Textos de Capacidade

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XIII – Visita à prisão
Lembro-me da história do homem que, bravo porque os ratos roíam seus papéis, pedaços de pão, casca de queijo e sapatos velhos, trouxe gatos para que caçassem os ratos; vendo que os gatos comiam ratos e, além disso, um dia lhe tiravam a carne das panelas, outro dia tiravam a carne do espeto, que ora pegavam uma pomba ora uma perna de carneiro, matou os gatos e disse: “QUE VOLTEM OS RATOS.”
Apliquem essa anedota, pois com grandes gatos em lugar de limpar a república. Vocês caçam e comem os ladrões, pequenos ratos que roubam uma bolsa, pegam um lenço, surrupiam uma capa e correm atrás de um chapéu, mas juntos vocês engolem um reino, roubam os bens e assolam as famílias. Infames! Prefiro ratos e não gatos.

Ciclo de terror

Sofro, por me ver agora;
Choro, com o gosto amargo da derrota;
Minha mente oferece cenas repetitivas e impiedosas, sem pedir permissão;
Grito com meu coração, por ser tão teimoso;
Me debato na cama com a dor da saudade;
Abraço o cansaço, que neste momento é o único remédio que tenho para dormir por alguns minutos, evitando todo este ciclo.

Nada é eterno, tudo se faz novo, seja em quaisquer circunstância da sua vida, digo, na tristeza, na alegria, no trabalho, na vida acadêmica ou até mesmo num relacionamento, por mais que exista afetividade, um dia tudo terá o fim. Portanto, onde quer que esteja, por onde quer que for, faça a diferença, aja com altruísmo, seja cortês, fiel e solidário com aquele que você convive, não trate-o como máquina de engrenagem o qual só tem utilidade para satisfazer seus anseios, pois um dia ele irá embora e talvez você sentirá falta, daí será tarde demais, pois seu egoísmo, sua ambição, destruiu tudo o que havia de mais belo num relacionamento a dois.

_H.A.A_

A nossa consciência individual é separada do corpo e continua a existir mesmo sem o corpo. Nós somos um marinheiro navegando no mundo através do nosso corpo que é o navio, mas estamos ligados ao corpo de uma forma estreita, formando um todo com ele. A relação entre nossa consciência e nosso corpo se dá através da glândula pineal, que é a sede da nossa alma. Corpo a alma assim se misturam, mas não ao ponto que não seja possível distinguir uma da outra. Nesta relação podemos diferenciar algumas operações que pertencem somente ao corpo e outras que são específicas da alma. A alma busca o conhecimento da verdade, o corpo é responsável pelas sensações.

(sobre a filosofia de René Descartes)

A depressão é tão silenciosa
A gente ri, a gente tenta,
Dependendo do grau é invisível a olho nu
Nunca se saberá
Pode ser tratada apenas como preguiça, procrastinação e afins.
Se olhe, nos olhe, tenha carinho com as pessoas
Não sabemos qual é a situação que a pessoa se encontra
Precisamos de tato para nos entender e para entender o próximo

Eric Voegelin ensina que, nas civilizações antigas, como Egito e Mesopotâmia, a idéia da 'verdade' era idêntica à da ordem social vigente. A noção de uma verdade divina superior à sociedade e acessível à consciência individual mesmo CONTRA a ordem social só aparece na Grécia -- primeiro no teatro, depois na vida de Sócrates -- e se consolida no cristianismo.
Aqueles que hoje em dia se erguem contra qualquer idéia que vá contra o 'establishment' pertencem ainda a uma fase civilizacional já superada há muitos milênios.

Não vi em minha vida a formosura,
Ouvia falar nela cada dia,
E ouvida me incitava, e me movia
A querer ver tão bela arquitetura.

Ontem a vi por minha desventura
Na cara, no bom ar, na galhardia
De uma Mulher, que em Anjo se mentia,
De um Sol, que se trajava em criatura.

Me matem (disse então vendo abrasar-me)
Se esta a cousa não é, que encarecer-me.
Saiba o mundo, e tanto exagerar-me.

Olhos meus (disse então por defender-me)
Se a beleza hei de ver para matar-me,
Antes, olhos, cegueis, do que eu perder-me.

viva a mãe natureza
que é e sempre será
iluminada pela luz branca
de Jesus, um dos Cristos do Universo
que nos guarda de todo mal
que protege a natureza
de nós mesmos
o ser que se diz humano
mas que ainda não achei
uma descrição
ou definição plausível para tal
e independente de qualquer coisa
a natureza continua linda
mesmo que despedaçada
mesmo que destruída
mesmo que dilacerada
mesmo que queimada
mesmo que desmatada
mesmo que soterrada
mesmo que inundada
mesmo que poluida
mesmo q...

