Texto Sobre Silêncio
Minha alma grita pela tua.
Existe silêncio no grito?
Nas mais profundas camadas do corpo, meu corpo grita pelo teu.
Em um emaranhado de sentimentos, minha vida grita pela tua.
Grito… existe singeleza no grito?
Vida passada, vida presente, vida futura.
Vida…
O sentido da vida está no grito silencioso do amor?
Espera
Oh estrela solitária
Na noite de solidão
Porque o silêncio fala
Se, silente o coração
Tudo cala, taciturnidade
Na vazia inspiração
Não brada nada!
Na poesia na emoção
Vou deitar a saudade
No colo da deserção
Sem nenhum alarde
Sem noção e razão
Espreitarei oportunidade
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
12/07/2015 - Cerrado goiano
Não enxergo um palmo a minha frente. Com tudo, ouço tudo ao meu redor.
O silêncio da noite é barulhento!?
Estou só. Mas ouço pegas, que não parecem minhas.
O vento sussurra em meus ouvidos.
Os pelos se eriçam.
Tenho a cessação de esta sendo seguido.
Estou cercado.
Tudo é escuridão.
Não temo falta de luz. E sim da incerteza.
O que me espera na próxima esquina?
Um tragédia; ou uma dádiva.
Que seja.
Tudo é breu.
Não posso vê nada que esteja ha frente.
Só que não ha alternativa, se não seguir!
—Sim; é inevitável.
Mesmo com essas pedras no sapato.
—Se ao menos, chama-me Carlos.
Aquele tal de Andrade.
Teria eu bons versos. A serem escritos
Mas não
Sou eu, apenas eu.
Ha caminha por esse chão, que as vezes me falta
Ou acho eu faltar
Simplesmente, por não vê-lo.
Não tem sentido.
— E porque deveria?
Não importa.
Mesmo sem destino.
Ainda prefiro seguir( a vida)
O silêncio
O silêncio muitas vezes soa-se alto demais ;
Ele também é uma resposta pra tudo o que foi dito, tudo que foi expressado com olhares, gestos e toques ;
O silêncio vem com a dor mais cruel e também a mais sábia ;
Ele vem quebrando cada osso do seu corpo e devastando toda sua temperatura corporal , até que você
se sente um objeto exposto ao mundo, vazio, frio e sem expressão alguma ...
O grito silencioso.
Meu silêncio grita.
Minha alma se entrega.
Meus olhos se desmancham.
Meu corpo perde força.
Meus ouvidos , entre o silêncio procura sua voz até encontraR, seus sussurros de carinho, minha alma reage ,meu corpo te procura.
Meus olhos cansados não te encontram .
Seu perfume entre seu abraço apertado , sinto a vida renascer dentro de mim.
Nasce esperança e vida novo hoje.
Meu amanhã em seus braços em seu corpo , O silêncio se acalma..
A.:T.:D Mesquini.:A13x.M
27.07.21.
.:D.ny.
Confio no silêncio...
Não mentigo sentimentos...
O tempo me ensina...
E o mesmo tempo cura as feridas.
As vozes sorrateiras me deprime pois são sempre repetições...
O frio da minha alma é meu espírito pairando por pensamentos...
Amargo o luar solitário ao mesmo sinto sua beleza abrandar meu coração...
Sendo assim a vertente da certeza que desdém a simbologia da minha vida.
Eu e eu...
No silêncio da floresta o isolamento deixou fluir o que estava aprisionado,
no fim de tarde o cheiro forte da mata veio carregado com densos pensamentos,
sentado olhando o horizonte vi as montanhas cheias de vida, ao manter fechados os meus olhos brevemente recuperei o pedaço de um livro perdido das minhas melhores memorias de muito tempo atrás,
o barulho dos galhos golpeados pelos ventos, as folhas caindo lentamente, o sol sumindo e pintando o céu com cores divertidas me trouxeram a concentração e o equilíbrio necessários para eu entrar em clima de sorrisos profundos e lágrimas quentes,
Sopra vento! Sopra!
Leva a minha saudade nas tuas correntes infinitas,
deixa-me apenas com as certezas do que já vive nesta vida.
Horas Caídas -
Horas caídas num triste silencio
gente perdida sem direcção ...
