Texto sobre Felicidade
Concluo com um pequeno detalhe que nos falta: compreender que nada nos falta. Entender que felicidade não é algo que chega, que vem, que aparece. Não é uma recompensa, não é uma meta de vida. Felicidade está sempre aqui, nasceu no mesmo dia e hora que você, habita teu corpo desde o teu primeiro momento neste mundo, bem como o amor. Mas não espere que ela grite, cause cena e faça constante barulho de euforia, porque a felicidade, bem como o amor, é faísca. E faísca não faz barulho.
Vem-me, às vezes, um sonho fugitivo e estranho ao pensamento perturbado; Sonho sem medo as sombras do passado, e o futuro me torna pensativo. Por que me faço ao riso alheio esquivo? De onde me vem este ar desalentado? Este fundo pesar inexplicado, esta grande tristeza sem motivo? Não sei... A mágoa obscura que me invade talvez seja somente uma saudade que o mundo vil não pode compreender... Saudade de outra gente e de outra vida, que inda vibra e palpita, dolorida, na imperfeição do meu ser
Se pudéssemos definir o sentido da vida de uma maneira clara e inequívoca, diríamos que ser feliz é o fim de cada um de nós. Sim, independentemente da forma como ela se apresenta, esta certeza aristotélica nos é universal. Ser feliz é o que queremos, e a cada dia tentamos alcançar o bem-estar.
Pode um poeta ao peso de uma dor compor versos de amor e alegria? Pode outro vate festejando o amor cantar em verso a dor e a nostalgia? Eu sei que a história do palhaço existe; o grande artista e mestre no fingir; que ao peso de uma dor pungente e triste, ainda sim faz a plateia rir. Mas o palhaço sim, o poeta não.. Não creio que um poeta de verdade seja capaz de tanta falsidade dizer em verso o que não está sentindo. Deixar de lado a pura inspiração, narrar em verso a falsa sensação, embora ciente de que está mentindo...
Das conversas mantidas na redação... Não se trata de um resumo do que ali foi cogitado. Tomei parte em várias dessas conversas. Em alguns casos, concordei; em outros, discordei; por maioria de vezes, apenas ouvi. Depois, com calma, reflito, anoto no papel. De diferentes pessoas a conversas, cada um contribui com o que pode e cada qual aprende o que julga interessante. Há, obviamente, paralelismo de opiniões, discordâncias e, também, como disse, os que apenas ouvem para avaliar, depois, o que de útil extraíram ou fixaram. Em que pesem as diferenças econômicas, culturais ou estéticas, o que se pode afirmar é que, numa redação, todos se nivelam. Assim, seja visitando a redação ou indo trabalhar, governadores, desembargadores, médicos, bancários, jornalistas, escritores, independente da pauta que irá receber, você poderá cambiar amizades, trocar informações e avaliações, de modo que, em verdade, todos saem lucrando; uns, pelo prazer de ensinar ou atualizar seus brilhantes métodos jornalísticos, outros pelo gosto de aprender em escola gratuita e aberta. Estou sempre neste último grupo. Os mais velhos vão compreendendo novos hábitos, dando em troca a experiência de vida e de profissão que, certamente, sem ela nenhum jovem sairia do lugar. Conclui-se, pois, que não basta ler bons livros ou ouvir notáveis conferências, o importante, também, é conversar. Trocar ideias, transmitir, assimilar e, mais importante ainda, passar para o papel e mostrar as outras pessoas seus conceitos, suas colocações e críticas, , ou seja, o jeito que cada um tem de interpretar a época em que vivemos. Isto sem timidez ou modéstia exagerada. Mas, também, sem postura de doutrinar. Ninguém mais tem paciência com isso ou gente assim. É, de se lembrar, sobretudo, que não há sábio que não tenha algo a aprender e que. em contrapartida, ninguém é tão ignorante que não tenha qualquer coisa interessante para mostrar, contar e transmitir. A assimilação e a reflexão sobre as experiências da vida, por vezes, independem do grau de cultura de que as pratica. Como conversamos sobre política, fisiologismo, segurança, música, religião, artes, situações cômicas, anedotas, dieta, saúde, doenças, vida conjugal, traição, felicidade, enfim, como trocamos ideias sobre o cotidiano, segundo a interpretação que cada um dá ou expõe, qualquer coisa que se passa para o papel sobre esses assuntos tem validade no que tange ao objetivo visado pelo jornal. Sobre mim, sou aluno assíduo e, embora sem muita aplicação e nenhum prestígio, tento mostrar aos mestres de verdade que ali dão aula, que, pelo menos, sou atento. Como os jornalistas de de alma, Vivo sob efeito latente da perda. Qualquer matéria publicada é um morto vivendo em minha saudade. Ah, se eu fosse um cronista ou um poeta, e não um jornalista. Aí sim... as mais belas páginas de louvação ao que vai de encontro com tudo o que falo. Pretensiosamente, ombreei-me a eles no que tange a inspiração. Afinal, nenhum amor pode ser maior do que o nosso, para gente. Afinal, nenhum amor pode ser maior do que o meu, que está vencendo a morte. Daí, a cada dia, a tentativa de mostrar, em dizer poético, o que ainda sinto pela profissão. Mas, o que vale, ao fim de tudo, é aceitar a correção dos que sabem mais ou deles colher a concordância sempre benéfica, agradável e animadora.
