Textos de Aniversario p Amiga

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Eu sou assim...
Eu gosto e preciso de atenção...
Eu sou carente e idiota por natureza...
Eu sou pragmático como ninguém!
Muitas vezes, no passado, fiz mais drama do que você veria em três filmes dessa categoria juntos! Hoje estou mais centrado... Creio!
Saiba que, as vezes falo as maiores asneiras que você vai ouvir por aí... Mas falo o que penso e não aquilo que os outros querem ouvir de mim...
Muita gente me critica por ser assim, mas quer saber?
Não estou afim de mudar não!!!
Ja virei o Cabo da Boa Esperança e não tenho mais tempo para perder o meu tempo..
Fica pra próxima, obrigado...!!!

Leiam até o final, apenas uma linha de pensamento.

Relacionamento sério? Sério mesmo? Que nada! Pegadinha do malandro glú, glú, iê,iêe. Agora falando sério....
O intuito da mudança de status de relacionamento tenho o mais claro e "evidente" objetivo de desmitificar algumas questões que envolvem ou direcionam a compreensão das pessoas no que se refere a relacionamento, seja sério, aberto, enrolado, complicado e seus congêneres.
Muitos vão dizer ou pensar:
- Está em relacionamento sério significa que você está namorando com alguém, ou seja, existe uma segunda pessoa na história - não mesmo, e quem disse que não pode ser diferente e exista outra hipótese.
Pois bem, relacionamento vai além disso, os vínculos de amizade, a relação com seus pais, família, colegas, vizinhos, enfim a interpessoalidade no meio que vivemos de maneira geral é uma forma de se relacionar com seriedade.
A contribuição que pretendo elencar aqui se baseia no fator fundamental, o fato de está em um relacionamento sério em primeiríssimo lugar consigo mesmo, e estou em um relacionamento muito sério, porém com minhas angústias, aflições, mágoas, alegrias, deveres, objetivos, percepções do caminho a ser seguido, palavras a serem ditas, compreensão de me e do outro em relação a felicidade e o mais importante a do próprio "eu" em contrapartida de incongruências, e essa percepção eu encontrei, e não é fácil, não se encontra da noite para o dia, mas sim do dia para noite, progressivamente com o tempo e esse tempo chegou para mim, depois de tantas questões positivas e negativas vividas.
A partir do momento que percebo que o mais importante é está de relacionamento sério comigo mesmo, meu eu, meu interior, vejo que terei os recursos, os discernimentos, as habilidades e as possibilidades que preciso para relacionar com o outro assim como eu relaciono comigo mesmo.

O homem é social por natureza ou convenção. (Aristóteles)

Eu diria e digo: O homem deve em primeiro lugar ser social consigo mesmo para a proeminência com o relacionamento com o outro. Conhecendo sua própria natureza, a natureza do outro será um campo para encontrar um jardim encantado.

Espero que por meio do meu relacionamento com vocês e por este artifício a mensagem tenha sido bem captada e eu estou em um relacionamento sério comigo mesmo e SOLTEIRO no relacionamento que envolve duas pessoas e seus afins.

