Textos de Boas Energias

Cerca de 17947 textos de Boas Energias

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Quem me dera decifrar
A intimidade codificada
Poderia potencializar
A sensibilidade inesgotável

Quem me dera entender
O coração intervalado
Poderia externalizar
A febre interna que não cede

Oxalá, eu tivesse
Esta habilidade sensorial
Revigorizaria minha mente
Transcenderia a obviedade

Oxalá, eu tivesse
O dom da racionalização
Endureceria minhas emoções
Amoleceria duras razões

Eu escreveria o belo inimaginável
Dissertaria o airoso extraordinário
E atropelaria a pobreza midiática

Enquanto isso
Minha mente prosa
Meu coração poesia

Inserida por andre_villasboas

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Antes romances e dramas baseados em realidade, que ficções recheadas de conversa. Nossa história não precisa de personagens fictícios, mas de protagonistas reais.

Autenticidade de dentro para fora, genuidade de fora para dentro e legitimidade de cara lavada. Sem scripts, medos ou âncoras.

Nada que nos acorrente a uma única cultura ou nos algeme em um único lugar. Tudo que possibilite imprimir nossas digitais nos lugares e pessoas que tendem a figurar nos capítulos que ainda escreveremos juntos.

Inserida por andre_villasboas

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Lindo mundo
Dentro de mim

Mundo sincero
Rodeado de hipocrisia
Mundo altruísta
Ladeado de egoísmo
Mundo intenso
Sitiado de preguiça
Mundo transparente
Cercado de escuridão

Sou o que sinto
Vivo o que penso
Implodo quando frustro
Explodo se reconsidero

Sou o que sou, extinto
Desequilibro, descompenso
Esclareço se ilustro
Resiliente quando espero

Belo acervo
Dentro de mim

Abundante verdade
Rodeada de mentira
Abundante benevolência
Ladeada de ganância
Abundante jovialidade
Sitiada de inveja
Abundante clarividência
Cercada de dúvida

Sou eu, rei de mim
Sem reinado, influência
Sou o que sou, grande jardim
Sem gramado e indulgência­­

Inserida por andre_villasboas

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⁠Minha pressa de prosperidade cedeu espaço para conjectura. Sem presumir que as coisas caiam do céu, que pessoas sintam minha falta espontaneamente, muito menos que meu coração venha a se arreganhar para o mundo.

Mas especular que meus sonhos e valores sejam recebidos e distribuídos no tempo certo.

Inserida por andre_villasboas

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Chico Buarque escreveu uma certa ópera e eu remeti a canção ao meu pai. Na letra existe uma analogia entre o malandro de blusa listrada e o malandro de gravata. Apesar de ele utilizar gravata, a honestidade sempre estampou seu peito com listras bem visíveis. E dessa forma, eu o imaginava como um malandro às avessas - índole, valores e princípios intactos.

E nesta imaginação, uma confluência de personalidades.

Pais, somos
Tais cromossomos
Honestos, vagamos
Desacobardamos

Um perde pra vida
Outro cede pra morte

Ambos descrentes
Nossa miopia, perdão
Tais inocentes
Nossa utopia, bordão

Inserida por andre_villasboas

⁠Eu sou
trovador, cavaleiro
e na minha vanguarda
virei forasteiro
vesti minha farda
decidi meu roteiro

Coração devassado
evoquei pensamentos
sem meu pragmatismo
meus desdobramentos
e o meu empirismo
empoderamento

Menestrel, visceral
conservei o lirismo
nasci medieval
conservadorismo
minha credencial
sem pioneirismo

Eu sou
poeta, conteporão
criador, criação
e na minha vanguarda
vesti minha farda
com a minha versão

Inserida por andre_villasboas

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Lembrei do verão
E floresci, primavera
Muitas folhas ao chão
Fechei minha janela

Descortinei,singelo
Forma de expressão
Extraí o mais belo
Pus em uma oração

E de três em três meses
Minha constatação
Eu, plebeus e burgueses
Somos todos pagãos

Outono se afasta, propício
O frio se instala, indício
Inverno de julho, início
O sol se afasta, solstício

Inserida por andre_villasboas

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Minhas ideologias não são esquizofrênicas, apenas muito discrepantes das que me rodeiam com certa teimosia. Chego a confundir a teima com carma, mas logo dissipo a energia que me leva a apontar o indicador para supostos deslizes regressos.

