Texto eu Amo meu Namorado

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Quando cantar, cante com verdade e coração. Eu sei que dói. Às vezes rasga e destrói. Mas jogue a dor para fora, mesmo que tenha que fazer isso pelo resto da vida, e nunca passe.
Componha verdades. Conte teus sentimentos e histórias. Abra a ferida, mas seja de verdade! Não há nada mais tocante, profundo, e verdadeiramente artístico, do que a arte feita de um sentimento sincero, ao invés de uma história criada, inventada, vendida por dinheiro.
É difícil ser vulnerável. Mostrar tuas fraquezas, aquilo que mais te afeta. Por vezes, parecem facadas no peito falar do que te fez sorrir, quando já só te faz chorar, naquelas canções onde a dor era recompensada, sentia ter valor, superando toda angústia e frustração de uma história do século XXI, ou nas que revelam o quanto algo te machucou, após o fim.
Mas a dor destrói de qualquer jeito, e antes jogar para fora, do que deixar tudo preso no peito. Deixe que o mundo ouça. Abra um pouco desse coração trancado pelos muros que a vida criou ao seu redor. Mostre a verdade, doa a quem doer, inclusive a você.

A vejo.
Mesmo quando há paredes — invisíveis, não estão lá —
eu as toco.
Mas ela está além.


A vejo.
De onde eu estiver,
Para onde eu olhar,
ela é presença intocável.
É reflexo que não sou eu,
é mais bonito,
mais radiante.
É ela.


A vejo como quem vê esperança,
como quem encontra farol na tempestade,
clareira na floresta densa,
lanterna acesa em minhas mãos trêmulas.


Ela é presente do além.
E eu, sem saber agradecer de joelhos,
me ponho diante da cama,
sem jeito nas palavras,
busco compreensão.


A vejo.
Além do que é dito,
além do que é mostrado.
Vejo no conflito,
na dúvida,
na dança entre luz e escuridão.


A vejo.
Mesmo quando me sinto pequeno,
impuro,
feito de falhas,
feito de sombras.
A vejo,
e me pergunto como pode
tamanha luz repousar sobre mim.


Há sentido nesse silencio.
Porque me guia,
mesmo sem mapa.
Me toca,
mesmo sem gesto.
Me revela,
mesmo sem palavra.
No olhar.


Sim. Vejo você.

Sabe o que eu aprendi com o tempo?
Que até o que desbota pode voltar a ter cor.
Nem sempre a mesma, nem sempre com o mesmo brilho…
mas uma cor nova, nascida das marcas, das curas e das dores que a gente atravessa.


O tempo tira o excesso, muda os tons, ensina a olhar diferente.
E quando a vida se colore de novo, vem com outra verdade, outro peso, outro sentido.


Hoje eu entendo: nada volta a ser igual,
mas tudo pode voltar a ser bonito.


Edelzia Oliveira

A hora certa

Antes de tocar no assunto do título eu quero contar uma história para vocês, acredito que muitos viveram essa situação ou conhecem alguém que já viveu. Você é criança ou adolescente, as aulas estão para começar e você compra um caderno, um caderno bonito de algum personagem ou tema que você aprecia.

Ao abrir o caderno se depara com uma folha cheia de adesivos, adesivos bonitos dos mais variados tamanhos e formas, mas, curiosamente não usa nenhum de imediato, ainda vai esperar o momento certo para usar.

Dias se passam, semanas e até meses e nenhum adesivo foi usado, a hora certa nunca chegou, a situação ideal nunca se apresentou. O ano letivo termina e você não usou um único adesivo, ou se usou foram poucos.

Você já deve ter se tocado que esse papo não é sobre cadernos ou adesivos, mas sobre a mania que temos de esperar o momento certo para fazer algo que queremos muito, seja uma viagem, um curso na faculdade ou uma grande outra decisão na nossa vida, o momento ideal nunca chegará. Não adianta esperar que os planetas se alinhem, os astros, as estrelas, o momento certo não existe. Sabendo disso apenas comece, as coisas irão se desdobrar, a situação vai se modificar e você faz o que deveria ter feito mesmo sendo o “momento errado”.

