Textos de Jesus
E quando de repente você não consegue mais ver graça em nada? Tudo perde o brilho, a alegria que antes contagiava hoje não mais existe, tudo ficou preto e branco, e por mais que você faça um esforço para mudar isso, nada adianta.
Saudades dos que já se foram, saudades de um modo geral, alias tudo deu saudade... Saudade da família, dos amigos, do passado, saudade daquilo que eu era e hoje não sou mais. Oportunidades perdidas, momentos que não voltam mais, histórias que ficaram para trás. O frio tomou conta, a vida em preto e branco... Triste estar assim!
A difícil relação do pobre com o rico:
"Pode, por acaso, a panela de barro se juntar com a panela de ferro? Haverá um choque, e a primeira se quebrará. O rico comete injustiça, e ainda faz ameaça; o pobre é injustiçado, e ainda precisa pedir desculpas. Enquanto você for útil, o rico o explorará, mas quando você precisar, ele o abandonará. Se você possuir bens, ele viverá com você, e o explorará sem remorso. Enquanto ele precisar, enganará você, sorrirá e lhe dará esperanças. Dirá coisas bonitas e perguntará: «Do que você precisa?» Fará você ficar envergonhado nos banquetes dele, até despojá-lo por duas ou três vezes. Por fim, vendo você, passará adiante e sacudirá contra você a cabeça".
(Eclesiástico 13, 2-7)
Todo cuidado é pouco no trato com o poder:
"Quando um poderoso o convidar, recuse com alguma desculpa, e ele o convidará com maior insistência. Não se entusiasme muito para depois não ser rejeitado, nem se mantenha muito distante, para não ser esquecido. Não se dirija a ele de igual para igual, nem acredite em suas muitas palavras: com seu palavreado, ele põe você à prova e, mesmo sorrindo, ele o está examinando. Ele não guardará os segredos que você lhe confiar, e não o poupará de maus tratos e correntes. Tenha cuidado e preste atenção, porque você está caminhando na beira do precipício".
(Eclesiástico 13, 9-14)
Adulação e aprovação para o rico, desprezo e condenação para o pobre:
"Os leões caçam os asnos selvagens, e os ricos caçam os pobres. Para o orgulhoso a humildade é humilhação, e para o rico o pobre é detestável. Quando o rico tropeça, seus amigos o sustentam; quando o pobre cai, seus amigos o rejeitam. Quando o rico comete um erro, muitos o defendem; e se ele diz tolices, os outros o aprovam. Quando o pobre erra, todos o condenam; e quando fala com bom senso, ninguém o escuta. Quando o rico fala, todos se calam e elevam até às nuvens o seu talento; quando o pobre fala, as pessoas perguntam: «Quem é esse fulano?» E quando tropeça, o ajudam a cair".
(Eclesiástico 13, 19-23)
Não se prive de um dia feliz, nem deixe escapar um desejo legítimo. Por acaso você não vai deixar para outros o fruto de suas fadigas, e não vai ficar para os herdeiros o fruto de seus sacrifícios? Dê e receba, e divirta-se, porque no mundo dos mortos não existe alegria.
(Eclesiástico 14, 14-16)
Da terra o Senhor criou o homem, e para ela o faz voltar novamente. Concedeu aos homens dias contados e tempo medido, e deu-lhes poder sobre todas as coisas que existem na terra. Revestiu-os com a sua própria força e os criou à sua imagem. Infundiu em todos os seres vivos o temor para com os homens, para que estes dominassem as feras e pássaros. Deu-lhes discernimento, língua, olhos, ouvidos e mente para pensar. Encheu-os de ciência e inteligência, e também mostrou-lhes o bem e o mal. Infundiu o seu temor na consciência deles, para mostrar-lhes a grandeza de suas obras. Eles louvarão o seu nome santo, cantando a grandeza de suas obras. (17, 1-8)
(Eclesiástico)
Vamos semear a paz.
Mote
Escuta e tenha ciência
Paz é fruto da cultura.
Glosas
Para semear a paz
Tem que resgatar a ética
Plantar pacífica estética.
Mostrar que o amor é capaz
De expulsar mal que se faz
Base desta conjuntura.
Por o amor na estrutura
Dar a paz plena vigência.
Escuta e tenha ciência
Paz é fruto da cultura.
Cultura é uso, é costume.
Então é possível mudar
A ação, o viver e o olhar.
Fazer do amor nosso lume
A essência e o perfume
Da nova semeadura
Que dará paz em fartura
E à vida preferência.
Escuta e tenha ciência
Paz é fruto da cultura.
Jesus em mim
Sabe o que eu penso,
Sente o que sinto
trás a mim o vento
sabe se eu minto
Tolera meus intentos
me ver ao estar sorrindo
nele me afugento
nele é que eu vivo
Conhece o meu lamento
angustia que me assola
tempera os meus dias
traz o certo na exata hora
Se deu por mim
me ama com minhas falhas
me quer em ti
fazer que a vida valha
Meu inicio e fim
razão do meu viver
Jesus em mim
vale a pena crer!