Eu os conheço há mais de 10 anos; Desde o dia seguinte em que fiquei com o Paulo e ele me convidou para ir à sua casa, porque lá não teria ninguém...
Meia hora depois que cheguei, a porta de vai-e-vém da sala abriu uma... duas... três... quatro... cinco vezes!!!
Foi assim, no maior susto, que conheci logo de cara a família inteira, que resolveu voltar mais cedo do rancho!
Hoje meu sogro e minha sogra completam 35 anos de casados.
Convivendo junto pude comprovar que eles encontram a felicidade vivendo de maneira muito simples.
Nunca os vi falando alto um com outro, reclamando um do outro, discutindo ou se desrespeitando. Pelo contrário, o tempo todo vejo que ela faz tudo para agradá-lo, tratando-o com imenso amor, carinho, atenção e solicitude...
Já ele, mesmo sendo uma pessoa reservada e de poucas palavras, se preocupa muito, a quer sempre por perto, (e agora a parte mais bonita): já o vi emocionado duas vezes por causa dela!
Eles se amam do jeito deles. São um casal de uma afeição e um respeito mútuo admiráveis. Percebo que eles tentam viver de forma que um tenha a certeza de que o outro está sempre bem, sem fazer coisas que desagradem ou que causem chateação.
Juntos eles construíram uma família sólida e feliz! Um belíssimo exemplo a ser seguido.
Me sinto abençoada por pertencer a uma família tão exemplar, adorável e discreta, que pouco fala e nunca se intromete na vida de ninguém.
Uma família que vive em harmonia e sabe o verdadeiro significado da palavra paz.
Parabéns, Maria Helena e Rubinho!
Muitas alegrias ainda virão! Quero fazer parte de todas elas.

Por que ler Paulo Coelho? – Do escritor Marcus Deminco

Não precisa procurar muito pela internet para encontrarmos as mais variadas críticas ao prodigioso escritor Paulo Coelho. Mas, será que o autor mais lido no Brasil, um dos 10 escritores vivos mais lidos no mundo, com mais de 70 prêmios, traduzido em 76 línguas e lido em 160 países é mesmo um grande apedeuta como asseveram alguns desconhecidos eruditos rancorosos?

Logo quando terminei meu primeiro livro, embevecido pelas letras e com intento de escrever ficção, resolvi – estupidamente desnorteado – estudar mais literatura. Enquanto os pseudos-letrados Kafkanianos e Flaubertianos afirmavam que Paulo Coelho era apenas um néscio charlatão, eu forjava ser um elitista que nunca serei e lia Madame Bovary, o Processo e a Metamorfose. Contudo, eu queria mesmo era que eles me deixassem ler o mago.

Enquanto alguns promitentes escritores (que nunca foram senão promessas) emprestavam-me Dante, Shakespeare, Dostoyevsky, Balzac e Cervantes, eu começava a questionar minha cegueira auto-alienante: como seria possível dos 100 títulos mais vendidos no Brasil na década de 90, 48 pertencerem aos autores nacionais sendo 20 deles apenas do burro mago?

Depois, quando os menos xenofóbicos disfarçados de eruditos patrióticos diziam que literatura de verdade era Machado de Assis e Guimarães Rosa, eu já não queria mais saber se foi Dom Casmurro ou Memórias Póstumas de Brás Cubas que tornou Machado de Assis o especialista na literatura em primeira pessoa, nem se a primeira “elipse” em Grande Sertão: Veredas, seria ou não gramatical. Eu estava completamente apaixonado por Veronika decide morrer.

De repente, comecei a enxergar adiante dos muros de limitação dos sábios tolos que me rodeavam: quanto mais eu ficava aprisionado as regras, normas, estilos e técnicas literárias menos eu conseguia escrever. Sabia o que era quebra de paralelismo semântico, Eufemismo, Onomatopeia, Prosopopeia, Perífrase, Epístrofe, Hipérbato, Pleonasmo De Reforço, Estilístico Ou Semântico etc. Enfim! Quase todas essas besteiras que os idiotas versados acham que são suficientes para ser genial.

Mas, foi quando uma docente posada disse com jeito de troça que as obras de Paulo Coelho eram escritas para jovens carentes depressivos que acreditam em duendes e pensam em suicídio, que eu retruquei na mesma hora: NÃO QUERO MAIS FAZER LITERATURA, QUERO FAZER PAULO COELHO! Pois diferentemente de Virgínia Woolf, Paulo Coelho não escreve só com os dedos, nem com a pessoa inteira; ele escreve com a alma sem subserviência gramatical!

