Textos de Chico Chavier sobre o Amor

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Conversamos sobre coisas simples: a bebida, o clima, os detalhes da viagem. Mas por trás de cada palavra, há uma tensão doce, uma vontade de dizer mais. Eu percebo que ela também está diferente. Mais leve. Mais aberta. Talvez mais pronta.
Se eu pudesse, colocaria em palavras tudo o que você desperta em mim. Mas tem coisa que só o coração entende... (CG)

Me peguei pensando



As vezes me peguei pensando,

sobre todos aqueles delírios constantes,

delírios sobre o amor,

delírios sobre a dor,

delírios sobre a alegria de um instante.



As vezes me peguei pensando,

sobre todos aqueles sonhos constantes,

sonhos de um amor,

mas com o medo e receio

de que um dia viraria dor.



A dor que por um tempo esqueci,

porque com você parecia não existir,

dor na qual me perdi, quando vi que

não estaria mas aqui.



E foi nessa dor que me perdi,

porque pensei que esse amor um dia

poderia existir .

Sobre gafanhotos, borboletas, música, violão, vinhos e outras coisas…


Numa tarde de céus que se adiantam ao anoitecer, o Gafanhoto irrompeu no meu jardim – curador de batimentos alheios com mãos de cirurgião que domam arritmias com a delicadeza de um sussurro, mas que descompassaram o meu coração com um olhar gentil, que promete tudo sem falar nada.
Logo no primeiro voo cruzado, ele não esperou o ritmo das horas: “quer me ver Amanhã?”, perguntou como um inseto faminto por luz, pulando cercas invisíveis com a teimosia de quem sabe que o coração não obedece calendários. Ri, recordando a personagem de um livro guardado na alma: “Calma, gafanhoto!”. E assim o apelido floresceu, leve como pena inquieta ao vento, afetuoso como o jeito dele de se fazer presente mesmo no silêncio.
Ele me devolveu o encanto, batizando-me Borboleta, e, como aquilo balançou as minhas asas!
Meu Gafanhoto tocava como ninguém: dedos que, de dia, salvam vidas em salas brancas e auditórios cheios de olhares ávidos, à noite se rendiam ao violão, dedilhando notas que acalentavam minha alma e coração.
Uma noite de taças rubras, erigiu um palco só para mim: uma apresentação solo no breu acolhedor da sala, onde as cordas gemiam chorinho com a ternura de um abraço e bossa nova com a suavidade de quem sabe pausar o tempo.
Fechei os olhos e me entreguei: uma daquelas raras noites que se inscrevem na memória, especiais por sua natureza e inesquecíveis, onde a música não era só som, mas ponte entre almas que se reconhecem no improviso de uma noite qualquer.
Mas sombras sem nome, medos que pulam antes do compasso, razões tecidas de fios invisíveis e frágeis, nos guiaram para um recuo suave, que pesam como uma pausa no solo. Dói? Como corda esticada ao limite, vibrando com o eco do que foi. Mas o Gafanhoto se faz presente em Mensagens que chegam como notas avulsas, leves e persistentes: um “como vc está minha borboleta?” camuflado de gracejo, outra “beijos, beijos. Borboleta!” que carregam o aroma de noites passadas. É o jeito dele de se fazer eco, de curar o afastamento com a mesma paciência que dedica a batimentos errantes e alunos inquietos – teimoso, afetuoso, como quem sabe que saltos verdadeiros não caem em esquecimento.
E eu, Borboleta de retalhos coloridos, remendada pela brisa das boas melodias, guardo o violão na memória tátil, o pulsar na veia aberta, e sorrio para o refrão que insiste em voltar.. Porque encontros como o nosso são breves na forma,mas eternos no ritmo…

LRFN

👉🏼 A Verdade que Nenhum Debate Entrega


“Não é sobre debates entre crentes e ateus, religiões contra religiões, verdade ou mito, acreditar ou não acreditar.
É sobre consciência lúcida para perceber quando tudo vira disputa, palco e vaidade. Consciência para não transformar nem fé nem razão em arma contra pessoas.
A verdadeira medida é se o que eu carrego dentro me torna mais honesto, justo e humano.
Se não gera amor real, é só ruído fantasiado de verdade."