Olhar parado que rosto enfeita?!
Tantos pecados de mão em mão!
Quem se aninha, quem se deita
numa cama sem ter pão,
sente que a vida o rejeita
e lhe serve, à mesa, a solidão!
Tantas vezes que a fome nos parece
ser maior do que a razão
porque toda a gente a sofre e padece!
E não deixa de sofrer, de ter razão,
horas caídas num triste silencio
tantos pecados de mão em mão!
Silêncio também é resposta
Silêncio também é resposta. Você começa a perceber que nas mensagens enviadas, a outra pessoa é monossilábica, responde as coisas com "rsrs".
Nessas ocasiões o melhor a se fazer é "dar seta para a direita" e pegar a tangente. Seguir em frente; não por falta de sentimento, mas por auto preservação. Meu pai dizia que, nunca se meta em uma conversa que não foi chamado; nunca tente caber na vida de quem não te quer nela. Se você mesmo não se valoriza, espera que o outro(a) enxergue valor em você?
Tem dias que sou euforia
Noutros, calmaria
Tem dias que moro no silêncio das palavras
Noutros, sou gritaria
Chama que queima grande, frio congelante
Sou as coisas indizíveis que escorrem na pele
teimosas e ousadamente
Sou o segredo que se revela contra a minha própria vontade
Num cheiro, num, beijo, numa saudade
Aquela que você segue fingindo que não sente, não percebe
Até que se adormeça e se esqueça... Mas não esquece.
Eu escrevo o que penso, transcendo o silêncio,
Capturo a essência da vida em cada verso.
Quando expiro, as palavras dançam no ar,
E ao ver o céu azul, meu ser começa a cantar.
Para mim, tudo é motivo: uma brisa, um olhar,
Cada instante é poesia, um convite a sonhar.
Escrever é viver, é eternizar o momento,
É transformar emoções em puro sentimento.
“O silêncio da fotografia”
Hoje apenas suas fotos!
Em cada uma delas, registrado o silêncio da fotografia!
Tento captar na imagem, os numerosos momentos, os numerosos sentimentos, as numerosas imagens, pessoas, paladares, sabores e sensações ali confinados.
As imagens gritam, as imagens se movimentam, nos mostram em seu silêncio o quanto somente ela pode demonstrar!
A cada imagem, minha mente busca no mais profundo do consciente, meio que inconsciente, minhas memórias sensoriais, olfativas, auditivas e passo a reviver sua companhia!
A importância de uma simples imagem confinada no silêncio fotografia.
Eu escolho te amar no silêncio...
Pois no silêncio você sempre vai estar lá...
Eu escolho te amar na solidão...
Porque na solidão não preciso lutar, lá você já é meu ..
Eu escolho te cuidar a distância...
Te cuidar a distância diminui a dor de não ter por perto ..
Eu escolho te mandar meu beijo pelo vento ...
Porque o vento é mais suave e não vai te beijar da forma intensa que eu te beijaria ...
Eu escolho te abraçar em meus sonhos...
Pois nos meus sonhos você sempre vai estar comigo e nunca vai ter fim ...
Anaya 🌹
O meu silêncio
Por vezes é preferível ficar calado e evito fazer tantas promessas que não irei satisfazer.
Por vez na flor da emoção prometo rios e mundo até a ilusão de fazer-te lhe em minha rainha,
A fatura dessas promessas torna-se bastante elevada, insuportáveis e criam um grande desgaste, que perguntou-me se valeu apena.
E preferível ficar calado e deixar as coisas seguirem o processo natural e sem saltar as etapas...
Calado, triste no meu silencio infinito evitando cobranças insaciáveis de alguém que não da mínima ao teu esforço.
O meu silêncio quer dizer muita coisa
Que talvez um basta em depositar expectativa em algo que não vai mudar
No silêncio da noite, o coração chora,
Lembranças de um amor que se foi embora.
A solidão é a companhia mais fiel,
Enquanto a saudade corta como um punhal cruel.
As lágrimas rolam, amargas como o adeus,
Ecoam no vazio, sem esperança nos olhos meus.
O amor que era tudo, agora é apenas dor,
Um sentimento perdido, sem rumo, sem calor.
Mas no peito ainda resta uma chama a queimar,
A esperança teimosa que insiste em não se apagar.
