Textos de Auto Conhecimento
Lealdade de uma decisão
Parece que o amor traz consigo muitas alegrias, e somos nós quem nos encarregamos do sofrimento. Toda condição para amar é uma estrada para sofrer. Se rejeita, machuca e maltrata o amor, até mesmo pelo desafio de conhecer o limite do outro, entretanto, poucos aceitam o desafio de amar com o equilíbrio de quem deseja o bem, estando ou não em uma relação. Há quem entre na nossa vida sem trazer nada, mas ao sair acaba levando muito; e há quem venha para nos devolver aquilo que não tirou, sem esperar recompensa ou gratidão. Eu acredito, há muito tempo, que o amor não é um sentimento, mas uma prática que, como tal, necessita de encorajamento e disciplina, em síntese; da lealdade de uma decisão.
Alfétena I - O sol da liberdade
O sol que não é livre não pode fazer libertos, principalmente, quando se trata dos necessitados.
Assim, a figura de poder, por questões, que não pode evitar, está subjugada ao poder, e, por conseguinte, é análoga à liberdade.
O poder do fogo é o dano.
O da água é a cura.
O disfarce do desejo é o amor,
O da figura de poder é a liberdade.
A liberdade, devido à sua natureza de propriedade, contrapõe-se ao domínio, mas não ao poder.
Qual pai, ao gerar um filho, o delega permanentemente a outros, ainda que estes lhe sejam hierarquicamente subordinados?
A liberdade chora.
Há muito deseja filhos.
Filhos para alimentar,
Para ensinar, repreender.
O homem sente por sentir vontade
E quem me dera um dia ver-me diferente, encontrando sentido além das razões por trás da mente, sendo coração que pulsa apressadamente, apenas por saber que é verdade. E se é verdade, dou-te tudo o que encontrar no caminho do meu eu; do apego à solidão, que habita nessa imensa vastidão desconhecida, à medida dosada da paixão.
Nossa conduta diária traz à tona o nível de cura que está a nossa alma, uma cura processual. A única intervenção parte somente de nós quando damos ouvidos às mazelas da alma. Nosso espírito é contraposto a esse ato, no qual, estando interligado com o Espírito de Deus desmistifica essas mazelas contundentes de um caráter defraudado.
Livro: Servir, o maior dos desafios
A maior fome que um povo pode experimentar não se limita à carência de alimentos; ela transcende a materialidade, mergulhando nas profundezas da alma humana em busca de uma plenitude que vai além do simples sustento físico. A verdadeira fome de um povo reside na busca incessante por dignidade, justiça, conhecimento e compaixão.
Há mais coisas a serem ditas do que o silêncio pode explicar…
A existência humana é uma misteriosa tapeçaria de pensamentos, decisões e crenças, cujos fios se entrelaçam em padrões que, muitas vezes, apenas o tempo revela. E, ainda assim, há algo que transcende o tempo e a lógica. Uma força superior, um Criador, que não apenas ordena a vida, mas a sustenta. Minha prioridade absoluta é Ele, o cerne de tudo o que existe. Não há como contornar essa verdade: sem fé, o homem é uma casca vazia, um barco à deriva em mares revoltos. A fé não é apenas o alicerce do que esperamos, mas a audácia de acreditar no invisível, naquilo que não vemos, mas sabemos ser real. Noé construiu uma arca não porque viu a tempestade, mas porque confiou no aviso. E essa confiança, esse temor reverente, é o que move montanhas e nos salva de nós mesmos.
A vida sem o Criador é frágil. Tão frágil quanto uma teia de aranha, que brilha ao sol, mas se desfaz ao menor toque. E, no entanto, é curioso como as coisas mais sólidas da vida vêm de lugares aparentemente simples. Para mim, há uma verdade que não posso ignorar: o conselho da minha mãe. Em um mundo tão barulhento, onde opiniões são lançadas como flechas, há uma sabedoria silenciosa e firme naquilo que ela diz. É como se suas palavras carregassem um peso que o tempo não consegue apagar. É o tipo de verdade que não precisa gritar para ser ouvida.
E falando em verdades que se cravam em nós, uma frase me assombra desde que a li: "Aceite os sinais confusos como um não, porque o sim é inconfundível." Tantas vezes na vida ficamos presos em uma teimosia cega, tentando decifrar indecisões que, na verdade, já carregam sua resposta. Aprendi que insistir onde não há reciprocidade é como tentar encher um balde furado: desgastante e inútil. Então, passei a colocar as pessoas no mesmo lugar que elas me colocam. Não por orgulho, mas por equilíbrio. É preciso dar o que se recebe, e nada mais.
