Textos de Aniversario p Amiga
Alguns relacionamentos são como textos, a conclusão decepciona. No início o texto flui perfeitamente, liso, solto, suave, cada palavra se encaixa como feita para estar ali e de repente acaba, como um corte mal feito para os comerciais no meio do filme. E você fica ali, sentado em frente a tela se perguntando o que aconteceu, o que virá pela frente.
"Levamos dentro de nós acervos gigantescos de frases e textos perfeitos que não foram escritos, mas a grande maioria continuará trancado. Talvez nunca sejam revelados, porque a dor dificulta na hora de traduzir os fantasmas que assombram nossas mentes. É um abismo gigante, e se aprofundar demais pode ser perigoso."
Eu poderia postar vários e vários textos aqui, mas eu prefiro esconder-los e ler-los para mim mesmo pra ver se aprendo que o mundo e as pessoas e tudo e até o seu amor não estão nem aí para você quando se tratam deles mesmo. Não, nunca iram se importar com você por verem que você ser só você, a maioria não quer conhecer o seu eu verdadeiramente e ficam sendo falsos consigo mesmo. Hoje eu só quero um abraço, e uma carta falando ilusões para me sentir bem, bom dia.
Nas minhas teses malucas, nos meus devaneios e textos rabiscados de sentimentos e contradições próprias do meu desconforto monumental com o ser humano, nunca acreditei que somos 2,3,4 pessoas numa só. Aquilo que outros afirmam: “OUTRA PESSOA”. Serve como poesia e música, mas não serve como realidade física. É uma crítica e autocrítica. Se eu aceitasse que somos muitos, poderia sim compreender porque tantos fogem da culpa, pois teria a grande desfaçatez de jogar a culpa no meu outro “eu”. Como não aceito, o julgamento, cabe a mim decidir de que forma poderia ter tomado essa ou aquela decisão.
Hoje, uma pessoa veio me contar que leu mais dez textos no meu blog retratando os mendigos do Catete, e me perguntou de onde vem essa "obsessão por gente miserável". Não respondi ainda, e acho que farei por aqui, pois já é motivo pra um novo texto. Bom, começou com meu avô, na Vital Brasil, em Niterói. A casa do meu avô fica no pé do escadão do Cavalão, na subida da José Vergueiro da Cruz. Ali, sempre quando eu estava brincando na varanda, me causava pavor e medo uma negra descabelada, bem miserável, que, de 30 em 30 minutos, sofria ataques de caretas e dava tapas na própria cabeça. E ela sempre ficava sentada ali, no meu foco de visão. Para completar o quadro desagradável (eu só tinha 10 anos) ela soltava pelos lábios ventosidades com estrépitos que muitos julgavam escapados pelo cú. Magra, alta, não me lembro muitos detalhes. Só o que me recordo é que era vista falando com as pessoas conhecidas que entravam ou desciam do escadão, sempre no intervalo entre dois ataques que aconteciam de meia em meia hora. Não era raro vê-la passar e se comunicar com meu avô pelo portão, enquanto ele limpava o chão da garagem com uma mangueira. Por duas vezes, presenciei dois ataques, dois surtos, enquanto falava com meu avô. Não me lembro de ter visto qualquer morador da rua rir daquela senhora. Pelo contrário, quando ela dava os ataques, todos sabiam como auxiliar. Eu, morria de medo. Todos a tratavam com respeito pela educação e atitudes que ela tinha, quando no seu estado normal. As outras crianças, que nem eu, bem mais inocentes do que as de hoje, morriam de medo. Certa vez, meu avô, a fim de que eu perdesse o medo, obrigou-me a falar com a tal senhora, quando de passagem num sábado a tarde pelo nosso portão. Não é preciso dizer que flutuei no medo, na expectativa de um dos seus ataques. Perguntou-me o nome, deu-me umas palmadas no rosto, alisou-me os cabelos e, depois, ela mesma, mandou que eu fosse brincar, obviamente para que eu não presenciasse o ataque habitual. Não esperei segunda ordem. Afastei-me e fiquei à distância aguardando o ataque que não tardou. Mas, o encontro, de fato, fez-me perder o medo. Já não corria mais do portão ao vê-la. Aprendi a gostar dela. Lembro, até hoje, quando passou por mim no portão pela primeira vez que eu