Texto sobre eu Amo meu Irmao
Se a alegria de viver
Fosse dinheiro
Eu seria milionária 🌷
Todos os dias quero mais
Quero sentir a imensidão do mundo
Quero sentir a felicidade com um gostinho de quero mais todo dia
Quero sentir aquele vento bom e poder parar neste momento, e curtir e desejar que nunca vá embora
Vim no mundo para ser felicidade e ter a felicidade
Para sentir o sorriso e ser o sorriso de alguém
Sentir, viver, estar e construir, não só a leveza da alma. Mas a leveza do mundo.
Enfim, querer é poder
Quero dias inteiros, sentir o amor e dar amor
Retribuir ao universo,
Só a alegria que contenta meu coração
Eu costumava me achar inteligente
Hoje em dia eu sou tao pouco genio quanto humano
andando no pensamento de fernando pessoa:
Olho, e as coias existem
Penso e existo só eu
Claro que sinto e vejo apenas a mim.
sem mundo a ensinar, sem nao eu
como falar de um jeito poetico?
tem sequer um jeito certo hein?
epero que sim, mas nada de certo vem de dentro
o mundo exite e basta, e sinto e isso nao serve ao mundo
independente de mudança sobre tal belo mundo, sou fruto de mim mesmo, logo errado e
É de manhã
E eu nada escolhi pra fazer
É um novo dia
Várias pessoas me mandam bom dia
Mais um dia
Mais um dia
São palavras faladas que morrem na cabeça
São inercias que morrem na minha pessoa
E eu sou
Um alguém que vive entre alguéns
Que são tantas histórias
São minutos que movem instantes que são várias vidas que vão diluir.
Eu estou bem!
Fora a poeira que eu inalo
Fora o dia que me judia
Fora o trabalho que me escraviza
Fora a minha escrita que me agoniza
Fora as pessoas, que apontam meu erro...
Fora eu mesmo, que não aceito meus defeitos
E que me defendo para nunca admitir
E que me escondo atrás da certeza que me condena
Certeza na qual me diz que os meus erros existem e não há saída para se sair ileso sem mudanças previstas.
Filho(a) amado(a),
Eu estou aqui. Mesmo quando tudo parece silencioso, mesmo quando o dia foi cansativo ou o coração está inquieto... Eu permaneço ao seu lado.
Descanse.
Você não precisa carregar o mundo nos ombros.
Enquanto você dorme, Eu velo por você.
Enquanto você silencia, Eu trabalho em seus caminhos.
Entregue-Me suas preocupações, suas dores e também suas alegrias.
Amanhã é um novo dia, cheio da Minha graça.
Mas agora, apenas respire fundo... e confie.
“Em paz me deito e logo adormeço, pois só Tu, Senhor, me fazes viver em segurança.” – Salmo 4:8
Durma em paz. Eu continuo aqui.
Com amor,
– Deus
Se eu pudesse chamar a minha dor pelo nome
se eu pudesse chamar a minha dor pelo nome
ela não se chamaria tristeza
nem luto
nem perda
teria um nome mais íntimo
mais sujo
mais rasgado
talvez se chamasse
fome —
de algo que nunca veio
ou ausência —
de uma parte de mim
que não nasceu comigo
mas me foi tirada
ou talvez
ela se chamasse ninguém
porque é assim que ela me faz sentir
invisível até pra mim mesma
ela tem rosto?
tem dias em que sim
tem olhos escuros como os meus
e fala com a minha voz
quando estou sozinha no quarto
ela não grita
ela sussurra
com a calma de quem sabe
que não vai embora
se eu pudesse dar-lhe um nome
talvez eu pudesse pedir que partisse
ou ao menos sentasse comigo
sem me despedaçar mais
mas por enquanto
ela continua sem nome
vivendo em mim
como parte do meu próprio sangue
e talvez o primeiro passo
não seja expulsá-la
mas reconhecê-la
e dizer:
eu sei que você está aqui.
e por mais que me doa,
eu estou aqui também.
Quando eu penso em você
penso em tudo o que éramos pra ser,
mas não fomos.
Penso nas risadas que se perderam
e nos momentos que se passaram,
mas não entendo o porquê
nem o por onde.
Por que tu insistes em ficar
gravado na minha memória,
quando o dizer adeus parece tão simples?