E sabem o que seria pior do que um fracassado autor iracundo escrevendo um livro enredado apenas para externar sua incapacidade contida? DOIS AUTORES FRUSTRADOS COM ESSE MESMO PROPÓSITO.
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O estafeta sem recado, DIOGO MAINARDI sem desfrutar da verve que nutri os grandes autores escreveu o livro, LULA É MINHA ANTA (sua Magnum Opus); reunindo suas crônicas enfadonhas e repetitivas sobre o homem que ele queria ser.
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E seguindo o mesmo caminho irregressível da mediocridade, o ilustríssimo desconhecido, Janilto Andrade escreveu o impopular Best-Seller POR QUE NÃO LER PAULO COELHO; onde ele define o mago como um excitante vulgar procurando qualificar-se como arte sofisticada.Mas como diria John Steinbeck: DE TODOS OS ANIMAIS DA CRIAÇÃO, O HOMEM É O ÚNICO QUE BEBE SEM TER SEDE, COME SEM TER FOME E FALA SEM TER NADA QUE DIZER.

(Por que ler Paulo Coelho? – Do escritor Marcus Deminco).

"A minha Fé sempre transformou os espinhos do meu caminho em pétalas de rosas.
As provações pelas quais passei me ensinaram que mesmo na dor, que mesmo no maior sofrimento e na mais cansativa caminhada, Deus sempre tem uma resposta em novos caminhos para quem entrega seus passos nas mãos dele."

Se lembra quando você disse que dependia de mim? Agora depende de você

Sei que nos conhecemos a pouco tempo, mas é como se eu ja te conhecesse a uns anos atras, tudo para mim é complicado dizer porque ta tudo muito confuso, e também porque tenho medo de falar o que esta entalado aqui na minha garganta, você me faz bem, é carinhoso, cuida de mim, brinca, briga, mas tudo para o meu melhor, não gosta de me ver triste e me da toda atenção do mundo.Talvez um dia eu sinta coragem e diga tudo a você. Dizer que quero te ver um dia, mas não só um dia e sim todos da minha vida, te abraçar, te sentir, te olhar, encostar seus lábios no meu, te dar carinho, ouvir cada palavra saindo de sua boca, quero poder ver seu sorriso, Dizer que te amo, dizer que preciso e necessito depender de você, Sentir seu cheiro e seu corpo no meu, resumindo dependo depender de você.

A gente não precisa dar certo, basta a gente saber aproveitar o momento. A gente não precisa fazer planos, basta a gente deixar rolar e ver no que da.

A gente não precisa usar aliança de compromisso, nem tirar mil e uma fotos provando um tal amor verdadeiro. A gente não precisa sentir ciumes, vamos nos pertencer sem ninguém precisar saber.

A gente não precisa sair todos os dias, ou receber ligações na madrugada. A gente não precisa conhecer os familiares um do outro, sentar na mesa dia de domingo e ouvir histórias de quando éramos crianças.

A gente não precisa brigar sempre também, mas as poucas brigas tem que terminar na cama. A gente não tem que ter medo de seguir em frente.

A gente tem um ao outro, mesmo não parecendo ter nada. Entendeu?
É engraçado como você sempre esta presente em algo. E que mesmo quando falo de saudade você sempre esta aqui.

Esta nas musicas que escuto, nos filmes que eu vejo, nos perfumes que sinto, e algumas coisas a mais. Você nunca foi embora, talvez seja por isso que não consigo te chamar de passado.

“O problema é que as pessoas dizem ”eu te amo” mas esquecem daquele bilhetinho de ”bom dia”, daquela mensagem de ”boa noite, estou com saudade”, esquecem de perguntar se você está bem, assim sabe, só por perguntar mesmo.

Esquecem do abraço sem pretexto, do presente fora de época, esquecem de dar atenção nos detalhes e isso, faz com que esse ”eu te amo” perca o valor. Por que o amor não se alimenta de palavras, se alimenta de atitudes.”