Tudo que transpiro é legítimo e intenso, e legitimidade com intensidade não abre precedentes para gotas de equívoco. Amor e amizade não são sentimentos banalizáveis, algo descartável ou utilizável apenas para satisfazer o bel prazer de um dos lados da história. Ratifico tal percepção ao acessar minhas gavetas repletas de consciência, subconsciência – e porque não – inconsciência coletiva.

Há quase cinco décadas venho me intoxicando com barbitúricos intangíveis e abstratos, que também extirpam a plenitude dos seus destinatários - dia após dia. É como se eu vivesse em uma quimio recorrente, algo plantado para aniquilar toda minha alegria - homeopaticamente.

Com a idade me dei conta deste calvário tóxico e comecei a revirar tais gavetas sem aquela impulsividade adolescente e, por esta única razão, encontrei o cerne que afoga meu âmago com bolhas de angústia – vários frascos do veneno que sequestra minha essência e apaga a estrela que deveria irradiar luz.

Segurei os frascos com meus pensamentos mais lúcidos, abri minha mente com certo receio, e percebi o rótulo que estampa o casulo deste aprisionamento triste e escuro. Um princípio ativo que joga para o ostracismo todo o brilho de uma alma que nasceu para brilhar: “frustração”, dor causada pela ausência de reciprocidade.

Inserida por andre_villasboas

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Tão bom quanto ruim
Saber que sou tanto
Para tão pouco
Tão bom quanto ruim
Saber que meu canto
Vai me deixar rouco
Tão bom quanto ruim
Saber que seu espanto
Vai me deixar louco
Tão bom quanto ruim
Saber que meu acalanto
Embala tampouco

Tão pouco
Tão rouco
Tão louco
Tampouco

Tão poesia quão prosa
Saber que meu pranto
Regou sua rosa
Tão poesia quão prosa
Saber que seu manto
De linho airosa
Tão poesia quão prosa
Saber que, no entanto
Tem mente invejosa
Tão poesia quão prosa
Saber que, entretanto
A inveja é onerosa

Meu pranto
Seu manto
No entanto
Entretanto

Inserida por andre_villasboas

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Quase quinquagenário
Virei trovador
Não sei qual foi o cenário
Que me percebi escritor

Acendi uma nova verdade
Extingui a visão realista
Uma nova possibilidade
De virar um idealista

Talvez o luto de um irmão
A distância de uma ninhada
Ou a fuga de uma opressão
Uma estrofe, angústia versada

Só sei que virei um poeta
Na quinta às cinco, aos cinquenta
Foi quando surgiu o alerta
Palavras como vestimenta

Vesti meu verso
Despi minha prosa
Olhei acima Universo
Plantei abaixo uma rosa

Um tributo linda trova
Atributo bela bravata
Obtive singela prova
Um soneto com serenata

Testemunhei cá poesia
Outrora, composição
Me livrei de toda heresia
No pulsar do meu coração

E aí entendi o motivo
Da rima como osmose
Do meu ar conotativo
Da minha metamorfose

Inserida por andre_villasboas

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Ao implorar pela sua atenção
Retinas atentas libertar-se-ão
Do amargo de palavras solúveis
Do azedo de termos volúveis
Das linhas tão permissivas

Ao conceder a mais linda lição
Almas trancadas libertar-se-ão
Da ideia que te adoece
Do medo que te apetece
Das utopias tão repressivas

Deixe o amor virar paisagem
Abra a janela nesta direção
Censure toda tempestade
Aprenda com ela
Sem tanta omissão

Celebre a beleza do pensar
E se nada disso for possível
Invente o seu impossível
Transgrida o senso comum
A vida não é previsível

Regue seu peito
Germine cada semente
Sem secura, sem lamento
Pois a dor de uma história tão dura
Pode lhe causar sofrimento

Inserida por andre_villasboas

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Algum EGUM, OGUM.