Mesmo na tristeza, há beleza em sentir,
Pois o amor verdadeiro nunca deixa de existir.
Mesmo nos momentos de silêncio, sua mente está inquieta, buscando novas melodias, novas formas de expressão. Pois para o baterista, a vida é uma constante evolução, uma eterna busca pelo próximo acorde, pela próxima batida que irá mover multidões.
Assim, ele segue seu caminho, atravessando continentes e desafiando limites, sempre fiel ao chamado da música que pulsa em suas veias, o baterista, o guardião dos ritmos da vida.
quando vi, era tarde. eu não tinha feito muito e o silêncio não ardia. vezenquando faz bem desconectar, mas quem sou eu quando tudo some?
// segunda. de repente tudo vira pó, a cabeça vira um nó & é preciso refazer planos. tempo demais com distrações de menos. me vi olhando para mim e guardando mil palavras nas gavetas... teve meia dúzia de solidão nesse silêncio de palavras vazias e guardei uma interrogação para mais tarde: quem sou eu quando tudo some? o que sobra de nós quando não há plateia, nem cobranças, nem comparações?
Ausência necessária
Ausência que faz bem
Ausência para o silêncio
Ausência para refletir
Refletir o pensar
Refletir o sentir
Refletir o querer
Refletir o que viver
Viver sem medos
Viver a intensidade
Viver das escolhas feitas
Viver o presente
Presente seguro
Presente estável
Presente de amor
Presente que faz acontecer.
Poesia de Islene Souza
Entre o Eco da Ausência e o Grito do Silêncio
Diante das palavras impregnadas de desapego e dor, surge uma resposta silenciosa, tecida com fios de reflexão e resignação. É como se cada frase fosse um eco, reverberando nos cantos sombrios da alma, mas também iluminando os recantos mais profundos do coração.
Não é a falta que se faz presente, mas sim a presença ausente, uma ausência que se manifesta de formas indizíveis. É a memória que se esvai, o cheiro que se dissipa, o toque que se desvanece. É o reconhecimento de que o que um dia foi, agora não passa de sombras fugidias, dissipando-se com o vento.
E mesmo diante dessa ausência, há uma ânsia que se insinua, uma vontade de confrontar os fantasmas do passado, de encarar de frente a distância que separa o que já foi e o que resta agora. É como se a própria alma se revoltasse contra a lembrança do que um dia a aprisionou, buscando expurgar qualquer vestígio daquilo que já não lhe pertence mais.
Mas entre as linhas desse desabafo, há também um silêncio que grita, um vazio que ecoa. É a solidão que se faz companhia, o eco dos dias vazios, a resignação diante do inevitável. E no meio desse turbilhão de emoções, resta apenas o gesto simbólico de tentar exorcizar o passado, de purificar a alma daquilo que já não a alimenta mais.
Assim, entre a ânsia e o silêncio, entre a distância e a resignação, essa prosa se insere como um suspiro, uma última tentativa de libertação, um ato de coragem diante da incerteza do amanhã. É o retrato de uma jornada interior, onde o amor e a dor se entrelaçam em um eterno jogo de sombras e luz.
Há momentos em que a alma almeja o refúgio do silêncio, onde as interrogações se esvaem como névoa ao romper da aurora, e as respostas moldadas pela mente perecem em sua efêmera fragilidade. O ato de viver, por um ínfimo e plácido instante, encontra repouso. É nesse delicado interlúdio que concedemos ao coração, com sua sabedoria atávica, o privilégio de sussurrar o que sempre soube, mas que os ruídos do mundo abafavam. E ele sussurra, com a leveza de uma brisa acariciando as copas das árvores, revelando mistérios que só o silêncio é capaz de desvelar.
É na quietude do cosmos que captamos a voz de Deus, sutil como um eco longínquo, porém tão inabalável quanto uma montanha. Mesmo quando o intransponível se ergue à nossa frente, e os olhares ao redor nos envolvem em incredulidade, é Ele quem nos sopra ao ouvido: vai, avança, e concretiza. Pois, quando até o último vestígio de fé em nós mesmos se rompe, Deus permanece crente, sustentando-nos com a esperança que já não conseguimos vislumbrar.
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