Quando me entrego, entrego tudo. Não sou de metades. Sou do tipo que se atira no que acredita, mas, se recuo, não volto. Há uma linha invisível que, uma vez cruzada, não permite retorno. Isso não é fraqueza; é respeito por mim mesmo. E respeito é algo que se constrói com coragem. A coragem de entrar na arena e fazer o que precisa ser feito, enquanto tantos se acomodam na arquibancada, apontando o dedo. Quem está na arena entende que a vitória não vem do conforto, mas da ação. E, para agir, nem sempre é preciso estar motivado. Descobri que a motivação não é um ponto de partida, mas uma consequência do movimento. Você começa, e a motivação chega. É simples assim.
Já vivi momentos em que um oceano inteiro me esperava, mas eu insisti em nadar em uma poça d’água. Por medo? Por comodismo? Talvez. Mas, com o tempo, entendi que todo grande resultado nasce de pequenas ações diárias. Cada página lida, cada detalhe resolvido, conta. O progresso não se constrói em saltos, mas em passos. E, ainda assim, só quem está em silêncio entende o barulho que a própria mente pode fazer. Quem se cala, muitas vezes pensa mais do que deveria.
Por isso, empenho-me em construir minhas próprias alegrias. Delegar essa responsabilidade a outros é um erro colossal. Felicidade não é algo que se terceiriza. E, se há algo que aprendi, é que ninguém inveja o medíocre. Ninguém odeia o irrelevante. Ser verdadeiro, ser sólido, ser “de verdade” assusta muita gente. E gostar de mim é perigoso, porque não finjo. O mundo está cheio de máscaras, e quem não usa uma sempre será uma ameaça.
A maturidade ensina lições curiosas. Às vezes, é preciso silenciar, mesmo quando há muito a dizer. Não porque não se tenha razão, mas porque o silêncio, em certas situações, é mais eloquente do que qualquer palavra. Também aprendi que sou substituível no que faço — qualquer um pode desempenhar minhas funções. Mas quem eu sou, na essência, é insubstituível para aqueles que me amam de verdade. A vida é curta demais para ser o “talvez” de alguém. Curta demais para insistir onde não há espaço para mim.
E, talvez, o maior aprendizado seja este: o que é meu me encontra. Mas não espero esperando. Espero vivendo. Não se trata de passividade, mas de confiança. O caminho certo é sempre aquele que me aproxima do que me faz sentir vivo. Todo o resto é perda de tempo. E, por mais que o ego possa nos levar longe, ele nos deixa sozinhos. A gentileza, por outro lado, constrói pontes. Está todo mundo se curando de alguma coisa que não conta para ninguém. Ser gentil é um ato de coragem em um mundo endurecido.
E assim sigo, com a certeza de que ninguém passa pela minha vida sem deixar uma lição. Algumas pessoas partem, outras ficam, mas todas ensinam. E, ultimamente, tenho imaginado que o que está por vir é maior do que qualquer plano que eu possa traçar. Há um propósito que supera minha compreensão. Por isso, sou bom, mesmo quando o mundo é cruel. Ser bom não é fraqueza; é força.
E, quando percebo que algo não faz diferença, eu paro de insistir. Afinal, a vida é curta, e eu sou a versão mais jovem do resto da minha existência. O que quer que eu esteja pensando em fazer, faço agora. Porque o tempo, esse mestre implacável, não espera por ninguém.
Escola
A escola é o começo da autonomia,
também é o recomeço e a transposição,
é o lugar onde os olhos da mente se abrem,
se expandem e se alongam para novos cenários,
crescendo como se recebesse fermento.
A escola é de verdade, fermento,
que faz crescer o bolo do conhecimento,
que leva para a vida, compreensão e sabedoria.
Na escola se aprende a aprender,
e aprendendo no passo a passo,
vai-se escolhendo o que se deseja ser,
piloto, médico, cantor, professor...
Os traços no dia a dia da escola,
vão se desenhando na personalidade,
ganhando a forma e a certeza,
do conhecimento produzido no justo compasso.
Na escola se aprende a conviver,
com as diversidades de gostos,
de pensamentos e maneiras de ser,
cria-se laços e lindas amizades,
abrindo um leque de afinidades,
vive-se momentos que produzirão,
memórias eternas e imensas saudades,
ensinamentos que a mente conseguiu absorver.
Rozilda Euzebio Costa
A escola é o começo da autonomia, também é o recomeço e a transposição.
É o lugar onde os olhos da mente se abrem, se expandem e se alongam para novos cenários, crescendo como se recebesse fermento.
A escola é de verdade, fermento, que faz crescer o bolo do conhecimento, que leva para a vida, compreensão e sabedoria.
