Texto Desejo a Voce de Pedro Bial

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⁠Na passagem do vento descobrir o tão simbólicas são as rosas das quais de teu perfume saiu, pois por elas que me lembro da sensação da sua presença.
No passar dos anos aprendi o quão deslumbrante seriam os dias de verão se as estrelas que estão nos céu brilhassem Como seus olhos exultantes fulguravam.
No passar dos meus pensamentos em minha mente lúcida descobri tantos detalhes em que o oceano se inspirou no seu corpo para que as ondas pudessem serem criadas.
Na sua falta foi quando descobri outro sentido se não o qual amor que sentia quando estava com você .

⁠Declaração

Sento-me na calçada e acendo um cigarro
Atrás de mim, a festa
Ao meu lado, a bebida
Ante a mim, a sarjeta
Me vê de costas e se aproxima
Senta-se ao meu lado e me pergunta como estou
“triste”, respondo
E me pergunta o que me aconteceu
“ora!” exclamo
“não sabes? Foi tu”
“tu me aconteceste, inconveniente”
Me pergunta que mal me fez
“mal? Não, não, isso seria o de menos”
“quando já estava desistindo das pessoas, tu me apareceste”
“descendendo dos céus como a chuva que molha uma lavoura”
“com esses cabelos negros enrolados, esse carisma”
“seu sorriso de mármore branco”
“e esses olhos, ah os seus olhos...”
“olhos acesos de curiosidade e inteligência, pretos negros feito breu”
“um olhar marcante e tão único que até em fotografia não é possível capturar”
“oh, quantas vezes joguei fora desenhos de ti”
“por não sentir verdade nos teus olhos de papel”
“é evidente que te quero por mais do que um momento”
“mas você insiste em ser perfeita demais e interessada de menos”
Olha-me nos olhos e não me responde
Levanta-se sem expressão
Calada sai
Estraguei nossa amizade

Inserida por PedroDino

O peso de ser

Na vida calma e sem graça,
O tempo se arrasta em monotonia,
Onde as pessoas só cobram
E a hipocrisia encontra moradia.

As cores do mundo parecem desbotadas,
E o riso se torna um eco distante,
Enquanto as cobranças incessantes
Transformam sonhos em frustração constante.

Na dança da vida, falta a música,
E os passos se perdem na descrença,
Enquanto a hipocrisia reina suprema,
Sufocando a verdade com sua presença.

Mas em meio ao vazio e à desilusão,
Ainda há uma esperança acesa,
Que clama por uma mudança,
Por uma vida plena e verdadeira, sem surpresa.

Quebrar as correntes da hipocrisia,
E deixar a autenticidade florescer,
É o caminho para uma vida que pulsa,
Com a verdadeira essência do ser.

Então que possamos erguer-nos,
E buscar a verdade com bravura,
Para transformar a vida sem graça,
Em uma jornada cheia de ternura.

⁠Uma ilusão de 2 lados

Nos olhos cegos do amor, ela se perde,
Em um mundo onde a razão se esconde,
Atraída pela luz de um sonho incerto,
Que a leva por caminhos de deserto.

Ela não vê quem está ao seu lado,
O coração preso num laço apertado,
Por alguém que apenas em seus pensamentos reside,
Enquanto quem a ama, silencioso, desliza.

Vendada pela paixão, ela não percebe,
A presença sutil de quem a quer e a tece,
Em cada gesto, em cada olhar afetuoso,
Que implora por um espaço, tão amoroso.

Mas o amor a cega, a envolve num véu,
Ela busca algo além do que é real,
Perdida num labirinto de ilusão,
Ignora a verdadeira emoção.

Assim, ela segue, na sombra do amor sem visão,
Enquanto o verdadeiro amor, em silêncio, espera,
Que um dia ela remova a venda dos olhos,
E enxergue a felicidade ao seu lado, sem emaranhados.

⁠LABIRINTO QUE HABITA EM NÓS

Na paleta sombria da vida em preto e branco,
Caminhamos nós, em loop infinito,
Onde o riso é efêmero e a tristeza é constante,
E a felicidade, apenas um breve aflito.

Ansiedade e cansaço, amarras que nos prendem,
Em meio a uma sociedade de máscaras e mentiras,
Nos sentimos como naufrágios solitários,
Em uma ilha deserta de almas vazias.