Voz: Purificação


Eu sei o quer eu vir,
Eu sei.
Eu vi a conspiração.
Pessoas próximas.
Pessoas que eu acreditava carregar meu nome com carinho.
E mesmo assim…
Mesmo assim, eu não deixei que a maldade tocasse meu coração.


Você vai me perguntar:
“Mas você sabia?”
Eu sabia.
Cada gesto. Cada sombra. Cada olhar.
Eu sabia.


E por que eu não me traí?
Porque minha consciência…
Minha consciência não é refém.
Não é refém da maldade alheia.


O que o outro faz — cada mentira, cada golpe —
É a conta que ele terá que pagar.
Não minha.


Então… o que resta quando tudo conspira contra você?
Quando o coração se rasga?
Quando a alma parece não caber mais dentro do peito?


No estoicismo…
O ser humano vive pelos próprios valores.
Vive pelas próprias virtudes.
Vive pela sabedoria conquistada no sangue das experiências.


Valores:
Saber o que é certo. Saber o que é errado.
Virtude:
Praticar, mesmo quando dói.
Mesmo quando o mundo quer esmagar você.


Saber sem agir…
Não é nada.
O psicopata também sabe.
Mas ele não pratica.


O ser humano verdadeiro…
Carrega isso na pele. Carrega isso no coração.
Valores que se transformam em ação.
Ação que se transforma em sabedoria.
Sabedoria para saber quando agir,
Com quem agir,
Ou simplesmente quando se proteger.


É o cargo mais alto que alguém pode ocupar:
Ser esse ser humano… íntegro…
Mesmo quando a alma é rasgada…
Mesmo quando o coração sangra…
Mesmo quando tudo desmorona.
Coração puro.
Troquei o que podia enfraquecer por força.
Fragilidade por consciência.
Expectativa por clareza.
Um pedaço de mim se despedaçou.
Minha alma se deslacerou.
Mas não me tornei amarga.
Me tornei consciente.
Me tornei invencível no terreno da própria consciência.
O soco no estômago…
Não é para destruir você.
É para você sentir.
Sentir o que é carregar sua alma intacta,
Mesmo quando todos ao redor conspirano para esmagá-la.


E isso…
Isso ninguém, nunca, pode roubar.


Purificação

Se Deus Quiser

Se Deus quiser eu vou eu não vou morrer de saudades

Se Deus quiser eu vou eu vou superar todas as dificuldades

Se Deus quiser eu vou eu não vou perder a esperança

Se Deus quiser eu vou eu vou voltar a sorrir como uma criança

Se Deus quiser eu vou eu não vou chorar

Se Deus quiser eu vou eu seguir a minha trilha

Feito uma estrela que brilha em uma noite enluarada

Se Deus quiser eu vou seguindo a caminhada

Sem pisar em ninguém

Sempre fazendo o bem

Se Deus quiser eu vou viver sem ter maldade

Se Deus quiser eu morro de felicidade.

Eu pequei e te peço perdão, pequei ao te olhar sem me julgar, pequei quando não entendi e me amargurei, pequei quando o sentimento eu culpei.

Me perdoe, perdoe-me em te julgar, em não validar o que sentia, em fragmentar tudo que vinha.

Talvez eu seja a insana e tola, talvez eu veja sensatez onde não há, talvez eu digo, talvez com certeza eu não saíba amar.

Sou covarde pra não ser forte, sigo firme contando com a sorte. Em meus sonhos de “dia feliz“, um dia eu te quis.