Pagar pra ter cultura, saúde e proteção,
Lutar para sobreviver cada dia é um dragão,
Da labuta a penúria a árdua vida da nação,
Tirar da mesa e por na igreja
Esperando salvação.

O choro preso na garganta que inflama,
O grito mudo trancafiado no pulmão,
Colhendo frutos que alimentam a esperança
Como alimentos garimpados no lixão...

Pedro: E final feliz com beijo só foi inventado nos romances do século 17. Beijo no final só serve pra tranquilizar todo mundo dando ideia de que os amantes não vão mais enfrentar obstáculos. Mas sem obstáculos o amor acaba, não há mais o que contar, acabou o romance.

Ana: Nem beijo, nem morte... Não tem saída?

Pedro: Eu acho que a saída é não desistir de procurar saída. Mesmo que ela não exista.

Ana: Talvez as histórias de amor sirvam pra isso.

Pedro: Isso o que?

Ana: Encorajar os casais a não desistirem de procurar uma saída

Pedro: Pode ser.

Pra você que assim como eu não acreditava que o "amor da minha vida" existia, estou aqui para dizer que por quase toda minha vida eu estava enganado. Posso dizer que para encontrar é preciso muita sorte e que somente quando a gente encontra é que sabemos que sim, aquela pessoa é e será pra sempre o amor da nossa vida. Tudo que você viver com essa pessoa será simplesmente eterno, doce e natural. As lembranças serão sua companhia eterna assim como a saudade dessa pessoa, que vai bastar cinco minutos longe para ela aparecer. Vai ser aí que você, assim como eu, saberá a diferença entre clichê e realidade.

Mas é preciso muito cuidado para não perder essa pessoa, primeiro por que o amor da nossa vida é eterno e imagine viver sem ter algo que lhe é necessário! Segundo por que você tem um tesouro, raro lembra? E por nunca ter vivido algo igual, você, assim como eu, não saberá lidar com esse amor avassalador, esse amor que é muito maior que nós e que as crenças que de muitos. Você se não se cuidar irá errar com essa pessoa e mesmo sendo o amor da sua vida ela pode sair dela... Sim é irônico mesmo, mas lhe digo, justamente por ser o amor da sua vida é que essa pessoa poderá sair do seu convívio mas jamais, eu disse jamais da sua vida em si, do seu coração, do seu pensamento e da sua vontade de ter essa vida toda com ela, sendo assim, não vai importar o tempo que passar, as circunstâncias, o rumo que a vida de vocês tome, vocês serão sempre e para sempre um do outro e tenha certeza que um dia esse amor que é maior que tudo, irá coloca-los frente a frente novamente e neste momento o tempo, a distância, as magoas e tudo o que faziam vocês estarem separados vai deixar de existir, por que NADA é ou será mais forte que esse amor, o amor da nossa vida...

Na nossa vida passamos por tantas tribulações, tantos problemas... e ficamos esgotados, sem forças para lutar. E parece que ninguém entende.
Mas existe alguém que entende sim: Jesus! Ele passou por problemas, sofrimento e abandono, e venceu. Ele te conhece e Ele sabe o que você precisa.
Jesus quer te dar descanso. Se puder, pare o que estiver fazendo agora, mesmo que apenas por uns segundos. Fale com Jesus e Ele vai te dar descanso. Ele prometeu isso!

PRESENTE PARA O GATINHO

Cuidado, talvez esse gatinho prefira o melhor de todos os presentes
Um presente que ninguém pode comprar,
Um presente que não se pode comparar,
Um presente que só uma pessoa pode lhe dar,
Com certeza esse gatinho prefere teu olhar,
Um sorriso que você pode sabe dar,
Um presente de encantar...
Se eu for esse gatinho,
Só um beijo teu quero ganhar.

