Textos de Chico Chavier sobre o Amor
" Evite quanto puder o erro. Evite falar ou fazer algo de que depois tenha que se arrepender.
O seu erro pode até escapar ao conhecimento e à maledicência alheia, mas, jamais escapará ao juízo implacável da sua consciência. Esta lhe cobrará severamente o ato errado que praticar, porque ela é a voz interior que Deus lhe deu. Ela tanto lhe aplaude o bem, como lhe penaliza o mal.
É ela que lhe dá aquela satisfação interior de ser bom, mas é ela, também, que traz o mal-estar do remorso, após cada erro que você cometer."
palavras são palavras
são tantas palavras
se escritas viram textos
se faladas viram algazarras
são tantas palavras
gritadas
ruidosas
xingadas
maldosas
balbúrdias
perfídias
falácias
tenho impressão
que não vivemos
na mesma galáxia
tamanha confusão
sem entendimento
sem consentimento
daí o inferno fica cheio
de gente sem coração
é essa a intenção!!!
Em minhas andanças pela internet ontem, eu me deparei com alguns textos ... frases famosas de autores até conhecidos, e dando uma boa lida nestes textos eu confesso que me preocupei com o teor daquilo que li.
Não tenho nada contra ninguém... tampouco sou juíza dos sentimentos, atitudes e vontades alheios a mim mas... sou alguém que valoriza muito o cultivo de boas virtudes e por isto, as coisas que li me provocaram certo desconforto.
Um exemplo disto que estou falando foi um texto ( que não vou citar nome de autor por uma questão ética obviamente) que li:
" Acontece que agora eu não dou mais o meu melhor pra quem me dá pouco. Não corro atrás de quem não dá um passo por mim."
" Não seja tanto para quem lhe oferece tão pouco..."
Me desculpe quem gosta destes tipos de texto e tem o costume de compartilhar, transcrever ou mesmo se identifica com estes textos MAS...
O primeiro ponto a ser observado... Como assim ? " .. eu não dou mais o meu melhor para quem me dá pouco... "
Quer dizer que a minha atitude depende do que o outro me dá? Quer dizer que para que eu possa dar o meu melhor ao meu semelhante eu tenho que ''RECEBER" ?
Quer dizer que eu só dou o melhor de mim quando alguém me é recíproco?
Quer dizer que EU só corro atrás.. só luto.. só amo.. que por mim faz o mesmo?
Sempre pensei que o que FAÇO para alguém, faz parte de QUEM eu sou de fato... do meu caráter como pessoa. A minha bondade não depende da bondade do outro pra ela acontecer... Eu não preciso esperar receber do outro para que eu possa me doar na minha totalidade. Cada um conhece a sua força e limitações... Assim como quem recebe de nós ... DÁ OU NÃO conforme suas possibilidades porque CADA UM DÁ O QUE TEM e isso é fato também.
Aquele que deixa de fazer o que está em seu poder realizador .. esperando receber na mesma medida de sua entrega.. já deixou de ser gentileza e virtude, há muito tempo.
Me parece que está havendo um equívoco em relação aos conceitos de reciprocidade e amor próprio ( auto-estima)... e o que tenho visto ultimamente, são pessoas que sustentando na íntegra estes conceitos, sob justificativa de proteger seu coração e alma de possíveis decepções, sem perceber, estão se tornando egoístas, individualistas e condicionadas a viver por expectativas alheias...
Com sinceridade... acho que devemos prestar mais atenção nestas frases feitas .. escritas ... algumas vezes .. incentivando inadequações de comportamentos, trazendo inseguranças, medos e danificando nossos relacionamentos interpessoais.
Enfim termino afirmando... " Nossas ações determinam quem somos"
Paz e Luz á todos!
25 de Julho.
Gasto mais tempo lendo textos do que vendo imagens.
Não porque não goste.
Eu gosto muito.
Na verdade, aprecio belas fotografias e até me arrisco. Admiro os fotógrafos.
E quem nunca se "instagrameou"?
Quem nunca registrou uma bela paisagem ou tirou uma boa foto de si?
É algo tão natural quanto a luz do dia.
É fantástico isso, brincar de fotografia.
Mas um bom texto tira os pés da gente do chão. Provoca aquela inquietação que se mistura ao fascínio. Provoca a ânsia de saber o porvir, a cada palavra, a cada parágrafo, cada capítulo.
As imagens dizem o que querem dizer.
São pontuais.
