à conquista e conservação no poder terreno, fazendo dos demais, servos do seu bel prazer de dominação. Mas, o poder terreno deveria ser utilizado exclusivamente para o bem, para melhorar este mundo, pois se trata de um poder efêmero, que no além não significa nada, tenha sido o ser humano rei ou governante, magistrado ou papa. Esteja onde estiver, terá de arcar com cada uma das conseqüências de seus atos.
Os grandes abalos que atingem a alma nos fazem pensar sobre a vida. Quem somos nós? De onde viemos? Para onde vamos? Existe um Criador? As religiões têm procurado simplificar tudo de forma mecânica: “façam isso e aquilo, façam caridade, sejam honestos, tenham uma vida exemplar”. Contudo, essas importantes noções são direcionadas para a parte superior do cérebro, sem adentrarem profundamente na alma, nisso não há nada de vivo, pois teriam que vir acompanhadas das explicações sobre o funcionamento das leis da Criação, mostrando como as derradeiras conseqüências, boas ou más, alcançam os geradores dos pensamentos e atitudes, estejam onde estiverem.
Tudo o que foi criado artificialmente pelo ser humano, sem levar em consideração as leis da Criação, está sendo posto em evidência, mostrando a sua precariedade. O anseio pela religiosidade deverá levar o individuo a construir uma base espiritual como apoio aos embates que a vida lhe apresenta, ou seja, a irrevogável colheita daquilo que semeou em suas peregrinações.
Imperioso que se compreenda por fim que os profetas e o próprio Jesus, não vieram para criar religiões, mas para explicar o real significado da vida e suas etapas evolutivas, tendo Jesus prometido a vinda do Filho do Homem, com a incumbência de, mais uma vez, trazer aos seres humanos o saber da Criação. A existência inteira é como uma jornada, voltando da Terra para a Luz, ascendendo de degrau em degrau para o alvo elevado. Não sabendo disso, sem entender as restrições dos seres humanos e da época, ficamos sujeitos a amargas decepções, deixando de permanecer em harmonia com o ambiente.
Evidências não são tão importantes quando confrontadas com a nossa necessidade de acreditar. Nossas crenças são pessoais, como também são pessoais nossas interpretações, de onde vem nossa sabedoria, conceitos, fé e amor.
Portanto, existe algum ser humano de quaisquer níveis, politico, educacional, social e eclesiástico, capaz de dizer o que é certo ou errado? Não estaria julgando com base em ensinamentos repassados de outros, ou da sua sabedoria pessoal?
Será que não somos todos seres humanos, imperfeitos, querendo dizer o que é certo ou errado? Isso já não seria um JULGAMENTO?
Se um ser humano de quaisquer níveis, inclusive eclesiásticos, mas ainda sim ser humano, tem necessidade ou vontade avassaladora de te ensinar é porque já se julga um ser SUPERIOR.
O VENENO
Vejo um menino,
Gritando em seu saber
Aberto seus pulmões
Acabara de nascer!
Percebo em seu olhar
Ao imenso perceber
Seu destino já é traçado
Para nunca se esquecer!
Menino que cresce aparenta ter,
Em um mundo entre guerras
Um mundo doloroso
Em que não pode reescrever
As páginas desse seu destino,
Esperança em analisar em uma festa
Uma obra que certamente deseja ter,
Outro menino a escrever.
Analisa a bela dama...
Dama que ele sofreu,sofreu para o ter...
Fugiu a belos campos.
Para não se entreter.
Cavalgava um eterno amor do saber!
A bela dama o deixou,
Mas não seu coração.
Em meio ao padre e seu plano então.
Percebe que nem um eterno beijo
Pode apagar a grande invocação...
De afastar o seu desejo:
Em ter a bela dama, em suas mãos!
O veneno já passivo,
Na alma da bela dama.
Menino enfurecido, por não saber-se o plano.
Nas suas mãos virado vidro
Com o veneno eterno em suas mãos!
Veneno ora mortal.
Efeito ora na alma fatal!
Mas veneno que falhou em sua missão...