O tempo é mesmo fantástico...
Na infância usamos fraudas e as únicas necessidades é alimentação, proteção e afeto, o maior tempo passamos brincando, fazemos amigos de todas as classes e raças sem precisar dar nada em troca, são momentos preciosos pois é nessa inocência que podemos construir irmãos para uma vida.
Chega um tempo em que a liberdade se transforma no maior desejo, mas ninguém avisa que para possui-lá o preço é alto, e que para conquista-lá é necessário abdica-lá também. Ficamos adultos e passamos o maior tempo trabalhando e estudando para garantir a nossa própria sobrevivência e daqueles que um dia já garantiu a nossa também.
O tempo passa depressa e feliz daquele que o amor chega sem pedir licença e consegue uma morada, como toda árvore bem plantada bons frutos iram surgir, daí pra frente aquela liberdade que você tanto desejava se transforma na vontade de construir raízes para jamais de lá sair.
Chega o tempo em que as bagagens já estão grandes demais e o nosso desejo é desfazer as malas, chega o momento em que sabemos quem realmente sempre nos quis bem, pois é na nossa inutilidade que as pessoas somem, ou vêm.
Já não temos mais nada a oferecer, só o jeito de ser e viver, desejo que todos tenham alguém de quem possa ouvir um "Eu te amo". O que aprendemos com os anos? Que o importante é vivê-los, não tê-los.

Julgamos,criticamos,damos ordens,interferimos,más não gostamos que ninguém faça isso com a gente.
Por melhor que seja nossa intenção,temos que esperar que outro nós peça,só neste momento temos autorização do outro para poder agir.
Vamos respeitar mais a opção,tempo e vida de todos,só assim seremos respeitados e ouvidos de verdade! By

