Textos de Luis de Camoes

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Boa tarde!

Eu e minha amiga, amiga de verdade, conhece minhas saudades, conhece o meu viver, doada por um amigo, um pássaro já tão antigo, trouxe eu de outro viver, cruzei mares, serras e altares, mulheres e tanto prazer, guerras, batalhas vencidas, da morte fui tão amigo, varias vezes abraçados choramos e rimos, são vidas a se enternecer, se hoje ocupo este corpo, amanhã eu terei outro, e a pena a me valer, por isto somos amigos! A pena não trai o amigo, um outro iremos ser...

Pena! Que pena...


Voaste tu por tanto tempo, e tantas noites ao relento, aqui tu veio a pousar, da doação do amigo, um belo pássaro antigo, que não cheguei a avistar! Mas o trago entre os dedos, e quando no meu tinteiro tu entras a se molhar, e dos pingos que respinga aqui as manchas de tintas faz corações se chorar, homens que tanto vagueiam corações partidos ao meio, mulheres a se amar, de tudo já escrevestes, do açoite de uma noite a um dia a brilhar! Falou do menino pobre, da seca que vem do norte, do mendigo a vagar, falou daquela mocinha que numa tarde sozinha, numa estrada pequenina, o poeta a abandonar, pois o poeta não tarda, mas não conhece a enxada, não sabe só trabalhar! Mas por você carpiria, por noites trabalharia se tu voltasses a ficar, moça bela e faceira tantas lindas por inteira saiu do seu rastejar, da natureza tão bela fez tu tantas aquarelas, pantanais a se mostrar! Mas o poeta e as rimas eu acho que são só primas, pois vive por entre amores o poeta a se chorar, sabes bem ó minha pena, que primos nunca podem se casar! E se não fosses por ti, pena leve e ligeira, o poeta que rasteja nos rabiscos a se mostrar, todos conhecem sua alma, e você é a culpada, pois vive a rabiscar, aquela mulher madura, que mesmo sem bela cintura o poeta a vem amar, e molda entre seus versos, a moça linda e bela, que de gordinha, algum besta a foi chamar, você numa tarde fria, falou de um tema tão triste, mas que nos vem a mostrar! Uma doença malvada machucou aquela moça amada, um seio lhe foi roubar, pena ó minha pobre amiga somos parte de uma intriga, não podemos separar, e se a ti me tirarem, farão um ato covarde, numa vala vão me jogar, sei que perdeste tu os voos, das madrugadas os coloridos, a natureza a mostrar, mas por entre meus rabiscos viajas em pensamentos, algumas damas tu já fizeste a chorar, pena bela e ligeira, és como uma roseira, lindas pétalas a esparramar! Já falei de ti amiga, espero que alguém me diga, poeta! Sem sua pena, nada, nada tu serás...

(Zildo de Oliveira Barros) 19/08/14 03h45min

Boa tarde!

O tempo é como um calço em uma porta forte e antiga, sem barulhos, sem ruídos, sempre a mantém aberta, deixa a nós a liberdade de seguir em frente, ou permanecer parado, nosso destino depende de nossas ações ou de nossa inércia, ele faz a sua parte, mantendo a porta sempre aberta, segue ou fica, quem assim o quer...
(Zildo de Oliveira Barros) 02/04/2011

Chamei o Seminário de Filosofia de seminário porque se trata justamente disso: espalhar sementes. Sementes são o começo da história, não o fim.
***
Minha maior ambição na vida: criar a melhor geração de cientistas sociais que já houve neste país. E já estou perto de alcançá-la.
***
Quando digo que minha ambição é criar uma geração de bons cientistas sociais, esta expressão não entra aí como nome de uma profissão ou disciplina acadêmica, mas no sentido da compreensão efetiva do momento histórico-social vivido e da sua posição no quadro abrangente da existência humana -- pouco importando o meio de expressão do qual esse conhecimento venha a se revestir. Grandes cientistas sociais como Eric Voegelin e Pitirim N. Sorokin admitiam que havia ciência social de alto nível nos romances 'Os Demônios' de Dostoiévski e 'O Estrangeiro' de Albert Camus, por exemplo, ou no poema de T. S. Eliot, 'The Waste Land'.

(14 de agosto de 2017)

Murmúrio de água na clepsidra gotejante,
Lentas gotas de som no relógio da torre,
Fio de areia na ampulheta vigilante,
Leve sombra azulando a pedra do quadrante,
Assim se escoa a hora, assim se vive e morre...

Homem, que fazes tu? Para quê tanta lida,
Tão doidas ambições, tanto ódio e tanta ameaça?
Procuremos somente a beleza, que a vida
É um punhado infantil de areia ressequida,
Um som de água ou de bronze e uma sombra que passa...

Perfeição ou Imperfeição..

