Textos de Amizade de Cerveja

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No momento em que me debrucei a fazer este poema, havia acabado de chegar de uma aula de Sociologia. Me encontrava pensativo ao analisar a divisão de camadas estabelecidas pelo Sistema de Castas Indiano, assim como as camadas estabelecidas desde a queda do Sistema Feudal até chegarmos ao modelo Capitalista atual. A grande e principal semelhança existente entre todos esses sistemas resulta na produção de desigualdades sociais.

HUMILHAÇÃO

É nascer pobre sem querer, e continuar a viver!
Obrigado a fazer o que não se quer,
Nas mãos da classe dominante como uma sentença!
Subordinados por serem pobres.

Humilhados por toda a vida pela classe nobre.
O preconceito acabou mulher negra? Não, morena!
Sempre sem liberdade, obrigados a fazer,
Capitalismo do ter para manter.

O que fazer? Ter para ser?
Querer ou não querer?
Permanecer ou não permanecer?

O que fazer se não tiver e querer ser?
Viver sem querer? Ou continuar vivendo por viver?
Defino a vida em querer, ser, ter, sobreviver e permanecer.

Inserida por LazaroMCarvalho

DIAS EFÊMEROS DO POBRE

Dias preguiçosos sem manifesto,
Noites de absoluto fingimento,
Quando estou rindo, choro,
Quando estou alegre, estou triste.

O que vejo ou estou vendo não existe,
Às vezes meio ao vento me desfaço, oro!
A tristeza no meu semblante em fragmentos,
A vontade de viver e sobrevivendo no inferno.

A confusão dos dias me enfraquece,
O ser que pensa ser, pisa sem piedade,
As leis não condizem com os fragmentados.

Subordinados a classe dominante do ter,
Os pobres demonstrando força de vontade,
Só conseguindo ser ainda mais humilhados.

Inserida por LazaroMCarvalho

Poema para um espírito livre

"Tal qual os raios de sol
E o canto dos pássaros
O teu sorriso é belo como a luz do dia
Aquece e inflama
Chama indomável de um espírito livre
Pois tu sóis quem me da forças
Tu sóis quem me ilumina e me guia por toda a escuridão
Pois tú sois única
Você é a flor de poesia que brota no meio do concreto selvagem"

Kaíque de Azevedo

Inserida por KaiqueDeAzevedo

Onde eu moro...
Onde eu moro é o paraíso;
Onde eu moro parece um paraíso;
Onde eu moro será que é um paraíso;
Onde eu moro tem tudo haver com um paraíso;
Onde eu moro já foi um paraíso;
Onde eu moro tem tudo de um paraíso, mas falta esperança;
Onde eu moro deveria ser um paraíso, mas não tem segurança;
Onde eu moro merece mais respeito, mas é o caos quem manda;
Onde eu moro não é uma droga, mas a droga aqui conosco mora;
Onde eu moro, você mora, quem quiser pode morar
Onde eu moro só falta um novo recomeço
Onde eu moro ainda vale a pena sonhar
Onde eu moro melhor lugar não há
Onde eu moro a justiça deveria também vir morar...!
Onde eu moro, mora o vizinho, o vizinho do vizinho, do vizinho e vizinho do outro vizinho, enfim o que não vale é eu ficar sonhando com meu paraíso na solidão de lutas vã, afinal de contas onde eu moro eu não moro sozinho!!!
nene policia

Inserida por nenepolicia

INSEGURANÇA QUEM ÉS TU!!!
Em uma terra onde somente o dinheiro é o que interessa, não há como prosperar e certamente a insegurança será a "matriarca"...
A prosperidade caminha de mãos dadas com a partilha e a segurança é o resultado da interação entre a comunidade.
Os lobos ladram sob a caça, se mordem como feras cada qual quer o melhor pedaço do cordeiro abatido, os abutres do alto observam a matança a espreita de uma oportunidade para também se lançarem sobre a carcaça mórbita e fétida, o pastor só tem a angustia e a insegurança a lhe assediar ...
O rebanho não reage, com pânico esquecem seus semelhantes, e os lobos fazem a festa, não a esperança pois ovelhas sem o pastor nada são, o pastor inseguro se esconde e sofre as consequências do imiscuidade.
O pastor temendo a matilha se acovarda e entrega a vigília aos lobos vorazes, que compartilham se com os famigerados abutres; aos abutres a migalha, resta somente lamber os ossos.
O caçador observa tudo inerte, nada a fazer, é necessário àquele que caça e traz a segurança as ovelhas e prosperidade ao pastor, a autonomia e a confiança ... o pastor então acaricia os lobos, as ovelhas confiam no pastor, o rebanho segue sua caminhada a mercê do algoz inimigo, a insegurança e verídica e mortal...
Nene Policia