As imagens dizem muito e às vezes não dizem nada, fica o dito pelo não dito.
Os textos não, eles precisam de você, precisam da sua visão de mundo, precisam que você converse com eles.
Os textos são gentis, chega um determinado momento que eles saem de cena pra que você construa.
E mesmo depois do fim, do último ponto final, eles continuam a registrar. Sem pausas. Sem interrupções. Sem quebra. Silenciosamente. Não no escrito, não no impresso. Não mais no papel, agora, dentro de você.
Justamente esta capacidade de registrar o hiato, a pausa entre o dizer e o não dizer, é que eles tiram a gente do eixo e nos transportam pra lá.
Os textos são fantásticos.
Os textos nos inspiram.
E viva à palavra escrita!
Aos que que as eternizam com caneta e papel.
Seja quem for.
Um famoso ou um aninônimo.
Quem tem cabelos brancos ou quem não sabe nada da vida.
Viva à você, brasileiro, que escreve sua história todo dia, em crise, sem perder o sorriso e esse brilho no rosto.
Todos nós temos um "quê" de Escritor, pois escrevemos a nossa própria história, diariamente.
BOA LEITURA!
Amo as letras, as palavras, as frases, os textos!...
- Das letras, faço pequenas porções de petiscos que serão servidos por mim com carinho e, degustados por muitos viajantes... inicialmente ou, se preferir, no decorrer da leitura.
- Das palavras, faço brinquedos de todos os tipos e gostos, para um merecido entretenimento do meu público - os mais variados possíveis. Da criança ao idoso. Que cultivam o hábito de ler.
- Das frases, construo estradas, melhorando a mobilidade das pessoas e da logística, no traslado de livros,revistas,jornais...
- Dos textos... bem, nos textos...
Conto minhas estórias, falo de lugares interessantes, paisagens exuberantes, personagens engraçados, palhaços...
Para os caros leitores viajar,conhecer,aprender,contemplar, chorar, sorrir, asustar-se, brincar e relaxar...
Tenha portanto, uma boa viagem nos livros,
porque uma boa leitura é tudo de bom!
(08.10.17)
Dona dos meus textos
O realismo está presente em meus textos, muitas vezes vem expressado em forma de sorriso ou se apresenta chorando.
Vale a pena contar as minhas histórias, na maioria delas a minha principal e favorita personagem é você.
Em meus versos, a culpa, a dor, a alegria, o respeito e o amor, ganham vida e estão marcados no nosso passado, no meu presente e nos meus sonhos futuros, o final da nossa história ninguém sabe, acho que nem o destino tem certeza de como será, então, irei continuar imaginando, acreditando e vivendo na esperança de escrever um final feliz.
Isso sim a gente pode chamar de amor, a saudade é o sintoma mais Puro e sincero, Não é saudade do seu beijo, do seu corpo, Nada físico.
É saudades de está alí, com você, De te ver sorrir, só te olhar, E de repente não é mais querer, É precisar de você, precisar cada dia mais, E mais!
Como não amar você, seu carisma, seus Medos, Seus sonhos, me fazem querer sonhar com você, me faz querer desistir da minha vida, E viver a Nossa Vida, Te amar me faz mais leve, Me faz querer roubar todas as Estrelas do Universo pra lhe dar, Só pra te ver sorrindo e me chamando de louca, dizendo que eu sou o amor da sua vida, Eu não preciso de muita coisa pra ser feliz, Só preciso de uma casa em uma Ilha, uma vara de pescar, você e alguns cds pra eu escutar, pra gente ficar de frente pro mar, ouvindo Armandinho Tocar, Eu acho que o amor é bem isso, É uma coisa de querer com precisar, de sonhar com esperar realizar.
A melhor coisa na vida é a liberdade.
"Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós!"
Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade. A liberdade não é um fim, mas uma consequência.
Sonhar, liberta o espírito, mas lutar faz a independência do ser humano. Um indivíduo tem todo o direito de ter liberdade, desde que essa atitude não desrespeite ninguém, não passe por cima de princípios éticos e legais, também morais. E tantos outros tipos de liberdade.
George Bernard Shaw disse:
"Liberdade significa responsabilidade. É por isso que tanta gente tem medo dela."
A culpa confere um poder espantoso. E simplifica tudo, não só para os espectadores e vítimas, mas, sobretudo, para os culpados. Ela impõe uma ordem à escória. A culpa ensina uma lição muito clara da qual outras pessoas talvez possam obter consolo: se ao menos ela não..., e com isso torna a tragédia evitável.