Posso não ser certo ou perfeito...
Posso não ser tão romântico ou carinhoso...
Posso falar besteiras e agir como um bobo...
Posso ser chato e até dramático.
Perfeição? Não sei o que é, ou onde encontrar...
A vida nos ensina que tolo é aquele que pensa que sabe tudo e que é perfeito.
Jamais quis ou quero ser perfeito...
A perfeição está nas coisas que são imperfeitas,
pois quando você gosta de algo ou de alguém seu cérebro ignora tudo e qualquer imperfeição
para que esse "algo" ou "alguém" se torne perfeito aos seus olhos.
Na simplicidade muitas das vezes encontramos a perfeição.
cabe a você ser observador e sempre dar valor as pequenas coisas.
A vida é generosa, e seguir FELIZ, com ou sem perfeições, é escolha sua!

Existem dois mundos que tenho que lidar todos os dias: O primeiro mundo é o mundo real onde as coisas acontecem independe do que eu penso, sinto e quero fazer. O segundo por sua vez é o mundo criado pela minha imaginação, esse mundo me faz pensar todos os dias que coisas impossíveis não existem.

Meus pensamentos. 28 de Agosto de 2017.

"" Na humildade
vida pede passagem e muito mais
boa viagem
sinceridade
somos todos irmãos
de coração
crescer,
mesmo tendo em mente
a inocência
aprender
na humildade
de vez em quando é preciso
humilhar as gírias,
os conceitos
os pré conceitos
humildade não é a cara pra bater
humildade é a esquiva...

Ser mãe,

é ser amiga,
é ser parceira.
é ser céu,
é ser porto,
é ser abençoadeira,
é ser mel,
é ser conforto...

é repreender,
é educar,
é punir,
é conversar,
é castigar,
é explciar,
é guiar,
é ser par...

é ser a cria,
é ser a mão,
é ser o apoio,
é ser o chão,
é ser alegria,
é ser o ombro
é ser a voz de compaixão...

Quem disse que a História é a História dos vencedores não conhecia o Brasil. Neste país a História é eminentemente a arma dos perdedores, que por meio dela instilam entre os estudantes universitários — futura liderança política — o desejo de vingança e a estratégia da revanche. Foi assim em 1964 e já está sendo de novo com a derrubada da Dilma. Tão logo votado o impeachment, a esquerda já convocou seus historiadores de aluguel para bloquear o acesso à verdade dos fatos e consagrar a versão 'golpe' como a explicação oficial a ser adotada em todas as universidades brasileiras.

Paulo Moreira Leite, André Singer, Hebe Matos, Jessé Souza, Palmério Dória são apenas alguns dos autores envolvidos na operação. Se os vencedores de hoje, como os militares de 1964, não reagirem em tempo — o que dificilmente acontecerá, dada a proverbial indolência intelectual da 'direita' — seu lugar na lata de lixo da História estará garantido.

O homem que se prende ao dinheiro

do diabo se torna companheiro

vai passando decorre dos anos

já não sabe se e ser humano

confundindo ganancia e ambição

tira a vida dos próprios irmãos

descontrola toda uma nação

traz revolta na população

por querer tanto poder

de fome faz seu povo sofre

por dinheiro ele vende a paz

se esquece de todos os demais

traz remédio mais não trás a cura

mesmo que saiba como fazer

não sera eterno nessa terra

um dia ele também vai morrer

só conhece o final da guerra

aquele que morreu nela

que nem sabe por que tava la

só restou historias pra contar

contadas pelos seus companheiros

que cumpriram ordem de um presidente

que mesmo tendo todo dinheiro

ele nunca estava contente

quantos tiros serão disparados

pra ele isso não importa

a grama que nasce em seu jardim

a semente dela e a pólvora

suas mãos tão machada de sangue

quando ele aparece na tv

mais ai você se pergunta

mais meus olhos não consegue ver

a paz não e ausência da guerra

é uma virtude e um estado mental

é também divisão de renda

é justiça e direito igual

fabricando arma nuclear

travam guerra na terra no mar

com o pretexto de se proteger

mais e ele em primeiro lugar

devastando toda a natureza

a ganância a mente consome

quando a ultima arvore cair

vera que dinheiro não se come

Nessa vida passamos por muitas coisas em nossas trajetórias. Caímos, levantamos, sorrimos e choramos; temos perdas e conquistas. Ah são tantas coisas, essa vida é mesmo louca! Mais louco ainda somos nós que aceitamos o desafio de viver a vida. Sim um desafio, porque convenhamos não é nada fácil conviver com tantas diferenças, mas a vida seria tão melhor se pudéssemos nos suportar um pouco mais, com certeza diminuiria esse tédio que é o mundo.
Só estou aqui escrevendo esse texto porque realmente o mundo é um tédio, mas fazer o que, a vida nos foi concedida então vamos viver da melhor forma e mais justa possível, respeitando uns aos outros até chegar o dia de descansarmos de toda essa correria que muitas vezes passa por caminhos incertos e dolorosos.