Inserida por nenepolicia

NOSSO AMOR

POEMA

Que bom, você tocar meu coração!...
Na hora mais oportuna, sendo receptiva... Nos afeiçoamos.Tudo aconteceu tão de repente...agradecido e feliz, canto até hoje: "Solidão nunca mais".
Há respeito mútuo na nossa relação...
Em nossas maneiras estão presentes o carinho,a delicadeza, a admiração;
Nossas palavras são doces,
e nossos momentos, cheios de ternura e emoção...
Nosso amor é fogo que não consome,
É tempestade que passa e não destrói;
Edificação que não cai,
Rocha inabalável...
É convívio que não dói.
Nosso amor é vida que não morre,
É aço que a ferrugem não corrói;
É prazer que não acaba mais,
É água que corre da fonte...
É flor que não murcha,
É coisa que não sai.
Não posso desfazer de tamanha conquista.
Foram tantas alegrias vividas nestes anos...
Esse sentimento divino enraizou em nós, para ficar.
Graças a Deus que as lutas vêm; mas logo passam, porque o amor tudo suporta!

(29.11.16)

Inserida por NemilsonVdeMoraes

VEJO...

Vejo em teu olhar fixo, no infinito, mistérios indecifráveis;
mas, um deles, me revelaste: a supremacia das imagens, transpostas à tua retina. Isso transpareceu em teu semblante.
O conjunto dos elementos representados nesta foto, no plano inferior; se ofuscaram diante do teu imenso brilho!
Vejo retraída e tímida à tua volta, a exuberância da natureza...
Em teus longos cabelos pretos, sedosos e bonitos...
Vejo o esmero do Mestre em seu ofício; seu gosto pela cor e pelo belo, não me espanta.
A celeste técnica usada no trabalho; e a liberdade do traço do artista,no desenho, me encanta.
E no conjunto da obra, vejo em ti, a grandeza da arte, produzida pela mão divina.

(26.11.16)

Inserida por NemilsonVdeMoraes

UM MOMENTO NO PARAÍSO

CRÔNICA

Por um tempo, não ouvi e nem inspirei as impurezas, sonoras e do ar, da metrópole; provenientes dos motores veiculares - na sua grande maioria -,no processo da queima incessante de combustíveis fósseis. Foi um investimento compensador aquele meu: estar naquele Parque Natural.Tudo era novidades por lá,mesmo sendo eu de origem interiorana,mateira.
Notei uma leveza em meu corpo!...E uma folga em minh'alma!... quando pus meus pés naquele santuário.
Provei do doce das frutas e do prazer das massas; e matei a cede na fonte da água da vida.
Abracei o jequitibá, e como os povos indígenas,naquele instante,fiz meus pedidos a Deus; e olhando para a copa do mesmo,me vi mais perto do céu.
Guardei em meu arquivo pessoal,o registro das imagens das palmeiras-juçara, que fornecem ao homem o palmito...
E as achei bonitas!...
Morri de dó delas, ao saber que, são sacrificadas por tão pouco!...
Recebi a paz do silêncio e o frescor da mata, em cheiro suave da terra molhada pelas águas, que regam aquele paraíso, nos períodos chuvosos.
Andei... Andei...O tempo todo; pisando em tapete de folhas das árvores que desprenderam dos galhos no tempo certo, e forraram o chão para mim.
Mas, o paraíso não estava completo: senti muita falta dos pássaros e de meus amores... que também alçaram voos para outros lugares... Andam arredios.
Conheci o pau-brasil que deu o nome ao meu país; revi o umbuzeiro,o pau-ferro...o jacarandá,o cedro; e no caminho, me encantei com a beleza das flores!... A densa floresta do Instituto Agronômico, some de vista e é um encanto só!...controla o microclima urbano e preserva a flora e a fauna; serve de lazer para a população e de estudos para a comunidade científica; dentre outras atribuições.
Sentindo meu organismo a implorar por mais energia; no turno da tarde,lanchei com os cursistas,coordenadores do BH Itinerante,edição XXXIII; e com os idosos - do grupo de trabalho -, rodeado de crianças por todos os lados,da Escola Santa Maria.
Dei pitangas aos peixes, que fizeram a maior festa; no lago turvo, pelas águas da chuva; vi minha canoa do tempo de menino, ancorada no porto da minha infância.
Beijei o coração de Cora Coralina,que estava em sua poesia, preso no saquinho de sementes, que ganhei da cursista Berta Vieira,minha eterna professora!
E quando a lua banhou de prata meu corpo inteiro;repousei no hotel das abelhas solitárias.

