Texto eu Amo meu Namorado
Em meu mundo utópico, eu moraria em uma ilha deserta, longe de qualquer sinal de indústria e poluição. Ao lado haveria uma montanha onde nevasse, para que eu pudesse fazer uma manobra e descê-la esquiando. Embaixo haveria um lago onde eu poderia nadar e me encontrar com os amigos. Tudo seria bem melhor se eu pudesse voar como o Peter Pan.
Essa Noite eu Sonhei Com Você Foi Tão Mágico, eu so queria ter você ao meu lado para me sentir um homen completo, faria de tudo para isso se tornar realidade, nem que seja atraves das profundezas eu iria la so para ter você para min, porque deiz do primeiro dia que eu te vi não consegui pensar em mais nada, destruiria mil exercitos, desejaria todo dia você pela eternidade, faria de tudo para sentir o gosto de seus beijos, seus labios angelicais sua pele macia como a neve e seus olhos mais lindos do que um diamante, largaria tudo so para te ter em meus braços.
Meus pensamentos fazem e desfazem o meu ser. Num instante a cada dois impulsos, eu mudo. Muda-se o jeito de ser, de sentir, de crer e de agir. Como se a utilidade de ser o que eu era já não fosse mais o bastante. Não sou o que sou, porque de fato, não sou o que sou. No fundo, não sou nada mais do que pensamentos e, talvez por isso, eu não seja eu, mas sim o nada, que me completa e que me permite ser, eternamente a falta de ser. Não sou nem não sou, logo, abstrata é a minha existência. Semelhantemente, assim também o é, a minha consistência: inconsistente. Detrás de "ser" existem incontáveis "seres" e "não seres", assim como, por detrás de 'não ser" existem outros tantos "seres" e "não seres" que oscilam conforme o(s) fator(es) determinante(s). Dessa forma, acalenta saber sobre ser, sobre quem ser, definitivamente sendo eu, o nada. Mas até que se chegue a uma conclusão, afirmo diante mão, que ser eu, Andreza de Morais, não é um bem palpável, pois eu estou muito mais além do que essa coleção de cérebros humanos sejam capazes de compreender.
Meu mundo se resume a ressaca. Ressaca de uma mistura contínua de gênios e personalidades que eu nem imaginei que pudesse conhecer. Eu também não sabia que, além de misturar bebidas, misturar pessoas e situações também dá ressaca; e meu mundo se resume a isso. A uma ressaca constante de tudo isso que aparenta ser a ilusão do que foi vivido, quando na verdade, nada se viveu e se tem toda uma vida a descobrir, ainda. Essa ressaca de palavras repetidas, de canções mal interpretadas, de paixões que eu já nem lembro, de perguntas sem respostas e de respostas soltas ao vento, de noites mal dormidas, ressaca de acordar arrependida. Ressaca do medo, da incerteza e do espinho que se aloja na garganta todas as vezes que evito o riso tentando ser politicamente correta. Ressaca dessa faixa amarela que sempre está entre eu e alguém que eu não conheço e não poderei conhecer por ela estar exatamente ali, no meio do caminho, dando alerta para a passagem proibida, me negando a minha própria descoberta, o meu passado que eu nem sei se lembro mais. Ressaca dessa minha impulsão absurda que me faz cometer as maiores loucuras e depois tomar um banho quente rindo de mim mesma por ser tão boba e tão serena. Ressaca dessa saudade que teima em se alojar aqui e permanecer o tempo que puder por saber que é mais forte por trazer lembranças de momentos que me fazem tanta faltam. Ressaca de me olhar no espelho e ver essa menina fujona, medrosa e cheia de alguma coisa que eu não sei o nome direito, mas que a faz anular dores profundas e viver momentos imbecis os quais a faz feliz como nenhum outro. Ressaca dessa menina estranha que aparece todo dia no espelho tentando dar um jeito no cabelo, escovando os dentes três vezes e reclamando de não ter roupa. Ressaca desse silêncio que fala alto, dessa mensagem que chega mesmo que o celular não toque, a caixa do correio esteja vazia. Ressaca dessa ponta de iceberg que só deixa amostra parte do que sou.
Eu venho de uma longa saudade. Eu, a quem elogiam e adoram. Mas ninguém quer nada comigo. Meu fôlego de sete gatos amedronta os que poderiam vir. Com exceção de uns poucos, todos têm medo de mim como se eu mordesse. Nem eu nem Ulisses mordemos. Somos mansos e alegres, e às vezes latimos de raiva ou de espanto. Eu escondo de mim o meu fracasso. Desisto. E tristemente coleciono frases de amor. Em português é “eu te amo”. Em francês – “je t’aime”. Em inglês – “I love you”. Em italiano – “io t’amo”. Em espanhol – “yo te quiero”. Em alemão – “Ich liebe dich”, está certo? Logo eu, a mal-amada. A grande decepcionada, a que cada noite experimenta a doçura da morte.