Era uma vez um Jovem Mudo
Que passava suas noites a escrever,
Somente em seus textos ele revelava
O Amor que sonhava um dia viver.
Existia também uma jovem surda...
Ela desejava um dia poder a alguém amar,
Ao caminhar pela praia, olhava o horizonte
na sua solidão, passava os dias a sonhar.
Certa vez, triste estava o jovem mudo
Que ao amanhecer, nas areias da praia escreveu,
Assinando o que logo se apagaria, ele dizia:
Pode ser sonhador aquele que um Amor nunca viveu?
Estava a jovem surda caminhando curiosa
A beleza do entardecer estava ela a contemplar,
Deparou-se com uma frase, vinda de seus sonhos,
E um autor ela prometeu encontrar...
De tanto a jovem surda buscar por um nome
Certo dia, dois olhares se reconheceram...
Um encontro, uma caneta e um papel
Após isso, o mais lindo Amor eles viveram.
Eis o orgulho dos poetas
Sem mentiras, maldade ou pudor...
Da força de um gesto tão simples
Nasceu uma impossível história de Amor.
Comentários Sobre o Estatuto de Poeta de Silas Correa Leite
Por Mestra Dra. Alice Tomé* Portugal
Viver em Arte poética é entrar na dimensão do infinito sem procurar razões, e, como tudo tem um princípio e um começo a ideia deste comentário para o Estatuto de Poeta nasceu das inter-relações via Internet do grupo «Cá Estamos Nós» criado por Carlos Leite Ribeiro, jornalista, poeta e ensaísta português.
Se toda a canção é um poema, - para quem nasceu quase a cantar, dizem – é uma honra muito grande esta solicitação de comentar a obra – Estatuto de Poeta - de Silas Corrêa Leite, poeta e professor, que como todos os Estatutos são o caminho que se deve seguir para atingir os fins; e, como ele próprio escreve «Ser poeta é minha maneira/De chorar escondido/Nessa existência estrangeira/Que me tenho havido».
Uma maior honra ainda porque não trilhando directamente os caminhos científicos de Artes e Letras mas, sim, de Ciências Sociais e Humanas, e mais precisamente da Sociologia da Educação, a questão poética é algo que brota naturalmente em mim, como o riacho que nasce na montanha e vai escalando os espaços até se tornar uma força corrente e se juntar a outras correntes que lhe dão ainda mais força, e onde tantas vidas vão beber, alimentar, refrescar, repousar, sonhar, criar (…), e, em terras de Beirãs, do rio Côa os antigos contavam: «Quantos moços…Quantas moças?/Lenços brancos aí lançaram?/A corrente os arrastou/E sua benção partilharam…(Alice Tomé, Café Literário3, Editores Associados & Blow-Up Comunicação, São Paulo, Brasil, 2002)»
O Poeta e Educador Silas Corrêa Leite já tem um longo caminho poético percorrido, feito de experiências vividas, aprendidas, interiorizadas e como ele diz: «Não somos brancos, vermelhos, pretos, ou amarelos/Somos a Raça Humana…». E, para melhorar esse caminho «humano» nasce o Estatuto de Poeta que, por certo, logo no artigo 1º não deixa dúvida da sua grandeza e ambição na procura da Felicidade: «Todo o Poeta tem direito de ser feliz para sempre,…». Essa procura da Felicidade – essência da pessoa – que cada Ser vive e procura à sua maneira, que se mostra e esconde e não tem retorno; ou se vive ou não existe, algo sem definição, como a própria poesia, existe, sem mais, e, diria Manuel Bandeira «O verdadeiro poeta não acredita em Arte que não seja Libertação».
Bebe-se a água cristalina da fonte, bebe-se o vinho de pura casta que sacralizado se transforma em vida…,e, pensa-se poesia no silêncio ou na celeuma, porque poeta está para além do tempo e da razão, «…Poeta bebe…(artº. Quarto)».