(24.11.16).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

MEU AMOR,
É porque em ti encontrei
o amor que eu sempre quis
e o companheiro de todas as horas
boas, prazerosas e também as tristes,
meu ombro amigo e destemido,
meu verdadeiro amor e mais querido.
Quando te vi o coração me disse:
É este! E eu fui ao teu encontro,
buscar em ti o que nunca tive,
acima da simples paixão cruel
e passageira, trazias sem querer,
dentro de ti tudo o que mais quis
e agora tenho, para seguirmos
de mãos dadas rumo ao Amor
maior, infinito e verdadeiro!
(suelidesouzapinto-2011)
Para meu marido Adão Dante De Jesus Castilho hoje e sempre o meu amor.

Inserida por sucapoeta1959

Comunidade Negra dos Arturos


Dos seis filhos do Camilo
Artur foi quem mais prosperou
Nascido de ventre livre
Com Carmelinda se casou

Compraram então seu cantinho
Em um tal de Domingos Pereira,
E disse para sua amada:
Aqui cabe a família inteira.

Dez filhos tiveram,
Aquele bravo casal,
Seus costumes mantiveram
Ali mesmo no quintal

Hoje, sua quarta geração,
É um retrato da identidade cultural,
Da amada tradição
Dos negros que da África vieram de nau.

Na miscigenação com a cultura portuguesa
Dando origem a um sincretismo
Comemoram o sagrado com certeza
Sem perder da África o Misticismo

Se ouvir de lá uma batucada
Peço que não se assuste
Pois é Dona Conceição
A rainha do Batuque

A festa da capina é denominada
"João do Mato", tem também folia de Reis,
A Nossa Senhora do Rosário é a mais amada,
Pois protetora dos negros Ela se fez.


Artur no céu deve estar sorrindo
Ao ver seus herdeiros preservando a tradição,
Com Camilo e outros vivem cantando
Ao comemorarem da escravatura a abolição.

Tudo isto acontece aqui, nesta linda Comunidade
No paraíso de antigos costumes e festividade.
Festas nas terras que Artur comprou
O negro filho de escravo, que o ventre livre libertou

Inserida por RizzadeMorais

Comunidade Negra dos Arturos


Dos seis filhos do Camilo
Artur foi quem mais prosperou
Nascido de ventre livre
Com Carmelinda se casou

Compraram então seu cantinho
Em um tal de Domingos Pereira,
E disse para sua amada:
Aqui cabe a família inteira.

Dez filhos tiveram,
Aquele bravo casal,
Seus costumes mantiveram
Ali mesmo no quintal

Hoje, sua quarta geração,
É um retrato da identidade cultural,
Da amada tradição
Dos negros que da África vieram de nau.

Na miscigenação com a cultura portuguesa
Dando origem a um sincretismo
Comemoram o sagrado com certeza
Sem perder da África o Misticismo

Se ouvir de lá uma batucada
Peço que não se assuste
Pois é Dona Conceição
A rainha do Batuque

A festa da capina é denominada
"João do Mato", tem também folia de Reis,
A Nossa Senhora do Rosário é a mais amada,
Pois protetora dos negros Ela se fez.


Artur no céu deve estar sorrindo
Ao ver seus herdeiros preservando a tradição,
Com Camilo e outros vivem cantando
Ao comemorarem da escravatura a abolição.

Tudo isto acontece aqui, nesta linda Comunidade
No paraíso de antigos costumes e festividade.
Festas nas terras que Artur comprou
O negro filho de escravo, que o ventre livre libertou

Inserida por RizzadeMorais

Entre duas falas precisa haver uma pausa, um momento de silêncio, assim como existe entre a execução de duas melodias, inclusive para saborear cada uma, para aprecia-la o mais possível; no caso de falas o ouvinte precisa de tempo para exercitar o discernimento, uma vez que todos temos um critério de princípios e de valores aos quais buscamos ser fieis, inclusive, também, por questão de segurança da maneira de viver e de se conduzir na vida.
Se uma pessoa não concede tempo de reflexão a seu interlocutor, este ou esta acaba perdendo o interesse pelo diálogo.

Inserida por diogenespdearaujo

O Sentimento Amor
Uma palavra pequena para um sentimento tão grande
4 letras que formam uma palavra que está presente em todos os lugares e não conseguimos ver
Não podemos pegar com nossas mãos, mas possuímos em nossos corações
Um sentimento tão grande em nós, mas poucos exploram esse sentimento
Poucos se arriscam pelo amor, mas Quem se arrisca por ele
Vê que é algo que vale muito a pena arriscar, se for pela pessoa certa.