Eu mudei. Mudei sim e chego até a admitir a minha falta de vontade, o meu desapego ao que se foi. Admito que a tristeza não tem vez em minha vida, já fui de chorar por bobeira, levar a sério coisas sem cabimentos. Eu reparei muito no que não devia ter reparado, hoje, reparo apenas meus erros, minhas intolerâncias. Não grito felicidade, mas ela grita sobre mim e transborda em minha mente. Me importo comigo mesmo e isso é o suficiente.
Ninguém sabe de minha historia. Ninguém sabe do meu amor, ninguém sabe do que eu sinto, ninguém sabe da minha dor. Mas eu me arrumo sozinha, dou meu jeito, concerto meus próprios erros sem a ajuda de ninguém, e se eu não arrumo não tem problema, porque ninguém vai saber deles. Vivo uma vida secreta, longe da sociedade mais em plena civilização. Choro sozinha, converso com a minha alma, brigo com o meu coração e faço planos e conto meus sonhos pra um pedaço de papel, um bloco de notas no computador. Isso se chama amor próprio, porque mesmo que todos façam você acreditar que nós nascemos para encontrar alguém, que a nossa vida só tem valor com alguém do nosso lado, eu digo que é mentira, que o amor é o ridículo da vida e que se você tem alguém do seu lado, alguém que te ama e você também amam, a sua vida só se torna mais 'confortável' e não mais completa.
Meu bem, só te peço isso… seja mais claro comigo. Você não sabe, mas eu tenho o maldito vício de fantasiar demais, de dar valor aos detalhes, de acreditar em indiretas. Então por favor, tô te pedindo, e é a unica coisa que te peço. Quando você me recitar poesias, deixa claro que é só pelo prazer de treinar, quando cantar pra mim minha música favorita, me avisa que é só porque é também a tua. Não me deixa mais louca que já sou, simplifica minha vida…
Eu tenho que encontrar o meu caminho, para que eu possa compreender sozinho as coisas que eu não entendo. E parar de sofrer pelo que penso e me enganar pelo que vejo. Parar de sentir o que me vem na cabeça e começar a sentir o que vem no coração. Eu, seria bem melhor assim, se tivesse você junto a mim, que talvez você me procurasse tb. Mas são muitas coisas que eu não entendo, então eu espero a resposta do tempo.
Quando você quis me fazer de brinquedo, eu fiz do meu coração minha marionete, agora dou show a hora que quero e ainda me dou o direito de selecionar bem o meu público, embora você não esteja mais em cena, tenho certeza que você ainda me acha um grande espetáculo, pena que me aplaudiu tarde demais, mudei de palco, rasguei os textos e joguei fora todos os filmes, estás me achando muito estrela? Então paga pra ver! Háh (dou logo piti).
Meu coração está doendo, não sei o que é isso, desconheço essa dor, é algo que eu nunca sentir antes […] algumas pessoas me falaram que é amor, mas eu nao sei o que significa, muitas delas também falaram que machuca, que dói, mas passa. E que as pessoas que te machucam, que elas são cruéis. Acho melhor não ser isso, quero me popupar de tanta dor, pior ainda de uma dor de algo que eu desconheço.
Vem, que eu quero te mostrar o papel cheio de rosas nas paredes do meu novo quarto, no último andar, de onde se pode ver pela pequena janela a torre de uma igreja. Quero te conduzir pela mão pelas escadas dos quatro andares com uma vela roxa iluminando o caminho para te mostrar as plumas roubadas no vaso de cerâmica, até abrir a janela para que entre o vento frio e sempre um pouco sujo desta cidade. Vem, para subirmos no telhado e, lá do alto, nosso olhar consiga ultrapassar a torre da igreja para encontrar os horizontes que nunca se vêem, nesta cidade onde estamos presos e livres, soltos e amarrados. Quero controlar nervoso o relógio, mil vezes por minuto, antes de ouvir o ranger dos teus sapatos amarelos sobre a madeira dos degraus e então levantar brusco para abrir a porta, construindo no rosto um ar natural e vagamente ocupado, como se tivesse sido interrompido em meio a qualquer coisa não muito importante, mas que você me sentisse um pouco distante e tivesse pressa em me chamar outra vez para perto, para baixo ou para cima, não sei, e então você ensaiasse um gesto feito um toque para chegar mais perto, apenas para chegar mais perto, um pouco mais perto de mim.