não corri. Acenou, acenei de volta, e ela seguiu seu caminho; me senti o cara mais sinistro e corajoso da Vital Brasil. Pensei: quem manda nessa merda sou eu. Desde então, sempre quando via sua sombra subindo a ladeira pela janela, já corria pro portão para redobrar minha coragem e fazer, cada vez mais, um contato mais próximo com aquela senhora, o que me deixava cada vez mais "sinistro" dentro do meu fantástico mundo de alessandro como o segurança da rua. Até que um dia ela parou para, de fato, conversarmos. Após 35 segundos (mais ou menos), ela teve um ataque epilético e caiu no chão, na minha frente. Imediatamente, um homem prestou todo auxílio e, quando a situação havia acalmado, percebi que estávamos de mãos dadas ali na calçada, sem mesmo perceber, durante toda a crise, que durou uns dois minutos. Depois que meu nervosismo passou, percebi que o homem que havia prestado o auxílio era o meu avô. Naquele momento, com ela ainda no chão, nos olhamos e, sem precisar falar nada, entendi exatamente tudo o que meu avô queria me ensinar sobre a vida, naquela oportunidade. Enfim, as histórias e experiências que tive com meu avô neste sentido foram muito longas, mas essa lembrança é o início dessa minha "obsessão por gente miserável" rs. Ainda sobre ela, não sei como terminou, pois nunca mais voltei naquela casa depois que meu avô morreu. Mas, se não me deixou a saudade, pelo menos deixou uma grata lembrança, engastada nas imagens daqueles tempos em que as crianças, tanto as do morro, quanto as do asfalto, ao invés de matar e assaltar, tinham medo de velhinhas doentes e miseráveis...
Ler muitos textos de filosofia não nos ajudará a ter um pensamento mais organizado se não nos habituarmos a testar as nossas ideias discutindo com outras pessoas que se interessam pelos mesmos problemas. A mera erudição sem o hábito de testar argumentativamente as nossas ideias, em particular através da discussão intensa com outros, é o que leva por vezes mesmo alguns filósofos a fazerem afirmações bombásticas mas pouco sensatas.
Quero que ele pegue a minha mão. Quero que ele brigue comigo quando escrever textos que não seja a nossa história. Quero dormir com ele enrolando as pontas do meu cabelo. Quero acordar de mau humor depois de ter brigado com esse menino. Quero que ele se sinta culpado por não ter me dado bala de gelatina. Quero que ele me puxe quando eu estiver falando muita idiotice. Quero que ele me faça sentir tudo o que passei fugindo nesse tempo todo. Eu quero que ele nunca se esconda como meu pai, e sempre me proteja como a minha mãe. Quero que ele implique com o tamanho da minha roupa, ou que me abrace quando me sentir sozinha demais.
- Nos dias seguintes, Mary percebeu que não haviam mais textos escritos por Johnson e ao procurar saber o que haverá de ter acontecido, se deparou com a morte do seu maior amor que não era Johnson como pessoa, mais sim o que estava dentro dele, ou melhor, o que ele fazia quando pegava aquela caneta, a mesma que tirou sua vida, e que em seus textos davam vida a personagens e a imaginação de Mary. E isso foi demais para aquela jovem donzela. A boca secara, o coração batia sem tom, como se estivesse perdendo a vontade de viver, pedindo para ir ao encontro de ao amado, como se o coração de ambos estivessem ligados até depois da morte. O que fazia Mary viver, já não existe mais, e naquela pequena cidadezinha ao norte de Londres, aquele inverno já não é mais o mesmo
De tanto me importar, calei. Fiquei quietinha, só com os mesmos problemas e novos textos. Nem sei mais por onde ele anda, e nem quem é a sua namorada. Mesmo que ela seja linda, sempre vou achá-la feia. Não sei mais sobre faculdade e nem sobre suas bandas preferidas. Os três anos se acabam por aqui. E eu o expulsei de uma vez por todas de dentro de mim. Não quero mais saber. Não quero mais nem ao menos ser invadida pelos mesmos pensamentos de sempre, e nem vou querer fuçar em suas redes sociais só para ver se está bem. Você não se importou comigo, e nada mais justo te ignorar para sempre.