Não basta apenas traçar metas para alcançar o sucesso. É preciso superar seus medos todos os dias. Porque são eles que te impedem de seguir em frente com seus sonhos. São eles que te travam. São eles que fazem você acreditar que não vai conseguir. Mas você é forte pra caramba. E muito maior que qualquer medo que tem aí dentro.
Sentado aqui na minha varanda, sozinho, olhando as luzes de tantas janelas em tantos prédios, e já na segunda taça de vinho, penso que a felicidade é uma palavra de difícil qualificação Comparada com uma cor, certamente teria várias nuanças. Pode significar o estado de um ser ditoso, contente, alegre, de sorte, enfim, um indivíduo satisfeito com a vida por vários motivos. E, nesta variedade de motivos, cabem várias reflexões. Sem dúvida, a felicidade é um estado de espírito e, por isso, muito pessoal e variável. De modo que a razão da felicidade de um, pode ser por outro ângulo, ainda que contrariamente, a razão da felicidade de outro. Exemplo: o portador da boa saúde, forte, belo, econômica e financeiramente bem, é feliz por estas circunstâncias; outro, doente, feio, fraco e pobre, por motivos de crença kardecista, pode se sentir satisfeito e feliz, por admitir pelo que crê, que ao reencarnar ele mesmo escolheu uma vida de sacrifícios, para purgar erros e faltas cometidas em vidas anteriores e, com isso, atingir a perfeição espiritual, para ele mais valiosa que tudo. É feliz por isso. Um outro católico praticamente por viver bem e agraciado por pedir e receber dádivas celestiais que lhe são proporcionadas por seu deus e seus santos de devoção, vive deitado no armarinho da gratidão e felicidade; outro, da mesma crença, levando vida de cão, sofrendo agruras; julga-se, também, conformado e feliz por considerar que tudo que sofre é um desígnio da divina providência e como tal deve entender como justo e aceita conformado e até agradecido. É feliz também a seu modo. Em outras palavras, o que é ótimo para uns pode ser ainda que em sentido completamente oposto, também aceitável para outro. Uma espécie de felicidade pelo avesso. O interessante é que este estado de espírito pode ser sentido, em certas circunstâncias, por uma coletividade inteira, ora sob o aspecto positivo, ora sob o aspecto negativo. Assim, a chuva diluvial que atingiu inúmeras vezes o Rio de Janeiro e, principalmente a Região Serrana, destruindo barracos nos morros e atingindo, também bairros elegantes da zona sul do rio; essa chuva que levou um prefeito a apelar para oração para que não mais chovesse, pois não tinha meios para socorrer os desabrigados, é, sob outro aspecto, a mesma chuva salvadora de vidas em todo o Rio, que poderá salvar os reservatórios, mais uma vez que, sob um terceiro aspecto, vivemos há décadas dos eternos políticos que assentam as nádegas nas cadeiras do congresso. O furacão que arrasta cidades, derruba torres, afunda barcos e mata muita gente nos EUA, considerado dos mais adiantados locais de progresso do mundo é o mesmo vento forte que no Saara, com o nome de Simum, refresca a atmosfera tórrida do Norte da África, estendendo sopro quente através do Mediterrâneo, temperando o clima de todo sul da Europa, considerado o ideal para o turismo da região. Como se vê, a felicidade não é facilmente definível. Tudo depende das circunstâncias. Enfim, as luzes acesas de cada janela desses prédios, tão distantes, continuam iluminando o que estou vendo agora. Tim Tim.