“(...) são muitos os doutores, mestres e especialistas que não se dedicam ao ofício de viver o ensinar com prazer;
O comprometimento de atuar, operar e de transformar genuinamente a realidade da educação. O cumprimento é baseado apenas na titulação adquirida […]
O cumprimento deveria ser não por títulos, mas pelo prazer no ensino somado aos desafios diários e na mediação do conhecimento com a diversidade; o compromisso com a humanização dos homens.
A titulação deveria ser a essência da força motriz que moveria servir a todos, independentemente de suas especificidades” (SILVA, 2019, p. 110).
Luz, ler, livros...!!!
(Nilo Ribeiro)
Não sei tudo,
nem busco saber,
não fico no escuro,
ao ter livros para ler
não tenho sabedoria,
mas sim conhecimento,
tenho o dia de alegria,
o livro é meu contentamento
não sou sumidade em nada,
nem sou um erudito,
mas tenho a vida agraciada,
pois a leitura eu exercito
escrevo para aconselhar,
e não para convencer,
quer ver sua vida melhorar
então já comece a ler
do livro,
não me livro...!!!
“Livro, invenção divina,
que nos guia e ilumina”...!!!
Amém...!!!
-Inquietude-
E se não fosse por minhas inquietudes, jamais descobriria que desconheço uma grande parte dos segredos do meu ser.
A necessidade que habita em mim é sempre descobrir mais, mais do que possa existir, mais daquilo que me falta e sempre faltará.
A necessidade que habita em mim é de descobrir que sempre o que se sabe, sabe-se pouco em sua integralidade.
Pense em tudo o que você tem, como conseguiu? Foi tudo mérito seu? E se você perdesse tudo o que tem, ainda teria motivação para seguir em frente?
Agarre ao que você possuí e não pode perder, o conhecimento, pois se caso algum dia você não tenha mais bens, você possuirá uma força incompreensível para continuar.
Sabe aquela frase bem clichê sobre os acontecimentos em nossas vidas, em que todos repetem em várias situações para si mesmo, e para outras pessoas. Aquela que diz assim:
“Deus sabe o que faz”
Eu sou católica então é claro que acredito piamente em Deus, mas deixar que alguns descontentamentos na vida sejam reduzidos a essa frase de consolo, não é nada legal.
Lute por tudo nessa vida que você acredita que vai dar certo, faça o que for necessário, pesquise, estude, faça cursos, siga seus sonhos, sejam eles quais forem, mas faça acontecer.
Se por ventura não der certo, ao menos você foi lá e fez, o que não podemos e desistir.
Nascemos com um dom muito poderoso de sobrevivência, o dom de saber “sugar”. Chegamos nesse mundo sem conhecimento de vida, mas para nos alimentar é preciso sugar o leite materno, e isso é instintivo.
Então vamos usar esse dom pra vida toda e SUGAR tudo que nos traga o despertar do conhecimento, da experiência e principalmente de qualidade de vida.
Mas nunca em sua vida, em hipótese alguma se esqueça de colocar amor em tudo que você faça, porque sem estima, realmente nada vai te dar entusiasmo pra continuar buscando desígnio em sua vida.
Tudo nessa vida feito com amor, é mais bonito e prazeroso!
A Essência e Existência fazem
parte da vivência
sobrevive na resiliência do ser
crescem e adaptam-se na adolescência
formam-se na negligência
a qual, faz o ser pensar
assim, uma nobre influência
nesta, grande divergência
às quais, o ser é submetido
durante a sua mera decadência
vulgarmente chamada de vida
uma alternância de
arrogância
prudência
ardência
abstinência
carência
tudo para formação da
essência do ser
Afinal?
a essência nasce ou existe no ser?
"O que eu conheço é o que eu busco,
E eu busco a totalidade.
O que toca fundo, o que tem sentido.
Meio termo, meio passo, meio vivo,
As coisas pela metade me faz mal.
Quem não se conhece aceita qualquer coisa.
Não conheço o caminho mas, vou segui-lo mesmo assim.
Não sei do mundo, mas sei de mim,
Eu me conheço.
O que eu permito é tudo que me eleva,
Se não engrandece, não me acrescenta, então desce!
A luz e a sombra me somam, me mostram, me dizem o que sou.
Sou o doce e o amargo, não há o que escolher...
Verso e inverso, yin-yang, eu me completo.
Tudo que minha alma já viveu me compõe,
E o que me compõe habita em mim.
E o que habita em mim, eu conheço,
E o que eu conheço eu permito.
E o que eu permito, é o que eu sou."
(Miguel Parente Neto)
Semente, corpo, flor, fruto, semente.
