Texto sobre eu Amo meu Irmao
Meu casamento veio com as águas de Março
Escondido dos ventos de Abril
Protegeu-me do frio de Maio
Velou-me pelo solstício de Junho
Meu casamento se desfez na secura de Julho
Sofri pelo azar de Agosto
Ensaiei meu primeiro sorriso com os brotos de Setembro
Dancei com as primeiras gotas de chuva de Outubro
Renovei minhas esperanças em Novembro
Rezei todo Dezembro
Em Janeiro renasci
Em Fevereiro encontrei um novo amor
Meu casamento veio com as águas de Março.§
Pequeno baile de corvos:
Preso em corpo humano sinto meu peito gritar.
Me arranho em puro escárnio deixando de meu corpo a alma escapar.
Flui como luz clara em meio a penas negras.
Assim como o coração daquele que de tão amargo jamais amou.
Sinto frio, como se as garras de um carrasco me acariciassem.
Tomo fôlego, abro meus braços como me propusesse a voar...
Me atiro ao ar livre para enfim nunca mais chorar.
Abraçando aos céus, como os corvos bailando sob a luz de um luar...
Talvez o que mais me mate não seja lhe dizer um adeus.
Mas sim a incerteza de uma vida sem você... (e não poder jazer nos braços teus)
Talvez minha fraqueza seja apenas te querer.
Então deste corpo então quero fugir para que enfim cesse meu sofrer...
Tudo meu é solto
Meu riso,
Meus sonhos
Meu querer
Tudo meu é solto
Voa feito pássaros
Viaja feito mar
Sou ondas vindo e indo
Tudo meu é solto
Festa, dança.
Flores
No ar.
Tudo meu é solto
Amo livre
Me apaixono livre
Sinto livre
Tudo meu é solto
As folhas, o vento.
Os sonhos
Os rios.
Tudo meu é solto
O abandono,
O silêncio
O grito
Tudo meu é solto
Feito criança
Inocência
Falar.
Tudo meu é solto
A rima
Os versos
O poema
Tudo meu é solto
O canto
O pranto
A rolar
Tudo meu é solto
Passado
O agora
O que virá !
TOADA GOSTOSA
Tem dias que no meu peito, as horas dormem
Num compassar dolente e sossegado
Toada tranquila...
Tem dias que no
Meu peito ecoa uma voz sedutora de um homem
Num compassar gostoso de ansiedade que chama
Toada sedenta...
Tem dias que no meu peito ecoa a solicitude de ter e sentir
Mas que ao longe entoa triste que na verdade não vou te sentir
Toada angustiada...
Tem dias que no meu peito ecoa tudo de ti
Possivelmente é meu subconsciente que de tanto querer-te sofre muito seu ausente amor...
Toada de clamor ....
Tem dias, em verdade eu confesso, melhor dizer,
Todos os dias meu peito ecoa por tocar o teu peito
Por isto peço....
Seduz a minha alma alem do limite de minha resistência
Toada de sonho de tanto te querer te inventei....
Que sonho lindo criei ...
O sonho se chama " você "
________ Norma Baker
A primeira coisa que você vê quando me vê, meu ton, minha roupa, meu andar, meu olhar?
A última coisa que você pensa quando você pensa que eu penso em você ou se algum
dia você nem pensar? Como será?
Aí reside a dor dos anos inseguros de encontros fadados.
Minha pele não é negra, mas sou da raça turva que a chama a você, fala com você, e
tem um nome, um sentido um ardor no peito que me rasga em foice Manchado pelo desejo, calejada às minhas mãos pela tua ausência chicoteado ao longo dos dias
minha saudade.
A agonia que me envolve nessa espera: quantos segundos hei de passar. Apenas com teu nome e tua imagem, tua ausência?
È a luz do amanhecer
Que me conduz, em um sentido contrario do meu
O sentido certo que optei tomar
Esta luz é forte e fulminante
Exala paz interior jamais sentida
Jamais vista, jamais tocada
È a luz do amanhecer que penetra em meu ser
Que faz eu retomar o que eu já fui um dia
È a luz que me abriga e me dilui em si como unica.