Não soube destruir o amor eterno;
Que bela disputada dama
Carregava em seu puro coração!
Com uma lágrima enfincou em seu coração.
A eterna e dura dor que sentia nessa situação.
Assim vi morrendo o meu menino
Com o coração enfurecido...
Porém, completaram sua missão:
Uniram uma nação.
Nação separada por falta de união.
Tome seu veneno e faça a diferença.
Espero que meu menino ainda cresça.
E vejo que sua bela dama Julieta.
Estava ao seu lado aguardando o beijo!
O beijo que os colocaram nessa envenenação!''
De uma autora em prantos com seus pensamentos silenciosos...de Rebeca Tofanetto!
Os frankfurtianos NUNCA pensaram em como alimentar pessoas ou bichos, nunca pensaram em resolver problema NENHUM. Só pensaram em levar às últimas consequências o projeto marxista de destruir, pela crítica, 'tudo quanto existe' (sic). Felizmente eles jamais tiveram o poder de levar à prática suas idéias. Mas, idéia por idéia, eles são monstros incomparavelmente mais desumanos que Stalin, que se fechavam na torre de marfim para observar de longe, esteticamente, a destruição geral que eles mesmos fomentavam.
Aos dezessete anos, eu admirava os Horkheimers e Marcuses. Quem continua a admira-los aos sessenta ou setenta é um boçal definitivo, incurável, que nunca saiu da adolescência.
Encontro
Caminhamos por caminhos distantes
Cada um na sua trilha
Buscando no horizonte, um passeio estreito
Onde lado a lado e de mãos dadas
Seguiremos pela planície desconhecida
Onde pássaros flutuam no espaço eterno
E nós a desvendar um caminho de luz
Para em fim fincar os pés na paixão
Os frankfurtianos desprezavam qualquer ideal positivo e só acreditavam na força supostamente redentora da 'crítica radical de tudo quanto existe' (expressão de Karl Marx). É o mesmo que dizer: desprezavam qualquer tentativa de fazer o bem e idolatravam a pura destruição.
Não é estranho que seus admiradores sejam, quase sempre, devotos também de Heidegger, cuja filosofia leva à mesma devastação geral de tudo.
Para alcançar a verdade devemos seguir os seguintes princípios:
- Princípio da evidência, não admitir algo como verdadeiro se não tivermos evidências suficientes para considerar como tal.
- Princípio da análise, dividir os problemas em tantas partes quanto forem possíveis para que melhor possam ser resolvidos.
- Princípio da síntese, estabelecer uma ordem de relação entre nossos pensamentos, solucionando primeiro as questões mais simples e depois as mais complexas. E o
- Princípio de controle, fazer constantes revisões de todo processo para ter certeza de que nada foi omitido.
(O discurso do Método)
(sobre a filosofia de René Descartes)
O QUE É FELICIDADE PARA VOCÊ?
Na grande maioria das vezes já pensamos em autonomia financeira como sucesso e
felicidade e esquecemos que SUCESSO mesmo é ser feliz.
O que te faz feliz?
Eu teria muitas respostas para essa pergunta que ao longo dos anos ficaram
registradas na minha RAM (Registro Automático da Memória), mas pensei mais um pouco sobre o assunto na ânsia de me alinhar com meu "EU" e concluo que não depende nem um pouco de coisa externas e materiais.
Quando eu era criança não tínhamos muito mais do que um prato de comida e uma
casa pra morar e explicando melhor isso já que essa realidade não difere da de
milhões de pessoas eu digo, tínhamos uma casa e cama e cobertas quentinhas e
limpas, comida bem feita pela mãe, cuidado e preocupações em vestir e
alimentar, mas não tínhamos o que a maioria das pessoas tinham, como:
televisão, luz, chuveiro quente ou frio (era banho de balde), nada de
brinquedos, sapatos muitas vezes faltava, andávamos uma hora a pé para irmos à
escola e íamos sozinhos, roupas eram normalmente doadas, trabalhávamos todos os
dias, sempre limpávamos a casa, lavávamos roupa, louça, varria o quintal
("terreiro"), cuidávamos dos bichos, buscávamos no pasto e como disse na
maioria das vezes descalços, andávamos nos pastos atrás das vaquinhas de leite
que era a nossa renda(queijo e leite) vendido a muito sacrifício pela minha mãe
e pelo meu padastro, plantávamos capim ("braquiária", capim gigante que também
carregávamos em feixes), buscávamos lenhas pro fogão que esquentava água pro
banho e fazia comida pros cachorrinhos e as vezes até comida pra nós quando não
tínhamos gás de cozinha, tínhamos um lampião mas usávamos velas que saía mais
barato que a botija de gás e eram nossa lanterna encaixadas em latinhas de
leite quando íamos a igreja nas quartas e domingos.
