Textos de Energias Negativas no Namoro
RAP para Fiódor Dostoiévski
Eu joguei na mega sena dezoito reais
Só acertei um número entre os demais
Meu sonho de ficar rico foi postergado
Pago esse mico mas não tô desanimado
O resultado do jogo pode ser viciado
Meu dinheiro pode ser mal empregado
Meu dia de "Ivanovitch" chegará enfim
Em "roletemburgo" dezoito é um florim
Entrei na lotérica joguei meus dezoito
Eu pensei, ainda estou meio afoito
Vou pagar dívidas , comprar uma casa
Na minha imaginação eu criava asa
Não sou lock , sei que as chances é zero
Quando jogo, sei bem o que quero
Produzir expectativa, ficção, esperança
Criar sentido é por peso na balança
A última coisa que invoco no jogo é sorte
Sou "Ingmar Bergman" no jogo da morte
Nego "Parmênides" no jogo dos contrários
Não dou pano pro azar, nem a comentários
Na cartela meus 6 dígitos estão prontos
Jogo sem questionar se 4 ou 18 contos
Não tenho retorno dos meus impostos
Porque ficaria abatido se perco o que aposto
Posso morrer pobre ou ficar tão rico
Posso estar com razão ou pagar mico
Quando fico preocupado com irmão
Comparo o jogo a uma preocupação
Nada de sorte muito menos azar
Não é da fé nem crendices avatar
Jogar ganhar muito ou tudo perder
Ter a certeza para não se arrepender
Fazer castelos de areia na tempestade
Amar quem não te vê como sua metade
São riscos na vida que tem que passar
Assim são nos jogos que se tem a jogar.
Paulo:
Estava eu indo para Damasco, quando repentinamente uma luz extremamente forte vinda do alto me rodeou, no mesmo instante caí por terra. Escutei uma voz, mas sendo eu leigo ousei-me perguntar quem era, e era Ele, era Jesus, posso dizer a todos que nunca imaginei que encontraria Jesus. Após isso, quando me levantei do chão, abri meus olhos e não enxerguei nada, minha visão estava cega. Sei que havia um propósito em tudo aquilo para que hoje eu estivesse reunido com vocês e o nome d’Ele fosse propagado. Contudo, eu acredito que a cegueira teve outro motivo, com certeza, foi a presença d’Ele e toda Sua glória naquele lugar, meus olhos humanos não puderam conter tudo aquilo. Cristo resplandecia mais que o sol do meio-dia.
André:
Todas as vezes que escuto histórias sobre o Mestre, minha memória recorda das palavras sábias e profundas d’Ele, não houve profeta ou ungido que pronunciasse palavras tão fortes, tão verdadeiras como Ele pronunciou. Também me lembro de uma das primeiras vezes que encontrei Ele, não existem palavras que mensurem a alegria que estava em mim naquela ocasião, era impossível conter-me quando vi o Mestre. Pedro estavas junto neste ocorrido. Estávamos pescando com redes no lago da Galileia, e inesperadamente Jesus estava na beira do lago, então ouvimos Sua voz, para mim ela era muito suave, mas ao mesmo tempo havia muita firmeza nela, suas palavras ecoavam em meus ouvidos como o som de muitas águas. O que tenho a dizer é que Pedro e eu fomos na direção d’Ele, sem pensar duas vezes, e desde então, começamos a caminhar com Ele, pois nosso interior sabia intimamente que Ele era o Messias, que Ele era a promessa do Pai.
Marta
Jesus foi a pessoa mais paciente que já conheci. Aprendi muitos ensinamentos com Ele, muitos através de ações precipitadas que tomei. Um dia em que Jesus e todos os discípulos foram até nossa casa, eu e Maria, minha irmã, os recebemos. Certo momento, enquanto Cristo estava falando sobre o Pai e todo Seu Amor, me distraí com minhas tarefas de casa. De algum modo me vi envolvida e cegada por tudo aquilo, me levando a dizer palavras um tanto ríspidas com minha irmã e até mesmo com Jesus, questionando-O por que não dizia a Maria para me ajudar nos afazeres. Então, Ele me disse que eu estava muito ansiosa e que Maria havia escolhido a melhor parte. Logo, entendi que Ele é a melhor parte, que não existe nada melhor que estar na Presença d’Ele e que não devemos andar ansiosos por coisa alguma desta terra.