A imensidão dos céus
Me guia até a linha do horizonte
Fecho os meus olhos
Caminhando sobre a ponte

O dia me dando adeus
Com tons alaranjados
Tudo que essa vida me prometeu
Eu fico extremamente grato

Tamanha escuridão noturna
Que me perco pelas ruas
Fico por horas estarrecido
Admirando as constelações e a lua

⁠UM POEMA SOBRE UM LUGAR

Como eu odeio você
desde quando eu cheguei
como eu odeio você
todo dia quando acordo
lembro que odeio você
e vou dormir todos os dias
ciente de que odeio você

você nunca me deu valor
desde quando eu cheguei
você não me quer aqui
todo dia quando acordo
eu não pareço com você
e vou dormir todos os dias
ciente de que odeio você

Me expulse de imediato
você nunca me deu valor
eu não sirvo pra sua mitificação
você não me quer aqui
na verdade é recíproco
eu não pareço com você
como você lidará com isso
ciente de que odeio você

se a geografiaé um acaso
me expulse de imediato
eu não penso como você
eu não sirvo pra sua mitificação
Seu pensamento é oblíquo
na verdade é recíproco
Como você lidará com isso
ciente de que odeio você

⁠Assim como muito ainda não se sabem sobre a imensidão do mar, sou eu quando questiono minhas idéias e ideais.

Muito ainda desconheço!

O mais frustrante em gostar de escrever, é saber que nem tudo o que escrevo é entendido ou mesmo compreendido.

Então... Escrevo, leio o contexto das palavras que muito dizem sobre minhas ânsias, vivências e sentimentos ...e simplesmente deixo os textos e pensamentos à deriva e inertes.

Escrever traz um alívio momentâneo, afinal descrevo algumas das palavras não ditas nas linhas de meu caderno, mas isso não siginifica que a proporção delas diminuem ou amenizam.

Pelo contrário!

De repente posso ver o quão intensa sou.

De repente posso ver o quão falha sou.

De repente posso ver o quão barulhenta são as palavras, quando o lápis percorre vagarosamente o papel.

Então, assim como muito ainda não se sabem sobre a imensidão do mar, muito ainda desconheço sobre eu mesma.

O rio do amar.

Guiando meu coração

Nas margens calmas de um rio

Um nome paira sobre minha mente

Como um bom presságio, um aviso,

Lembro-me de como era bonito estar do se lado

Seus olhos me avisavam que eu corro perigo

Seus lábios me diziam que não era possível



Mais não é fácil guiar o coração nas margens desastrosa

Da solidão, ao ver uma luz eu acreditei que seria um refugio

Um lar um lugar seguro pra eu ficar, a onde eu encontrei um

Abismo com um final, um túnel com uma saída.



Apeguei-me, mais o fim estava próximo ainda não ouvi da

Sua boca, mais sei que sim seus olhos me dizem, seus lindos

Lábios mesmo fechados gritão que não.



Mesmo que você fale que eu só te trago o bem,

O destino em nossos caminhos manda

E o futuro um caminho difícil de trilhar, eu posso

Ajudar-te, te amar, e tudo que você não teve

Com outras pessoas eu vou te dar.



Um rio calmo trilha seu caminho sempre por

Onde a correnteza o leva, assim como o

Destino que guia nossas vidas

Por onde a gente menos

espera.

Resposta a um aviso

Na terra - na terra - colocar-te-ão,
Com um céu de pedra cinza,
Sobre um leito de terra negra,
Com a negra terra para te cobrir.

"Ao menos aí poderei repousar;
Possa tal profecia surpreender-me dentro em pouco,
O tempo em que meus cabelos de fino sol
Misturar-se-ão sob a terra às raízes da erva".

Mas este lugar é mais frio do que o inverno.
E fechado para sempre à alegria de ser livre.
E aqueles a quem seduzia o calor da tua face,
Estremecerão de horror ao deparar-te.

"Não.
O mundo em que vivemos é uma seara de frêmitos.
Eu sou a árvore do inferno,
A amizade foi para mim a folha decepcionante.
Mas talvez AO LONGE gostarão de me conhecer
E dar à minha imagem uma justa memória".

Deverias renunciar a este grande amor,
Aos ternos jogos da humana piedade:
Oh! não te despertes,
O grande riso do Céu rompe acima das nossas cabeças,
Jamais lamenta a Terra a uma Ausência.

E a erva, a poeira e a lousa solitária
Terão dispersado dentro em pouco a humana companhia;
Só o eco do suspiro se desola neste mundo.

