Textos de Luis de Camoes

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BOM DIA almas amadas...
Uma Quinta-feira de muita Paz, muito amor e muita harmonia para todos.
Gratidão ao Universo por mais um dia que se inicia e pela oportunidade de poder estar mais um dia neste plano dando continuidade ao nosso processo de evolução.
Boa caminhada para todos que permanecem guerreiros em sua luta diária!
Que os bons ventos nos tragam a concretização dos nossos projetos e que as divindades nos sejam propícias.
Caminhos abertos á todos!
Assim seja e assim se faça!

É óbvio que as condições influenciarão o seu estado de humor, mas não seu estado de felicidade, não concordo que a felicidade seja feita de momentos felizes, acredito sim que temos momentos de alegria e diversão e esses sim compõe a tal felicidade em sua plenitude.
Lembre-se que ser positivo atrai coisas positivas,quanto mais acreditar que é infeliz, que é um desafortunado, que não tem sorte, que não consegue lutar por um objetivo mais você será tudo isso, é fato!

Sessão terror
É difícil contar essa história e acreditar que ela será lida por várias pessoas… Alguns podem não acreditar, mas tudo o que será narrado não passa da mais pura verdade.Por volta dos meus nove anos de idade, morávamos somente eu, minha mãe e minha irmã, passávamos por um momento complicado da vida e uma das maiores diversões que tínhamos era a ida semanal ao parque de areia que existia perto de casa.O parque era já tão conhecido que minha mãe nos deixava com certa liberdade durante algumas horas, eu particularmente gostava de construir casas e fazer buracos onde escondia meus brinquedos. Muitos destes brinquedos ficavam perdidos para sempre na areia, não sem antes serem procurados por mim em vários espaços.Certo dia, enterrei um pé dos meus chinelos, preocupada com o que minha mãe acharia disso passei a procurar por todos os lados, sujando toda a minha mão e roupa de areia.Quando minha mãe me chamou para ir embora, minha ultima procura desesperada na areia me fez ver um pequeno buraco parecendo recentemente aberto. Sem medo nenhum comecei a desenterrar algo que parecia com meu chinelo.Quando finalmente consegui, descobri que não era o meu chinelo, era um pouco menor que meu pé e era vermelho, mas achei ele lindo e coloquei no meu pé. Como era exatamente o pé que faltava, calcei e fui para casa, torcendo para que minha mãe não percebesse a diferença.Chegando em casa coloquei rapidamente o chinelo embaixo da minha cama. Jantei, assisti tv como de costume e fui dormir, me esquecendo completamente do chinelo.Durante a noite eu acordei com muito frio e me virei na cama para achar mais cobertor, percebi que todo ele estava na ponta dos meus pés, como se tivessem sido puxados para lá. Ergui a cabeça para pegar de volta o cobertor quando senti que algo estava me observando… Olhei para a porta (de onde vinha uma pequena fresta de luz vinda do banheiro) e ví algo que até hoje me dá calafrios… Um pequeno menino escuro estava parado na porta e olhava para mim parado. Ele começou a andar na minha direção, eu não consegui me mover de tanto medo, ele chegou bem perto da minha cama e colocou o chinelo vermelho que eu havia encontrado no pé, aí eu percebi que ele estava com o meu chinelo perdido, que ele colocou no lugar do dele. Ele olhou para mim colocou o dedo na boca e disse: sssssssshhhhhhiiiiihhhhhhhhh…pedindo silêncio.Eu concordei com a cabeça e observei enquanto ele se dirigia para a porta novamente. Ele se virou para mim já quase saindo do meu quarto e disse:Esse é meu, nunca pegue o que não é seu.Eu concordei com a cabeça novamente. ele se virou e foi embora.Eu não consegui dormir nessa noite, quando acordei o meu chinelo estava no lugar, com os dois pares certos. Eu nunca vou conseguir me esquecer daquela noite, e até hoje eu sinto que alguém me observa enquanto estou dormindo, e eu nunca mais peguei o que não era meu, com medo de alguém vir buscar no meio da noite e não ser tão amigável quanto esse foi.

SETE PASSOS PARA DEUS

01)-Não tenha vergonha da sua fé.
02)-Possua uma poderosíssima esperança.
03)-Saiba viver em qualquer circunstância.
04)-Glorifique a Deus, mesmo atravessando dificuldades.
05)-Que nada o separe de Deus.
06)-Viva para Deus sempre.
07)-Seja mais que um vencedor, vença a si mesmo.

