Textos de Chico Chavier sobre o Amor
Tristeza, noite que se aprofunda em escuridão,
trazendo sussurros de mais além, do vale e dos ermos,
vozes que flutuam em sustenidos em tristes ais,
é difícil sermos felizes e despreocupados, quando sabemos,
que há em algum lugar deste planeta lindo,
uma guerra que destrói e mata, levando inocentes,
que dão seu último olhar para o céu, pedindo paz...
Esperamos o outono chegar,
ver as folhas saindo em disparada
voando loucas, pelo vento levadas
e querendo junto aos galhos ficar,
O vento chega ousado dando beijos,
para uma, a uma, logo conquistar...
e a nossa alma tem os lampejos
de outros outonos, lembrar !
Outonos de beijos amorosos,
abraços que pareciam sem fim,
em tempos que eram mais ditosos,
nas manhãs em toques de clarins
Outros outonos de frias brisas,
mas que aqueciam o coração ,
agora, tudo rapidamente desliza,
já sem a mesma emoção
Despedidas do tempo, que, ingrato,
vai passando com muita pressa,
e a tudo leva quase de arrasto,
e deixa a saudade, o ontem, a promessa...
Riscos de sonhos desenham o céu
de uma madrugada forrada de estrelas,
fulgurantes, paradas em seu lugar,
lá onde imagina-se o infinito azul,
tão longe, mas o tocamos com o olhar,
esse, que lançamos em suave calma,
como se nada mais existisse além
desse momento de perfumados ares,
tocando noturnos, de onde vem?
talvez de algum lugar perto ou distante,
trazendo saudade de algo ou de alguém
O DESTINO É ESCOLHIDO
Muitos pensam que o futuro está escrito em pedra, com letras profundas, enquanto, na verdade, está escrito em papel. de lápis, com uma borracha do outro lado, ou seja, se você pode mudar algo que se mudar tudo melhorará, então mude, afinal, é só apagar e reescrever.
POR QUE O PORQUÊ?
Por que o humano procura saber o porquê dele ser como ele é?
Qual o porquê de tanta curiosidade?
A Curiosidade, a grande assassina de gatos, quem fez Eva morder a maçã, quem fez Pandora abrir sua caixa, quem já fez o humano descobrir o humano... Mas por quê?
Por quê tantos questionamentos?
Por quê não deixa o humano ser humano?
Por quê essa mania de querer entender tudo?
E sabe qual a prior parte?
É que depois desse texto... Eu não posso dizer mais nada
"Poema: Canção de verão em Primavera
Era uma tarde de domingo na janela, e um menino espiava uma donzela - o nome dele: Verão, e o dela- linda princesa Primavera!
Verão por dentro trovejou de amor por ela - e a menina acenando da janela disse: -adeus Verão, pois já findou minha estação.
De onde vem este cantar tão só?
É de Verão que se apaixonou pela linda princesa Primavera!
Chora, chora, chora de dor! Lembra Primavera que partiu!
E no seu pranto brotou uma flor, lembrando primavera que partiu!
Canta, canta de amor!
Pois da Primavera, só restou uma flor! "
(Marcos Müzel- readaptado- festival de MPB Unesp-Ilha Solteira - 1998 )
É como uma festa! Os holofotes coloridos de um palco são como as estrelas numa noite de luar, ao acender todas as luzes sinto o calor da fogueira e o público ali
faz parte de toda está natureza. E começando ouvir a música em sua linda harmonia, a Dança Cigana flui em meu sangue e começo os meus movimentos, sentindo
toda a energia do Povo Cigano ao meu redor, a presença deles é notória. Cigana de alma com alegria que me envolve, me mantenho neste estado até a música terminar. E
terminada esta festa, já em meu coração, fico com vontade de voltar.
"Os Animais as Avores e toda Natureza Foi O Paraíso Prometido por Deus para Nós na Terra Mas que o Ser Vivo mais Cruel de todos! que se intitula de Seres Humanos vem Matando com o seu Gênocídio incontrolável - Por isso Grande Parte dos Seres Humanos serão Chutados para um Inferno Fora da Terra será o preço das almas por suas Crueldades Humanas."