Posso escrever coisas bonitas, piadas, grandes textos ou apenas uma frase. Posso brincar com as palavras e fazer trocadilhos, posso dar um grande significado ou fazer duplo sentido, só não posso fazer com que minhas palavras alcancem o mundo, e nem quero, só quero que elas ajudem e melhorem o dia daqueles que tiveram a chance de vê-las.
Chove,e eu queria lavar a minha alma agora, queria textos novos e pessoas velhas, velhas na minha vida, de volta mais uma vez e pra sempre, ah são só desejos e reclamações vãs, são só palavras leitoras da minha mente, são só nada, que se dane esse texto, que se dana as coisas abstratas, que se dane o futuro e todas as outras coisas, ta vendo é só assim, é isso, é chato pensar demais, as vezes cansa e dá nessas merdas, tipo essa que estou fazendo agora, mas só por hoje eu vou inovar, várias vezes escrevo esse tipo de coisa e apago, mas hoje, pelo menos hoje este texto vai ficar aqui, não me importo com sua grafia e nem me importo que não entendam, nem eu entendo. Ponto Final!
E ao término dos muitos breves textos, imagino que possa estar a aparecer um ridículo e clichê sentimental, posso estar parecendo transmitir isso de maneira piega, mas que seja, de que adianta expor se não com os sentimentos? Escrever é fácil, qualquer um pode desenvolver esta arte, embora, escrever com a alma, transmitindo sentimentos, isto é único, isto é raridade, assim como raros os que sabem reconhecer e apreciar.
Via de regra, gostamos de ler textos que dizem coisas com as quais concordamos. E rejeitamos tudo que não bate com o nosso modo de pensar. E é nesse aspecto que o escritor Franz Kafka em um aforismo seu nos diz que é justamente esse modo de pensar diferente que nos faz crescer porque nos faz pensar, refletir.
Proteja as suas criações, registre seus próprios textos e caso "blogar" o faça corretamente; respeite os direitos autorais alheios citando fontes idôneas: sites oficiais/livros/artigos/entrevistas lembre-se de se utilizar de "aspas" em caso de citações de outrem, repasse textos originais, alerte caso haja adulterações, enfim: PESQUISE. Hoje em dia do que adianta “levantar um belo site” sem ter consciência? “Enviar notas de observações em grupos fechados ou listas públicas de arte/literatura/música... é levantar bandeiras” a respeito de Direitos Autorais para tanto se faz necessário a Conscientização do que vem sendo repassado: Preserve seus direitos e Respeite os de outrem.
Eu estou escrevendo aqui por mim mesma, porém espero que um dia alguém ache meus textos e se você achou esse post bom, bem vindo a minha mente meio conturbada e aos meus pensamentos filosóficos, se você leu qualquer um deles, quero te dizer que você me conhece melhor que qualquer um, já que apenas aqui eu sou a minha verdadeira eu (se isso existe), os meus pensamentos mais íntimos estão aqui a deriva na internet onde todos podem ver, e por isso é tão seguro, aqui sou apenas uma gota em um mar de conteúdo e imbecilidades então se você achou essa única gota, significa que você está a tempo de mais na internet.
