Texto Desejo a Voce de Pedro Bial

Cerca de 94164 frases e pensamentos: Texto Desejo a Voce de Pedro Bial

É um desejo de perpetuação.
Não querer o fim do prazer.
Querer o prazer é uma coisa, eternizá-lo é outra.
Está tudo ligado a imaturidade, de como
podemos dizer não a nós mesmos.
Uma criança nunca diz não a si mesma.
Só pode dizer não aos outros.
Quando não pode ter o que quer reage
de forma emocionalmente irresponsável.
Diz que é porque não pode algo.
Ou porque não deixam., mas não pode ver
Que é sua própria incapacidade de negar para si
Que na verdade cria o excesso explosivo da reclamação.

PAI
Descrever a saudade é tentar esquecer o que é impossível.
É imaginar o desejo como um sonho que se esvai, em meio a um mar de sentimentos e palavras que não podem mais ser ditas.
É como um abraço ambicionado, desejado que não vai mais acontecer.
Mesmo com a saudade que invade minha alma nesses longos cinco anos,
ainda sinto o seu olhar doce a me observar;
ainda sinto sua voz suave a me acalentar;
ainda sinto seu abraço forte a me rodear;
Sentimentos incógnitos, lúgubres de descrever, que se transformam num oceano de lágrimas ocultas, que se dissipam em meio a uma torrente de eu te amo que não são mais ditas, que se olvidara no vai e vem da vida, mas que nunca será esquecida.
Porque o verdadeiro amor não se perde, hiberna, para uma outra dimensão, porque ainda iremos nos encontrar.
Eternamente me sentirei agradecida por ter me escolhido na sua jornada de vida como sua querida filha.
Te amarei para sempre... eternamente...

O desejo de um minutos
Se torno o desejo de uma vida
Ti quero pra mim
Por muito tempo
Por toda a minha vida
Hoje tenho a certeza que é você
Que é você minha vida
Meu caminho
Minha historia
Pois a cada momento distante de ti
Eu me sinto mal
Me sinto sem rumo
Que tudo acabou
Meus sonhos
Meus planos
Minha vida.

(Atrás do gosto daquele afeto...)


Num mundo cercado.Um casulo.Um desejo inoportuno. Ainda assim,sem asas,era convicta de que estava perto. Vasculhava então,não nas coisas,mas na alma,um pedaço menos ansioso pra se guardar. Queria se bastar de não mais pensar no tanto que já havia engolido,costurado e tecido pra espantar o medo. Sabia-se dos riscos,e não polpava esperança,que lhe era o impulso,o motivo de ser aquele passaporte. Duas pontes iriam se cruzar,debaixo de um voo de seda,frágil e esperado. E atravessaria um céu inteiro,atrás do gosto daquele afeto.O mesmo céu que lhe duvidava a coragem.Sentirá tão breve, borboleta liberta,e irá entender que uma multidão,(também lagartas), podem até corroer e achar que o conformismo de um casulo vazio é destino.Deixa pensar.Resta pouco pra provar que não existe cárcere,nem carma,a uma alma quando sedenta,encontra sua asa metade,que faz voar.

Quando minhas sementes
não germinaram
compreendi
que não bastava
o desejo da flor.
Há de se ter cuidado
com o solo
para que ele entenda
a preciosidade da vida!
Agora tenho cuidado
onde planto meus sonhos.
Se quero colher vitórias
preciso plantar minha Persistência
no Tempo de Deus
e aguardar em silêncio.
Na Fé, tudo germinará!

26/10/2015

Não precisa ser vulgar pra despertar desejo.
Não precisa ser grosseiro pra impor respeito.
Não precisa ser fanático pra ter fé.
Não precisa ser ingênuo pra ser bondoso.
Não precisa ser arrogante pra ser sincero.
Não precisa ser falso pra ser aceito.
Não precisa ser babaca pra ser engraçado.
Não precisa de nada disso, gente. Nada disso.

Sou mistério e desejo em forma de caos.
Feita de excessos, de fogo e de fuga.
Amo no limite, como quem queima e se consome,
e parto no auge, antes que a calma me alcance.
Deixo rastros — perfume, lembrança, vertigem.
Sou o encanto que inquieta, a ausência que arde.
Não nasci pra o morno, nem pra o quase.
Sou intensidade disfarçada de calma…
Faz uma loucura por mim.
Decifra-me, me lê nas entrelinhas,
descobre o que me acende,
decora meus silêncios e meus gestos,
e depois — me surpreende.
Não quero promessas, quero arrepio.
Não quero certezas, quero desejo.
Sou o mistério que te desafia,
a calmaria antes do incêndio.
Se tiver coragem… me desvenda.