Todos os Artistas transgridem as normas sociais, todos saltaram barreiras, todos, no sentido da normalidade, fizeram loucuras porque a deificação da Arte e Poesia é cósmica, é mística, é dogmática, e, o seu criador é uma mistura/mélange disso tudo, onde a Estética criadora existe na «Sonsologia do Ser, do já vivido ou do já sentido, (Mario Perniola)», e, nesse cruzamento de Olhares, visões e sensações nasce a obra, criação sua, fruto seu e sempre único, mesmo que em algo se assemelhe à Escola de uma vida feita de «Retalhos e Colagens» que os Autores (re)criam dando-lhe outra dimensão, outra existência, outra roupagem, à maneira de Miguel D’Hera ou de Eduardo Barrox e tantos outros…O artigo décimo, deste Estatuto de Poeta, transporta-nos até essa dimensão natural : «Poeta poderá andar vestido como quiser…».
A poesia vive-se, dá-se, partilha-se entre amigos, e, nesse acto de solidão, de sensualidade, de saudade, de comunhão que nos transportam os versos de autores, pertencentes ao passado e ao presente, grandes vultos poéticos que marcaram a nossa identidade Luso-Afro-Brasileira, como: Luís de Camões, Gil Vicente, Almeida Garrett, Eça de Queiroz, Fernando Pessoa, António Nobre, Florbela Espanca, Miguel Torga, António Gedeão, Vergílio Ferreira, Amália Rodrigues, Jorge Amado…, e, dando continuidade a essa veia poética estão Autores actuais: Flávio Alberoni, Ana Paula Bastos, Ângelo Rodrigues, Alice Tomé, Eduardo Barrox, João Sevivas, Manuel Alegre, Américo Rodrigues, Silas Corrêa Leite, Von Trina, José Ronaldo Corrêa, Valmir Flor da Silva…,e, tantos, tantos outros, são os testemunho universal e eternizante do poeticamente existindo e vivendo a dimensão Humana sempre aprendendo e criando.
«Sinto que algo se separa neste instante./É uma parte que se vai/ e já me deixa saudades…(Alberoni, Café Literário1, Editores Associados & Blow-Up Comunicação, SP, Brasil, 2002)»
Poeta luta pela paz mesmo no meio do “caos”, é irrequieto, irreverente, porque igual a si próprio na procura incessante do “Ser ou não Ser”, do “Estar ou não Estar”, “do Viver ou não Viver”, porque poeticamente sonhando e criando essa outra existência telúrica onde a Musa - da Arte poética – queima convenções formais e se torna «Pau para toda a obra…(artº vigésimo segundo)», e, aos que a saudade Lusa herdaram, ou a vivem, seja onde for, saia a POESIA do anonimato, divulgue-se este Estatuto de Poeta, viva-se em poesia e abra-se a porta do infinito…assim o esperamos.
*Mestra Doutora Alice Tomé – Portugal - Texto inédito criado para Estatuto de Poeta, de Silas Corrêa Leite de Itararé-SP/Brasil», aos 10 de Maio de 2002, Lisboa, Portugal.
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*Alice Tomé é Professora Universitária, Socióloga e Educóloga, Poeta, Ensaísta, e Doutora em Ciências da Educação, Directora da Revista ANAIS UNIVERSITÁRIOS – Ciências Sociais e Humanas, Editora da Universidade da Beira Interior (UBI), Covilhã, Portugal, e Responsável das Relações Internacionais Sócrates/Erasmus do Departamento de Sociologia da UBI; <"http://atome.no.sapo.pt/index.htm>; . A autora, além das publicações poéticas nas Antologias: POIESIS IV, (2000), e, POIESIS VI, (2001), da Editorial Minerva, Lisboa, colabora, em várias «Revistas Electrónicas», (sites na WEB): «Andarilhos das Letras», «Café Literário» - São Paulo, SP; «A Arte da Palavra»; «Grupo Palavreiros»; «3D gate»; «Rio Total»; «Jornal de Poesia»; Brasil; e, em Portugal, nos sites «Cá Estamos Nós» - Marinha Grande; «terranatal» - O Portal de Portugal; e, «URBI ET ORBI» - jornal on-line da UBI, da Covilhã, da Região e do resto.
Tem vários livros publicados, sendo também Autora – Coordenadora da obras: «Éducation au Portugal et en France. Situations et Perspectives, Editions de L’Harmattan, Paris, 1998; «Terra Vida Alma. Valongo do Côa», Editorial Minerva, Lisboa, 2000. Recentemente publicou: «Sociologia da Educação. Escola et Mores», Editorial Minerva, Lisboa, 2001.
Alice Tomé é Beirã de gema, Portuguesa de «jus sanguinis», amante da vida...de Lisboa e Paris (e Covilhã onde trabalha).
Nasceu em Valongo do Côa, Sabugal, Guarda, Portugal.