Quando a minha mente clama
pra tu ir embora,
mas meu coração assente,
pensa:
fica mais um pouco...
Será que eu sou louco?
Me dá um pouco desse teu amor bobo,
e, novamente, eu me encontro querendo ficar
quando devia partir.
É estranho como tua ausência
pesa mais que tua presença,
como tua lembrança
dorme do lado esquerdo da cama,
me abraça quentinho
e eu peço que fique.
Mas você não fica.
E eu me pergunto:
será que eu sou louco?
ou apenas um coração bobo
que amou bonito demais?
Você se foi.
E eu...
eu ainda estou aqui,
na esperança boba de que você volte
só pra dizer:
“desculpa a demora,
é que eu também fiquei.”
— Akel ou melhor dizendo Raquel Fernandes
16/04/2025
Tem coisas que eu queria te dizer com a boca, mas acho que tua pele entenderia melhor.
Imagina isso: a gente no silêncio de um quarto, e eu encostando a testa na tua, só pra sentir tua respiração se misturando com a minha.
Sem pressa. Sem palavras. Só meu toque traduzindo tudo o que sinto.
Teus olhos fechando devagar, teu corpo reagindo antes mesmo do meu toque descer pelas tuas costas…
É nesse momento que eu me perco em você. E te encontro também.
Porque o que eu quero contigo, Dayana, não é só o agora. É criar lembranças que façam teu corpo estremecer só de lembrar de mim.
Demorou, mas eu entendi:
a solitude não é ausência, é presença.
É quando a gente aprende a ficar com a própria companhia
e percebe que o silêncio pode ser um abraço.
Que a paz mora onde não há cobranças, só verdade.
Foi na solitude que me encontrei de novo.
Sem precisar provar nada, sem máscaras.
Ali, enxerguei as feridas que escondi por tanto tempo
e tive coragem de curá-las.
Com calma.
Com verdade.
Com amor-próprio.
Descobri que estar só é diferente de estar vazio.
E que, às vezes, a gente precisa da solidão pra lembrar de quem é.
Aprendi a me escolher, sem medo.
A cuidar de mim, sem pressa.
A não aceitar menos do que eu sei que mereço.
Hoje, se não for inteiro, eu não fico.
Se não for recíproco, eu me retiro.
Porque depois que a gente conhece a paz da solitude,
não se contenta mais com metades.
Me amar foi o início da minha cura.
E a minha paz… virou sagrada.
Oh, como chove.
Será que um dia aquele pássaro voltará?
Eu o soltei, pois é no céu que ele deve estar.
Mas quando a chuva cessar,
ele virá me visitar?
O sol rompeu por entre as nuvens,
seus raios tocaram minha pele.
Mas logo as nuvens o esconderam outra vez...
Oh, como chove.
Tentaram prender aquele pássaro,
até mesmo suas asas quiseram cortar.
Mas, com bravura, ele conseguiu escapar.
Prometi ajudá-lo, protegê-lo,
e juntos desbravar o mundo.
Ele voou, cruzou a densa floresta,
enquanto o sol se ocultava,
fugindo da chuva por entre as nuvens...
Oh, como chove.
Será que um dia aquele pássaro voltará?
Me visitará, e uma nova etapa começará?
Ou será que, acima das nuvens,
é onde ele prefere estar?
Oh, como chove...
Não nasci no sertão , mas tenho certeza que de lá eu vim de outrora .
Não nasci no sertão , mas me sinto filho da terra .
Não nasci no sertão mas amo sentir o sol o ar que entrelaça meus pulmões que só o sertão tem .
Não nasci no sertão mas amo o cheiro que as chamas trazem diante do braseiro.
Lugar onde encontro a paz e o sossego que minha alma precisa .
Caminho em Corda
Eu e você, na corda esticada,
seguimos juntos, sem saber a parada.
Há um destino, mas é mistério,
um lugar oculto, incerto, etéreo.
Passo a passo, sem direção,
levo no peito essa intenção:
quero te ver feliz, brilhante,
fazer de ti alguém importante.
Serás única em cada estação,
meu norte, minha inspiração.
E quando enfim o fim chegar,
juntos iremos descansar.