"Os Animais e a naturaza é o maior Presente de Deus que não tem preço."
Mas boa parte dos seres humanos virarão as costas
Occultum Luciferus.
É como um útero cinza que habito:
ar, água, vias de sangue
circulam entre mim e sonhos.
Ruas se entrecruzam
com alguma surpresa:
trompas.
Na esquina, pode estar
qualquer forma de claustro, desespero,
antes mesmo do fim:
ovário.
A indiferença se disfarça de beleza, proximidade:
religiões, bares, barracas
de comida urbana disputam convivas.
O tempo não nos absolve
dessa correria encardida.
Dias nos fazem deixar um pouco do que somos
para trás:
placenta em lixo hospitalar.
ÁLGEBRA
A vida se mede com alguns cálculos:
anos em dezenas;
propriedades em metros;
dinheiro em milhares;
amores em bodas,
mas a medida vaga do sorriso
se perde entre alaridos.
Desde tempos distantes
gostamos de juntar comida,
pilhas, roupas, vinho;
nosso cérebro vestiu essa fantasia.
Acreditamos que ao juntar,
medir, sistematizar;
marcaremos um tempo
para além do que nos foi entregue
em frágil vidro.
Esquecemos, entretanto, que ele
já veio trincado..
Está sendo como uma alma.
Vaga por aí a fora.
O meu núcleo por um tempo
foi a caverna, onde só ficaria aquele
que não olhasse as coisas em comum e
sim ver as diferenças e saber lidar.
Cheguei até pensar se
Sentia essa tal palavra,
que muitos falam como
Se soubesse até o significado.
É melhor agora deixar perdido...
Mas bem melhor ainda é não ter,
Do que pôr a raiz,
Regar e deixar nascer
E crescer uma flor linda para depois arrancá-la.
Perdido é ótimo ou acha que alguém vai pensar em pôr sementes no solo pobre?
(Sentimento Perdido)
Dizem que nos tornamos a média de tudo que comemos, que lemos e das pessoas que conhecemos.
Se dormimos pouco, se nos alimentamos mal, se nossos programas televisivos e leituras favoritos nada agregam aos nossos objetivos, do contrário, só nos afastam deles, então dificilmente nos empenharemos em conhecer e conviver com pessoas que tenham hábitos melhores que os nossos, e portanto, nos ajude a sair da zona de conforto.
Setembro chegando.
Quando Setembro chegar, quero começar a construir uma ponte, forrada de flores e arcos de Primavera. Ventos de setembro, que vêm do leste até o sul, para trazer a primavera. Tirando tudo do lugar, var rendo e expulsando as folhas, que foram deixadas no chão...
É primavera e tudo estará brotando, dando lu gar à alegria, essa felicidade, que invade nossa alma, nessa estação, que traz o perfume e a beleza das flores...
Em cores novas, novas ideias. Levando o velho e inovando o antigo, limpando as teias e a alma. Mas, trazendo com alegria a primavera, essa estação, que, junto com ela, vem o colorido...
Setembro da ventania, das flores, que vão nascer em cores mil, enfeitando a nossa paisagem, colorindo a nossa vida...
O vento sopra, batem as portas. As janelas teimam em balançar, as cortinas voam como se estivessem alegres...
Nos varais, as roupas dançam, parece até que estão bailando. Ventos de mudança, assim é Setembro, onde todos os anos, as flores nascem para alegrar os nossos olhos! Parece até que a nossa pele se renova, fica aveludada como as flores...
Ouvem-se as portas baterem, continuamente, é setembro avisando que está chegando...
A natureza, como nós, nasce e se refaz, se inventa. Os pássaros voltam de lugares distantes, para enfeitar a estação, que está chegando. Só o beija-flor é que não volta, pois, a visita desse passarinho, tão admirado por nós, só acontece no outono...