Sobre Ansiedade
Eu deveria ter um botão de desliga.
Ele poderia ser programado para religar automático,
assim como o despertador que tocará em seis horas.
Eu programei o despertador com doze horas de antecedência,
mas já gastei mais da metade do tempo que eu tinha
pensando no que fazer após acordar ao invés de descansar.
Poderia também pular o sono, não dormir
e ter as tantas energias que preciso
para aproveitar meu dia.
Enquanto não crio um botão e não sou capaz,
e nem quero, pular fazes da vida, sigo ansioso
gastando o tempo escrevendo sobre o que penso.
A Bíblia !
A Bíblia, é o livro dos livros,
Os seus lindos textos, são sagrados,
Muitos vivem em miséria,
Por não ter nela confiado.
Deus é o seu autor,
Cristo é o mediador,
O Espírito Santo,é quem nos convencem ao Senhor seguir.
Então não fiquem de fora,
Porque o tempo estar no fim.
Não olhe para os pastores, que pregam
sem confiança, pois quando Cristo
voltar, vocês sobem e eles dançam.
Sombra e Luz
Nenhum espírito da comunidade terrestre possui tanta luz que não admita em si certa nesga de sombra, nem existe criatura com tanta sombra que não guarde consigo certa faixa de luz. Aprende a fixar o próximo com a claridade que há em ti. Não creias, porém, que semelhante trabalho se filie ao menor esforço porque, pelo peso das trevas que ainda imperam no mundo, a sombra que ainda nos envolve, na Terra, a cada instante, insinuar-se-nos-á no próprio entendimento, perturbando-nos as interpretações.
Se te demoras na obscuridade, não enxergarás senão os defeitos e as cicatrizes, as feridas e as nódoas que caracterizam a fisionomia do irmão infortunado, constrangendo-te ao medo e à usura, à incompreensão e à aspereza. E sabemos que quantos se detêm no cipoal ou no charco não encontram outros elementos, além da lama ou do espelho, para oferecer. Alça a lâmpada acesa do conhecimento superior e avança para a frente e, então, a ignorância e a delinqüência surgir-nos-ão aos olhos por enfermidades da alma, que é preciso extirpar, a benefício da felicidade comum.
"Não saiba a vossa mão esquerda o que deu a direita” – ensina-nos o Evangelho – e ousamos acrescentar:
”não saiba a nossa sombra o que fez a nossa luz”, porque, dessa forma, avançando, acima das tentações da vaidade e do desânimo, a chispa humilde de nossa fé no Bem Infinito poderá transformar-se em chama viva e redentora para o caminho de todos os que nos cercam.
VIDA E MORTE
A vida é luz, doação, alegria e movimento.
A morte é sombra, egoísmo, desalento e inércia.
Analisa as forças vivas que te rodeiam e observarás a Natureza desfazer-se em cânticos de trabalho e de amor, assegurando-te bem-estar.
É a árvore a crescer na produção intensiva, o manancial em atividade constante para garantir-te a existência, a atmosfera a refazer sem cessar os elementos com que te preserva a saúde e o equilíbrio...
Mas não longe de ti podes ver igualmente a morte no poço estagnado em que as águas se corrompem, na enxada inútil que a ferrugem devora, no fruto desaproveitado que a corrupção desagrega...
Depende de ti acordar e viver, valorizando o tempo que o Senhor te confere, estendendo o dom de ajudar e aprender, amar e servir.
Muitos nascem e renascem no corpo físico, transitando da infância para a velhice e do túmulo para o berço, à maneira de almas cadaverizadas no egoísmo e na rebelião, na ociosidade ou na delinquência, a que irrefletidamente se acolhem.
Absorvem os recursos da Terra sem retribuição, recebem sem dar, exigem concurso alheio sem qualquer impulso de cooperação em favor dos outros e vampirizam as forças que encontram, quais sorvedouros que tudo consomem sem qualquer proveito para o mundo que os agasalha.
Semelhantes companheiros são realmente os mortos dignos de socorro e de piedade, porquanto, à distância da luz que lhes cabe inflamar em si próprios, preferem o mergulho na inutilidade, acomodando-se com as trevas.
Lembra-te dos talentos com que Deus te enobrece o sentimento e o raciocínio, o cérebro e o coração e, fazendo verter a glória do bem, através de teu verbo e de tuas mãos, desperta e vive, para que, das experiências fragmentárias do aprendizado humano, possas, um dia, alçar vão firme em direção à Vida Eterna.