Maria (Irmã de Marta)
Recordo-me de uma ocasião que foi especial para mim. Na semana às vésperas da Páscoa, algo me moveu a realizar uma atitude que para vários parecia tolice. Eu ungi com bálsamo de nardo puro a cabeça e os pés de Jesus, e enxuguei Seus pés com meus cabelos, no entanto, algo intolerável é uma mulher soltar o cabelo. Portanto, muitos me julgaram e repreenderam, todavia, apenas um me aprovou, e era Ele, a materialização do Amor do Pai na terra, Jesus! No momento que derramei o unguento era como se meu coração estivesse sendo derramado junto, e quando estava enxugando os pés d’Ele, eu só queria entregar a essência da minha adoração da forma mais pura possível. De alguma maneira eu sabia o que iria acontecer com Ele, minha alma sabia, por isso eu precisava render tudo o que eu tinha para Jesus, para o mais Belo dentre todos nós.
Filipe (O Apóstolo)
Revivi em meu coração alguns acontecimentos em que presenciei e participei, inclusive meu primeiro encontro com Jesus, fui o terceiro a segui-lo. Quando escutei o nome d’Ele e O enxerguei, uma convicção cresceu em meu ser de forma incontrolável, eu também sabia, de alguma maneira, que Ele era o Messias, então corri para falar a Natanael que a promessa estava se cumprindo, e mesmo Natanael contestando, a evidência de Jesus ressoava mais alto.
João (Apóstolo do Amor)
Jesus! Só em ouvir o nome d’Ele minha alma se inquieta, admito que não existe alguém como Ele. Escutei João Batista falar sobre Ele, que viria e batizaria com o Espírito, e realmente essa palavra se cumpriu em todos nós e permanece se cumprindo. O Amor de Cristo rompeu todas as fronteiras, foi ao mais extremo limite para nos salvar, todos somos testemunhas. Nesse instante, trago a minha memória a última ceia com Ele, em que recostei minha cabeça sobre Seu peito. O mundo parecia estar em silêncio diante das batidas de Seu coração, não eram somente batidas, ao mesmo tempo eu sentia a calmaria do mar, juntamente, com o arder de um fogo pulsante. Certamente foi um momento ímpar, de que nunca esquecerei.
Pedro
Cristo foi e é o mais perfeito entre todos nós, homens e mulheres. O que tenho a contar-lhes não me é motivo de orgulho, entretanto, foi necessário para que a palavra d’Ele se cumprisse. Eu sou um homem falho, e muito errei na caminhada com o Mestre, um dos casos que falarei foi horas após a ceia santa. No momento em que os soldados chegaram para levar Jesus, recordo-me estar perplexo com toda a situação, e com o calor da ocasião cometi um ato fervoroso e violento com um dos soldados. Contudo, Jesus interveio sobre o ocorrido e curou o ferido. Posteriormente, levaram Cristo para a casa do sumo sacerdote, eu O segui, porém à longa distância, e então realizei o ato mais covarde de minha vida, neguei a Cristo três vezes, cumprindo assim a palavra que Ele havia dito. De alguma forma, encontrei-me com Jesus, e quando Ele olhou em meus olhos, recordei-me do que Ele havia falado, então um profundo arrependimento tomou conta do mim e chorei amargamente. No entanto, alguma coisa havia naquele olhar, era um amor profundamente puro, uma compaixão suprema.
Maria (Mãe de Jesus)
O que quero lhes falar é diretamente sobre o momento da crucificação. Aquele dia foi o dia mais doloroso que já vivi, ver meu Filho suportar o que suportou foi desesperador. Cada chicoteada, cada ferimento, toda humilhação, aquela coroa de espinhos, os cravos em suas mãos e pés, eu não sabia o que fazer, eu só queria ajudá-Lo e fazer com que o sofrimento d’Ele acabasse. Não conseguia entender, aqueles que um dia andaram e viram os milagres d’Ele estavam O acusando de algo que era inocente. Eu falava, mas ninguém me escutava, tentava dizer aos que estavam perto de mim que Ele não havia cometido erro algum, todavia, não me davam atenção, pareciam estar presos a uma mentira e cegados por esta. Desde o julgamento até o Calvário chorei as lágrimas mais doídas e agonizantes. Meu coração estava em pedaços em estar diante de toda aquela situação. Mesmo no extremo do seu estado físico, Jesus intercedeu por todos, ainda que nós não merecendo, teve compaixão de todos os homens da terra. Quando eu olhava para Seus olhos enxergava amor, perdão e bondade, e me recordava, lá do início, de quando soube pelo anjo que O receberia em minha vida. Ele é o Amor mais puro e verdadeiro que esse mundo viu, e Ele foi a resposta do Senhor pelos pecados de toda humanidade.