Já desatinei muito ao longo da vida, conjuguei o verbo "doer" no infinitivo, no particípio e no gerúndio. Gritei: - "EGUMedeixa", e ele sempre se foi, ofuscado pela minha luz própria e inata. Oxalá!

Quem aqui nunca sentiu aquela pedrada abstrata, aquela dor tão disseminada que você se perde ao interpretar causa e efeito? Acredito que esta seja a melhor forma de entender que só se afoga quem sabe nadar, e eu comecei minha vida submergindo em quase tudo que tentava.

Sempre terminava com a temida faca de dois gumes nas mãos. Ou afunda na areia movediça ou cria uma carapaça tão forte quanto a armadura de Ogum.

"OGUMeveste", e ele me vestiu, iluminado pela minha luz própria e inata. Oxalá!

E eu? Eu, inconscientemente, saí cavalgando pelas estradas da vida.

Inserida por andre_villasboas

Eu, Mariô.
Tu, Mariás.
Ela, Maria.

Maria amanhece aurora
Eduarda vence outrora
Filha do sol
Cria da luz
O canto do rouxinol
Pequena que me seduz
Maria desabrocha uma flor
Eduarda enobrece o amor
Oriunda do ventre materno
Respiro de uma oração
Criança do riso fraterno
Que fez casa no meu coração.

Inserida por andre_villasboas

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Em um mundo repleto de padrões, um pouco de transgressão pode ser até bom e rentável.

Às vezes é certo estar errado.

Tenho a convicção que começar errado pode fazer com que aquela sugestão considerada controversa acabe tornando tudo possível. O que isso quer dizer? Que inovações não partem da rotina que estabelecemos. Também não são originadas a partir de métodos tradicionais e consolidados. Pelo contrário, o que provoca o “UAU” e modifica o mundo, em geral, vem de alguém que ousou ir por um caminho diferente, ainda não normatizado.

Exatamente, um pouco de transgressão nos padrões diários pode trazer resultados surpreendentes. Aliás, ter segurança para poder “tentar, falhar e aprender” é um ciclo valorizado justamente por quem busca inovar.

Já pararam para pensar que toda lei é uma transgressão da liberdade, e que as grandes riquezas, sejam elas materiais ou de espírito, nasceram de uma emancipação? A imaginação não passa de um modo emancipado da ordem do tempo e do espaço.

Seguir e acompanhar o que eu digo pode ser um bom "ponto de partida" para você sair da caixa. Aprenda com quem vive fora dela e - às vezes - ri dos próprios erros.

Inserida por andre_villasboas

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Em tempos de guerra e matança, trago para reflexão o que disse Jesus aos seus discípulos: "Vós sois o sal da terra e a luz do mundo".

Reflexão... Se o sal vier a perder o sabor, qual seria sua real função? Nenhuma, pois o sal não funciona sozinho. Além de não ser um alimento, também não sobrevivemos apenas com ele.

Entretanto, na medida em que o sal se relaciona com a comida, sua presença afeta completamente o contexto do que comemos. Não podemos vê- lo, mas sabemos que está ali porque sua força se faz sentir.

Se exageramos na dose, estragamos a refeição por completo. Se deixamos de colocar, a refeição perde o gosto e a personalidade. Nós, seres humanos - assim como o sal - mudamos aquilo em que estamos inseridos.

E a luz? Como a luz, alteramos tudo aquilo que está à nossa volta. Quando nos fazemos presentes na medida exata – sem excesso e sem omissão – justificamos nossa vida perante à Deus.

Resumindo... EQUILÍBRIO.

Inserida por andre_villasboas

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Agora, sem hora, na varanda da minha casa. Contemplo o detalhe, ressignifico o silêncio. Eu, ela, nosso filho e uma melodia encaixada. Um café delicioso, nenhuma palavra.