Antes que Setembro chegue, vou construir uma ponte, com muitas flores, bem coloridas, para que, ao transpormos o caminho pela ponte, ele seja alegre e alegre ficará a nossa alma...
E, por cima da ponte, o arco íris pintará no céu de setembro, uma poesia de luz e cores. E a terra será saciada pelas sementes, que desabrocharão em flores...
O mundo, por estar alegre, entoará um novo cântico de cor anil e as campinas, envolvidas no milagre primaveril, clarearão os caminhos, que vamos percorrer...
Quando chegar setembro, choverão do céu pétalas de flores, tocadas pelo vento,dançarão, clareando o nosso dia. Venha Setembro, traga consigo a primavera e renove a nossa vida,inventando, refazendo, assim, como você refaz a primavera, toda colorida...
Tomara que eu esteja com as portas do meu co ração abertas, para deixar entrar todo esse sol, toda essa luz, todo esse som, todo esse azul...
. Quando Setembro chegar, quero começar a cons truir uma ponte, forrada de flores e arcos de Primavera. Ventos de setembro, que vêm do leste até o sul, para trazer a primavera. Tirando tudo do lugar, varrendo e expulsando as folhas, que foram deixadas no chão... É primavera e tudo estará brotando...
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Atravessando Pontes"
SIM OU NÃO
De tanto eu dizer "sim" e você "não"
Fiquei meio sem razão.
até que um dia o seu "não" virou "sim"
E isso gerou muita alegria em mim.
Mas a alegria virou dúvida e a dúvida agonia.
E o que antes era "sim" em mim
Virou um grande "TALVEZ"
Mas a dúvida não cabe em você.
Não cabe em muitos,
Mas cabe em mim.
Parei de dizer sim.
E não digo mais nada.
SAUDADE II
Há doenças que se curam com pílulas
Outras que somente um chazinho dá certo.
[...] Mas tem uma que não importa o que se faça
Os sintomas permanecem.
A dor fica machucando e cutucando
Feito faca encravada.
Esta dor doída se chama SAUDADE.
Do que já se foi
Do que nunca se teve
Do que pode ser.
Queridas mulheres! O mundo anda em conflito... Porque o feminino anda em conflito! A sociedade colhe as consequências de um longo ser e estar da injustiça contra o corpo feminino.
Fomos ensinadas a reprimir nossos corpos embaixo de muitas saias e sufocá-los em espartilhos amarrados contra as leis da saúde e do bem estar.
Que sonho estar ao seu lado...
Sinto saudades
Beijos que não beijamos
Abraços que não abraçamos
Carícias que não trocamos
Mas anseio tanto...
Sonho acordado com a doçura
do teu olhar
Com o calor do teu corpo
Com a melodia da tua voz.
Eu sei que você sabe
Mas não pode me responder
Nem eu te telefonar e dizer
Aqui não posso escrever
Não posso te expor.
Por respeito, por amor.
Mas você sabe
e encontrá como me responder...
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Se é verdade que "...a vida é uma alucinante aventura da qual jamais sairemos vivos (Elbert Hubbard), por que a maioria se abstem de se atirar nas mais mirabolantes e arriscadas aventuras?
(D. Juan De Marco - filósofo espanhol Séc. XVIII)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
A princesa perguntou: "Mas... Quem é você, afinal?" O cavaleiro apeou, estendeu os braços e ela docemente se aninhou. Após alguns momentos, um sentindo o bater acelerado do coração do outro, o desconhecido falou: " Sei lá quem sou... Vejamos: Piso estrelas, cavalgo asteroides, pego rabos de foguetes, sonho no mundo da lua, na floresta sou Lobo Mau, no embalo levo Red Hat Girl pra comer em casa, sou meio doido sim, meio melancia com abacate e leite condensado, mas perverso não sei que não sou." Ela o olhou, entreabriu os lábios carnudos. Beijos. Afagos. Carícias...
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
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