Das crianças... agora comecei a ter contato com uma figurassa. O filho de 4 anos do síndico do meu prédio, o Gabriel, que vai jogar bola numa parte do terraço que é colada na minha varanda. É o filho do meio de uma família bem situada na sociedade e, como natural, muito mimado pelos pais e um outro irmão. Goza de perfeita saúde e leva uma vida normal das crianças da sua idade. Está sempre aqui no terraço brincando sozinho, jogando bola, tentando, pelo o quê eu escuto, imitar os craques da seleção. Aí começo a me identificar com ele. Como eu, ele também é, pelo que percebo, controlado por uma necessidade de fazer gol que lhe acompanha, diariamente, até o momento de dormir. Como eu fui um dia, apesar do carinho dos pais e do irmão mais velho, deve-se sentir sozinho nos períodos escolares, sem parceiros para as traquinadas da idade. A não ser nos dias de domingo, quando reparo que o levam para uma vila aqui atrás, onde ganha a rua para brincar com alguns garotos da sua idade, mas jamais afastando-se do local. Cópia do que eu fui, também ele joga sua bola imaginando dribles impossíveis e gols inimagináveis dos craques de hoje. Aí que entra a questão, quando ele dá um gritinho Vai "NIUMÂ" (Neymar) e a bola cai aqui na minha varanda hahaha. Como os chutes estão frequentes nos finais de semana, ele já me chama na intimidade, com uma ousadia impressionante: "XIÔÔ (tio), "QUÉ" PANHÁ BÓIA". E lá vou eu devolver a bola para que o jogo não pare por incompetência do gandula. E daí, talvez, a gratidão manifestada pelos cumprimentos e acenos de mão com que me agracia ao passar por mim agora na portaria. Tentando avaliar o peso da cruz que cada um carrega e, sobretudo, vendo o Gabriel, nos finais de semana me posicionando como gandula na varanda, e nunca deixando de me cumprimentar ao me encontrar na portaria ou na rua, espero que ele possa crescer sem encontrar maiores obstáculos no mundo cão em que vivemos, e que este século que ele irá enfrentar adulto seja menos violento e ofereça às pessoas maiores possibilidades de realização dos sonhos de vida. Sinceramente é o que eu desejo ao meu "amigo" Gabriel...
Renunciar... é sufocar com os olhos rasos d´água um sofrimento atroz, e a tanta mágoa, poder dar as nuances da ventura; é conseguir introverter o pranto e transformá-lo em mavioso canto, dando à lágrima a forma da ternura. Renunciar... é calcar toda angústia dentro da alma, aparentar tranquilidade e calma, desditoso, fazer feliz alguém; é transbordar, ingenuamente, a vida num sorriso e dar de si tudo o que for preciso dessa alegria que não mais se tem. Renunciar... é ir vibrando num desejo louco de ganhar um pouquinho, ainda que pouco, quase nada e de tudo o que se quis. É trancar os soluços na garganta, e a si próprio dizer: "gargalha, canta, para que o mundo pense que és feliz". Renunciar... é resistir, sereno e sem queixume a uma ausência que o tédio, é dor, voz da saudade, família, cachorros, vozes da saudade que uivam solidão. É percorrer tão ásperos caminhos, transformando em mil rosas e espinhos, abrindo a toda gente o coração. Renunciar... é pressentir uma canção dolente, das que chegam à alma, de repente, e extasiado, não pode falar. É sentir nessa doce linha a tristeza mesclar-se com alegria, num amargo prazer de recordar. Renunciar... É colorir, de inúmeras matizes os sorrisos que escondem as cicatrizes, no mais fundo recôndito do ser. É agradecer, a cada instante, a inabalável fé, a fé constante, que nos dá tanta força para viver... Renunciar...
Viva. A vida é cheia de encontros e desencontros, surpresas e decepções, certezas e incertezas. Mas uma coisa é certa, vale a pena, cada experiência tem a capacidade de nos tornar pessoas melhores. Seja uma pessoa positiva e viva. A melhor maneira de viver, é ser feliz. Consigo mesmo e com suas escolhas.
O amor verdadeiro é a chama que torna viva a fogueira que tem o fogo que nunca se apaga, dependendo da lenha colocada, seu brilho e calor se intensificam e aquecem o coração mais frio que possa existir. Lenhas boas, chamas boas, lenhas fracas e ruins fazem o fogo se apagar rapidamente e como é difícil reacendê-lo depois.Saiba porém que existe uma lenha tão pura e forte que nunca deixa a chama do amor supremo se apagar. Se colocá-la junto com as outras, terás chamas sempre vivas e aquecidas, esta,se chama JESUS.Assim, conserve sua chama sempre acesa, conserve seu amor sempre vivo e aquecido. Permita-se "SER" e "FAZER" a si mesmo e ao outro muito feliz e realizado.
A maior guerra não está lá fora, está dentro de nós. Se permitirmos, nosso ego trava uma batalha eterna com nossa felicidade. As pessoas não entendem que pra ser humilde, é preciso se humilhar algumas vezes. Ninguém com ego grande demais consegue manter seus amigos, o zelo da família ou relacionamentos amorosos sadios; muito menos seu próprio sorriso.