⁠Quando estou com você parece que o tempo some
O relógio perde o compasso no seu nome
Seria eu perdido nesse espaço que me consome
No seu abraço sou gravidade presa
Na teoria onde a luz se desfaz na beleza
Meu mundo gira e nem a luz escapa
No seu beijo o universo se apaixona e me agarra
Horizonte de eventos
Sou refém dessa magia
Do seu perfume nasce minha galáxia vazia
Seria a força do cosmos que nos alinha
Ou é você que redefine toda a minha linha
Relatividade de amor
Tudo se avizinha
No seu lado o tempo é uma ilusão
Cada segundo é uma nova constelação
Meu mundo gira e nem a luz escapa
No seu beijo o universo se apaixona e me agarra
Horizonte de eventos
Sou refém dessa magia
Do seu perfume nasce minha galáxia vazia

Me extirparam o filósofo romântico de mim

Ainda ontem, menino, eu era porreta.

Questionava tudo!

Arremessava pedra contra o infinito, certo de que acertaria o impossível.

Apaixonava-me por qualquer menina que cruzasse meu olhar.

Tocava a campainha e voava, sem jamais olhar para trás.

Rasgava o dedão ao chutar bola descalço,

chorava o desprezo do dia,

perdia o sono por causa do “não” da menina que eu gostava.

Hoje, me cobro por não ser (e por não poder mais ser) aquele menino que outrora fui.

Como se tivessem extraído de mim

o filósofo romântico que acreditava no eterno,

na poesia ingênua das pequenas coisas

e na possibilidade de mudar o mundo com um gesto.

Mudar? Eu?
A mudança necessária para que você então entenda que tudo depende única e exclusivamente de você!
É muito fácil planejar, imaginar, criar moldes e mais moldes para a realização perfeita e chegar ao sucesso tão esperado! Vamos combinar? A maior mentira do mundo é aquela que contamos pra nós mesmos, sim sabia que você mente pra si mesmo?Ah, não?
Você acorda pela manhã decidido a cuidar do seu tempo, realizar várias tarefas que estão na sua mente, em sua mente entendeu? Então, parte pra luta... Se vira nos 30 literalmente. No final do dia está satisfeito? Colocou a cabeça no travesseiro tranquilo e realizado? Geralmente, quase sempre não chegamos ao final do dia realizado!
Bom, há muitas situações que ainda preciso melhorar, mas tenho uma escala de prioridades e a revejo todos os dias, vez ou outra algumas mudam de posição, outras acabam por resolver-se de forma mais tranquila do que imaginava.
Num treinamento diário tenho parado para sentir-me, para escutar meu corpo, para ouvir meu coração físico e sentir o ar invadir meus pulmões... Esses momentos rendem uma visão maravilhosa da vida!
Nada nem ninguém acontecem sozinhos nessa vida! Tenho algumas perguntas pra fazer:
1- Quantas pessoas você abraçou sinceramente hoje, e deu um bom dia/boa tarde/boa noite, de forma sincera, de forma a sentir o coração inundado de amor e carinho?
2- Quantas vezes olharam sinceramente nos olhos de alguém e disse com o coração cheio de amor o quanto essa pessoa é especial?
3- Quantas vezes agradeceram a Deus ou a outra forma que considere em sua vida pelo dia de hoje, pelos amigos e pelos familiares?
4- Quantas vezes você foi realmente autêntico, foi você de verdade, incluindo pra você mesmo?
Detalhe- “Não vale manter pensamentos como: “anda logo”, “ah que pessoa falsa”, “ah que coisa chata”,” que fingida ““...
Ai vem aquele pensamento: “Ninguém faz também não farei”.
Ah! Pare de ficar achando isso ou aquilo e seja feliz de uma vez por todas... Amor atrai amor, positividade atrai positividade... Duvida? Faça o teste, comece mudando seus hábitos em relação às pessoas e seja o mais sincero possível com você! Não vai acreditar quanta diferença fará em sua vida... Tudo o que você deseja está ai bem dentro de você, mas antes você precisa entender que você tem que mudar e não os outros!
Ana Cláudia Oliver
20/10/2014

Me perguntaram se ela era só minha amiga.
Eu disse que sim.
Depois me perguntaram se ela era a minha vida.
Eu disse que não…
Mas se um dia ela precisar que eu dê a minha vida por ela, pode ter certeza: eu dou.
Porque algumas pessoas não são apenas parte da nossa vida,são o motivo de ela ter sentido.
E às vezes, o que sentimos vai além do simples "amor" …
é algo que simplesmente não precisa de explicação.
Isso te faz lembrar de alguém?