VOCÊ JA SE PERGUNTOU PORQUE CRIAMOS DEUSES E FANTASIAS, MITOS? PORQUE TEMEMOS A MORTE?

Nos primórdios da existencia humana, eramos obrigados a enfrentar a crueldade, a morte e a fria realidade da natureza de frente, não havia supermercados, geladeiras, enlatados, conforto, eramos obrigados a lutar com animais mais fortes e ágeis, nossos companheiros de batalha eram mortos sem piedade na frente dos nossos olhos, a morte, medo e sofrimento era companheira diária, mas em troca, eramos mais fortes, não havia espaço para ilusões, fantasias, amigos imaginários, sabiamos que a natureza era cruel, não havia como inventar um deus pai protetor, conheciamos a realidade da maneira mais cruel, mas com o passar dos tempos, com a evolução mental aliada a capacidade de raciocinar, começamos a domesticar animais, cultivar lavouras e plantações, criamos o comércio, ferramentas, tudo ficou mais fácil, nos distanciamos da realidade, e como consequência nos tornamos "fracos" escravos de nossa própria inteligência, começamos a criar mitos, deuses, fantasias pra preencher o vazio de estar longe da realidade da natureza, hoje tememos a morte pois não convivemos com ela, somos considerados evoluídos, mas somente em alguns quesitos, em outros somos mais ignoranteS que os animais selvagens, somos a única espécie que oramos pra amigos imaginários, adoramos estátuas, consideramos as pessoas em pecador e não pecador, julgamos o próximo pela sua crença, pelos seus atos, somos a única espécie preconceituosa e materialista, e sem querer exagerar, chegamos a um ponto onde até uma vaca pode nos considerar "ridiculos

VOLTA AMOR, VOLTA PRA MIM

Como dói o coração, ver meu amor partir
Como se não bastasse, levou parte de mim
Não permitas que eu fique assim
Volta amor, volta pra mim

Tu és como o vento, posso sentir
Como uma brisa suave tocando em mim
Vai me deixando boba...
Ah como eu queria que voltasses pra mim

Vento que leva minhas pétalas
Que me deixas a balançar
Ficar sempre comigo pra que eu possas te abraçar
Nas minha lembranças posso sentir
Que ainda vives em mim

Volta amor, volta pra mim, preciso te sentir
Como folhas ao vento não posso viver
Preciso de rumo, preciso de você

Uma saída

Só há duas saídas: viver ou morrer.
Mas eu não quero morrer!
Resta-me então...viver.
Sobra-me o sentido dessa minha escolha: a FELICIDADE.
Mas na criação,(in)felizmente, Deus me fez racional, e sei que não a terei em todos os segundos.
Minha finalidade, assim, é ser feliz o mais constante e por mais tempo possível.
O sorriso; o abraço; o carinho; uma boa palavra; o bem...sei que é o caminho.
Mas para a minha infelicidade a hipocrisia existe.Desejo-me e imponho-me tudo isso, para comigo e com os outros, mas as vezes não o posso fazê-lo.
Recaio à minha razão: ser feliz mais constantemente e por mais tempo possível. E nesse momento, descubro que o meu erro é o "constantemente".
Na minha vida nada é constante, por que a felicidade haveria de ser?
2 + 2 são 4, mas hoje quero dizer que são 5!E descubro, novamente, que nem sempre é a razão que em mim impera.
O sabor tá nas descobertas. Até o de não saber o que descobrir. E eu não sei não o caminho da felicidade, mas suspeito que tenho capacidade para desvendá-lo.
Quero de novo uma só saída: VIVER.

Eu passeio por tua estrada quando você não está, porque não quero mais vê-lo ou tocá-lo.
Eu passeio por tua casa quando você não está, mas não vasculho tuas gavetas, teus segredos,
a intimidade repousada no silêncio dos teus bolsos, dos armários:
Contemplo os móveis, os livros, os discos e tudo o que está exposto, só quero a experiência.
Eu passeio por tuas coisas quando você não está, pra aprender com tua casa,
tua estrada e o teu mundo a suportar a tua ausência.

Não sou de meias palavras
Sou de frases complexas
Se há necessidade de tal, faço
Se não há oro.
Não sou fácil.
Mas impossível também não sou.
Sou humana como todos.
Tenho dias bons e ruins
Erro sim, mas acerto tambem.
Sou de poucos amigos
Mas só permaneço com os que me querem bem
Sou criança mulher e amiga
Mas quando quero sou má tambem.
Não sou de me explicar.
Pois creio ser facil de entender
Se formos bons á ambos permaneceremos
Se não formos a vida se encarrega de tal.
Serei sempre assim
Para cada um que mereça
Meu bem ou meu Mal.