Sou mistério e desejo em forma de caos.
Feita de excessos, de fogo e de fuga.
Amo no limite, como quem queima e se consome,
e parto no auge, antes que a calma me alcance.
Deixo rastros — perfume, lembrança, vertigem.
Sou o encanto que inquieta, a ausência que arde.
Não nasci pra o morno, nem pra o quase.
Sou intensidade disfarçada de calma…
e se quiser me alcançar,
faz uma loucura por mim.

Sou mistério e desejo.
Uma mistura perigosa, feita pra te tirar do eixo.
Eu amo com fogo, com pressa, com loucura —
e quando o auge chega, eu me despeço.
Deixo perfume, lembrança e saudade.
Sou a vertigem que te faz querer mais,
o veneno doce que vicia.
Não sei ser morna, não nasci pra metades.
Se quiser me ter… arrisca. Faz uma loucura por mim.

Do passado, guardarei apenas as saudades.
Do presente, o desejo.
E do futuro, a pressa dos sonhos.


Não sou aquele que ensina,
sou o que aprende.
Pois na ausência da luz,
é no menor clarão que encontro minha devoção,
e, quando o sol me envolve inteiro,
desprezo àquilo que um dia jurei amor eterno.

Neste exato momento, se o livro da vida me concedesse um único desejo, eu não hesitaria: pediria para me transformar em um pequeno passarinho — discreto, de asas firmes e coração leve. Voaria pelos céus em silêncio, guiado apenas pelo desejo de pousar suavemente em sua janela. Ali, por breves segundos, eu te observaria com ternura, sem perturbar tua paz, apenas existindo na tua presença.

Mas não seria um pássaro qualquer. Carregaria comigo uma fragrância singular, sutil e envolvente — um aroma que ninguém mais poderia perceber, exceto você. Ao senti-lo, teu coração reconheceria, sem dúvida, que aquele instante, aquele voo, aquele perfume... era meu. Leoni T. Steil

Meu Bem
Meu bem, desejo à vida te sorrir,
Que cada passo seja flor no chão.
Que a paz te encontre antes de dormir,
E o sol desperte em teu coração.
Te quero livre, leve e sem ferida,
Brilhando forte, sem ter cicatriz.
Pois tua essência é pura luz da vida,
E teu destino é mesmo ser feliz.
Mas se o tempo ainda sobrar pra nós,
E o vento trouxer teu cheiro pra mim,
Descubro em ti o mais doce de todos os sóis,
Que nasceu pra me fazer feliz assim.

Ecos de um Amor Esquecido

Nessa noite de luar, sinto em mim o peso do desejo,
te penso a cada instante, como uma memória que insiste,
flutuante, dolorida, marcada para sempre em minha pele.

Nosso amor terminou cedo demais,
foi rápido como um sopro —
mas cada momento foi encantador,
cada segundo um feitiço que hoje me atormenta.

Recordo da nossa pequena Eloá,
me chamando de pai —
uma princesa que me transformou,
que despertou em mim um homem diferente.

As tardes em família,
os almoços de domingo,
instantes que pareciam eternos,
mas que se despedaçaram
como vidro lançado ao chão.

A ti me entreguei por inteiro,
me dediquei sem reservas,
te ofereci meu coração.
E, no entanto,
fui para ti apenas uma folha de papel:
usada, rabiscada, amassada
e depois jogada fora.

Dói-me o peito admitir —
todo o amor que carreguei foi em vão.
Hoje, no lugar dos sorrisos, restam cacos de um coração quebrado,
resta apenas a solidão.

Me tornei para ti uma canção esquecida,
que já foi sucesso por um instante,
mas que agora jaz empoeirada,
silenciosa no esquecimento do tempo.

Sou para ti apenas passado,
um coitado sem valor —
mas ainda guardo em mim
o peso cruel da lembrança.

Saibas:
o que vivemos jamais terá volta.
O que foi amor agora é cicatriz.
A dor que carrego não é rancor,
mas um luto sem fim.