Meu padastro batia na gente regularmente, era dele isso.
Minha mãe analfabeta de pai e mãe.
Nossas convivências com outras pessoas eram escola e igreja, coisas completamente
regradas, vigiadas e controladas.
Nosso lazer era correr no meio do mato se houvesse oportunidade para isso e muito raramente podíamos ir a cachoeira que tinha lá no "sovaco de cobra" que é como minha avó paterna nomeou, rs, íamos na
vizinha (30 min de lá) e víamos quando dava o "vale a pena ver de novo", meus
irmãos brincavam entre eles, eu não, quando brincava era porque minha amiga Dilma ia lá em casa, aí fazíamos túnel embaixo do mato, ou inventávamos brincadeiras que nunca existiram, só existiam lá pra gente.
Não vinhamos a cidade quase nunca pois não tínhamos dinheiro pra pagar passagem
pra todo mundo e me lembro que deveria ser uns 40 centavos naquela época, mas
nossa renda era de 100 reais mês.
Minha mãe sempre teve as plantinhas dela no quintal bem cuidadinhas, sempre foi
zelosa com a casa mesmo com chão batido e as panelas sempre eram arriadas, as
galinhas do quintal tinham nomes próprios, as vacas, os cachorros, até as
árvores nós dávamos nome (me lembro da árvore de Jacaré e a árvore de Perereca
kkk)
Talvez você esteja achando chato ler isso e talvez quando você me "vê e/ou me
conhece" nem imagina a minha história de vida e não que seja importante porque na
verdade é comum, mas o que quero dizer a respeito de tudo isso é que com todos
os flagelos, dificuldades, faltas de coisas materiais, financeiras e isso ha um
pouco mais de 15 anos, com tudo isso e contado a partir do meu ângulo, é claro,
eu tenho a dizer que
Minha mãe nos deu muito mais do que um dia foi dado a ela.
Meu padrasto que eu tenho ranço até hoje, rs, do jeito dele, deu o que tinha
pra dar.
Meus irmãos e eu, vivíamos como todos os irmãos, no amor e na guerra
E eu, nunca me conformei e ou aceitei que viveria daquele modo toda a minha
vida e de fato não vivi, mas nós éramos felizes, eu era feliz, não me lembro de sermos pessoas tristes.
Nós riamos atoa e fazemos isso até hoje se estivermos juntos, pela coisa mais
besta que se possa imaginar.
Nós não tínhamos dinheiro mas tínhamos valor
Por isso eu te pergunto e me pergunto, pois escrevo pra mim mesma, o que te faz
feliz?
Você não é o centro do universo
O egoísmo ultrapassa os limites dos cuidados pessoais, tornando-se uma espécie de idolatria. O egoísta não apenas defende seus direitos, mas impede que o outro exerça as mesmas prerrogativas. A Bíblia trata dessa questão mesmo quando não cita diretamente o tema. Nela encontramos uma ênfase voltada para a coletividade, seja no sentido de família, igreja, nação ou humanidade. Quando Deus chamou Moisés, ele já estava fora do Egito, mas precisou voltar para libertar o povo. A solução do seu problema particular não seria suficiente diante de Deus. Depois, o Senhor libertou a nação de Israel e lhe deu um só destino: a terra de Canaã. Não seria admissível que cada um escolhesse uma direção particular, pois isso representaria o fim daquele povo.