Yuri Rodrigues
Revendo um recorte da história e refletindo um pouco, percebi que a maior mentira já contada sobre a educação no Brasil é: 'Na ditadura é que as escolas eram boas. Para ser admitido em escolas, os estudantes precisavam passar por uma prova. O ensino público era de boa qualidade'.
Pois bem, o problema é que na verdade, as escolas estavam evoluindo nas décadas de 60 até o início da de 70, por causa dos 'avanços' anteriores a essa época. É ingenuidade (ou esperteza demais) pensar que em tão pouco tempo, todo o ensino mudou, porque a ditadura se instaurou. É muito mais lógico, acreditar que foi um crescimento alcançado por décadas de esforço. O que a ditadura fez, a mando dos EUA e com o aval da imprensa (e da elite) Brasileira, foi acabar com o avanço da qualidade do ensino. Os maiores brasileiros do século passado foram presos, torturados e os que não conseguiram exílio foram mortos. Não foi o aumento do número de vagas que diminuiu a qualidade, mas sim o plano do capitalismo, em manter o Brasil como subdesenvolvido. Se nossas escolas, nossos educadores, nossos políticos honestos não tivessem sucumbido aos 24 anos de atraso extremo, poderíamos até não estar lá nos 90%, mas com certeza estaríamos muito melhor.
Perceba a Lua cheia sobre nós.
Sejamos como essa luz, que mostra seu valor
Quando não há energia elétrica,
Quando o homem do campo está voltando para casa.
Que sejamos cheios, mas conscientes
De que também haverá minguante.
Mas é essa "crise"
Que torna a lua Nova.
Que renovemo-nos sempre,
Sem deixar a essência, os princípios.
Que a cada fase nova,
Cresçamos mais, juntos,
Para celebramos o estar cheio novamente.
Somos luz para tantos jovens
Somos luz, um para o outro.
Mas saibamos que a nossa luz
Nada mais é do que a luz de Deus
Que reflete no seu povo.
Não é a chuva
Que está forte demais.
Somos nós que continuamos
Degradando, devastando, desmatando.
Não foi a chuva
Quem derrubou a casa, a árvore, alagou as ruas.
Fomos nós que produzimos a falta de espaço,
Arrancamos as outras árvores,
Entupimos rios, córregos, sistemas de esgoto.
E jogamos tudo no mar
Com a sínica pretensão
De que todo o lixo desapareça
Como num passe de mágica.
Por que jogamos quase tudo no mar?
Chega um momento, na vida do(a) cristão(ã), que agir somente dentro dos limites do templo já é pequeno demais para ele(a). Aí, a ação evangélica transborda os muros e os preconceitos. Já não é cabível a essa pessoa, ver um irmão, ou uma irmã, com necessidades e não parar para ajudá-lo(a). Já não é humano passar por alguém que sofre e não sofrer junto. Num determinado momento, amar o outro como a ti mesmo pede que quase nada seja mais importante do que a vida do outro. O "sair de si mesmo" torna-se obrigatório. Não há cristianismo, se agimos somente para nós, em nosso favor, por nós.
A vida começa ser ínfima, diante do que pode-se fazer. Então, o Eterno sobrepõe-se ao Agora e tudo faz sentido: minha vida, meus dons, já não me pertencem mais. Eles devem ser colocados à disposição de algo maior. O Eterno vai ficando mais presente a cada dia e tornando-se o guia do agir, do pensar, do falar.
Não é para viver esses 70, 80 anos como se nunca fosse morrer. É para amar nesses 86400 segundos que temos todos os dias.
O negro precisa trabalhar mais, ser mais honesto, para estar acima de suspeitas no trabalho. O negro precisa se vestir melhor, fazer mais a barba, alisar mais o cabelo, para não ser confundido com um assaltante. O negro precisa ter dinheiro para comprar um sapato para o filho e nunca esquecer a nota fiscal, porque a qualquer momento pode ser abordado. E além disso, há muita gente que acha que o negro deve permanecer calado.
A pessoa passa a vida inteira sonhando com o dia que terá condições de melhorar de vida, dar o que não pôde ter para seus filhos. E aí, quando consegue, a sociedade lhe nega o direito de ser.
Lute, resista, persista.
São histórias que não batem
Amores que não nascem
Caídos que não reagem.
Muita coisa precisando de "lavagem"
E tudo é devastado por causa da pastagem.
No outono, troca de folhagem
Para reconstruir a imagem
De que temos a coragem
De enfrentarmos a viagem
Dessa vida, que é só uma passagem.
Cada vez que vejo um ser humano sendo massacrado pelo sistema (seja o sistema político, religioso, econômico, etc.), sinto o estômago revirar, a garganta fechar e o choro vir à tona.
É questão de direitos. O Estado, as igrejas, os sustentadores da economia têm a obrigação de "morrer" antes de qualquer cidadão da "base". Essa é a ordem correta.