O único ser... e esta alma era digna de ti!

sobre ele, sobre nós

Eu nem sei explicar o que é isso que eu sinto por ele. É tipo… leve, mas forte ao mesmo tempo. Como se meu peito estivesse cheio de alguma coisa boa, meio quente, meio boba, meio mágica.

Quando ele me olha, parece que o mundo desacelera. Juro. Às vezes ele nem faz nada demais — só ri, ou me chama pelo apelido que só ele usa — e eu já fico com aquele sorriso besta que não dá pra segurar. Ele não é perfeito. Mas ele é meu tipo de perfeito. Do jeitinho dele, bagunçado, meio tímido, às vezes distraído… mas sempre gentil comigo.

E o mais doido é que ele me faz sentir segura. Como se, por mais que tudo ao redor esteja confuso (família, escola, amizades), com ele é simples. Eu não preciso fingir nada. Posso ser quem eu sou, até nas minhas partes mais esquisitas ou inseguras — e ele gosta de mim assim mesmo. Isso é raro. Isso é lindo.

É o tipo de amor que a gente não vê muito por aí. E mesmo que dure ou não pra sempre (sei lá, a vida muda né?), agora… agora ele é o meu sempre.
E isso já vale tanto.

Noite Adentro


Na solidão da noite onde as sombras dançam e sapateiam sobre a minha alma, mistérios se escondem.


No cerne da escuridão um fogo arde em segredo, e ainda que os sonhos que ouso sonhar sejam cada vez mais frequentes, a noite é um labirinto de mistérios e verdades que eu preciso desvendar


Ao som do vento que arranha a noite sem cessar


O silêncio é um véu! Que esconde a verdade que eu preciso ouvir


A veracidade das coisas eu busco sentir


Ao silêncio que ensurdece, eu dou ouvidos!


Pois por vezes as imagens que se repetem acompanhadas pela agonia me tomam por incontáveis horas, até que por um impulso do consciente eu me desperto


Pois é no silêncio que me encontro, e na realidade faço a minha verdade e o caminho para desvendar os segredos que a noite esconde.


Karina Cardoso.

Se ouvisse anos atrás sobre você, simplesmente gargalharia; Onde habitava, claramente não existia;
Porém, vivendo o hoje com tanta intensidade vejo o quanto me faz evoluir;
Não, não é um personagem; Nem é um delírio;
Tampouco uma veste bonita e aceitável;
E sim uma verdade; Nua e crua que deve ser engolida por quem rejeita a coragem e ousadia;
E para os mentirosos e mascarados;
Deixo aqui um recado: "Se acaso for de mentira, peço que se retire e viva sobre a farça de nunca existir".

Se ouvisse anos atrás sobre você, simplesmente gargalharia; Onde habitava, claramente não existia;
Porém, vivendo o hoje com tanta intensidade vejo o quanto me faz evoluir;
Não, não é um personagem;
Nem é um delírio;
Tampouco uma veste bonita e aceitável;
E sim uma verdade;
Nua e crua que deve ser engolida por quem rejeita a coragem e ousadia;
E para os mentirosos e mascarados; Deixo aqui um recado: "Se acaso for de mentira, peço que se retire e viva sobre a farça de nunca existir".

Ainda há pouco, assistia ao jornal da GloboNews. A pauta era a taxação dos Estados Unidos sobre produtos do Brasil. O convidado iniciou falando sobre importações e commodities — e, de fato, para que um país cresça economicamente de forma sólida, é preciso investir em tecnologia e deixar de exportar apenas matéria-prima, passando a desenvolver produtos com valor agregado.

No entanto, boa parte dos empresários do agronegócio brasileiro acredita que, se mudarem de ramo ou investirem em inovação, irão à falência. Vivem do que chamo de “bolsa rico” — investimentos estatais — para que continuem plantando e vendendo produtos in natura, evitando, inclusive, o pagamento de impostos devidos. Enquanto isso, as nações desenvolvidas nos vendem os mesmos produtos já industrializados, a preços duas ou três vezes maiores. Isso é bom? Sim, para quem nos vende. O governo brasileiro, por outro lado, perde receita com essa artimanha sustentada por interesses de grandes empresários do agro.

Infelizmente, o Poder Executivo e o Legislativo seguem sucateando a educação, e apenas uma parcela privilegiada da população tem acesso à universidade — que deveria ser uma extensão natural da educação básica, formando novos cientistas, desenvolvendo tecnologia de ponta e fortalecendo a indústria nacional.