Deus me proteja de mim e da maldade de gente boa.
Da bondade da pessoa ruim
Deus me governe e guarde ilumine e zele assim
Caminho se conhece andando
Então vez em quando é bom se perder
Perdido fica perguntando
Vai só procurando
E acha sem saber
Perigo é se encontrar perdido
Deixar sem ter sido
Não olhar, não ver
Bom mesmo é ter sexto sentido
Sair distraído espalhar bem-querer
A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é jogo escuro das ilusões.
O grande rio tem seu trajeto, antes do mar imenso. Copiando-lhe a expressão, a alma percorre igualmente caminhos variados e etapas diversas, também recebe afluentes de conhecimentos, aqui e ali, avoluma-se em expressão e purifica-se em qualidade, antes de encontrar o Oceano Eterno da Sabedoria.
Quando praticamos a caridade estamos fazendo caridade a nós mesmos. É uma sensação de paz, harmonia que sentimos. Mas caridade não é só praticarmos o bem para mostrarmos ao mundo o quanto somos caridosos, a caridade começa dentro de nossa casa, com nossa família, respeitando cada um que está perto de nós. Sermos tolerantes, pacientes, saber ouvir, falar e criticar também. Quando conseguimos fazer isso de coração, sem rancor, ódio, inveja, dentro de nossa casa, estaremos preparados para fazer caridade fora de nosso lar, ou seja estaremos felizes em receber amor, carinho, amizade. Não estaremos doando e sim recebendo. A partir do momento que somos humildes e aceitamos todos como são, nossa vida melhora e muito. Nós crescemos espiritualmente e sempre continuaremos a crescer. Vamos ser caridosos conosco mesmo. Vamos aproveitar a oportunidade de amar e sermos amados. Todos somos irmãos, filhos do mesmo Pai, não há necessidade de rivalidade, somos nós que dirigimos nossa vida para evolução maior.
Não tenhamos medo de nada, a fé que possuímos nos levará ao caminho do bem.
Paz e Luz!
Ganhando Resistência
Reconhece você que a sua resistência precisa aumentar; por isso mesmo não despreze o esforço no bem algum tanto a mais além do nível.
Se o trabalho parece estafante, suporte mais um pouco as dificuldades em que se lhe envolvem os encargos.
Onde lhe pareça já haver exercitado o máximo de humildade, apague-se um tanto mais em favor de outrem para que o seu grupo alcance a segurança ideal.
Demonstre um pouco mais de paciência nos momentos de inquietação e evitará desgostos incalculáveis.
Abstenha-se algo mais de reclamações mesmo justas, no que se reporta aos seus interesses pessoais, e observará quanta simpatia virá depois ao seu encontro.
Mostre um pouco mais de serenidade nos instantes de crise e você se transformará no apoio providencial de muita gente.
Confie algo mais na proteção da Bondade Divina e conseguirá superar obstáculos que se lhe figuravam intransponíveis.
Nos dias de enfermidade aguente um tanto mais as dificuldades do tratamento e você apressará as suas próprias melhoras de maneira imprevisível.
Tolere um tanto mais as intrigas que, porventura, lhe assediem o campo de ação, sem lhes oferecer qualquer importância e defenderá a sua própria felicidade, com inesperado brilhantismo.
Você vive no mundo em meio de provas e lutas, desafios e necessidades, ao modo de aluno entre as lições de que precisa na escola, em favor do próprio aproveitamento; aprenda a suportar os convites ao bem dos outros e você ganhará os melhores valores da resistência.
as lutas habituais, não exija a educação do companheiro. Demonstre a sua.
Nas tarefas do bem, não aguarde colaboração.
Colabore, por sua vez, antes de tudo.
Nos trabalhos comuns, não clame pelo esforço alheio.
Mostre sua boa-vontade.
Nos serviços de compreensão, não peça para que seu vizinho suba até você.
Aprenda a descer até ele e ajude-o.
No desempenho dos deveres cristãos, não aguarde recursos externos para
cumpri-los.
O melhor patrimônio que você pode dar às boas obras é o seu próprio coração.
No trato vulgar da vida, não espere que seu irmão revele qualidades
excelentes.
Expresse os dons elevados que você já possui.
Em toda criatura terrestre, há luz e sombra.
Destaque sua nobreza para que a nobreza do próximo venha ao seu encontro.
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