Diana

Natal

Se o ano não foi bom...
Se tudo te pareceu andar mal...
Sorria... Se aproxima o dia de natal.

Se as finanças quase te enlouqueceram!
A vida te pareceu um carnaval...
Sorria... Se aproxima o dia de natal.

Se na pressa do dia-a-dia nem olhaste para o pôr do sol...
Os únicos problemas que te preocuparam não foram além de teu quintal...
Sorria, se aproxima o dia de natal.

Se por menor que seja um problema
Te pareceu um vendaval...
Sorria... Se aproxima o dia de natal.

Reveja as prioridades
Lembre Jesus, seus ensinamentos e coisa e tal...
Sorria... Se aproxima o dia de natal.

Deixe-o entrar no silêncio de tua alma
E ele te transformará como a pedra filosofal...
Sorria... Se aproxima o dia de natal.

Barrow-on-Furness

I
Sou vil, sou reles, como toda a gente
Não tenho ideais, mas não os tem ninguém.
Quem diz que os tem é como eu, mas mente.
Quem diz que busca é porque não os tem.
É com a imaginação que eu amo o bem.
Meu baixo ser porém não mo consente.
Passo, fantasma do meu ser presente,
Ébrio, por intervalos, de um Além.

Como todos não creio no que creio.
Talvez possa morrer por esse ideal.
Mas, enquanto não morro, falo c leio.

Justificar-me? Sou quem todos são...
Modificar-me? Para meu igual?...
— Acaba lá com isso, ó coração!

II
Deuses, forças, almas de ciência ou fé,
Eh! Tanta explicação que nada explica!
Estou sentado no cais, numa barrica,
E não compreendo mais do que de pé.
Por que o havia de compreender?
Pois sim, mas também por que o não havia?
Águia do rio, correndo suja e fria,
Eu passo como tu, sem mais valer...

Ó universo, novelo emaranhado,
Que paciência de dedos de quem pensa
Em outras cousa te põe separado?

Deixa de ser novelo o que nos fica...
A que brincar? Ao amor?, à indif'rença?
Por mim, só me levanto da barrica.

III
Corre, raio de rio, e leva ao mar
A minha indiferença subjetiva!
Qual "leva ao mar"! Tua presença esquiva
Que tem comigo e com o meu pensar?
Lesma de sorte! Vivo a cavalgar
A sombra de um jumento. A vida viva
Vive a dar nomes ao que não se ativa,
Morre a pôr etiquetas ao grande ar...

Escancarado Furness, mais três dias
Te, aturarei, pobre engenheiro preso
A sucessibilíssimas vistorias...

Depois, ir-me-ei embora, eu e o desprezo
(E tu irás do mesmo modo que ias),
Qualquer, na gare, de cigarro aceso...

IV
Conclusão a sucata! ... Fiz o cálculo,
Saiu-me certo, fui elogiado...
Meu coração é um enorme estrado
Onde se expõe um pequeno animálculo
A microscópio de desilusões
Findei, prolixo nas minúcias fúteis...
Minhas conclusões Dráticas, inúteis...
Minhas conclusões teóricas, confusões...

Que teorias há para quem sente
o cérebro quebrar-se, como um dente
Dum pente de mendigo que emigrou?

Fecho o caderno dos apontamentos
E faço riscos moles e cinzentos
Nas costas do envelope do que sou ...

V
Há quanto tempo, Portugal, há quanto
Vivemos separados! Ah, mas a alma,
Esta alma incerta, nunca forte ou calma,
Não se distrai de ti, nem bem nem tanto.
Sonho, histérico oculto, um vão recanto...
O rio Furness, que é o que aqui banha,
Só ironicamente me acompanha,
Que estou parado e ele correndo tanto ...

Tanto? Sim, tanto relativamente...
Arre, acabemos com as distinções,
As subtilezas, o interstício, o entre,
A metafísica das sensações —

Acabemos com isto e tudo mais ...
Ah, que ânsia humana de ser rio ou cais!

APOSTILA (11-4-1928)

Aproveitar o tempo!
Mas o que é o tempo, que eu o aproveite?
Aproveitar o tempo!
Nenhum dia sem linha...
O trabalho honesto e superior...
O trabalho à Virgílio, à Mílton...
Mas é tão difícil ser honesto ou superior!
É tão pouco provável ser Milton ou ser Virgílio!