Maria Madalena
Estive presente na crucificação. Tudo o que aconteceu foi terrivelmente forte e difícil de ver, mas eu não podia virar as costas para Àquele que um dia me livrou da escuridão, precisava estar ali. O dia da crucificação foi um dia escuro, contudo, a promessa d’Ele estava viva em mim, e foi esta que alimentou a esperança de ver a luz brilhar novamente em nosso meio. Eu e Maria, mãe do Senhor, vimos onde Cristo havia sido sepultado, então na manhã de domingo, ao raiar do dia, fomos ungir Seu corpo, entretanto, ao chegar lá, o sepulcro estava aberto e Cristo não estava mais lá, confesso que fiquei preocupada. Vimos um homem de túnicas brancas, ele nos disse que Jesus, nosso Messias e Salvador havia ressuscitado, então saímos correndo para avisar os demais. Chamei Pedro e outro discípulo e fomos até a sepultura, os dois viram tudo, então estes voltaram para suas casas. No entanto, eu permaneci do lado de fora do sepulcro, chorando, pois ansiava saber onde estava meu Senhor, e então Ele apareceu. No primeiro instante não O reconheci, mas no momento que Ele me chamou pelo nome, vi que era Ele, foi como a voz do Pastor que chama pela sua ovelha, e esta O reconhece imediatamente.
Tomé
No dia da ressurreição do Senhor, eu não estava presente quando o Mestre apareceu a todos. Logo após a saída de Cristo, depois de ressuscitado, eu cheguei onde se encontravam os irmãos, e todos me relataram o que havia acontecido, no entanto, algo em mim gerava dúvida, e a incredulidade, de certa forma, tomou lugar em mim. Questionei e exigi provas do que haviam relatado. Oito dias após Cristo ter ressuscitado, lembro-me de estarmos todos reunidos, e sem percebermos Jesus apareceu inesperadamente em nosso meio, diretamente Ele se dirigiu a mim, dizendo para que eu realizasse aquilo que exigi como prova sobre Sua ressurreição. Quando toquei em Suas mãos furadas pelos pregos e seu lado transpassado, meu coração parecia ter parado por um instante, toda a incredulidade que um dia havia tomado espaço dentro de mim foi afogada pela prova mais real do Amor de Deus. Então imediatamente só existiu verdade em meu coração, e de maneira espontânea minha boca declarou “Meu Senhor e meu Deus”.
Domingo é o primeiro dia da semana
Sábado é o dia do Senhor
Mas é sexta-feira:
o dia nacional da perdição.
O homem trabalha e as mulheres também
Esquecem a porta de casa
Mas lembram-se do bar
Enchem a cara a noite toda,
até o dia raiar.
Esquecendo dos filhos, esquecendo de tudo
É sexta-feira, dia da alma se lavar
Muitos morrem a caminho de casa
E outros em quatro de motel
Quando dão por si, já estão no beleu.
Aí sim!
Que é o fim
Pra quem gritou!!!!
Hoje é sexta-feira!!!
Sextou !!!!
O Asilo.
Cheguei no Abrigo do Salvador
A muitos atrás, me deparei com uma sena
Que nunca mais esqueci
Encontrei um velho amigo
E logo o reconheci.
O chamei seu Firmario e ele me confessou
Trabalhei tanto por meus filhos
Olha onde eles me jogou.
Fico só nesse lugar, e nem vista
Recebo, a noite quando me deito
Só me resta o medo.
Eu quando criança, conheci esse senhor,
Era velho autônomo na profissão de encanador.
Era pai de duas filhas e um rapaz
Uma esposa excelente, disso eu
Nunca esqueci, mas ao vê-lo no asilo
Meu coração se intristeceu,
O que seus filhos lhe fizeram
Foi uma grade ingratidão.
Ando um pouco chateada, mas tenho motivos.
Que Deus de força
Não é fácil agora
Que amor quase não vale para ninguém!
Que sentimentos são varridos como folhas!
Às vezes, penso que vivo no mundo diferente.
Do que imagino.
Talvez, vivo em um conto fadas.
Preciso aprender que as pessoas machucam!
Que palavras ferem
Que melhor a fazer é fechar o livro!
Seguir, construindo uma nova história!
Deus do Universo
Ó Deus do Universo
Ó meu criador
A ti eu me rendo
Ó meu Redentor
A ti eu me rendo
De coração
Ó Deus do Universo
Ó Deus de Abraão.
As tuas promessas
Nunca vão falhar
Aqui neste Mundo
Ao de germinar
Eu sei que és digno
De adoração, ó Deus do Universo
Ó Deus de Abraão.
Meu Cristo, querido
Meu Senhor amado
Na cruz morreu,
Pelos os meus pecados.