Quem disse que o passado não importa?
Claramente que importa. Em um sábado à noite, eu descobri que, estou evoluindo e criando emoções por aquilo que eu considerei estranho, e do nada eu me lembrei.
Por vezes apenas precisamos de sair da nossa zona de conforto e ir o mais longe possível para conseguir valorizar o que temos agora.

Não estou aqui para competir com ninguém.
Não preciso diminuir ninguém para que eu possa me elevar ou colocar o pé na frente de ninguém.
Não quero ser melhor que ninguém, apenas faço a minha parte da melhor forma que consigo.
Não estou preocupada se acham que ganhei ou que perdi.
Estou aqui para evoluir,
Só quero continuar sendo eu mesma.

Eu queria, com a delicadeza das madrugadas, tecer versos de celebração, um poema que fosse festa, um presente de palavras... Suave como vento em junho.
Queria vestir tua existência de flores escritas e acender no papel o brilho de um afeto imenso.
Mas já não posso.
O tempo, sempre tão hábil em roubar excessos, me ensinou a guardar o amor na gaveta do que passou.
Hoje, o que resta é a claridade sóbria da amizade, essa chama mais tranquila que não queima, apenas aquece e não pede mais rimas apaixonadas, apenas o silêncio respeitoso de quem sabe que há distâncias que se tornam permanentes e há corações que desaprendem a sonhar.
E assim, renuncio à poesia que te coroaria, não por falta de beleza em ti, mas porque em mim o amor já se dissolveu, virou memória sem vértice,
rio que correu e agora é mar distante.
Ainda assim, desejo, mesmo sem versos, que tua vida seja música e teus dias floresçam sem precisar do meu poema.
Pois amar e soltar, às vezes, é a maior poesia que consigo escrever.

Eu acho que devia chorar, fazer pingar um pouco desse mar que, com esse seu peso descortês, já empena meu andar.
Eu acho que devia me arriscar, sei lá, construir um novo caminho, doando, por fim, esse coração, sem esmero e emoção, a um outro homem de lata que, por qualquer que seja o motivo, deseje ainda amar.

Manuela

Numa tarde ensolarada, passaste uma garota na orla da praia, eu estava acompanhado, mas não pude deixar de nota-lá.

Sua camisa de longe minha atenção chamará. Ali vi uma oportunidade de criar uma ligação. Eu a elogiei e logo depois ela retornará.

A interação foi sucinta, exalou um jeito meigo e, ao mesmo tempo, distinta.

Manuelase chama ela, garota agradável, detém bons e curiosos gostos, marcante e admirável.

A vi uma só vez, na tarde ensolarada de algum mês.

Manuela se chama ela.

— de Lorenzo Almeida, para Manuela Marques.