Aproveitar o tempo!
Tirar da alma os bocados precisos - nem mais nem menos -
Para com eles juntar os cubos ajustados
Que fazem gravuras certas na história
(E estão certas também do lado de baixo que se não vê)...
Pôr as sensações em castelo de cartas, pobre China dos serões,
E os pensamentos em dominó, igual contra igual,
E a vontade em carambola difícil.
Imagens de jogos ou de paciências ou de passatempos -
Imagens da vida, imagens das vidas. Imagens da Vida.

Verbalismo...
Sim, verbalismo...
Aproveitar o tempo!
Não ter um minuto que o exame de consciência desconheça...
Não ter um acto indefinido nem factício...

Não ter um movimento desconforme com propósitos...
Boas maneiras da alma...
Elegância de persistir...

Aproveitar o tempo!
Meu coração está cansado como mendigo verdadeiro.
Meu cérebro está pronto como um fardo posto ao canto.
Meu canto (verbalismo!) está tal como está e é triste.
Aproveitar o tempo!
Desde que comecei a escrever passaram cinco minutos.
Aproveitei-os ou não?
Se não sei se os aproveitei, que saberei de outros minutos?!

(Passageira que viajaras tantas vezes no mesmo compartimento comigo
No comboio suburbano,
Chegaste a interessar-te por mim?
Aproveitei o tempo olhando para ti?
Qual foi o ritmo do nosso sossego no comboio andante?
Qual foi o entendimento que não chegámos a ter?
Qual foi a vida que houve nisto? Que foi isto a vida?)

Aproveitar o tempo!
Ah, deixem-me não aproveitar nada!
Nem tempo, nem ser, nem memórias de tempo ou de ser!...
Deixem-me ser uma folha de árvore, titilada por brisa,
A poeira de uma estrada involuntária e sozinha,
O vinco deixado na estrada pelas rodas enquanto não vêm outras,
O pião do garoto, que vai a parar,
E oscila, no mesmo movimento que o da alma,
E cai, como caem os deuses, no chão do Destino.

Eu quero ser o teu problema
Eu quero ser o teu problema. Nada de amor heroico, bonito e comovente. Deixo as filosofias otimistas para quem acredita nelas. Eu quero ser a tua insegurança, o teu objeto de desejo que te faz achar que você só tem defeitos- e certamente que não me merece. Eu quero ser o amor intruso, entrão, inconveniente; invadir o teu pensamento quando um amor menos complicado teimar em se aproximar. Eu quero ser quem te faz procurar terapias; quero ser relatado a um psicólogo. Nada de rendas brancas, vestidos de noiva, taças cruzadas.
Eu quero ser quem te faz sair dos lugares comuns, abandonar jantares importantes e festas com seus melhores amigos. Eu quero ser a ligação às três da madrugada e te confundir inteira quando você achar que já não quer tanto assim. Também quero ser o telefone que não toca no dia seguinte. Eu quero ser tuas unhas roídas, tua mania constante de mexer no cabelo, tua síndrome das pernas inquietas. Eu quero ser a resposta monossilábica para tua declaração. Eu quero marcar um encontro, uma conversa, um café e, de última hora, desmarcar- e no próximo possível encontro, você vai me esperar outra vez. Nada de fotos, flores, músicas de nós dois.
Eu quero ser o teu eterno caso, a lembrança que você lamenta. Eu quero deixar explícito o meu descaso e te ver, ainda assim, se importando comigo. Eu quero te desfilar como um troféu perante aqueles que um dia te quiseram e, em casa, te colocar no lugar mais ignóbil de minha estante. Eu quero ser as cartas que você não consegue jogar fora; a mentira que você não se cansa de acreditar; a saudade que emudece.
Eu quero ser os textos que você escreve de madrugada, tua tentativa desesperada de não enlouquecer. Quero ser a tua insônia, a tua insanidade. Teu susto, teu único assunto. Você Julieta, eu Romeu que não morreu. Eu quero rir da hipótese de um futuro nosso e ver você me odiar por um minuto- e depois continuar me amando, porque isso é imutável. Eu quero ser as perguntas que você evita se fazer. Quero ser o seu medo de não aguentar.

Eu quero ser o teu problema, garota. Não por capricho, não por um motivo pífio. Eu quero ser o teu problema desde que você se tornou o meu.