Retomando a fala do convidado do programa: ele sugeriu que o presidente Lula deveria entrar em contato com Donald Trump para negociar a taxação. Um verdadeiro viralatismo. Espera-se que o Brasil se curve aos interesses dos Estados Unidos? Isso, para mim, é demonstrar fraqueza da soberania nacional — é como dizer que não somos capazes de criar novas relações comerciais e manter uma posição autônoma no cenário internacional.

Carta (não necessariamente urgente) sobre a morte e suas pirraças

Curitiba, essa noite meio sem graça de quinta,
Num tempo que não sei bem se sobra ou se falta.

Prezado amigo (ou quem ler isso, vá lá saber),

Escrevo não porque tenha urgência, que mortais não tem horário marcado, mas porque hoje me deu para pensar nessas coisas que a gente só finge que esquece. Morte, veja só. Tema que dá pano pra manga e silêncios incômodos em conversas de elevador. Mas a verdade é que às vezes não é ela que assusta — é o medo do atraso ou da antecipação.

Sim, tenho medo. Mas mais ainda de morrer na hora errada. Daquele falecimento inconveniente, tipo deixar o feijão no fogo e não voltar mais. Ou então ficar tempo demais, feito parente de festa que não entendeu que acabou. O sujeito vira ruído de fundo, se arrasta pelas tardes, ocupa espaço que já devia estar livre para outra coisa — talvez uma planta ornamental ou um cachorro esperançoso.

Quero ir quando ainda restar alguém que feche os olhos por um segundo ao lembrar de mim. Mas não tantos que respirem aliviados. Aquela linha tênue entre o “já vai tarde” e o “que falta faz” é difícil de mirar, mas tento, com a pontaria do coração — que sempre foi míope, convenhamos.

E torço pra que sobrem uns poucos desafetos. Não por maldade, veja bem. Mas porque quem nunca odiou também nunca amou com força. Os mornos não deixam rastro nem queimam as pontas dos dedos.

No fim — e essa é a esperança que abraço com certo sarcasmo — talvez restem algumas linhas. Frases ditas sem urgência, guardadas num papel, esquecidas numa nuvem digital com nome de bom tempo. Coisas minhas, soltas no mundo, sobrevivendo a mim.

Se alguém ler, que sorria. E se puder, que imagine que eu ainda estou por aí, rindo também, com aquele jeito de quem sabe que o último a rir, às vezes, nem precisa estar vivo.

Roberval Pedro Culpi

Argumentação Complementar ao Pensamento de Virgínia Woolf

A lucidez sobre a fragilidade da existência, como descrita por Woolf, pode ser interpretada não apenas como fonte de tristeza, mas também como um convite a uma libertação paradoxal. Ao reconhecer que a vida não se sustenta em grandiosidades épicas ou em felicidade perene, descobrimos que sua beleza reside justamente na efemeridade e na imperfeição. A consciência da finitude não precisa ser apenas um peso, mas pode ser o que nos ensina a valorizar os "pequenos momentos insignificantes" como únicos e insubstituíveis.

Se o amor não é um conto de fadas, sua fragilidade o torna mais precioso — não porque dura para sempre, mas porque, justamente por ser passageiro, exige presença e cuidado. Se a felicidade é fugaz, sua raridade a torna mais intensa quando surge, como um raio de luz em meio à escuridão. A solidão do entendimento, por sua vez, pode ser o preço da autenticidade: ao nos afastarmos das ilusões coletivas, ganhamos a chance de viver com maior profundidade, mesmo que isso nos separe superficialmente dos outros.

Nesse sentido, a tristeza de saber demais não é o fim da experiência, mas seu verdadeiro começo. Ela nos tira do automatismo e nos coloca diante da vida como ela é — frágil, transitória e, por isso mesmo, digna de ser vivida com atenção e coragem. A melancolia de Woolf não é um beco sem saída, mas um portal para uma existência mais consciente, onde cada instante, por mais breve que seja, ganha significado precisely porque não durará. A verdade pode doer, mas também nos liberta para encontrar beleza no efêmero e significado no que, de outra forma, pareceria insignificante.

Roberval Pedro Culpi

Um olhar refinado sobre si.
Não é sobre controlar as emoções, porque controlar sugere prisão, e nada que é preso floresce. É sobre cuidar, dar espaço para que as emoções tenham voz, mas na hora certa, no tom certo, sem sufocar a razão.


Olhar para dentro de si é um exercício de coragem. É reconhecer cada parte que compõe o todo: os medos escondidos, as dores que ainda ecoam, os sonhos que teimam em brilhar, mesmo quando tudo ao redor parece cinzento.