Cada passo é uma dança na corda bamba da existência,
Onde o sol se põe em tons cinzentos de resignação,
E a lua brilha com um brilho melancólico,
Sobre os destroços dos sonhos sem direção.

Somos peões em um tabuleiro de ilusões fugazes,
Onde o amor é um espelho quebrado de desilusão,
E a esperança se dissolve como areia entre os dedos,
Neste teatro de sombras, sem redenção.

No eco dos dias, ecoam vozes de silêncio,
Entre a multidão, nos sentimos estranhamente sós,
Como um quadro em branco, esperando a cor que não vem,
Somos poemas inacabados, em versos sem voz.

Não há final feliz nesta sinfonia de desencanto,
Apenas a melodia triste de corações desencontrados,
Onde o tempo se arrasta em um ciclo impiedoso,
E o vazio preenche os espaços, sombrios e deixados.

Assim seguimos, entre sombras e clarões passageiros,
Na dança eterna da busca por algo que se perdeu,
No labirinto de nós mesmos, nos encontramos perdidos,
E a vida em preto e branco, continua, sem adeus.

Artes monocromáticas

Na tela embaçada da existência, onde o preto e o branco se entrelaçam,
Somos atores em um drama de máscaras, dançando ao redor do vácuo,
Cada passo uma ilusão meticulosamente coreografada,
Onde a realidade se dissolve em sombras e reflexos distorcidos.

Neste teatro de absurdos, erguemos monumentos à hipocrisia,
Erguendo muros que dividem mais do que unem,
Enquanto vestimos nossas personas frágeis como porcelana,
Escondendo as cicatrizes de nossas almas dilaceradas.

Somos marionetes nas mãos do tempo indiferente,
Puxadas pelas cordas invisíveis do destino caprichoso,
Enquanto buscamos significado em miragens fugazes,
Que se desvanecem no horizonte inalcançável do amanhã.

Nos labirintos da mente, navegamos sem bússola,
Entre véus de ignorância e promessas não cumpridas,
Onde a verdade se afoga nas águas turvas da conveniência,
E a moralidade se despedaça como cristal quebrado.

Como estrangeiros em nossa própria terra natal,
Vagamos entre multidões que não nos reconhecem,
Em um êxodo silencioso de almas perdidas e desenraizadas,
Onde a solidão é um companheiro mais íntimo do que o próprio eu.

Na sinfonia caótica dos interesses mesquinhos,
As vozes dissidentes são abafadas pelo rugido do conformismo,
E a consciência se curva sob o peso das convenções vazias,
Enquanto a alma clama por liberdade em uma jaula de normas.

Assim, entre o efêmero e o eterno, dançamos,
Em um equilíbrio instável entre o ser e o não-ser,
Onde o paradoxo se revela como a única verdade absoluta,
E a vida, um enigma envolto em véus de incerteza.

Neste palco de dualidades e contradições,
Desenhamos nosso destino com pincéis manchados de contraste,
Em uma obra de arte que se desdobra lentamente,
Na epopeia de existir entre o preto e o branco, em tons de cinza.

O pequeno principe de lugar nenhum

No reino de estrelas distantes, entre asteroides e sonhos,
Vaga um príncipe, não mais um menino, mas um viajante solene,
Que em busca de um jardim de rosas, perdido no espaço,
Carrega um coração feito de versos, onde a esperança se esconde.

Ele traça linhas invisíveis em um céu de mistérios,
Cada traço um desejo, cada estrela uma promessa.
Mas a rosa, bela e efêmera, permanece fora de alcance,
E no espelho do cosmos, reflete um anseio não realizado.

Em terras de areia e vento, uma raposa de pelagem dourada,
Sussurra enigmas sobre cativar e ser cativado,
Mas suas palavras, como o vento, dissipam-se no vazio,
Sem tocar o âmago do príncipe, sem transformar o efêmero em eterno.

A raposa, um eco da essência do príncipe,
Uma sombra projetada nas areias do tempo,
É talvez uma ilusão ou um reflexo distorcido,
Uma imagem fragmentada de um ser que nunca conheceu plenitude.