As pétalas vão caindo... ...todo dia todo dia todo dia...
E vão nos despindo, revelando... ...todo dia todo dia todo dia...
Exalo os perfumes, oferto os frutos!
Mas não esqueço das sementes das sementes das sementes... ...todo dia todo dia todo dia...
(Nepom Ridna)
Quando entramos em um novo emprego, procuramos dar o nosso melhor para conquistar nosso novo patrão, criando confiança em nosso serviço.
Executamos nossas obrigações da melhor forma possível, porém, depois da confiança conquistada, relaxamos, deixamos o capricho de lado, umas coisinhas para trás, já que o patrão não revisa mais o nosso trabalho. Isso acontece até ele perceber e mudar com você.
Em um emprego devemos sempre dar o nosso melhor, fazer com carinho, agarrar a oportunidade com o coração. Imagina só como você acordaria bem mais feliz se pensasse que está indo fazer algo que gosta. Às vezes não é mil maravilhas, mas é o que tem.
O ser humano é totalmente adaptável. Você pode educar sua mente e tomar gosto pelo que faz, mesmo sendo um emprego ruim. Uma pessoa que trabalha com amor, ela é reconhecida, as pessoas percebem o capricho, a atenção e o carinho que tem pelo que faz. Não faça por obrigação, é destrutivo chegar em casa e pensar que amanhã é mais um dia difícil e que vai começar tudo de novo
Identificar em nós mesmos aquilo que não nos permite ir adiante é uma tarefa que demanda tempo. Em meio a uma sociedade de "imediatidões" e de resultados rápidos, nos colocarmos em análise simplesmente não é importante. A máquina "perfeita" chamada cérebro é uma máquina preguiçosa e adaptativa. Sendo assim, precisamos ter cuidado com o nosso estado de satisfação. A rotina, mesmo a mais desprazerosa é, para nosso cérebro, muito confortável. Por isso nos acostumamos a relações abusivas, trabalhos
"mais ou menos" e amizades "mediocres". Nos
tornamos vitimas do mesmo. Identificar nossas
zonas de conforto é o primeiro passo para que possamos nos libertar de nossas correntes internas!
O despertar
No anoitecer gélido,
acomodado junto ao supedâneo
contemplo a construção simétrica e harmoniosa,
com colunas e pórticos jônicos,
circunvalado pelo jardim recoberto de hera,
as luzes, reverberadas por candeeiros concatenados,
proporcionam beatitude!
Absorto nas obras helenísticas:
as aspirações, a razão e o irracional,
os questionamentos socráticos,
a busca das verdades pelas suas ideias,
as perguntas frequentemente reveladoras...
O saber, injustamente retribuído com uma taça de cicuta!
“Acalma-te poeta, a intenção não é a de emular nem exortar...
Quais as perguntas que te fizestes ultimamente?
Do que tens medo?
Pergunta-te, sê um crítico, não hesites!
Eis o ardil, conhece-te a ti mesmo, é fundamental...”
Na presença da solitude,
refutando imagens icônicas,
repleto de perguntas.
Repasso o epítome que desafia...
Recolho-me às mais profundas nuances do ser.
As luzes, impetuosas, irrompem...
Uma epifania...
É o despertar da filosofia
O triunfo da Eudaimonia...
Compreensível? Está indo a fundo? Não...
Tudo acaba no silêncio reflexivo deste poema...
(Desperta!)
Sinceramente?
De repente eu tinha trinta anos,
E era apenas mais um simplório futurista,
visionário que olhava para lugar algum.
Um descobridor de terras cobertas,
fidalgo de mente inquieta.
Mais um camponês tentando,
tirar da fraga lascada sua Excalibur.
Seria eu um antigo peralta,
que vive pensando de forma insensata.
O que fui, o que sou, e de agora, o que será.
Ou talvez, já fui herói em alta,
Tal como Jasão e seus Argonautas,
Buscando glória em qualquer lugar.
Quem sabe fui eu um incrível
homem de feito temível
que a história lembra com dor.
Ou, simplesmente, sonhava o possível
E então com meu dirigível
Sobrevoava a bela capital do amor.
Não importa quantos,
Sejam eles, João, Pedro ou Marcos
Vieram antes de mim.
Sinceramente?
Um dia as memórias acabam...
Porque nem mesmo o melhor poeta,
Projetou o "depois do fim".
E agora?
Cruza os braços e espera.
Ser lembrado pelo que não fez.
Ou, esquece o tempo perdido.
Aproveita o conhecimento retido.
E tenta cara,
mais,
e mais,
e mais,
uma vez.
(Poemas para tomar Café)
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