Eu mudei. Mas eu mudei de verdade. Não completamente. Mas parcialmente. Aos poucos vou mudando. Meu jeito. Meu comportamento. Meu sorriso. Minhas motivações. Meu foco. Meu olhar. Eu vou mudando pra melhor. Você não precisa acreditar. Eu simplesmente mudei. Mudei pra mim. Pro meu bem. Não preciso agradar ninguém. A mudança é dentro de mim. Sei que precisava disso. Pra não me machucar mais. Então eu não preciso de aprovações. Só preciso viver e ser feliz. Apesar dos pesares.
Cada dia que se passou, eu fui ficando mais machucada. Com cenas, com palavras, me deixei levar. Meus pensamentos eram óbvios, e minha mente se revoltava. Eu não tinha o que fazer, nem aonde ir. Eu apenas fiquei ali, pensando no que iria ser daquilo para frente. Não tomei mais decisões, nem mesmo atitudes. Eu apenas mostrei quem eu era, Sem que ninguém atrapalhasse, sem que ninguém me mandasse. Hoje, eu já não sei o que aconteceu ontem, prefiro esquecer; não quero guardar magoas, nem de pessoas, nem do passado. Eu quero mudar meu destino, me mudar, mudar quem vive comigo, mudar quem já viveu.
Hoje roubaram o meu sorriso, enquanto eu dormia entraram em meu quarto e o furtaram. Registrei ocorrência, os principais suspeitos são o amor e a dor. Ambos estão desaparecidos, a felicidade e a tristeza já deram inicio a investigação agora resta esperar que os encontrem e desvendem o mistério. Enquanto aqui estou sendo vigiado pela ansiedade e a angustia, com um enorme vazio no coração.
O meu maior erro foi acreditar que a nossa história era pra sempre. Mas como eu podia desacreditar com as lindas palavras que saiam da sua boca, que nunca me abandonaria, que me amaria para sempre, que seu amor era o triplo do infinito. É claro que eu iria acreditar, eu amava mais você do que eu mesma. Não passava na minha cabeça que chegariamos ao fim. Eu fico pensando pra onde foi todo esse amor, evaporou ? Tantas palavras romanticas que me fazia sorrir sozinha pensando em nós, aquele sorriso bobo apaixonado, sabe? Não sei lidar com fim, já pensei em fugir, mas você não fugiria da minha mente e muito menos do meu coração. Já pensei em tantas coisas mas sei que não vão adiantar, porque a pessoa que eu queria aqui do meu lado pra sempre é você, você e mais ninguém.
Agora, eu escolho por meu sentimento à prova. Mas é certo, um doce inferno sempre será melhor do que um falso paraíso. Não quero mais nada que não seja real. Deixei essa história de proteção pra quem prefere viver de fantasias. Ando preferindo as verdades, pois as ilusões me fizeram perder o entusiasmo. Uma hora cansa desse brincar de faz de conta. Dessa vez eu abro mão dos meus finais felizes pela liberdade de ser quem eu sou. É triste admitir depois de tanta coisa que não existe proteção melhor do que a verdade. Poucos estarão ao seu lado sabendo de tudo, mas são essas pessoas que vale a pena ter por perto."
E eu te conto um segredo, baixinho: não há ninguém como você. Nem no meu passado, nem no meu futuro. Você conseguiu calar todos os meus traumas e medos. Todo o passado, agora, é só uma lembrança embaçada e sem graça de uma vida pré-você. Todos os fantasmas foram embora. Toda a complicação deu espaço pra essa coisa boba de ser feliz por nada. E não existe alguém comparado à você, amor. E não vai existir, disso eu tenho certeza. É só você. Você, que tratou de ocupar todos os espaços que estavam faltando na minha vida. Que me fez querer ser uma pessoa melhor. Que me faz sorrir sozinha por imaginar como tudo ficou tão simples desde que você chegou.
Quando você resolver me ligar eu já terei mudado o meu número, ou vou estar tão ocupada que será impossível te atender. Quando você decidir vir na minha casa já terei mudado de endereço, ou até mesmo de cidade, e vai ser impossível me encontrar. Quando você resolver me mandar um e-mail eu já vou estar estar com a caixa de entrada lotada de e-mails importantes para responder. Quando você encontrar tempo pra mim, eu já não terei tempo pra você. Quando você perceber que errou, eu já terei feito a escolha certa pra viver.
Nunca disse que era o certo a se fazer. Disse que era o que eu queria. E, meu bem, quando eu quero alguma coisa, não há conselho, mandiga, oração ou possíveis dores de cabeça que me façam desistir. Sou ferrada até a alma por isso, mas nunca me arrependi ou quis dar meia volta e fazer diferente.
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