Ó Jesus eu ti louvo decoração
E te agradeço, meu querido irmão
Deixar-te tua glória, pra morrer na cruz
Por meus pecados, queridoJesus.
Meu Cristo eu ti louvo enquanto
Aqui viver e após minha morte
Meu louvor vai permanecer.
Contigo na glória, irei me encontrar
E pra sempre Jesus
Irei te louvar.
E pra sempre Jesus,
Irei ti louvar.
Flor do Umbuzeiro
Quando o umbuzeiro começa a florir, a alegria começa a brotar em nosso coração.
Na flor do umbuzeiro vejo a natureza e a esperança, o trabalho do homem do campo e a luta por seu sustento. O seu sacrifício e o seu lamento.
Que o Sagrado Coração de Jesus sejam a luz e a proteção dos agricultores em todos os momentos de suas vidas.
Toinha Vicentina (1911-1998)
MEU LAR.
Em nosso barraco não entra rato,
Barata fica de fora, aqui não entra.
Tem enxada e veneno taco, se me dá na venta logo carpo o lixo
e arranco todo mato.
A água da chuva no meu barraco
Desce pela viga de concreto do viaduto.
Com luva e pano seco essa toxina no buraco deixo enxuto.
Antes que diga que uso na faxina indiscreto
essa água suja como produto.
Aqui no barraco, nosso fogão é a lenha,
O banho é coletivo.
Para sua reflexão, se contenha!
Estranho, não somos sua resenha, nem seu adjetivo.
Antes de dormir agradecemos ao criador.
Tememos a Deus nosso medianeiro.
Para reassumir carecemos de dinheiro,
não dos teus préstimos de avaliador.
Cê tu tem casa, nós temos um lar.
Tem teto e luz elétrica fluorescente,
temos o céu estelar.
poeticamente ainda que por um triz
vivemos a métrica dessa
vida, feliz e decente.
GENTIL
Gentil são seus passos
Que caminham firmes sem manchar a terra
Habilidosos são seus braços
Braços gentis que enfrentam guerra
Gentil é seu andar
Que serpenteia suavemente
Suavidade sem par
Na tua oralidade eloqüente
Defeitos que fazem parte
Partes que compõe teu corpo
Cada parte importante
Que faz belo o seu sopro.
Gentil
Gentil é seu respirar
Que desasfixia minha vida
Vidas para procriar
Nas nossas diferenças vencidas
CONTROLE POPULACIONAL SEM CONTROLE ("Mato-me como o recém-nato que não chora, sabendo o destino que o espera; pequeno, enrugado e nu." — Heitor Nunes)
O idoso enrugado não é zumbi, mas como se não bastasse talvez "vire jacaré" de casca grossa, toda vacinação, quando não é para criança, é para os velhos enrugados. Seria um teste de baixo custo sentimental. Não se ama o asqueroso! Ou quem ama um rato de laboratório? RUGAS NÃO É DOENÇA, QUANDO A CRIANÇA CRESCE, DESAPARECEM E NOS VELHOS, NÃO TÊM CURA. Todos os filmes e livros sobre Zumbis ensinam-lhes a matá-los, porque constituem-se um perigo para a população normal. A violência e o assassinato louvados em nome da preservação da vida dos nobres: que contradição! Logo estarão matando os idosos "desobedientes", senão à paulada, mas também de contaminação com vírus fortalecidos. Redução populacional errada, os idosos não procriam mais. Ou talvez as crianças tornem-se adultos estéreis. Mas, ainda, graças a Deus, nasce mais do que morre. Perderam o controle pretendido. CiFA
O teu silêncio me transmitia...
Segredos do fundo do íntimo,
E o seu expressar eram os olhos.
Os olhos que gritavam com agonia e raiva
O que a boca mantia no sigilo
Com o dom de suportar,
O corpo terrivelmente sofria
Mesmo com voz,
Mas não se ouvia
No interior só podia gritar
Uma vida acorrentada,
Uma consciência perturbada,
Pedindo socorro
E sem sono para dormir as madrugadas.
Mas quem ajudará está alma indigente?
Ou quem quebrará as suas correntes?
A voz que nunca se ouviu
Uma voz linda
Que está no silêncio escondida
Uma boca que nunca beijou nem riu.
Histórias de vida que o trauma aprisiona
Ai...
Deixa-me ouvir a tua história escravo da existência.
Olhos lindos que a poeira estragou,
Futuro que a guerra matou,
É deprimente o teu semblante
E sei que o teu testemunho é frustrante.
Mas liberta-te e conta aos quatro vento.
Chora, canta, ou escreve,
Mas sai desta prisão que é o Silêncio.