Inserida por gabriel_de_lima_silva

estava com tanto frio a noite
que fiquei sem o bom senso
de acreditar no seu
sentimento puro.
E quando senti o sol
aquecendo meus pulmões de manhã,
eu recuperei até a vontade
de estar com alguém especial.
Mas, já faz tanto tempo
que você ficou congelado
no meu passado
que não seria justo
continuar com o que
ficou para trás.
Afinal, ninguém liga mais
para os sentimentos mesmo!

Inserida por SemeadordeSentimento

Acordei com o barulho da TV ligada no meio da noite. Pensei em desligar e voltar a dormir profundamente.
Mas vi um filme desconhecido e interessante, não, eu não sei o nome, nem conheço os artistas, esperei terminar para descobrir o fim da trama e peguei no sono.
Foi tão gostoso que dormi tranquilamente, não liguei mais para o barulho, mas hoje queria descobrir o nome dele.
Eu percebi que estava vivendo a mesma sensação de te desconhecer, eu o esperei demais e fiquei tão cansada.
Agora, eu não me lembro direito nem o seu nome, só sei que foi algo inédito para mim, mas comum demais para ser reencontrado tão facilmente.
Será que algum dia vou poder te assistir outra vez, mas agora até o final?

Inserida por SemeadordeSentimento

Meu doce anjo, viaje para o oposto, desbrave-o com curiosidade, faça novos amigos, ganhe mais cultura, sinta a hospitalidade, respeite as diferenças, dance outras músicas, cante sobre a sua cultura, respire o perfume e guarde tudo no coração.
Você não precisa viver contra o tempo e merece descobrir outras fontes de felicidade.
Quem sabe não encontre no caminho algo que te faça mudar de endereço, ou mostre que já tem tudo isso pertinho de casa?
O importante é aproveitar o mundo que Deus criou e somar parcerias no caminho.
#semeadoresdesentimentos
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#viaje #ame #conheça #experimente #continue

Inserida por SemeadordeSentimento

A felicidade está no homem que aprecia o momento que está vivendo. O prazer é o momento em que o homem está vivendo um impulso ou um movimento delicado e ameno, já a dor é comparada a um movimento feito com força e ímpeto. Quando a pessoa não está vivendo nem um movimento delicado nem um movimento impetuoso, ela não está sentindo nem prazer nem dor, ela está em êxtase. O êxtase é para Aristipo parecido com o sono, com o dormir. O êxtase não é nem aprazível nem doloroso. A felicidade é o conjunto dos prazeres que o indivíduo viveu, vive e vai viver, mas o prazer vive-se sempre no presente.

(da filosofia de Aristipo, 435-366 a.C)

Inserida por DavidFrancisco

O homem deve viver o prazer do instante, esse momento muito breve e que é o único que ele realmente tem, sem com isso lamentar-se com o passado vivido nem se infligir com o futuro que poderá viver. Aceitar o prazer momentâneo que a vida oferece é viver conforme a virtude. A virtude é a moderação dos prazeres, mas uma moderação interesseira, moderação para que não se esgote a fonte dos prazeres.

(da filosofia de Aristipo)

Inserida por DavidFrancisco

O prazer físico é o bem supremo, maior do que os prazeres da alma; da mesma forma a dor física é maior que a dor da alma. Mesmo assim, o homem deve saber dominar os prazeres e não ser dominado por eles. O prazer não é algo ruim, ruim é ser subjugado por ele. O homem deve satisfazer os seus desejos sem se deixar envolver por eles. O prazer é sempre algo bom, mas a falta de moderação no relacionamento com os prazeres pode fazer do homem escravo e dependente deles, e isso é algo condenável.
(da filosofia de Aristipo )

Inserida por DavidFrancisco

"Criamos histórias que não vivemos
nos satisfazemos com a ideia do que não há
Mas do amor pouco sabemos
Pois só sabe quem pôde um dia amar
Nos tempos do ser humano descartável
Imaginamos que em outros tempos poderíamos ser mais amáveis
quem me dera o tempo controlar
Mas posso sim imaginar
E transportar o sentimento
Para quem acredito ser a pessoa que escolhi amar
Nos tempos em que a tecnologia nos trouxe a solidão
São dos tempos passados que vou me agarrar
Sigo então na contramão
Volto a shakespeare
Mas não são os poucos dias de amor
Faço minha história durar
Para que seja eterno enquanto dure
Para que seja intenso e cure
A tristeza dos problemas do meu lugar."

Inserida por fabiano_de_abreu

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