Calmaria

De calmaria
Berra o homem
Quando reza avemaria
E quando corre do lobisomem,
Porque no caminho
Sempre deixa seu erro
E ao invés de consertar
Ele fica de porre
E por esse mundo ele some
Acabando de arrebentar

De calmaria morre o homem
Que não sabe amar
Por descuido ou vaidade
E por não acreditar

O seus passos na areia
É a sua perdição
É como um corte na veia
E não se ter compaixão,
De calmaria corre o homem
De natureza duvidosa
Por ter medo do passado
Vivendo em contradição

De calmaria ele chora
Por ter medo do mundo
Pelo que acontece lá fora
E que reflete por dentro bem fundo

De calmaria ele morre
Sem socorro
E quando ele corre
Sempre dá de cara pro morro

De calmaria ele é mito
É recado
É palpite
E quando aflito
É pra sempre abandonado.

Surge um cidadão que só faz o bem, cura os leprosos, faz os paralíticos andarem e os cegos enxergarem, ressuscita os mortos, mas, quando ele diz que é o filho de Deus, vem um entojadinho, empina o nariz e e objeta:
— É, mas você não provou que criou o universo.
Cem por cento dos debates sobre Deus, hoje em dia, querem satisfazer ao entojadinho primeiro, à razão depois. Por isso não dão em nada.

TEU CORPO, TUA MENTE E TUA ALMA
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Por mais que seu dia
tenha sido turbulento e dispendioso,
nunca adormeça sem antes reestabelecer
o teu estado original.
.
Sem paz interior,
o estado do teu espirito se deteriora,
e teu corpo sente a fraqueza,
e assim, não consegues a paz duradoura.
.
Tua ação precisa ser solene
só com a presença de Deus
sem interferências nem intermediários,
num ambiente limpo e silencioso
para que teu coração se abra à paz,
equilibrando:
teu corpo, tua mente e tua alma.
.
Niterói, 24 de Julho de 2007.
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Sidinei de Abreu
.

Sem segurança não há progresso, educação, saúde, nem coisa nenhuma. Todo mundo sabe disto e faz de conta que não sabe. [...]
A taxa anual de homicídios no Brasil significa, pura e simplesmente, que não há ordem pública, não há lei nem direito, não há Estado, não há administração, há apenas um esquema estatal de dar emprego para vagabundos, sanguessugas, farsantes. O Estado brasileiro é uma instituição de autoajuda dos incapazes. E você, brasileiro, paga. Paga a pantomima toda. [...]
O Brasil, na verdade, só tem dois problemas: a insegurança geral e a inépcia da classe dirigente. O primeiro não deixa ninguém viver e o segundo anestesia a galera para que não ligue e trate de pensar em outra coisa. Desaparecidos esses dois problemas, a sociedade encontraria sozinha as soluções dos demais, sem precisar da ajuda de governo nenhum.
A sociedade pode perfeitamente criar e distribuir riqueza, dar educação às crianças, encontrar meios de que todos tenham uma renda decente, moradia, saúde, assistência na velhice. O que a sociedade não pode é garantir a ordem pública pela força das armas e educar os governantes para que governem. Isso tem de vir do Estado. Mas o Estado, justamente para não ter de fazer o que lhe compete, prefere se meter em todo o mais. [...] É o Estado que tem cada vez mais poder sobre os cidadãos e menos poder contra os inimigos do cidadão.

Xenófanes (570 - 475 a.C.)

Xenófanes escreveu em versos sua oposição às ideias de Tales, Anaximandro e Anaxímenes. Chegaram até nós diversos de seus versos e de suas idéias filosóficas. Delas podemos destacar seu combate ao antropomorfismo (atribuir aos deuses formas e sentimentos humanos) que ele expressa especialmente contra os poemas de Homero e Hesíodo. Ele dizia que se os animais tivessem o dom da pintura eles iriam pintar seus deuses com formas animais. "Homero e Hesíodo atribuíram aos deuses tudo aquilo que para os homens é objeto de vergonha e baixeza: roubar, praticar adultério e enganar-se... os mortais consideram que os deuses nasceram, e que possuem roupas, vozes e corpos como os seus... os Etíopes acreditam que seus deuses possuem narizes achatados e que são negros; e os Trácios que os seus deuses possuem olhos azuis e cabelo vermelho... mas se os bois, cavalos e leões tivessem mãos e soubessem desenhar... os cavalos desenhariam figuras de deuses semelhantes a cavalos, os bois semelhantes a bois." Ele queria com isso mostrar que o verdadeiro deus é único, absoluto e tem pouca semelhança com os homens, com seus pensamentos ou com as diversas representações feitas dele. Esse deus único é diretamente ligado ao cosmos, ele tudo vê, pensa e ouve e com a força do seu pensamento faz tudo vibrar, ele está sempre no mesmo lugar e não se move pois não é próprio de um deus estar hora em um lugar e depois noutro.