E, lá vou eu escrever mais um dos tantos textos para você. Só hoje já foram mais de três, se não me engano, mas eu não me importo de parecer repetitiva ou desesperada. Não sou repetitiva, muito menos desesperada! Só não sou o tipo de pessoa que deixa escapar algo verdadeiro. Não sou do tipo de garota iludida e insistente. Mas, nada do que você disser vai me fazer acreditar. Bêbado não mente, já você sóbrio é um mar de labirintos tentando me enganar, tentando se enganar e mentir sobre o que sente por mim. Você é o mais idiota dos idiotas do mundo dos idiotas, e eu pareço uma criança dizendo isso. A verdade é que eu gosto de escrever como me sinto em relação a você, porque mesmo se eu não conseguir te convencer a mudar de ideia são meus sentimentos declarados em palavras que vão ficar. Alguma coisa tem que sobrar disso tudo. Teve uma hora que eu me desesperei de verdade, fiz o maior drama e meus olhos ficaram sombrios como um buraco negro. Imagina a minha reação quando senti que ia te perder? Mesmo eu dizendo que não ia te largar ou te deixar, você escolheu fugir e me deixar para trás. Coração de ouro, casca dura e ogro encantado, você é que me deixa louca, sabia? Você tem tudo o que sempre quis, você sempre lutou por mim, e sempre me tirou do sério, e agora finalmente: Você Conseguiu! Não há motivos para pensar que você não é o cara pra mim, que eu mereço coisa melhor, porque você é a melhor coisa que me aconteceu, de verdade. Você foi até o fim e me ganhou. Tá aí, eu tô aqui porque te quero! Tem coisa mais gostosa do que você arrancar sorrisos meus entre os beijos? E, me fazer esconder o rosto de vergonha toda vez que você me olha? Você não precisa bancar o herói, o cara durão e sem coração que entrega a mocinha pro lobo mau. Não precisa escolher por mim, não precisa mudar o rumo da minha vida. Você me perguntou se é isso que eu quero? Como você sabe que a minha vida já não está no rumo certo? Sem você nela eu não quero seguir em frente, não quero fingir ser feliz. Não é uma questão de necessidade ou de impossibilidade, é uma questão de não querer. Vou ser mimada e criança que vive num mundo cor-de-rosas. Vou bater o pé e dizer N.Ã.O! Eu não quero o que você quer pra mim! Eu sei que você nunca me magoaria, então não comece a fazer isso de propósito, porque escolhendo o que é melhor pra minha vida estará estragando tudo pra você.
E você é tão idiota. Deve estar aí pensando que eu penso em você, que meus textos fofos são todos feitos pensando em você, pois saiba que você está completamente errado. ERA, do verbo nunca mais será. Me arrependo tanto daquele dia, quando tudo isso começou. Ah se eu pudesse mudar o passado... Agora eu não sinto mais nada. Não sei o que são sentimentos. Eu só sei o que é o ódio, pois esse eu ainda sinto.
E essa é pra você, assim como todos os outros trezentos textos das minhas ultimas folhas do caderno, da agenda, ou do Word. Você esta em tudo. No amanhecer do dia, tocando a nossa música, no entardecer, no por do sol, no luar, nas estrelas. Teu perfume pelas esquinas, e teu sorriso, teu abraço aqui memorizado, guardado em mim. E que quando transborda me rende alguns textos, alguns versos. Algumas doses de melosidade.
Em uma igreja Bíblica e Ortodoxa, não se faz malabarismos e cambalhotas dos textos bíblicos para que eles se harmonizem com uma doutrina denominacional. Já em uma igreja não bíblica e heterodoxa, a lealdade à doutrina denominacional, aos catecismos e aos falsos mestres, tem precedência a Escritura e a Ortodoxia.
Os textos apaixonados... foram reais? A nossa história por algum motivo foi real? Aquela paixão e brilho nos olhos ONDE FORAM PARAR? A escuridão nos consumiu, tentamos por nós mesmos fazer isso dar certo, mas do que adianta um amor tão esforçado não recíproco? EU SEI VAI DAR ERRADO, por que não me deixa ir? Apenas me deixe voar, me solte da sua jaula, das suas correntes que me prendem, elas parecem tão frágeis e tão bonitas... mas não deveria odiar? Não deveria odiar viver prisioneira a um sentimento? POR QUE NÃO ME DEIXA IR?
