Textos de Amizade- Marilyn Monroe

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⁠Os filósofos estoicos preconizavam a prudência como uma virtude essencial.

Orientavam a não buscar a expansão material desmedida, sugerindo, em vez disso, a valorização da moderação ao não aspirar a uma moradia maior, mas sim a possuir menos posses.

Além disso, propunham a reflexão sobre a gestão financeira, indicando que, em vez de almejar uma maior renda através de um aumento na jornada de trabalho, seria mais sensato considerar a contenção de gastos como meio de evitar a necessidade de um esforço laboral adicional.

⁠Algumas pessoas buscam exclusivamente a validação social, negligenciando a exploração de sua própria identidade e autoconhecimento.

Isso as leva a renunciar à individualidade, tentando se conformar aos padrões sociais considerados normais.

De maneira obsessiva, imitam o comportamento e pensamento de outros em seus grupos sociais, redes ou círculos específicos, muitas vezes resultando em uma sensação de vazio existencial ao falharem em alcançar esse padrão inatingível.

Essa incessante busca por aceitação social pode acarretar um profundo sofrimento emocional, alimentando um sentimento contínuo de melancolia e vazio interior.

Ao tentar se encaixar nos padrões impostos pela sociedade, essas pessoas sacrificam sua autenticidade e individualidade, perpetuando um ciclo de insatisfação e desconexão consigo mesmas.

⁠Os pais devem garantir o bem-estar e o desenvolvimento dos filhos, proporcionando proteção, educação, cuidados e vacinação.

No entanto, é importante permitir que eles enfrentem desafios, como ralar o joelho, fracassar em provas e lidar com dificuldades emocionais, pois uma certa dose de frustração contribui para o amadurecimento humano.

⁠Sou ditador, democrata, conservador, progressista, esquerdista, diretista, socialista, capitalista, revolucionário, reacionário, moderado, descontrolado...

Sou as conveniências, ambivalências e contigências da vida.

Sou amor, desamor, engano , desegano, humano e desumano.

Eu não me engano!

Sou tudo, sou nada, um pouco de tudo, um pouco de nada.

Sou tudo isso e nada disso.

É isso!

⁠Não existe cura para o vazio existencial; a qualquer momento, ele pode surgir em nossas vidas.

Por isso, precisamos aceitar e aprender a lidar com esse sentimento.

As festas, as drogas, os jogos, as religiões preenchem momentaneamente esse buraco, mas quando menos esperamos, ele está vazio novamente, trazendo tristeza e dor.

⁠Sonhando, vivendo e agindo como se fossem ricos, a classe média transformou-se, ao longo do tempo, em uma fonte inesgotável para os magnatas aumentarem suas fortunas.

Situada entre os ricos e os pobres, trabalham aspirando enriquecer e temendo empobrecer.Como resultado, acabam pagando cada vez mais impostos.

Quanto mais tributos pagam, mais se esforçam para compensar as perdas, tornando-se uma fonte abundante e interminável de arrecadação

⁠Vejo o presidente de um país como o chefe de uma multinacional.

Ele sempre cumprirá as ordens preestabelecidas pelos donos do mundo, independentemente da ideologia à qual pertença, seja de esquerda ou direita.

Nosso voto resume-se a tirar um governante e colocar outro no lugar.

Por isso, não gosto de criar grandes expectativas, uma vez que ninguém lá em cima está preocupado com um mundo melhor para todos, mas sim com seus próprios bolsos.

A única coisa que nos cabe nesse jogo de aparências, de faz de contas, é tentar escolher um candidato mais condescendente com o povo.

Afinal, existem chefes que, apesar de tudo, são mais democráticos, compreensíveis e tolerantes com o trabalhador; já outros são ditadores, insensíveis e arrogantes.

⁠Respeitar a diversidade significa permitir que todos caminhem juntos, formando um mosaico multicolorido. A excessiva segmentação dos indivíduos em guetos enfraquece os movimentos sociais.

A esquerda brasileira parece estar muito focada nas pautas identitárias, negligenciando as demandas públicas universais. O discurso radical da militância tem sido separatista, assemelhando-se ao de Malcolm X.