CONFIDÊNCIAS DE BOLSO
Coisa triste é ser coadjuvante da própria história, destarte, cansado dessa posição pouco realizante lanço mão deste, para ousar ir além, para assumir ainda que brevemente o protagonismo que me é devido. Sim claro, elementarmente que se apresenta um tanto arrogante minha tal posição, assim tão aguerridamente assumida, mas creia-me, nada tem a ver com arrogância, trata-se meramente de assumir o meu papel de fato, e assim na condição de protagonista apresentar a minha percepção das coisas... Poderá por ventura alguém censurar-me, por querer também dizer daquilo que sinto, penso, vejo..? Ainda que alguém ouse, ainda que me censurem, quero correr este risco, quero submeter às críticas. Mas aos mais desavisados digo logo de entrada, o que falo, falo de mim mesmo, do meu coração, se é que tenho um... de minha sensibilidade...
Mas chega desse prolixo preambulo, vamos avançar... quero apresentar –me, permitam-me! Sou o bolso. Sim o bolso... muito certamente que lhe soará estranho caro leitor. E naturalmente expressará algum espanto. Mas não se precipite... sim, o bolso! É este aquele que vos remete... desde a muito que ando, a acompanhar tanta gente nas mais diversas situações e ocasiões, mas hoje quero evocar o direito de falar, narrar algo que julgo relevante.
Sou um bolso traseiro de uma velha calça jeans. Nesses meus sete anos de vida, tenho visto e acompanhado muitas coisas, mas por viver na retaguarda, acabo observando pelos fundos, na traseira da história, perifericamente. O que em nada invalida minhas percepções elementarmente.
Nesses meus anos de vida, muitas coisas me marcaram, outras passaram irrelevantes. Mas caro leitor, permita dizer... ultimamente, ando meio em crise, não sei se é a melhor idade, o causticante martírio de viver minha existência toda nesta mesma contraditória posição, sim contraditória, mas o fato é que sinto me impelido a fazer algo novo, a falar de mim. Veja bem, deixe que eu explique essa contradição que pertine a minha posição.
Pois bem, enquanto bolso traseiro de uma calça jeans, estou localizado numa região nobre, nos altiplanos glúteos com toda sua nobreza e majestosa sedução. Isso é maravilhoso, esse status realmente é fascinante... a maciez dos glúteos, sua textura, seu movimento... os glúteos trazem emoções apavorantes, intensas, é indubitavelmente uma região badalada... a freguesia é constante e diversa, desde o olhar o mais frequente dos visitantes, até os lábios, mãos dedos, rosto, nariz, etc... enfim uma loucura o dia-a-dia glúteo.
Mas vida de bolso traseiro não é só essa majestosa badalada rotina. Há constantemente transtornos que complicam a vida, alteram os humores desafiando qualquer bolso traseiro que se prese. Entre os cânions glúteos fica localizado o orifício vulcânico... um oráculo de humores instáveis que expelem larvas e gazes das mais distintas naturezas... vez ou outra recebe estranhos visitantes que ora apenas o cumprimentam, se esfregam, reverentemente, limpam no, ora adentram e realizam uma estranha ritualística entrando e saindo freneticamente, até que desaguam neste num ápice estranho, tudo isso é contraditório, tudo isso faz essa citada contradição... mas o mais contraditório mesmo, é que mesmo sendo um habitante dos glúteos e saber de todas essas coisas, as sei pelo observar, ora de meu lugar de residência, ora de longe... sim de longe, pois que quando tudo fica intenso nos glúteos, a capa de revestimento que pavimenta o corpo é arrancada e lançada fora, assim é que de longe, abandonado, relegado ao descaso sou juntamente com a calça deixado pelo caminho, sendo obrigado a apreciar estas coisas quase sempre a distância. Como coadjuvante, expectador na maioria das vezes. Razão que tanto me indigna e faz evocar o meu direito de fala.
Ora, ultimamente tenho feito artes... um pouco de traquinada faz bem, pode trazer complicações... mas não há idade que resista ao prazer, à emoção de uma boa aventura...
Na condição de bolso, além de ver e observar tudo quanto tenho dito, também cumpro meu papel de receber e acomodar as mais diversas coisas... carteiras, dinheiro, papel, bilhetes, contas, em fim uma infinitude de coisas... mas ultimamente tenho recepcionado um dispositivo engraçado que as pessoas andam usando. Elas o chamam de Celular. È um aparelhinho usado para se comunicar com outras pessoas que estão distantes. É um geringonça tão eficiente e encantante que até eu tenho me rendido aos seus benefícios e encanto... já usei algumas vezes... olha é mágico o efeito que ele produz...
A principio era tudo irrelevante, eu o recebia, o recebia, o recebia, sem lhe prestar atenção... mas sabe como é, há sempre um tempo mais oportuno para cada coisa... assim , chegou o dia que acabei sendo seduzido por tal dispositivo e passei a reparar mais nesse tal de celular.