TRAGÉDIA
Tudo aconteceu tão rápido, mas o suficiente para eu sentir, amor. As conversas eram longas e não queríamos que terminassem. O dia seguinte era esperado com ansiedade para receber aquele áudio de bom dia, que era perfeito e único. Uma semana e já dizíamos que nos amávamos. Tudo aconteceu tão rápido. Logo me pediu em namoro, mas recusei, pq queria que tu tivesse mais certeza e não ir pelo calor do momento. Esperamos. E o sentimento só foi crescendo e crescendo. Até que um dia acordo e não recebo meu bom dia. Espero, espero e nada. Resolvo mandar msg mas o falar foi estranho. A mulher sente, sempre sabe quando há algo diferente. Você não notou, mas estava distante. Disse que estava num dia ruim e logo tentei ser compreensiva, até por conta de tudo que estava passando. Mas tudo foi ficando cada vez menos presente. O bom dia de toda manhã. A msg inesperada. As conversas intermináveis. Tudo ficou raso. E eu senti. Senti sendo deixada, de novo, mais uma vez. Tentei me abrir para ver se tu se abria e falava o que se passava no coração, mas apenas tentativas em vão e o mesmo discurso: "só estou passando por uma fase ruim, não é nada contigo, eu gosto de ti"… todo mundo gosta de se sentir importante, ninguém gosta de ser deixado pra depois, mas eu insisti, eu gostava de verdade de ti, e ainda gosto. Enfim, vejo uma postagem sua como uma indireta, logo vou tirar satisfação, porque na postagem dizia que todo mundo quer encontrar alguém que não desista de nós, e eu não tinha desistido de ti, tu precisava saber! No entanto, descobri, que era tu que tinha desistido de mim e não sabia. Que pena. Eu sinto muito, e sinto mesmo. Depois de ter me conquistado, ter aflorado tudo que há de mais lindo em mim, tu jogou fora, despedaçou como se não servisse mais. E eu chorei, chorei demais. Mais uma vez, a dor da perda. Tudo aconteceu tão rápido. Assim como aconteceu, terminou.
2020
"Lembro de uma frase que minha avó repetia quando eu queria ir brincar na rua.
ela me dizia:
"quem não tem irmão, brinca sozinho."
Ela estava me ensinando uma verdade importante da vida adulta.
Claro, que não devemos ser egocêntricos.
Mas é preciso aprender a ser feliz sozinho.
Sua felicidade, sua responsabilidade!"
" EU DUVIDO "
Te quero! Mas… Me queres? Eu duvido!
Não tenho aqui cacife ao teu dispor
nem nada além de mim pra te propor,
o que não te parece ter sentido!
Por que darias, pois, qualquer valor
a quem, na vida, só tem padecido
embora, bravamente, resistido
a não se dar, se não for por amor?!...
Deixei meus sonhos todos pela estrada,
os bens, os familiares de jornada,
e só tenho a poesia em companhia…
Me queres, pois, como te quero, enfim?
Duvido! Não há mais valor em mim…
Não sou aquilo que eu já fui um dia!
de ti, eu não vou esquecer.
pois sempre lembre que de cima,
eu vou te ver.
mesmo que da pior forma.
me conformo que aqui, você não vai entrar
e não me importo de você não estar.
depois de me machucar,
você só me serviu de me aprendizado.
porque sempre foi melhor ver você atirar
do que doer quando me acertar.
só foi assustador até aceitar que eu tinha medo,
contava os dias da semana em cada dedo,
agora reclamo: porque os dias acabam tão cedo?
redescobrindo tudo como uma criança ganhando um novo brinquedo.
agradeci pelo céu continuar existindo
e bem alto, sinto a ventania voando entre as nuvens misturadas com a atmosfera azul,
indo de brasil a istambul
sonhando em ser um cowboy fora da lei como cantava o raul.
sou o fogo que surge em cada uma das brasas,
desenhando na terra, o futuro incerto com as penas de minhas asas,
enchendo as antigas almas rasas,
vivendo vidas diferentes dentro de cada uma dessas casas.
a finalidade é morrer de tanto viver,
não ficar onde não pode me caber,
congelar onde já me fizeram derreter,
voltar a tocar onde já me deu prazer.