"Hoje, o meu único propósito é caminhar olhando para o amanhã .
Mas um amanhã sem pressa, sem destino certo, e nem hora pra chegar ...
Pulverizo todas as expectativas, todas as ideias fixas que comprometiam
a minha paz.
Desejos e sonhos não morrem, apenas são adiados.
Amadureci, aceitei, cresci, ... sinto-me descansado, renovado, pronto pra viver, pra aprender, para ser feliz ... "
O amanhã chegou,acordar é a parte mais dolorosa do meu dia,instintivamente estendo o braço para o outro lado da cama procurando o teu corpo,mas tu não fazes mais parte do meu mundo,tudo o que eu encontro são memórias, não estás mais aqui,não fisicamente mas no meu pensamento o que nós fomos ainda permanece vivo.
Michael Hayssus, Diário De Uma Traição
Carta ao meu amor
Um mundo nós criamos
Dentro de nossos abraços
E, há quatro meses este abraço está tão distante de mim
E quando eu te olhar, quando nos esbarrar
Tudo para no tempo e no espaço
No meu tempo, no nosso tempo
Que é seu, é nosso
Talvez,tudo que aconteceu em novembro
Dezembro também
Se tornou e ocupou um pedaço
Do meu coração
Meu coração não vai esquecer
Pois um amor assim não esquece
Permanece, sem fim
As vezes sinto que seu orgulho
É maior que tudo, maior que o mundo
Mas, sinto lhe dizer ele não é
O meu amor é bem maior
Por você iria à Alagoas a pé
Sinto falta de você bem perto
Que o futuro sem nós é incerto
Mas se tudo está assim, foi sua opção
Foi sua escolha
" Nesse mundo não da pra escolher se você vai se ferir ou não mãe é possível escolher quem vai feri-lo, eu aceito minhas escolhas, espero que você aceite as suas"
John Green já dizia...
E ele disse também : " o mundo não é uma fábrica de realizações de desejos"
Ele estava certo, o mundo era nós
Você quis ficar a sós
Camões também estava certo quando [definiu
"...é dor que destina sem doer"
E isso se faz tanto em mim
E Mário Quintana já escrevia
"A poesia não se entrega a quem a define"
Você se fez poesia, meu erro foi defini-la
Eu vou te guardar,te amar
Não há palavras para descrever
O inexplicável,o infinito
Eu sinto esse amor,vivo em mim
Por toda eternidade.
O VENTO DE EROS
Toda calçada tem meu desejo
Impregnado no vestido florido
Bailando com o vento presepeiro
Dissimulado num olhar sorrateiro
Que desnuda à donzela, eternamente ligeiro
Colorindo-a de vergonha postiça: vermelho
No brilho do olhar malicia e sorriso inteiro
O vento sessa
A saia para
Balança
E a vida perde todo seu encanto
SALVE, DEDÉ SEIXAS
Conheci um atlante andando no chão
Vi com meu olhos, iludidos pelo ancião
Com meia idade, tinha saber de um milhão
Falou de uma universidade, por ele cursada com fervor
Daquelas que a vida, te coloca como aluno e professor
É um ser que se inventou, como homem, sábio e doutor
Maluco beleza, que veio aprender o que tinha pra ensinar
Não cresceu, pra esconder seu tamanho, e humildade mostrar
Aos olhos dos que carregam o mundo, nas costas a lhes esmagar
Os pensamentos e as palavras em medidas bem pitada
Encheu livros, cabeças, poemas e conversa animada
Percorreu o mundo, voltando pra amada
Em sua fome desenfreada, um tal de Nietzche devorou
Vomitou outro Seixas, aquele do rock and roll
Filosofraseando o mundo encantou
O Dom Quixote da Suíça Pernambucana
Desbravando o frio daqui, dentro do sertão em chama
Enfeitou-se de glória, sem espaço pra fama
Na simplicidade ocultou, os poemas da vida espalhada
Editores não enxergaram as obras, pelo leitor aclamada
Do poeta de fogo, que tira poesia, entre a cruz e a espada
Vou falar só uma vez, pra quem lê e quem não leu
Que mistério nele transcendeu, nas frases que escreveu
O pequeno se fez grande, e como sol a iluminar se deu
Meus sonhos são do tamanho do que vivo
Minhas letras são canções que escrevo
Meu sorriso tem a cara de festa,
Minhas lágrimas são águas passadas
Sou um pouco de tudo muito, muito mais...