Sou bolso traseiro de calça jeans como disse, mas calça jeans de um poeta... bem não sei como são os outros, mas o poeta, ah, o poeta é um ser encantante, encantante mas muito estranho... difícil de definir. O caso é que esse meu poeta tem lá suas musas e usa muito seu celular para receber as inspirações das musas... estranho, né, eu sei! Homero ficaria louco, se soubesse a que ponto chegamos... musas que inspiram por mídias... bugigangas tecnológicas que a modernidade trouxe. Mas seria muita perfídia refutar todas essas coisas por puro capricho e descabido zelo pela tradição homérica. Até mesmo por que se por um lado tudo isso rechaça a tradição, não o faz para extingui-la, mas para a remontar sob novo arranjo, dando convivência entre o tradicional e o moderno... que papinho mais chato não...
Pois bem, esse meu poeta, é um ser extremamente contraditório, todos somos, mas ele parece ser mais... talvez daí tenha eu sido vitima de alguma influencia... ele relaciona –se com várias musas, deuses e semideuses, habitantes da luz e das trevas... é uma intersecção de mundos e submundos, talvez seja isso que lhe faz tão contraditório, ele alimenta e é alimentado por fontes múltiplas... e se se é o que se come!
Ele encontrou por acaso, penso eu, pois não faz muitas luas que ele encontrou, uma nova musa... ela é uma musa muito interessante. Ela já o encontrou algumas poucas vezes, mas a conexão entre eles é algo surpreendente, impressionante. O contato entre eles gera uma aura que é inominável, indescritível, pura inspiração, “luxuria que o fogo lambe”, diria outro poeta.
De tanto ouvir e apreciar tudo, como sempre na minha condição de distante observador, acabei me envolvendo, me sentido parte daquilo tudo... em fim bem ou mal, não sei, julgue me quem puder... resolvi entrar na brincadeira, entrei na dança...
Um belo dia após oras de conexão entre musa e poeta, a inspiração se deu tão intensa e profusamente que o celular foi dispensado... o poeta confiou a mim... foi aí que fiz minha traquinada. Comecei a mexer em todos aqueles botõezinhos, no afã de ver no que dava. Descobrir que tipo de feito aquilo propiciaria... mexi, mexi, mexi... quanto em fim estava exausto e confuso, já não tinha mais paciência para aquele geringonça estranha. Então começou a soar um barulho estranho, entrecortado por pausas de total silêncio... assustei me quando o primeiro som ecoou, triiiiimmmmmmm... quase caí de susto, quase despenquei dos glúteos deixando a calça sem mim. Mas felizmente minhas costuras são de boa qualidade e assim eu resisti aquele apavorante som, logo na sequência imediata um silêncio se vez... e novamente o som voltou a impor-se triiiiimmmmmmm...( silêncio), triiiiimmmmmmm...repetidas vezes isso se deu. Minha curiosidade aguçou-se e ao fim de repetidas alternações de som e silêncio... veio o contanto com a musa.
Indescritível, não há palavras, nem cores, gestos imagens, nada, absolutamente nada, que se possa prestar eficientemente para expressar aquele momento, aquele contato, aquela musa mágica, cativante, apaixonante que de outro mundo dizia com voz doce e pueril, jovem e deliciosa ao meu ouvido coisas que não pude entender, seus gemidos, suas frases eram inefáveis, sua respiração, o compasso de toda a peça... uma magia envolvente cativante... entendi brevemente na minha insignificância bolsal o que o poeta vive e sente contactando essa musa. São percepções que não se pode exprimir...
Do outro lado a musa dizia algo assim “Alô, Alô, alô, Kiko di Faria, fala comigo, podes me ouvir...? Puhn, puhn, puhn...” sinceramente não entendi nada. Eu não falo essa língua. Como exprimir o inexprimível, como explicar o inefável? Não sou eu, pobre bolso que o poderá fazer... mas o fato é que foi tão diferente, me transformou de tão prazeroso e inusitado, tornei me outro ser... repeti algumas vezes a travessura e assim desabrochou em mim a capacidade e o desejo de falar tudo isso. A vontade incontida de dizer estas coisas, vencer o anonimato, sair da coadjuvância e render tributos ao protagonismo, ainda que breve, em poucas linhas... seduzido e inspirado pela musa deixo aqui minhas confidências de bolso.
Acho que cá não há lei que as proíbam, se tem eu as desconheço, assim como desconheço, ignoro quem poderia se ofender com tal feito meu, senão o poeta, que ao tomar conhecimento, acho que revelado pela musa, nada fez. Não arranco-me, não costurou-me, nada, absolutamente nada, nenhuma sanção... então não deve ser crime.
Lei cá não há! Ley lá, Ley lá... não sei se há. A musa não creio que fará, se Faria Ley lá, só o tempo se me nos revelará, mas seja quem for tal musa, como for... ela sendo seja lá o que for, é esse ser que seduz encanta e envolve até o bolso do poeta... bolso que ainda que vazio... é eternamente cheio de histórias pra contar.