Examinando os Dez Mandamentos, também percebemos forte combate ao egoísmo (Ex 20). Nenhum israelita poderia ter o seu deus particular nem escolher livremente um dia de descanso semanal ou fazer prevalecer seus desejos pessoais em questões sexuais, patrimoniais ou de qualquer natureza em detrimento do seu semelhante. Aqueles preceitos ensinam o indivíduo a respeito das relações com Deus e com o próximo. Em outras palavras: eu não sou o centro do universo.
Ao contrário do que possa parecer, o egoísmo é o caminho da autodestruição, pois sempre precisamos uns dos outros. Nenhum de nós sabe tudo nem tem a capacidade de fazer todas as coisas. Hoje, a ênfase mundana é individualista. Cada um quer ter seu próprio carro, seu celular, sua TV, seu computador etc. O compartilhamento é desaconselhado pois reduz o lucro de quem vende. Os direitos de cada um, embora justos em certas situações, podem conduzir ao isolamento e à solidão. Toda convivência requer certo grau de renúncia e tolerância, onde cada pessoa abre mão de alguma coisa para o bem de todos. A individualidade é importante, mas o individualismo é perigoso. Não posso fazer prevalecer a minha opinião sobre doutrinas ou leis que estabelecem o legítimo interesse coletivo. O egoísmo tem separado casais e destruído famílias. A solução está no ensinamento de Jesus: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”.
Promessas bíblicas.
Há quem diga que a Bíblia contém cerca de 8000 promessas dos mais diversos tipos. O que fazer com elas? É só escolher as que mais nos agradam e exigir que Deus as cumpra? Não deve ser assim. Promessas são como direitos. Se alguém te disser que o governo vai dar 50% de aumento salarial, sua reação imediata talvez seja perguntar “pra quem?”. Não é tudo para todos. Em alguns lugares, existe o direito de andar de graça nos ônibus, mas sabemos que isso não é para todos. O mesmo acontece com as promessas bíblicas. Precisamos perguntar “pra quem é isso?” A resposta estará no contexto. Se ali encontrarmos o nome de alguém, trata-se de uma promessa específica. Por exemplo, em Isaías 45.3 existe uma promessa de riquezas. O versículo 1 tem o nome do destinatário: o rei Ciro.
Toda receita médica tem o nome do paciente, mas receitas de bolo são para todos (graças a Deus). De todo modo, existem instruções a serem seguidas. Existem promessas destinadas a grupos. Então, eu preciso saber se faço parte do grupo. O Antigo Testamento está repleto de promessas para Israel. Eu não sou judeu. Portanto essas promessas não são para mim. Temos ali também promessas para os justos. Então, preciso ver se eu sou justo. Por natureza, não somos, mas fomos justificados por Jesus Cristo.
Existem promessas para a Igreja. Se eu fizer parte dela, essas promessas são para mim (Atos 2.39). Existem promessas para todos, mas, ainda assim, há condições a serem verificadas. Exemplo: “Todo aquele que Nele crê… tenha a vida eterna” (João 3.16). Não é vida eterna automática para todos. Outro problema é saber o que é promessa no texto bíblico. Muitos pegam qualquer versículo e transformam numa promessa. Promessa é o que Deus disse que faria e não necessariamente o que Ele fez na vida de alguém. Como regra geral, podemos dizer que as promessas materiais são para pessoas e grupos bem específicos, mas as promessas espirituais são para todos, conforme condições estabelecidas, pré-requisitos, tempo, modo e lugar.
Ela é arte pura
Ternura
Talento desmedido
Sentimentos contidos
Exposto da forma mais bonita de se ver
Ela vai, só vai
As vezes sem saber
Caminha lentamente mas com pressa
Uma metáfora honesta
Uma parábola de véspera
Eu sonho com ela
Aquele sorriso abobalhado
O verso não cantado
A energia vital de um coração suavizado
Sente, sinta, viva e reviva
Cante, dance, ame,
Sorria mas não se engane
Uma água calma com um vulcão em erupção
O mundo é dela e a espera
Com a ansiedade do novo
Do bonito
Do suavizado mais bonito
O que? Ela
Porquê? Vida
Onde? Onde quiser
Pra que? Pra pintar o amor mais bonito
Como? Com o sorriso. Sorriso da alma
Seja o que quiser, onde quiser, quando puder
Mas seja!