É como lapidar uma pedra bruta: exige tempo, paciência e um certo amor pelo processo.
O olhar refinado não busca perfeição, mas entendimento. Ele nos ajuda a distinguir o que sentimos, a perceber o que precisa ser silenciado e o que merece ser ouvido.


Pensar é, portanto, uma forma útil de agir.
Não agir por impulso, mas por consciência. Não calar o coração, mas ensiná-lo a dançar em harmonia com a mente.


Olhar para dentro de si é um ato de estratégia e também de poesia. Porque só quem aprende a se enxergar de verdade pode, enfim, escolher os caminhos que levam à sua melhor versão.

- A ideia central é que sem uma experiência pessoal com Deus, é difícil falar adequadamente sobre Ele.

- A fé necessária é descrita como inabalável e envolve a compreensão de que tudo e todos somos deuses e que tudo foi criado por Deus.

- A noção aqui é que a experiência pessoal com Deus é um pilar central para a genuína compreensão e discurso sobre o divino.

- Sem essa experiência, a fala sobre Deus pode se tornar teórica e desprovida de vivência real.

Do livro: O poder da criação, de Nina Lee Magalhães de Sá

⁠Isso não é sobre um jogo

Tem dia que é difícil. Em outros parece que é mais tranquilo... Às vezes a vida parece um jogo de futebol. Por vezes enfrentamos aquele adversário mais tranquilo de lidar, mas em outros dias é uma luta para terminar a partida de pé. Não sei se ainda está na moda, mas diziam muito que o dia ter sido “tão duro quanto o 7x1”... e aí, “lá vêm eles de novo”, enfim, depois que começa é difícil parar. “Haja coração!” Tá bom, parei!

Mas realmente pensando em como é a vida, ela pode ser como um jogo de futebol. Cada dia uma partida diferente. E pensando no meu caso, sendo cristão... Um beemmm meia boca, mas sim, crente de que há um único Salvador e o nome dEle é Jesus Cristo, O Nazareno… A vida de um cristão é como se, em todo jogo, fôssemos o time visitante nas partidas de cada dia — sempre encarando torcida contra, ambiente hostil, enfim, aquele famoso caldeirão nos estádios.

João 15:18-19 fala que não somos daqui. E assim como no futebol, a vida também tem um fim. Cremos nisso como cristãos. A partida de futebol passará e a vida neste plano também se findará. É difícil lembrar disso sempre, mas é na oração e foco nos propósitos dEle que permanecemos de pé ao final da partida. E como viver esse “Rumo ao Estrelato”¹ da forma que agrade o juiz? Bom, para agradar o juiz dos jogos é só jogar no modo Fair Play² que tá safe. Agora, o grande juiz, o juizão, o 01 da parada³... a gente tem bons exercícios como em Romanos 12:2 e uns conjugados como em Filipenses 3:20, onde fala sobre esperar em Cristo, nosso Salvador.

O negócio é que não é só para esperar também. Estamos aqui com propósitos⁴ a serem colocados em prática e um dos mais fortes na minha humilde opinião é sobre o Fair Play, digo, sobre amar os inimigos⁵. Nosso juiz é perfeito e esse é um dos treinos mais interessantes para mim. Pode exigir muito de nós, mas como um bom pós-academia, não só “tá pago”, como vem aquela paz de estar no caminho certo.

Enfim, voltemos ao jogo, não sabemos quanto tempo o juiz dará de acréscimo, mas, enquanto o apito final não soar, não podemos parar!
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Rodapé:

¹ Saudades de um PES no Play 2.

² Significa Jogo Limpo em português e muito usado na linguagem do futebol.
³ Às vezes me pergunto: será que Deus se incomoda com esse tipo de brincadeira? Fico refletindo se não falta um pouco de reverência, temor, enfim.
⁴ Miquéias 6:8, Colossenses 3:23-24, Mateus 5:14-16, Mateus 28:19-20, João 13:34-35, Tiago 1:27 e 1 Pedro 2:12. Todas na versão NVI. E claro, tem muitas outras referências sobre propósitos, esses são só alguns exemplos.
⁵ Mateus 5:43-48 (NVI).

Eu oro sobre meu coração e mente
Eu sou curado pelas Tuas feridas
Teu sangue declara que eu sou livre No poderoso Nome de Jesus Hope Darst / Jacob Sooter / Lauren Sloat.