Xenófanes era de Colofão mas viajou por diversos lugares das colônias gregas itálicas. Ele recitava seus poemas como um filósofo andarilho, além de criticar o antropomorfismo ele defendia a sabedoria e os prazeres vividos socialmente mas sem excessos. Ele era um pensador independente e acreditava que da terra é que surgiam as coisas. A terra é o princípio das coisas que são feitas de terra e água, inclusive o homem.

Moralmente o filósofo destaca como superiores os valores da inteligência e da sabedoria sobre os valores da força física, que era muito valorizada pelos gregos da época e tinha no atleta o seu representante. Para Xenófanes o que torna melhor os homens e as cidades (polis) em que eles vivem é a força da inteligência e da sabedoria. Tudo vem da terra e para ela volta.

(A filosofia de Xenófanes)

Protágoras de Abdera (480 - 411 a.C.)
A base da filosofia de Protágoras está na máxima "O Homem é a medida de todas as coisas, daquelas que são por aquilo que são e daquelas que não são por aquilo que não são." Para ele medida significava juízo e as coisas são os fatos e as experiências das pessoas. Com essa máxima Protágoras tinha por objetivo negar um critério absoluto para distinguir o ser do não ser. O critério para a diferenciação torna-se o homem, cada homem. Ele explica melhor "Tal como cada coisa se apresenta para mim, assim ela é para mim, tal como ela se apresenta para você, assim ela é para você." O vento que sopra é frio ou quente? A resposta vai depender de cada pessoa, para algumas vai estar frio e para outras vai estar quente, dessa forma ninguém vai estar errado e a verdade vai estar em cada sujeito e no que ele pensa sobre sua experiência.

Se os homens são a medida de todas as coisas, por consequência, nenhuma medida pode ser a medida para todos os homens. As coisas assim vão ser definidas pelas pessoas que as definem, o que vale para determinada situação não vai valer para outras. As coisas vão ser conhecidas particularmente por cada indivíduo.

Protágoras ensinava também técnicas e métodos para tornar um argumento fraco em um argumento forte. Ele ensinava a aptidão de fazer sobressair um ponto de vista sobre um ponto de vista contrário. Os homens tem em si a faculdade de julgar com justiça, a função do sofista é fazer com que eles expressem essa capacidade.

Para ele as coisas são portanto relativas aos indivíduos e aos seus pareceres. Não existe uma verdade absoluta assim como não existem padrões morais absolutos, o que existem são coisas mais oportunas, úteis e convenientes. A pessoa sábia vai ser aquela que consegue distinguir o que é mais vantajoso e decente para cada situação. O sábio vai conseguir também convencer os outros a reconhecer essa qualidade superior e fazer com que eles a ponham em prática.

Protágoras afirmou também que em relação aos deuses ele não poderia afirmar se existem ou se não existem pois muitas coisas o impediam de fazer tais afirmações, ele considerava o assunto obscuro e a vida breve para se achar uma resposta para a questão. Mostrava-se agnóstico nas suas crenças pois o divino vai além da capacidade humana de compreensão dessa experiência sendo o homem limitado em seu saber. Para ele era possível criarmos argumentos tanto a favor como contra a existência dos deuses.

Ele dizia ainda que os sábios e os bons oradores deveriam guiar através de conselhos as outras pessoas.

(de A filosofia de Protágoras de Abdera)

Procure o mesmo lugar de sempre
Aquele que te remete paz
Bem simples e aconchegante
Cheio de afeto e boas recordações
Desapegue do estresse diário
Sirva-se de toda essa tranquilidade
Reencontre-se e renasça das cinzas
Finalmente, volte inteira e feliz
E emane o melhor de si aos seus
Mas, comece por você mesma
Então, procure o mesmo lugar de sempre

A culpa é da felicidade
Dela, sim, culpada
A vida com ela é a melhor
E quando ela não volta
A gente perde o norte
Não sabe se procura
Não consegue ficar só
E encontra noutras fontes
O consolo emergencial
Mas aquele raio de sol
Tão lindo, iluminado e quente
Não se encontra em qualquer fresta

Amiga delicada
Talentosa com as palavras
Dona de bons conselhos
Apaixonada pelos sentimentos
Branca como o algodão
Gosta das coisas simples
Perde o sono pensando tanto
Desejo que possa se reencontrar
E que seu coração seja restaurado
Quero ler de novo sobre o amor
Aquele de conto romântico
Amores assim fazem a gente suspirar
E sempre pensamos em algo bom
Feliz de quem tem esse dom
De a todos envolver com emocão