Apenas você.
Maria de Paula (Nazaré)
Teresópolis RJ
08/07/18
180 DIAS
Lá estava ela com um "buraco de 12" no peito, parecia um zumbi, morreu ali
porque tinha que brotar em outro lugar
achou um lugar bonito pra estar enquanto se passava o duro inverno com geadas e tempestades que queimavam as últimas folhas ainda existentes
Foi ali, foi lá, foi em tudo que era espaço pra ver em que lugar caberia enraizar-se novamente
Não deixou a tristeza fixar, caber, morar
Andou nas vaidades e nos egos elevados
E no vazio de quem nada tem a acrescentar
Mas também colheu belos amigos no caminho,
daqueles que se divide, o ouvido, o afeto, a admiração
Aqueles que te admiram quando você mesmo não se admira mais
Aquele lugar cheio mas que parece não ter ninguém
A paisagem era boa, mas era urbana e ela gosta do rural
Quisera ainda existir Elis para juntar-se a ela nas composições de rock's rurais, plantações de amigos, discos e livros e nada mais
Ninguém compreendia ao certo como ela ainda seguia, como seguia e porque seguia, talvez nem ela
Sentiu-se estranhamente empoderar, sentiu-se amada, animada
Fez um duro trajeto de autoconhecimento pra se reconhecer de novo, pois bem, descobriu-se Mulher!
Sim. MUlher! Que pode tudo que quiser.
Nesses 6, até os 3 fechou, encolheu, parou, esperou, mas também viveu, não estava esperando muita coisa não, só tinha certeza que algo muito bom ainda iria acontecer
As caixinhas da mente sempre foram coloridas e até quando é cinza ela dá um jeito de florir
Não nasceu pra ser inverno, nasceu pra ser primavera
Porque a vida é v+IDA
pra ser VAL+IDA
pra ser VIV+IDA
mesmo se SOFR+IDA
a passagem é só de IDA
Ao nascer assinou um contrato mas as cláusulas mais importantes não eram legíveis, teve que aprender como lidar quando era a hora de cumprir aquela etapa contratual
Não é um trabalho fácil abrir a janela da alma e deixar sentir por inteiro, mas ela não nasceu pra ser metade, meio termo, neutro
Vai VI+VER
vai SENT+IR
vai SORR+IR
vai FLOR+IR
Deixe IR
Deixe SER
Deixe VI+VER
Ela levou muito tempo para aprender que não é o que levamos e sim o que deixamos
Ouvi uma parábola sobre uma pessoa que tinha muitos bens e foi caridosa com um necessitado e uma segunda pessoa que não tinha muitos bens mas o que tinha foi
oferecido caridosamente e isso foi esclarecedor sobre "o que deixamos"
Quando se "apanha" todo dia você começa achar que aquilo é normal ao final das contas, mas não ela, ela sabe que não
O cognitivo dela não foi treinado para viver em sofrimento e sim a fazer de tudo para livrar-se da dor e viver de forma a ser FELIZ e não PERFEITA!
Seja sua melhor versão todo dia!!!!!!!!!
Dos 180 dias, depois dos primeiros 90 dias teve mais 90 e esses últimos já foram mais amenos, liberou-se, compreendeu que o tempo de estiagem agora era devido e que é de dentro pra fora
Quando por dentro é bonito o de fora será apenas reflexo
Quando o de dentro é verdadeiro, tudo que faltar com a verdade fugirá dela
Quando viver lhe parecer pouco
Lembrará que a vida só tem passagem de IDA!
Maria de Paula (Nazaré)
Teresópolis/Rj
09/07/2018
O mundo e a alma.
“Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma”? (Mc 8.36). Nessa frase, Jesus fala de duas dimensões: “o mundo”, caracterizado principalmente pelas coisas materiais, e a “alma”, representando o aspecto espiritual do ser humano. É o visível em confronto com o invisível. São duas realidades concorrentes, com seus próprios valores e características. Não podemos anular nenhum dos dois, mas precisamos ter plena consciência de que, embora vivamos no mundo, não lhe pertencemos (João 17.16). O mundo é um sistema sob domínio de Satanás (1 João 5.19). Em todo o tempo, ele tenta nos seduzir e envolver. Duas palavras muito importantes na fala de Jesus são: ganhar e perder. O mundo se apresenta como fonte de satisfação para a nossa cobiça, oferecendo-nos muitos ganhos, mas, em contrapartida, existem perdas.
Qual é o preço pago por vantagens e prazeres aparentemente gratuitos? Que tipo de renúncia fazemos na busca insaciável por conquistas materiais? Em nome da aparência sacrificamos a essência? Qual será o proveito disso? De que vale um mundo sem alma? Seria como lâmpada sem luz, casa sem família, relações sem amor, riquezas sem valores. O resultado é o vazio e a angústia sentidos por Judas Iscariotes, embora tivesse nas mãos as 30 moedas de prata. Que a nossa dedicação ao mundo, relacionada às necessidades cotidianas, não seja tanta que nos impeça de investir no principal, que é o relacionamento com Deus. Além de tudo, é importante lembrar que o mundo passa (1 João 2.17), mas a alma é eterna. Quando Jesus fala de sua perda, Ele Se refere à perdição eterna de uma alma sem Deus. Nossas almas precisam de Cristo, pois Nele está o seu descanso, sua paz e plena realização (Mt 11.29).
Tô aqui numa ansiedade que me consome
Sem muita coisa útil pra falar
Aquela vontade de desbravar logo o mundo
De ajeitar as coisas externas pra poder acertar as internas
Minha cabeça a mil por hora
Uma inquietação
Uma raivinha de mim de ter estado tão calma com tudo
Agora é hora de acelerar
Fiquei um bom tempo esperando meu milagre cair do céu
Não cai do céu mas vem de lá
Confiante nas decisões do meu pai, ele sabe o que é melhor para mim
Eis a diferença do querer, merecer e precisar
Então vou deixando nas mãos dele a decisão mais acertada
Que eu consiga acalmar minha alma pra esperar o melhor momento pras coisas terrenas
Vou olhar pra trás daqui um tempo e vou agradecer o que foi, o que não foi e o que será!
Me ensina a ter paciência papai!
Maria de Paula (Nazaré)
Teresópolis RJ Brasil
03/08/2018
A mentira é o disfarce da maldade.
Ao fazer o marketing do fruto proibido, Satanás disse a Eva: “É certo que não morrereis” (Gn 3.4). A negação das consequências abre caminho para todo tipo de pecado. O argumento maligno nunca mudou:
“Fica tranquilo, este cigarro não vicia.”
“Isso aqui não faz mal.”
“É produto natural.”
“Você para, quando quiser.”
“Experimenta um pouquinho.”
“Só hoje, só uma vez.”
Em vários setores da vida, como nos relacionamentos e na política, muitos usam a estratégia de negar suas intenções. Tome muito cuidado. A mentira é o disfarce da maldade. Além disso, sempre se apresenta uma lista de supostas vantagens, como no caso do fruto proibido:
“Seus olhos serão abertos.”
“Vocês serão como Deus, conhecedores do bem e do mal.”
Seria como dizer: “Este veneno, além de não matar, ainda é gostoso e faz bem”. Há quem prometa muitas coisas apenas para conseguir o que deseja. Depois, desaparece. O Diabo pode falar o que quiser, e ele usa pessoas para isso, mas ninguém pode impedir o cumprimento da Palavra de Deus: “Certamente morrereis”. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6.23).
Pascal demonstrou grande preocupação com as questões teológicas de sua época, defendia que as ações humanas não são suficientes para a salvação dos indivíduos, para que as pessoas se salvem é necessária a interferência, o auxílio de Deus, a salvação dessa forma se torna mais difícil e não é o resultado direto das ações humanas.
(sobre a filosofia de Blaise Pascal)