Nenhuma instituição é mais valiosa do que uma única vida.
Eu tento entender, mas não consigo. Tento de novo, e não me é possível compreender o ciclo vicioso que caímos, porque quem sempre pôde ajudar a mudar a realidade, sem muito esforço, também nunca se interessou por isso. Colocam seu dinheiro acima do prato de comida digno para muitos outros.
Quem se negaria a ter educação de alta qualidade? E aqueles que têm a oportunidade de dar educação de qualidade para todos, mas não dão?
E são esses mesmos, que negam os direitos para todos, os primeiros a puxar o gatilho, quando alguém os incomodam. Para eles, a lei é matar qualquer um que os enfrente, ou que seja ser humano demais para sobreviver com o que eles oferecem.
Temos o dever moral de desrespeitar leis injustas.
Não se engane com os Jornais. Todas as vezes que passa um problema do SUS, da escola pública, da segurança pública, do lazer, moradia, etc. e esses jornais criticam o governo, porque não presta os serviços com a qualidade necessária para atender a todos, eles não estão defendendo que o Governo melhore os serviços.
O que Marinho's, ACM's, Abravanel's, Saad's, Macedo's, etc. defendem é o fim desses serviços e que todos os brasileiros paguem por tudo que utilizar. Porque assim, eles, que têm dinheiro, poderão usar os serviços sem demora, quando quiserem, sem que haja um pobre na frente, porque chegou antes.
23 mulheres, em grande maioria de origem pobre. Muitas delas, mesmo sendo as melhores no que fazem, ainda continuam pobres. Elas, seleção Feminina de Futebol, ganharam o campeonato mundial, contra a fortíssima seleção dos EUA. Nenhuma palavra de agradecimento, de mérito, de festividades, saiu da tela da Rede Globo. Enquanto isso, o representante de um esporte pouco profissional no Brasil, Medina, do Surfe, virou o ídolo, salvador da Pátria, o símbolo de superação, etc, etc.
No momento que o Futebol feminino dá um banho no futebol masculino, somos convidados a venerar, somente, um campeão não muito importante para as crianças. O ideal seria que os dois tivessem o mesmo espaço para celebrar seus títulos.
Como sempre, a imprensa diz muito mais sobre o que ela não veicula, do que sobre o que ela tenta informar.
Há muita gente disposta a acolher o Jesus que está no Céu. Mas quantos estão dispostos a acolher os pequeninos, imagem e semelhança dEle?
Já tive que ouvir, inclusive de cristãos, "se quer defender 'bandido', então leve para sua casa". Jesus foi crucificado por ser condenado, quem diria, como bandido. E ainda teve, ao seu lado, um bandido que se salvou. Não está claro? Hoje, amanhã, e todos os outros dias, não são dias de aceitar Jesus, como seu Senhor, Salvador e somente isso. São dias de aceitar que todos os que sofrem, assim como O Senhor sofreu, possam ter um olhar de compaixão, de acolhimento, de compreensão. Muitos pequeninos são julgados instantaneamente, nos programas de TV. Quantos desses podem ter tido uma vida parecida à do bandido ao lado de Cristo? Não saberemos, se não lhes dermos a chance de se reerguer. Pagar pelos erros? Sim! Mas pagar com dignidade e com a garantia de poder ter a segunda chance, aquela que não fomos capazes de dar nem ao próprio Cristo.
O coração gosta de mandar na gente, né? Acha que sabe tudo, que pode sentir o que quiser, que o final será feliz. O coração de um romântico vive intensamente o que julga ser amor, mesmo quando enganado por um mínimo sinal falso.
Ama quem o ignora, ignora quem o ama. O coração tem dessas loucuras, de fazer a razão entrar em espiral. E o romantismo é tão volátil, quanto profundo.
Ah! O introvertido romântico. É tão observador e detalhista, que um único erro pode mudar tudo, ou é tão cego, que cria uma imagem irreal do ente amado, por ser utópico.
Há dias de tranquilidade, há dias de vazio com ansiedade. Há dias de solidão em meio à multidão, há dias de noites projetando futuros improváveis.
Mas perece que, no fim, a razão sempre está lá, esperando o coração, para dizer: —Eu te avisei!
Mas há de ser deste mundo, quem consiga fazer o coração sentir o que o cérebro vê, ou fazer o cérebro estar são para um coração apaixonado.
Quantos bandidos Jesus adotou e levou para casa?
O cobrador de impostos, que fazia caixa 2;
A mulher que traiu o marido;
Os mendigos, que viviam jogados na entrada da cidade;
O criminoso condenado à morte;
E muitos outros excluídos da sociedade foram os preferidos de Jesus: as crianças, as mulheres, os samaritanos, etc.
Quando alguém me diz "tá com pena de bandido, leve para casa", eu respondo "mas é isso mesmo que os cristãos devem fazer".
E quem se diz cristão, mas defende o discurso de ódio contra os bandidos, também deve acreditar que Jesus foi condenado, como bandido, justamente.