Desde cedo nos é dado a 'máscara padrão' para que possam nos reconhecer pelo nosso 'não rosto'. Certo. Mas daí a querer que encontremos a felicidade na máscara já é demais! Toda nossa alegria está justamente em tirá-la! As máscaras não podem rir! As máscaras estão mortas! Pobre daquele que encontra a razão de sua existência no uso deste - útil - mas mórbido objeto...
Estou no agora, busco não me esquecer do que realmente tem valor. Se você esperar para ser feliz amanhã quem garante que realmente será? Já está ao nosso dispor tudo aquilo que precisamos para não viver em função do amanhã. Saber ouvir os outros é super importante, mas é preciso saber ouvir a nós mesmos também. Sem isso é impossível saber o que leva sorriso pra alma , pois cada cabeça é um universo.
Entre a vegetação há um por do sol, e fumaça onde queima a raiva, os sentimentos negativos, as angústias e os medos. Olhando para o infinito, vejo as energias positivas se aproximando e como âncoras, caindo ao meu redor. E sem vê-las, acredito que elas estão próximas a mim, que um dia vão florir e frutificar. Talvez ser feliz é acreditar que somos felizes, só assim tudo muda.
"To" cuidando de mim. Amadureci, cresci, evolui. Estou vivendo uma fase da vida em que grandes projetos e sonhos absolutamente altos não me atraem. "To" buscando a simplicidade. Entendi que a felicidade está nas coisas simples, ela se esconde nos pequenos momentos diários e não nas grandes realizações. "To" lendo mais, livros não alimentam o corpo, mas saciam minha alma sedenta por conhecimento. "To" com vontade de viver exageradamente, tomar banhos de chuva, deitar na grama e contar as estrelas, me lambuzar de sorvete, sair por aí de cara lavada, mostrando que sou de verdade.
As vezes é tudo tão claro, mas as nossas fraquezas, medos e orgulho não nos permitem ver, não nos permitem enxergar o quanto as pessoas são importantes em nossas vidas, nem nos permitem escutar todas as palavras doces que nos são ditas, ai quando as perdemos, seja para a vida ou para a morte, nos perguntamos porque elas se foram e, mesmo sabendo que foi por causa da nossa negligência em não valorizar seus cuidados conosco, na tentativa de achar um motivo que nos isente do fardo de saber que a culpa por perder a oportunidade de ser feliz foi nossa, continuamos nos perguntando... por quê?
Nós somos feitos assim...difíceis de entender, porque sofremos com nossos sentimentos, Somos, assim imperfeito Individualmente, lutando sempre para nos moldarmos, e que bom quando nos entendermos, alimentando nosso lado bom, criando energia positiva, dando um elogio, um bom dia, uma boa tarde, um oi um sorriso, um aperto de mão, tentando entender a indiferença, exemplo: (ela ou ele não se importa comigo) dando um click por dia em nossos projetos, evitando o derrotismo, para ganharmos o Êxito passo a passo.
Por muitas vezes ouvi dizer que encontraria alguém que me complete, que seja a minha outra metade, a cara metade...refletindo sobre o assunto cheguei a conclusão de que não quero alguém que me complete, que seja minha outra metade, já sou inteira, sou completa, as vezes posso estar em mil pedaços, porém se juntar todos os pedacinhos estarei completamente novamente. Não quero a metade de alguém, quero alguém por inteiro, de alma e coração, não preciso da metade, metade de uma vida, metade de um sorriso, metade de um tempo, metade de uma alma, quero mais, quero alguém inteiro, inteiro o suficiente para caminhar lado a lado, segurar minha mão e seguir pelo mesmo caminho, inteiro o suficiente que seja capaz de entregar por inteiro, sem medo, sem pensar nas consequências, sem hesitar, seja capaz de arriscar...quero alguém por inteiro, tão inteiro a ponto de me transbordar, de me fazer sentir inteira ao quadrado. Não preciso de alguém para me completar, minha felicidade depende exclusivamente de mim, do mesmo jeito que a minha vida toma o rumo que eu quero e não por alguém que supostamente seja minha outra metade. Hoje, estou inteira, talvez em alguns pedaços, mas juntos me fazem completa.
Desato os nós, deixo livre e agradeço. Mesmo em estilhaços, aprendo que tudo deve ser agradecido de coração, o tempo, a dedicação e as lembranças que o outro nos cedeu. Pois um dia tudo fará parte do nosso grande livro da vida, onde cada página é um aprendizado que nos molda ao final feliz.
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