Renunciar a algo que amamos muito e que desejamos com toda a força do coração é uma das decisões mais cruéis de se tomar que conheço. Porque a perda equivale a uma morte dupla: morrer para alguém e matar a pessoa na gente. É como se sobrasse por dentro apenas um casarão vazio com um jardim morto. E, de repente, tudo tão subitamente anoitecido sem previsões de dia novo. É um caminhar lento e arrastado numa espera sombria de que as horas passem e o tempo leve essa febre alta sem medicação possível. É preciso que haja tanta paciência e firmeza por dentro pra não entrar em desespero, que a sensação que se tem é de estar meio fora do ar, com tanto esforço. E até chorar fica difícil, teme-se que nunca mais o choro cesse.
Há muitas perdas quando se termina algo que não se queria ter terminado: muda-se a auto-imagem, alegrias ficam suspensas, sonhos desaparecem por um tempo e nenhuma cor na paisagem. O cotidiano fica obscurecido por aquela lacuna aberta no meio do que era a parte mais interessante dos dias.
Com o tempo, você analisa que abrir mão de algo muito importante, só se faz quando se tem um motivo maior que esse algo: seja um propósito, uma crença, um valor íntimo, uma obstinação qualquer que te oriente para essa escolha que já se sabia tão dolorosa. É um sacrifico voluntário por algo mais pleno, mais grandioso em Beleza. E, nestas análises, você descobre outras perdas que são positivas: perde-se também a ansiedade, a insegurança e a ilusão. E você aprende a recomeçar agradecendo por vitórias tão pequenininhas...
Como quando é noite e antes de dormir você se enche de gratidão:
“Deus, obrigada, porque é noite e eu tenho o sono... Que venha um sonho novo, então.”

⁠A saudade diz em silêncio o quanto amamos alguém que se foi antes de nós. Olho uma fotografia e sua imagem continua lá, repleta do seu sorriso, do seu abraço, da sua alegria e do seu amor. Saber que estivemos juntos e falamos, ouvimos, sorrimos, choramos, aprendemos cada dia de vida, são momentos que não saem da memória. Quando eu fecho os olhos, você continua lá, esperando para me receber na porta das minhas lembranças. Neste lugar, não sei onde, não existe tempo nem espaço definido, existe somente minha vontade de estar com sua presença outra vez. Além do horizonte perceptível, em cada amanhecer da existência, a saudade diz em silêncio o quanto amamos alguém que se foi antes de nós. Hoje, eu estou neste lugar...


⁠Um dia me perguntaram o que é o amor...
na humildade disse, porque ainda menino: o amor é uma palavra!!!

Um dia me perguntei olhando para o espelho: o que é o amor?
ainda jovem me respondi: o amor é um sentimento...

Hoje olho para o céu e respondo o que é o amor... apenas inexplicável!!!!!

⁠Algumas situações desgastadas e soterradas estão bem debaixo do nosso nariz, esperando de nós somente uma postura de aceitação e desapego. Lembrando que os outros não são de nossa posse, de nossa propriedade e que no final das contas, quer queiramos ou não, cada um resolve o caminho que deseja seguir.

Soraya Rodrigues de Aragao

Ninguém conhece a ninguem, acesso ao coração do outro quem tem?
A vida é uma ilusão, quem mais se ilude é que vive bem. A realidade é terrível e cruel, uns mandam outros para o inferno e dizem que vão para o céu.
Ninguem tem certeza de nada, podes crêr, porque a única certeza que temos, vamos morrer.

A ultima chance

Nunca saberemos se o amanhã vai chegar, se teremos uma ultima chance de dizer adeus, ou um ultimo abraço. Por isso temos que agradecer, cuidar, admirar, e amar o próximo. Dizer que é feliz por ter-lo por perto. Por isso, ainda hoje, se importe, se declare, diga que sua vida é mais bonita por ter alguém ao seu lado. Quem inventou a tristeza não conheceu a alegria, esqueceu que amar e ficar juntinho é a felicidade de um grande amor. Amanhã é incerteza, é amanhã e ainda não chegou! Então que o agora sejamos só de amor.

SONETO 01

Hoje como ontem é só um dia
E o dia que ontem foi hoje não corta.
O traz para bater a minha porta
Como a tristeza e a alegria

Se minha tristeza parece morta
Vive eternamente minha alegria
Como pode um dia morrer um dia
Posso ver minha alegria torta

Um dia seus tracejos mostrados
Pareciam dores e sonhos terminados
Eram como o final de uma jornada

Na verdade era o fim dos pesadelos
Que nos perseguiam nas noites e pelos
Dias, que não se dava uma passada.

03/02/1994