Olhos fechados.
Nariz e ouvidos apurados.
Paladar aguçado, saciado.
Nuvens divorciadas.
A solteirice amarela, queimando.
Olhos abertos, sentidos harmonizados.
A casa inacabada.
Primavera em cada árvore.
Profusão de cores como assinatura.
Cidade com identidade própria.
O templo do azul e branco.
Travestido de dragão.
A confluência de possibilidades.
Quem quer ir, quem quer chegar.
O galo cantando fora de hora.
E a vida me dizendo: - relaxa, se aquieta.
Ansiedade abduzida, eu livre.
Um pedaço de papel.
Uma esferográfica falhando.
Sensações partilhadas.
A prova da minha vida materializada.
Aleluia, simplicidade.

Inserida por andre_villasboas

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Se prefixarmos o vocábulo "RE" na primeira sílaba de todas as nossas ações, mostraremos à Deus que nossa passagem valerá cada sacrifício.

Se algo puder ser acurado, REfaça.
Se algo perder o sentido, REssignifique.
Se algo carecer de mais foco, REleia.
Se algo exigir austeridade, REpense.
Se algo for mal interpretado, REforce.
Se algo parecer descabido, REestruture.
Se algo inibir sua coragem, REssalte.
Se algo assolar sua estima, REconstrua.
Se algo tirar sua fé, REcupere.
Se algo apagar seu legado, REssurja.
Se algo levar ao calvário, REnasça.

Inserida por andre_villasboas

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Vocês conseguem imaginar o poder de uma contemplação profunda? Quando esvaziamos a mente de todas as suas distrações, atenuamos o fluxo mental, regulamos o relógio biológico e reencontramos o prumo.

Quando o remanso está presente no contraste de selvas - virgens ou não - o medo esvazia e o âmago flerta com a paz interior. Este é o ensejo que precisamos para compor o adubo que fertiliza a semente da criatividade.

O intelecto que difere o bicho homem dos demais bichos é o que nos permite debruçar sobre o sofrimento ao caminhar na direção oposta. Miseravelmente, a honraria da racionalidade nos faz esquecer que também somos bichos a cargo de emoções, intuições e espasmos de impulsividade. Que somos apenas um entre tantos fios com os quais Deus tece a sua infinita teia. Vez ou outra, paramos para ouvi-lo em silêncio, e nos refazemos do desgaste de vivermos a mercê do incontrolável.

Siga, pare, respire, contemple e se prepare para mais uma semana de vida. Tome as rédeas do imponderável.

Inserida por andre_villasboas

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Me torne autoconsciente no momento que descortinei a consciência dos meus papéis. Aticei a reflexão ao me observar no espelho e ao enxergar o impacto da minha personalidade naqueles que me circundam.

Tive (e tenho) que trabalhar muito minha inteligência emocional, e isso só foi possível no momento que reconheci minha autoconsciência – o que faz sentido quando recorrermos à mitologia e constatamos que o Oráculo de Delfos aconselhou milhares de pessoas há milhares de anos atrás: “conhece-te a ti mesmo”.

Laconicamente, posso dizer que autoconsciência significa uma compreensão profunda das próprias emoções e impulsos. As pessoas com esta característica acentuada, não são nem críticas demais nem irrealisticamente esperançosas. Pelo contrário, praticam a honestidade holisticamente.

Se queremos saber para onde estamos indo - e o porquê desta caminhada - precisamos nos reconhecer antes de achar que conhecemos o caminho e as pessoas que estarão ao nosso lado direta ou indiretamente. Foi assim que evitei minha esquizofrenia, conhecendo todas as minhas loucuras antes de achar que os loucos estavam à minha volta.

Inserida por andre_villasboas

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Na essência ela é hiperbólica.
Na quimera é paradoxal.
Na compaixão, metafórica.

Gosta de coisas díspares.
Pessoas análogas.
Situações descoincidentes.
E de elos congruentes.

Hoje é assim.
Amanheceu, se reinventou.
Mas abomina personagens.
Ou personificações voláteis.

É simples e complexa.
Mistura nonsense.
Debutante da casca verde.
Senhora do miolo sensato.

Se perde de propósito.
Sabe onde se achar.
De vez em quando silencia.
Persuade na surdina.

É "papum", nada de rodeios.
Real, sem devaneios.
Riso fácil, choro descomplicado.
Corajosa e sem receios.

Não suporta metades.
É amante por inteiro.
Amiga de verdade.
Via de regra: 100x minha.

Inserida por andre_villasboas

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