A mídia a serviço da extrema direita usa estrategicamente essa divisão para criar conflitos entre diferentes grupos sociais. A classe média, muitas vezes, se ilude pensando ser rica, quando na verdade são integrantes do sistema.

Para retomar o poder, a esquerda brasileira precisa aprender a dialogar com a classe média e ser estratégica ao abordar a população judaico-cristã, que tende a ser extremamente conservadora, mesmo apoiando o casamento gay na família dos outros.

⁠Teoria por si só não determina a realidade.

Concordo que, na teoria, a roupa não define caráter, mas, enquanto na realidade ao meu redor a roupa definir caráter, serei a favor da descrição e prevenção.

Concordo que, na teoria, o corpo é da mulher, mas, enquanto na realidade ao meu redor esse fato for desprezado, serei a favor da prevenção e descrição.

Ser a favor da prevenção, evitando o comportamento de risco como medida de proteção à mulher, baseado na "vida como ela é", é ser realista. Ser a favor da culpabilização da vítima por "não ter evitado" é ser machista.

⁠⁠Impressionante!


Por mais que saibamos que um dia a vida termina e que, a qualquer momento, perderemos as pessoas que mais amamos, insistimos com brigas bobas em nossos relacionamentos dia a dia. Incapazes de perdoar, sempre donos da razão, continuamos intolerantes, impacientes, intransigentes, indiferentes, egoístas, orgulhosos, ressentidos... mesmo sabendo que um dia tudo vai acabar.

Assim somos nós!

⁠Família Tradicional x Família Progressista

Qual o mal?

Importante, acima de tudo, é que todos tenham o direito, a liberdade, o livre-arbítrio de escolher o formato de família que desejarem.

Se tradicional, matrimonial, conservadora, patriarcal, matriarcal, hierarquizada, nuclear, fechada, aberta, contemporânea, moderna, progressista... Pouco importa!

O fundamental é serem felizes com suas escolhas, e que cada qual respeite as escolhas dos outros.

É isso!

Insônia

Em meio ao excesso de tarefas, demandas criam demandas desenfreadas, sem trégua causam insônias desesperadas.

Dopar para repousar é buscar alívio imediato de horas sem dormir, um dilema constante entre solucionar o sono e uma dependência causar.

Num mundo em confusão, onde o descanso é luxo mal visto, mentes sobrecarregadas deixam a alma em iminente desequilíbrio.

A tirania dos ponteiros simboliza o império do tempo, nas noites em claro, enquanto suplicamos encontrar nos braços do sossego o sono almejado.

⁠Vida plena

A cada momento, uma nova cena se move, e a vida, em sua complexidade, alegra, assombra, comove.

Por mais que busquemos a plenitude encontrar, o tempo nos leva a lugares que não podemos evitar.

Apesar das lágrimas e das dores sofridas, é nessa sina do tempo que encontramos nossas vidas vividas.

Mas ainda assim, inutilmente anseiamos encontrar a plenitude, nesse ciclo eterno da vida, em toda sua magnitude.

Uma pena, mais a vida nunca será plena.

Rótulos

⁠Entre lençóis, murmúrios, queixas no ar, cônjuges se rotulam, sem receio de julgar.

Um de 'acomodado', contente com o pouco, outro 'obcecado', buscando sempre mais um pouco.

Nas entrelinhas do amor, as expectativas divergem, entrelaçadas na teia que o tempo tece e transfigura.

Um busca o simples, o outro anseia pelo demais, enquanto a vida, entre suspiros, se esvai.

Ah, as diferenças, emaranhadas na convivência, enlaçam sonhos, desejos, na sinfonia da existência.

Mas no palco do amor, onde os papéis se revezam, encontram-se almas unidas, onde o entendimento se faz.

Que o 'acomodado' aprenda a sonhar alto, e o 'obcecado' encontre na simplicidade seu encanto.

Nas diferenças, está a riqueza do viver e no amor verdadeiro, todo rótulo se dissolve, até desvanecer.

⁠Cancelado por todos os lados

Somos desafiados constantemente a tecer opiniões num mundo polarizado; precisamos escolher um lado para sermos cancelados por todos os lados.

Entre convicções divergentes de ambos os lados, nos sentimos separados e dilacerados.