Muitos acham que amor e paixão são a mesma coisa, acontece que são coisas totalmente diferentes... como por exemplo, o amor é recíproco, sereno e controlável; ja a paixão é o que invade, domina os pensamentos, turbulenta e muito sofrida; em outras palavras o amor é oq levamos pra vida toda, e a paixão oq vc sente somente no momento e depois nunca mais.
A paixão é como uma tempestade : intensa, avassaladora e passageira;
Ja o amor é como um oceano: profundo, duradouro e cheio de mistérios;
A paixão te domina, faz dias durarem semanas, é doloroso de muitas formas;
O amor te dá prazer, te faz esperar seja la por quanto tempo, o amor é rir sem ao menos saber porquê...
Porém a paixão é necessaria nas nossas vidas...
Pq sem a paixão nao saberíamos o que é amar, pois achariamos que qualquer coisa que faz nosso coração acelerar significaria amor...
Sem a paixão nao iriamos dar valor ao amor...
A paixão é como um combustível de um carro, pois so com ela poderíamos seguir estrada a cima...
Sim, a paixão bem cuidada pode até virar amor, mas quem poderá garantir?

Não importa oque você acha ou pense sobre o amor,porque ele nunca vai deixar de ser amor

Eu posso até estar enganado mas sei que o amor é algo ardente que não podemos evitar é algo que não podemos nem imaginar muito menos explicar.
Podemos até tentar mas jamais conseguiremos compre der

A paixão já é diferente
Na paixão você acha que não consegue viver sem a pessoa, ou que ela é o amor da sua vida, ou até a cereja do seu bolo
Só que não é bem assim

A paixão é algo que mexe com sua cabeça é algo que todos tem o privilégio de ter
É algo que todos podem explicar

O amor faz do sábio um tolo
E do tolo um sábio
Faz da vida feliz e mais Alegre
Faz seu coração para e relaxar

Já a paixão faz do tolo um sábio
E um sábio mais sábio ainda
Faz a pessoa ser oque ela não é
Faz que o coração acelere até te matar
Traz uma alegria passageira igual o dia

Mas o amor é algo doce e suave
Algo bom e relaxante
Algo inexplicável e explicável
Algo difícil fácil
Algo escuro iluminado

O amor não faz a pessoa ser oque ela não é
Na verdade ele molda a pessoa a algo melhor
Algo mais bonito e mais doce
Ele transforma a pessoa
Ele deixa a pessoa dormir tranquilo e acorda ansioso
Esse privilégio poucos tiveram.....

Quem disse que o amor era cego
Se foi através de um acaso olhar
Que conheci quem eu mais queria conhecer!

"Amores recordam-se e olhares que nunca se esquecem!”
E este é daqueles que jamais me sairá da memória.
Para sempre ficou guardado o nosso primeiro olhar
Que, no mínimo penetrante e profundo,
Uniu e abraçou dois simples corações.

A paixão é quando você está louco pra beijar uma pessoa

O amor é quando você está louco pra ver o sorriso ou olhar da Pessoa

Quem disse que o amor era surdo se foi pela sua voz que te amei....

Nada como um dia após o outro, o mundo em que habitamos além de ser redondo, gira em constante movimento, isso quer dizer que, se hoje estamos por baixo, amanhã estaremos por cima, ou vice verso. E nada cai no esquecimento, pois até onde eu sei, não sofro de amnésia, assim como a Lei da inércia, permaneço em repouso, aguardando a hora certa de se movimentar.

H.A.A.

O seu sorriso é tudo o que eu preciso para me sentir motivado.

O teu olhar cheio de amor, pureza e verdade é tudo o que eu quero ter todos os dias para viver apaixonado.

O teu abraço é o meu lar, é a minha paz, o meu conforto e tudo o que eu preciso para nunca pensar em te deixar, mesmo distante, mesmo às vezes não podendo lhe encontrar.

Não precisava de duas ou três repostas apenas uma pra mim bastava pra entender o porque disso, de algumas pessoas. Daí me pergunto por que quando realmente se apegamos a uma pessoa ela resolve ficar diferente, estranho(a), e depois pa'h te deixa de lado, se distância? vai indo aos poucos sem motivos, sabe? se isso machuca? claro, obvio que sim. Faço faço de pra não machucar a pessoa, mais por fim quem saí machucada? Eu sim euzinha mesmo.

Mais agora cansei, cansei de expressar o que sinto se eu não falava, mais demonstrava, cansei de fazer tudo e não ser recíproco, cansei de tentar, sim eu cansei de insistir em você quem não da assistência perde pra concorrência. É uma questão em que as pessoas não liga pro sentimento dos outros só sabem brincar gentinha sem maturidade.

Queria me amar
Queria lhe mostrar
Como é te amar
Mas não encontro mais

Não encontro o que falta
O que me fará completo
Sinto um vazio enorme
Mesmo com você por perto

Talvez falte eu mesmo
Talvez não me encontre
Talvez seja por isso
Que eu seja incapaz

Incapaz de te amar
Incapaz de te mostrar
Como é te amar

Passagem do ano

Passagem
O último dia do ano
não é o último dia do tempo.
Outros dias virão
e novas coxas e ventres te comunicarão o calor da vida.
Beijarás bocas, rasgarás papéis,
farás viagens e tantas celebrações
de aniversário, formatura, promoção, glória, doce morte com sinfonia e coral,
que o tempo ficará repleto e não ouvirás o clamor,
os irreparáveis uivos
do lobo, na solidão.