Mais flores e risos
Mais dança e amigos,
Pois é, sempre fui mais que menos
O grande me atrai, me ganha
O pequeno não me faz bem.
De mim não tem nada.
NOVELO DA VIDA
(Bartolomeu Assis Souza)
Em meu deserto solitário
Em meu profundo cansaço
Nesta travessia sem fronteiras
Em léguas longínquas
O novelo da vida esvai-se
E a vida é o desejo
Que se desenrola...
Até o fim...
A morte é o fim do novelo...
E ao morrer vou para bem longe...
Onde jamais irão encontrar-me...
MÁGICOS MOMENTOS
Os nossos momentos são mágicos
No meio do meu, do teu silêncio
Entre os lábios que dormem de ternura
No teu corpo punido pelo meu
Os risos da alma gostam de fluir no ar
Do nosso desejo sentido de amar
Toca o silêncio que chora de alegria
Suores quentes no coração, na alma
Para afogar os nossos desejos de felicidade
A LINHA DE TEU OLHAR
Vi em teu olhar inquieto
Um olhar aguçador
Este encontrou ao meu repente
O mesmo olhar possuidor
O ponteiro passava como eu passar
Sempre, constante vivo
A espera do olhar passageiro
E na rima deste verso passado
Pincelo o olhar que pude escrever
Aquele que me cativou em sonho
Em cativeiro agora se encontra
Por medo de não o perder.
O olhar...
Penetrou-me em sã verdade
Por um instante
Deparei-me na linha oposta abismal
Como setas do Sul ao norte
Revelando-me caminhos contrários
Do frio eterno e/ou calor consumal.
Equilibro-me nesta linha imaginária
Que duvida o medo desconhecido
À espera de teu olhar
Divido esta face adjacente
Entre o abismo e teu ser
O olhar e querer
O ter ou não ter...
Willas Fernandes 17.12.15.
Meu sangue congelou,
Admirava você ficou.
Cego fiquei,
Assustada você ficou.
Lágrima secaram em meu rosto,
E com um abraço você me consolo.
Meu cérebro apagou,
E dos meus pensamentos você lembrou.
Meu corpo foi pelo vento acorrentando,
E o com um beijo você o desamarrou.
Vazia estava a minha alma,
Mas, você me completou.
Muitos eram os meus defeitos,
Mas, você me endereitou.
Respeito, carinho, atenção você me deu, Feliz eu te fiz.
Sempre nos amámos!!!!
Mas, por quê?!
Quem foi inventar a palavra SEPARAÇÃO?!
Ei moço, não me olha assim não! Desse jeito que faz meu coração entoar harmoniosamente apaixonado. Desse jeito que faz meu coração querer dançar pelo salão. Desse jeito que me faz cantarolar como passarinhos livres, livres para amar. Desse jeito que faz eu quer ser seu par, ser seu lar. De jogar tudo pro alto e ir correndo pro teu abraço. Não me olha bonito assim não, moço.
Deixa-me quietinha, no meu canto, vivendo a minha vida tranqüila, na leveza de uma folha que voa pelas ruas do outono. Deixe-me quietinha, nessa rotina meio pacata, antes que eu mande tudo, que interfere de ir até você, embora. Não acorde essas borboletas dançantes em meu estômago. Não, você não pode me olhar assim.