depois da morte, que eu seja o ar que passa pelo globo dentro das frentes frias,
o primeiro oxigênio de um nenê, um cantor rodando o mundo em uma turnê
ou um professor ensinando o planeta todo a como
libertar os corvos que habitam dentro de você.
se você atira a sua pedra,
espere receber a sua pedrada.
desse idioma de arrogância eu já sou fluente.
ninguém jamais vai acreditar em você,
pois elogia na frente e por trás, mente.
te amanso mesmo me envenenando,
fácil é tocar o seu sentimento brando
que não aguenta ninguém te provocando.
estou pronto para te dar o bote, sempre me cercando.
e quem mais quis me acolher, foi quem escolheu me levar a morte
mas a vida me ensinou que o que não mata torna forte.
fui o escolhido para conhecer o que acontecia na terra que eu nascia, mas as músicas altas e o cheiro da comida fria tomaram meus sentidos afiados e cessou a minha velha calmaria. parecia ter vindo de longe, não era desse país, aquele em que se escondiam em bancadas hostis mas desejavam assim como a do chico buarque: aquela lei que a gente era obrigado a ser feliz. e voando bem alto, assim como eva, escolheram que hoje o sol não apareceu, escolheram não ver a preciosidade da terra que você nasceu, escolheram definir que daqui só geram capitais, não é nessa nave que vamos fugir para outros ideais (se você considera os seus como banais). gilberto cantava sobre o brasil do meu amor, terra de nosso senhor, mas djavan recitou que amar é quase uma dor.
na voz da elis, "o Brazil está matando o Brasil, o Brasil nunca foi ao Brazil" porém nos olhos dele brilha um profundo azul anil. a grama do vizinho é sempre mais verde, mas essa grama já acabou pois a renderam para o mercantil, fabril. não dão valor àquele povo gentil, "i love Brazil". nossas cores se tornaram um símbolo político, imbecil. os donos dessa terra foram calados, pau-brasil.
cazuza dizia que era só mais um cara, que via futuro repetir o passado, e nunca notaram que o tempo não pára. tim maia torcia para que o mundo inteiro lhe pudesse ouvir sobre os sete mares que chegou a descobrir e de lá, me contou que todos notaram o quanto somos o raio de sol, união numa partida de futebol, a aquarela do céu, o azul do mar, o verde da floresta, a cultura divina, a energia dos barzinhos de cada esquina. essa nave vai pra longe e se tanto a preferem, colham dessa horta, mas até eles viram a quantidade de beleza que esse país conforta.
seria mais fácil se conhecesse: a energia dos estádios quando um gol acontece, a diversidade imensa no florão da américa, às belezas que os quadros da tarsila expressa, jeitinhos que nunca serão iguais à esse, cervejinha no copo dançando um pagodão, alegria quando o funk movimenta a nação, toda forma de cor e de amor que se expresse e o orgulho quando a nossa bandeira cresce, talvez assim, entenderiam a importância de gostar do Z, mas também de dar valor ao nosso S.
percorro com meus passos rapidamente nos corredores nada vastos de naves espaciais
ou sou eu que tenho crescido demais:
aprendendo com o meu presente
e com os erros que querem se repetir cada vez mais.
é sempre uma alegria tão serena,
mas vivo em uma realidade que só me encena,
fruto de um caótico período que deixou de ser uma quarentena.
mais uma noite sem conseguir dormir
escutando o universo sussurrando constantemente em meu ouvido,
mas eles me diziam que aquilo era só um ruído,
mas quem dera se todo ruído soasse tão definido,
meu ouvido já teria explodido.
conheceram o meu mundo e me estudaram a cada passo lento
e como o resultado de uma pesquisa curta e fajuta
me contaram que não basta ter talento.
mas se não há um futuro brilhante, eu o invento.
não quero viver em uma vida forçada,
até porque sempre me disseram que felicidade não é comprada.
desse mundo inteiro, só quiseram me mostrar um pedaço
e eu sempre disse que preciso de mais espaço.
assim, eu senti que esse lugar não é mais meu.
construi a minha válvula de escape,
meus caminhos longe dos meus entraves
se materializando em um foguete que me levaria para longe dessas naves.
e agora aquele ruído se transformava no universo que eu assistia na janela do meu quarto
repleto de um novo mundo que nascia,
mas na verdade, eles sempre estiveram lá,
era eu que nunca os via.