O último dia do tempo
não é o último dia de tudo.
Fica sempre uma franja de vida
onde se sentam dois homens.
Um homem e seu contrário,
uma mulher e seu pé,
um corpo e sua memória,
um olho e seu brilho,
uma voz e seu eco,
e quem sabe até se Deus…

Recebe com simplicidade este presente do acaso.
Mereceste viver mais um ano.
Desejarias viver sempre e esgotar a borra dos séculos.
Teu pai morreu, teu avô também.
Em ti mesmo muita coisa já expirou, outras espreitam a morte,
mas estás vivo. Ainda uma vez estás vivo,
e de copo na mão
esperas amanhecer.

O recurso de se embriagar.
O recurso da dança e do grito,
o recurso da bola colorida,
o recurso de Kant e da poesia,
todos eles… e nenhum resolve.

Surge a manhã de um novo ano.
As coisas estão limpas, ordenadas.
O corpo gasto renova-se em espuma.
Todos os sentidos alerta funcionam.
A boca está comendo vida.
A boca está entupida de vida.
A vida escorre da boca,
lambuza as mãos, a calçada.
A vida é gorda, oleosa, mortal, sub-reptícia.

Carlos Drummond de Andrade
Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002.

Destino incerto

⁠Uma casa perdida na floresta escondida pela sombra das grandes árvores,
a chaminé acesa dando a posição do nada no meio sereno da solidão,
entre as belezas e as dúvidas do silêncio o charme do barulho do pequeno rio e dos pássaros chamavam a atenção,

escurece lá fora, a lenha queima, o cheiro de chá forte é percebido e comentado pô os animais uivantes,
o frio da selva noturna chega acompanhado da saudade e pedem para se sentar,
mesmo sem plateia as lembranças de um passado próximo começam a dar um show,

olhar parado no tempo, lágrimas secadas pelos ventos, surra bem dada pelos sentimentos, a necessidade e a dor dançando juntas ao relento,
fogueira baixa, chaminé acesa, porta fechada, uma decisão é tomada,

ao amanhecer, mochila nas costas, muitas incertezas, porém muita coragem para caminhar na estrada sem destino.

⁠[Céu e Inferno]

Não busque pelo Céu
nem tema o Inferno no futuro:
ambos já estão aqui presentes.

Sempre que conseguimos amar sem expectativas, sem barganhas ou negociações,nós já estamos no Céu.

Sempre que deixamos o ódio nos dominar,e colocamos barreiras entre nossos corações,
nós já estamos no Inferno.

Shams de Tabriz (poéta Sufi)

Soneto de Natal

Um homem, – era aquela noite amiga,
Noite cristã, berço do Nazareno, –
Ao relembrar os dias de pequeno,
E a viva dança, e a lépida cantiga,

Quis transportar ao verso doce e ameno
As sensações da sua idade antiga,
Naquela mesma velha noite amiga,
Noite cristã, berço do Nazareno.

Escolheu o soneto... A folha branca
Pede-lhe a inspiração; mas, frouxa e manca.
A pena não acode ao gesto seu.

E, em vão lutando contra o metro adverso,
Só lhe saiu este pequeno verso:
“Mudaria o Natal ou mudei eu?”

Machado de Assis
Ocidentais (1901).



Mais uma madrugada
Em que a insônia
O abismo sem fim me engole,
Mais um finito tempo .

Entre espaço e pensamentos
Corroe, roendo
As minhas borboletas no estômago
Que hoje não passam de cinzas .

Que amargam a minha boca
Que me causam enjôos
Mais um dia em que a única coisa que muda
É o meu humor.

⁠Te desejo...

Para cada obstáculo uma certeza
Para cada soluço um silêncio
Para cada queda um impulso
Para cada medo uma verdade
Para cada estrada um destino
Para cada desilusão uma confiança
Para cada conflito um entendimento
Para cada espada uma justiça
Para cada vitória um repouso
Para cada perda um recomeço
Para cada beijo um sorriso
Para cada paz um infinito
E para cada amor uma eternidade.

⁠AMOR CONJUGAL
(Numa época em que o machismo proíbe a fidelidade)

Eu queria fazer morada em seu pensamento,
Ser parte do seu dia a dia,
Viver a espera da consciência no seu sono,
E saber a hora do seu despertar.

Eu queria morar nas meninas-dos-seus-olhos,
E ver as coisas que você vê,
Sentir o mundo mais bonito
Existindo dentro de você.

Eu queria nascer na sua tristeza,
E morrer na sua alegria,
Dar de mim o pouco que sou,
Perpetuar seu sorriso,
E fitar, sem relógio,
A gôndola de carne que são seus lábios.

Eu queria navegar em suas veias,
Sentir a maré das suas pulsações,
E, de repente, entrar num vácuo
E conhecer a maravilha da sua alma.

Eu queria colocar-me como oferenda,
E arrancar de mim meu momento mais feliz.
Em seguida, sequestrar de você
Seu instante mais triste.

Eu queria, na minha morte,
Você sem luto,
Cantando uma canção sem despedida.

Neimar de Barros
Sorrindo. São Paulo: L. Oren, 1974.

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