Piso como uma criança, porque a vida é curta demais para se ter cautela.
Piso como uma guerreira, pois ninguém vai marchar por mim se eu não o fizer antes.
Piso como uma mulher, para que meus saltos sejam o primeiro palco das minhas virtudes.
Piso como uma peregrina, para que o “lá” seja sempre uma deliciosa caminhada.

Ainda sou aquela menina que acredita que no fim tudo dá certo, e é essa filosofia que me mantém em pé!
Ainda sou aquela menina que escreve poemas e depois rasga o papel com vergonha de alguém ler!
Ainda sou aquela menina que vê o mundo de um jeito bonito, mesmo sabendo que a realidade é outra...
Mas faz tempos que essa menina também virou mulher!
Aquela mulher que dá valor a coisas reais!
Aquela que luta pelo pensa valer a pena... e que entre pessoas, acredita que pouquíssimas valem...
Aquela que acredita que aquilo que não faz bem não vale a pena...
Que quem não faz sorrir não vale a pena... Que quem não dá saudades, não vale a pena...
Aquela que leva um certo tempo pra se apaixonar, e 1/3 dele pra desapegar...
Aquela que enfrenta o mundo inteiro pelo que acredita ser certo, que não liga pro que pensam,...
Aprendi com alguém que ficou pra trás que a vida é feita de momentos... que viver de passado é prolongar sofrimento... acabou, morreu, é adeus!
Já não choro por ninguém, meu rímel é caro pra isso, e porque acredito na filosofia de que quem merece minhas lágrimas é quem não me faria chorar.

Falando de Distância

Para dizer o que sinto preciso me buscar...
Encontrar onde me perdi... O porquê do vazio.
Porque, quando a paz e a plenitude me abraçam, ainda assim sinto tua falta e de todas as emoções doloridas carregadas de paixão, a mesma que lhe causa tanto medo e que te faz fugir...
Não sei. Falta talvez tua sabedoria silenciosa... De querer arrancar-te do silêncio que o maltrata ou talvez porque te enxergo melhor do que possa ser... Mas preciso compreender feito peregrina, o ardor do caminho.
Esse incômodo, essa ausência, essa falta... a rejeição!
E reconstruir-me...
Diminuíram-se os prantos, mas ainda assim, ainda distante, te sinto em mim... Doce e imortal fonte de consolo e amor que despertou na mulher-menina gestos tímidos de carícia e amor.
Te peço, não te esqueças de mim e jamais de tudo o que senti, os poemas a ti dedicados e que te lembres o quanto me cativou um dia... Sempre que puderes, dê noticias! Contento-me com um sorriso, um olhar, até mesmo o sopro de um beijo teu.

Idolatria

Deus do amor!
Suplicante idolatria,
Paz do juízo final.
Qual nuance de uma flor
A porejar poesia,
Insídia que não faz mal...

Na brevidade do sonho
Vens despertando sentidos,
Qual coquetel licoroso.
Em rimas que eu componho
No lábio, tato e ouvidos,
Sinto-o singelo e amoroso.

A teus pés a compostura
Confiante em chamas arde,
Revelando contidas juras.
No fulgor sesta aventura,
Nem sei se é manhã ou tarde,
Sou bocejo de branduras...

Felicidade Artificial

Como fogos de artifício em verão vistoso,
De nada valerá fusão de cores, palpites e suspiros,
Felicidade Artificial,
A que eu construí com tanto carinho, gota a gota com minhas lágrimas.

E continuar vivendo minha velha vida inválida,
Que se fascina pelo estranho,
Alegria que larga num banho,
Alegria rubra, que como meu rubro sangue drena-se por completo.

Fogos de artifício,
Também não serão vistosos em sombra de densas nuvens,
Em meio ao intenso inverno.

Felicidade Artificial,
A que eu prezava a cada dia,
Tornou-se a prisão que me agonia,
Onde estou trancafeada a ti.

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