CONQUISTA


E eu estou ainda por aqui.
Não desembarquei do envelope.
Viajo lentamente, enquanto observo quem me ultrapassa a galope.
E, entre um minuto e outro, já nem sei se eu estou viajando — ou se a viagem sou eu.
Onde estaria o que de fato criei, para chamar de meu?
Porque, a cada frame que passa, menos certeza tenho dessa ideia de conquista.
Não que eu seja perfeito: de defeitos, tenho uma lista.
Também nunca me faltou bravura — nem no ringue, nem na pista.
Eu não sei chegar sozinho; minha vista é altruísta.
E, ainda que só, eu quisesse chegar… seria uma mentira. Eu posso explicar.
Na verdade, eu nem sei se realmente saí.
Pois, ao me ver em busca de coisas novas,
parece que fiquei. E gostei.
Ou talvez eu fui e voltei. Não sei.
E essa é a minha maior alegria: não me completar.
Sim.
Se eu já tivesse chegado, talvez, o restante da minha viagem fosse a dor mais angustiante que teria.
Ao passo que tenho muitas. Algumas de longos dias. Mas todas bem administradas.
E o tempo — que para muitos é um tormento — se assustou em me encontrar viajando para dentro.
Foi a principal estação onde parei, fiz faxina, entrei em guerra e venci.
O meu maior inimigo: eu.
Depois de me reconciliar comigo,
fui apreciando o belo que em mim foi feito, mas que eu desaprovava.
E, admirado de meu estado de maturação interpretativa, tive certeza.
Depois tive dúvida.
Ainda deu tempo de sentir na pele a volta da minha humanidade.
Esta esteve endurecida.
Mas, a dádiva do servir a emudeceu —
para não julgar, para não comentar,
apenas para dirigir.
E eu, que achava que poderia chegar,
me vi levando outros de carona.
A viagem para dentro de mim,
ao invés de me dar um mapa,
me deu pessoas, responsabilidade, serviço, deontologia.
E um sentimento de complétude sem completar.
Mas eu, sobre mim?
Parece que não vai dar.
Pois, até aqui ou ali, não cheguei.
Na verdade, eu, de mim mesmo nunca cheguei —e, se estou em algum lugar,
tenho plena certeza de que fui sempre conduzido.


Sérgio Júnior

Vales

No vale tenho eu estado sempre! Sim no vale!A nível espiritual tenho me encontrado sempre no vale! O que é o vale? É estar dependente de Jesus sempre! É ter onsciência que sem ele, nada somos! Cada gesto, cada ação, cada caminhada, sempre dependente de Jesus! Nada eu faço sem Jesus Cristo. Em nada me glorifico.

Como o Apóstolo Paulo, é nas fraquezas que eu me glorifico! Sim tenho uma doença. Sempre fui portador dela; sempre fui perseguido por tudo e por todos; sempre fui sofredor de várias situações! A religião sempre me perseguiu! Todas elas me perseguiram! Fui perseguido na escola! Fui perseguido nos poucos empregos que passei! E Deus onde está ele?

É em todas estas fraquezas que Deus, está comigo! É precisamente nestes vales, que eu vejo a mão de Jesus Cristo comigo! É precisamente nestas situações várias, que ele me diz "Vê! Lembraste? Naquele dia em que eu também estava lá? Naquele dia em que eu vi o que te fizeram? Naquele dia em que ainda assim trouxeste o carro a conduzir, depois de tudo"?

E daquele dia em que alguém, tentou matar-te? E disto? E daquilo! Foi precisamente nestes vales, que Deus, esteve lá presente! Foi nos vales, não nas Montanhas! Sim que eu vi a mão de Deus! Ainda hoje aos 62 anos é assim! Até porque esta é a vida do cristão! Pelo menos é a minha!

HelderDuarte

Pelas estradas da vida
estou eu a caminhar
Atravesso Pontes,
terrenos pedregosos
faço curvas perigosas
mas nunca desisto de caminhar

Às vezes é preciso parar
Que seja para descansar
se recompor, refazer os planos
Recuperar as energias
Refazer estratégias

Porque nunca é conveniente
que se ignore a sinalização
Sinais de perigo ou setas
Sinalizam que é preciso
parar e repensar
manter os sentidos em alerta

O importante é nunca desistir
Se tropeçar, tente se equilibrar
Se cair, procure se levantar
Porque o importante
não são as quedas
Mas como as superou
e a seu destino chegou

editelima

Talvez, o Luar


Ele é lindo como o luar,
silencioso e distante,
brilha só o suficiente
pra eu me perder no olhar.


Seus olhos — calmaria e abismo —
guardam paz e solidão,
como quem já viveu o amor
e ainda sente sua extensão.


Os cabelos, negros como a noite,
guardam segredos que o vento não diz,
e os lábios… ah, os lábios —
tocam o ar e fazem sonhar feliz.


Seu toque é quente como o verão,
um carinho que me desarma,
um instante e o mundo some,
fica só o som da alma.


Mas ele não é meu…
ou talvez pudesse ser,
num outro tempo,
num outro céu,
onde o luar nos deixasse acontecer.