Seguimos caminhos distintos,
mas um grande amor nunca morre —
ele permanece,
gravado na carne, cravado no peito.
E, mesmo na ruína,
por ti ainda carrego respeito.

Autor: Douglas Pas

ENTRE O SONO E O DESEJO

No limiar da noite, ela surgia,
e vinha envolta em véus de claridade;
seus olhos, dois abismos de saudade,
tinham a cor da dor que não se esfria!

Jamais tocada, sempre se esvaía,
na dança lenta da minha ansiedade;
mas sumia, ao toque da verdade,
como a bruma que o sol desfaz ao dia!

Então, já no fim da madrugada, volta
e me sussurra um verso derradeiro:

“— O amor é sonho imortal e constante”!

Então desperto só, mas sem revolta,
com seu perfume preso ao travesseiro,
cheio de esperança daquele instante!



Nelson de Medeiros

08/03/2023, no auge da pandemia.

hoje me apaixonei por alguém
que vi uma única vez.

claro, não era amor,
era só aquele desejo sujo
que te acerta no meio do peito
como um tiro que nem sangra.

ela tinha o rosto coberto de tatuagens,
olhos fundos de quem briga com o travesseiro
todas as noites
e sempre perde.

fumava cigarro
como quem queria morrer
Afogada em cada trago.

dava pra ver no rosto:
álcool misturado com
Remédio sem receita,
provavelmente um corpo cansado
de lutar contra a própria cabeça.

mas linda,
meu deus,
como ela era linda.

com aquela beleza profana,
deturpada,
quase um quadro renascentista
pichado no muro de um bairro fodido.

a mente dela—
um campo de guerra.
o corpo—
um templo em ruínas.

e mesmo assim,
me deu um tesão
tão maldito, tão absurdo,
que meu coração quis bater palmas
com as próprias veias.

é disso que eu gosto.
da beleza visceral!
da verdade estampada na cara.
da destruição com batom borrado
e cheiro de cigarro barato.

e ela nem sabe
que virou poema.

Júbilo

Desejo-me sorte e boa fortuna
Para seguir adiante não importa como.
Desejo-me calma e fé em meu futuro
Para que eu não me enrole em tudo.
Não desejo nada ruim a ninguém
Mas cada um sabe o que se faz.

Àqueles que feri, me perdoem pelo que fiz e vos desejo uma vida feliz.
Àqueles que me machucaram,
Sintam-se abraçados, pois já não mais lhes dói o que não causei.

Pois tudo que passei e passo, vivo-me grato, por poder viver finalmente em júbilo e poder adiante seguir.

Eu não sei se algum dia eu amei alguém de verdade. Talvez tenha sido só ilusão, desejo, ou a necessidade de acreditar que existia algo mais profundo. Lembro de sentimentos que deveriam queimar, mas que só passaram como faíscas apagadas pelo vento. Procuro na memória alguma lembrança intensa, algum olhar que tenha parado o tempo, mas tudo parece vazio, distante, como se eu tivesse participado de uma peça em que não entendia o roteiro. E, no fundo, talvez eu nunca tenha amado alguém… ou talvez eu tenha amado tanto que nem percebi.


Glaucia Araújo

Ouço tua boca me chamar em silêncio, como se o desejo tivesse voz própria. e teu olhar diz pra ficar, mesmo quando devo partir.

me deixa ser a tua fantasia, não só no agora, mas no depois. guarda na lembrança o meu cheiro, como quem guarda um segredo bom, que não se explica. só se sente...




x

Meu peito arde quando te vejo, mas não é de desejo, é de anseio
desejar não é ansear, ansear é algo mais profundo de se pensar
não é momentâneo, é sentimental e espontâneo.
pois, tolas foram as noites que pensei que podia te ter, mas, mais ainda fui eu, por não ver.
já me perdi no vazio que há em mim, e tudo isso foi porque no meio do barulho, você não me deixou por um fim.

DESEJO DE RUPTURA

Queria quebrar o ciclo,
Romper o elo que me prende.
Ser mais que função, mais que artigo,
Mais que o tempo que me vende.

Queria não ser engrenagem,
Nem número em folha de ponto.
Queria rasgar a paisagem
E gritar no meio do conto.

Mas há contas, há fome, há prazos.
Há o medo de não ter chão.
Há o peso dos próprios passos
E o silêncio da obrigação.

Então sigo, mesmo querendo parar.
Porque querer não paga o jantar.




Jerónimo Cesarina