Ponderados, moderados, equilibrados ou calados, também seremos cancelados.

Em cima do muro, somos balançados, puxados, tentados e criticados, apanhamos de todos os lados.

Num mundo de lados opostos a lutar, tudo é arriscado. Dentro ou fora do quadrado, ser cancelado é nosso fardo.

⁠Ciúme, sombra do amor que nos devora; em seu jogo, perdemos o discernimento de outora.

Ciúme, neblina da alma, onde nos perdemos em desespero; mas com apreço, transformamos em laços sinceros.

Ciúme, fio tênue entre paixão e loucura; navegar por ele, é uma arte de bravura.

Ciúme, estrutura do desejo, impossível não tê-lo, em demasia torna-se patologia, com zelo mantém a magia.

⁠Mãe ideal

Mães guerreiras, incompreendidas,
eternamente ressentidas, culpadas, faltosas. Sentem-se ausentes, num vínculo enfraquecido, no ideal de mãe construído, um sonho iludido.

Carregam a dor de não atingir o padrão ideal
da pastora do lar, da curadora, da mãe que impera e que se espera em sua função materna.

No turbilhão das demandas, lutam, desgastadas, em jornadas duplas, triplas... Sempre cobradas, jamais escutadas, mantêm-se
persistentes, aguerridas, na busca do sonho
da mãe perfeita, mesmo que a vida seja corrida e sofrida, carregam o fardo da maternidade escolhida.

Numa sina criada, imposta, num jogo injusto, são colocadas no epicentro, acusadas de abandonicas, superprotetoras, entre o afastamento e o zelo,
um desespero, um tormento de nunca alcançar o ideal de mãe.

⁠Laços Efêmeros

Na liquidez dos tempos, laços se desatam, efemeridades ditam o ritmo, compromissos fugazes são os mais queridos, quanto mais leves, menos corações feridos.

Para cada desapego surge um novo desejo, ao soltar das amarras, um futuro se abre, livre desimpedido.

Menos peso, mais almas a flertar, sem apaixonar, apenas no momento se entregar, quando o afeto desgastar, trocar sem nada consertar.

Uma novidade sempre virá, numa vida sem medida, sem amores para nos guiar.

Famílias, filhos a criar? Nem pensar...

Queremos uma vida leve, sem ter com que se preocupar, na liquidez do tempo, nada é feito para durar, vivemos a gozar no exato lugar onde a solidez não pode morar.

Eu e ele

Eu amo, ele odeia
Eu sou calmo, ele nervoso
Eu sou presente, ele ausente
Eu sou tolerante, ele intolerante
Eu sou carinhoso, ele frio
Eu espero, ele avança
Eu conserto, ele quebra
Eu arrumo, ele bagunça
Eu ajudo, ele atrapalha
Eu educo, ele deseduca
Eu brinco, ele abusa
Eu converso, ele discute
Eu sou forte, ele fraco
Eu sou solidário, ele egoísta
Eu falo a verdade, ele mente
Eu quero o melhor, ele o pior
Eu desejo, ele inveja
Eu desabafo, ele lamenta.
Eu dou conselho, ele critica
Eu chego cedo, ele atrasa.
Eu trabalho, ele enrola
Eu sou democrata, ele ditador.
Eu sou de paz, ele de guerra
Eu sou vítima, ele opressor
Eu sou bom, ele mau
Eu sou inocente, ele culpado
Eu sou certo, ele errado
Eu sou perfeito, ele imperfeito
Eu sou eu, ele é ele.

Há quanto tempo não via a nuvem passar
Há quanto tempo não via o sol brilhar
Há quanto tempo não via o vento soprar
Há quanto tempo não via a brisa do mar
Há quanto tempo não via o pássaro cantar
Há quanto tempo não via a flor desabrochar
Há quanto tempo não via meus amigos no bar
Há quanto tempo não via meu time jogar
Há quanto tempo não via meus filhos brincar
Há quanto tempo não via meu amor acordar
Há quanto tempo não via minha mãe bordar
Há quanto tempo não via meu pai caminhar
Há quanto tempo não via minha família almoçar
Há quanto tempo não via a vida passar

Há quanto tempo?