Revelo-te agora, moço, que com esse teu olhar bonito, as borboletas, antes adormecidas em meu estômago, acordaram dançando ao som do coração, do amor, do calor, do sabor. Do gostinho de como é bom se aventurar em meio a turbulências de um avião desequilibrado. Estou desestruturada, capaz de voar tão facilmente, como uma pena leve no meio dessa rua. Está tudo agitado, mas encontro-me serena.
A conclusão que tiro é, depois desse teu olhar bonito, moço, aceito a viajem para a sinfonia do amor. Me aventuro, de mãos dadas, e por mim está tudo bem. Não vou a lugar nenhum sem você.
Enxergar meu novo modo de vida não apenas com meus olhos,mais também com os dos outros.
Uma vez ouvi dizer que não existe um molde para nos tornarmos todos iguais, no nosso novo modo de vida ou seja não existe uma forma. Porém chegamos a algumas situações e me sinto defensivo
em relação a algumas sugestões. Talvez não resistiria se tal ações não tocassem em algum aspecto ainda vulnerável de meu novo modo de viver. Enxergando isso através dos olhos de outros não ignoro tais
observações, sejam elas benéficas ou maliciosas em relação ao que eu
mesmo não consigo enxergar, procuro verdadeiramente não apenas
escutar tais observações, mais sim ouvi-las, assimilar-las e as praticar.Porém como disse acima não existe uma forma para nosso novo modo de vida,Tudo me é licito", mas nem tudo convém,(1 Coríntios 6:12),assim como tudo me é sugerido, porém nem sempre tudo o que me é sugerido me convém. Cada caso é um
caso cada situação é uma situação.
Fechei meus olhos castanhos
Essas palavras que meu desespero faz-me esboçar nessa pequena folha em branco é uma forma de me proteger contra o medo e o frio da solidão que bate à minha porta.
Na confusão em que se encontra meu coração acho que eu sozinha não posso salvá-lo.
Você era um verso divertido que achei perdido nas páginas em branco da minha vida.
Hoje você é apenas poesia obsoleta, triste e falida.
Dentro de mim agora há apenas as linhas que tento apagar.
Essas escritas que ainda restam gravadas na folha viva do meu coração e mente se resumem em gritos e dores. E se cruzam com minhas memórias e juntas tiram meu fôlego.
Na ferida aberta vou plantar uma semente em carne viva e nela florescerá uma rosa negra, que me fará lembrar que o amor dói, que ele fere, nos mata e depois se vai, sem ao menos olhar para traz.
Apenas uma rosa preta e com espinhos enormes para que ninguém a admire e queira cultivá-la.
Pois nesse coração não há mais espaços para cores.
Sua indecisão me mata a cada dia. Eu, teimosa ainda sobrevivo; mais pareço eu um morto vivo.
Meus olhos castanhos hoje fecho para você.
Caminhos em preto e branco sozinha agora terei que percorrer.
Patrimônio
Quando seu amor
Chegou a minha porta
Só a moldura havia
O meu dicionário perdeu a tradução de: individual, grade e solidão.
Dei-me ao luxo de acreditar no destino
Depois de tanta transformação
Pousei em certa estabilidade
Que só pode ser criada a dois.
Não pensei duas vezes
Em abrir mão de coisas do mundo
Que só alimentam uma juventude faminta
E aprendiz.
A palavra requinte
Eu carrego em minha agenda
Procuro pelos cantos
As coisas belas que podem ser compartilhadas
Na intimidade de dois.
Verei o tempo passar sobre nossas retinas fatigadas,
Imagino as nossas rugas
Mas peço a Deus para que eu possa sempre ver no fundo de seus olhos
A vitalidade que protege a metade do meu coração.
Que cada dia possa ser celebrado como o último.
Agradeço a você
Pela confiança em mim depositada neste matrimônio
Que me fala sobre essa coisa linda
Que é sonhar sobre o nosso futuro,
E porque não seria,
O futuro do mundo.§
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