No crepúsculo de um planeta solitário,
Onde o amor e o cativar se encontram e se perdem,
O príncipe caminha, passos levianos, em uma dança de promessas,
Mas o jardim de rosas, seu tesouro perdido, permanece invisível.

Cada planeta que ele toca, cada rosa que ele não encontrou,
É um passo no labirinto de um coração inatingível,
E a raposa, que nunca se cativou,
Revela a dualidade de um príncipe que também nunca se cativou.

Quando as estrelas brilham e o silêncio se faz profundo,
O príncipe, uma alma em eterna busca,
Encontra, ao final do caminho, apenas a vasta solidão,
E o espelho de um sonho que nunca floresceu.

Em uma terra onde as ilusões dançam e os ecos são eternos,
O príncipe e a raposa, entrelaçados em um destino imutável,
Contemplam o horizonte, onde a rosa, o amor, e o cativar,
São sombras de uma existência que nunca se completou.

"O Que Diz o Olhar"

Mais bonito que ouvir promessas no ar,
é ver um “eu te amo” no brilho do olhar,
silencioso, inteiro, sem precisar som,
um amor que se mostra no gesto e no tom.

Não há verso que diga com tanta verdade
quanto olhos que brilham em pura vontade.
É neles que o tempo decide parar,
é neles que a alma começa a morar.

Quando me chama de “amor” baixinho,
não preciso de juras, nem de caminho.
Basta o teu jeito, tão simples, tão leve,
teus olhos dizendo o que o coração escreve.

E nesse silêncio que entre nós se entende,
descubro que amar não é o que se aprende.
É um dom que se sente, que nasce, que vibra,
que a boca se cala, mas o olhar celebra.

Palavras se perdem no sopro do vento,
mas o olhar carrega o mais puro sentimento.
E eu, que já amei com ouvido e razão,
hoje me rendo ao que pulsa em visão.

Porque quando teus olhos encontram os meus,
é ali que descubro os segredos de Deus.
Um “eu te amo” mudo, sincero, sem dor…
É no teu olhar que aprendi o amor.

Inserida por sparkbrkk432_1095292

⁠O Brasil se mobiliza,
sem encontrar sua paz.
Petismo exalta o que faz,
Bolsonarismo agoniza,
em corda bamba desliza
pintando inferno no céu;
Provoca grande escarcéu
defendendo o que não tem...
Diz-se "cidadão de bem",
mas o ódio é seu troféu!

PedrO M.

Inserida por pedro_monteiro_2

⁠DIA DAS MÃES!

No teu ventre, moradia
do amor mais verdadeiro,
teu olhar — doce celeiro
de luz, afeto e poesia.
És mestra em sabedoria,
fortaleza que não cai,
do teu coração só sai
sentimento de esperança,
nutrindo amável lembrança
de um amor que não se esvai.

Teu retrato emoldurado
guarda o tempo adormecido;
teu sorriso enternecido
é fonte de amor sagrado.
Teu silêncio é respeitado
como prece que alumia.
Nesta data, em poesia,
saúdo, em tom mais profundo,
para as mães de todo o mundo:
parabéns pelo seu dia!

PedrO M.

Inserida por pedro_monteiro_2

⁠Guarulhos, 20 anos
Cidade que eu vi crescer
uma geração inteira,
desde os tempos de colégio.
Quanto tempo passou !
A garotada cresceu e foi cada um pro seu canto.
Muita coisa mudou, mas continua provinciana.
Ninguém foi realmente embora.
Quem não lembra de quem e quem não
conhece quem ?
Cidade provinciana
de relações provincianas.
Guarulhos, para mim,
é uma Igreja no centro
que já foi diferente.
É um colégio de padres
que já não é de padres.
A Dom Pedro e Sete :
Uma rua que desce
Outra que sobe,
uma grande ladeira que
me leva prá casa.
E uma estação de subúrbio que se transformou
numa praça,
onde me sento prá fumar.
Guarulhos, é isso :
uma cidade. um subúrbio
Um monte de preconceitos
e de tramas secretas.
E um amontoado
de pessoas vazias.
que me olham.
Mas Guarulhos
para mim é tudo :
o primeiro baile,
o primeiro amor,
o primeiro porre.
Os amigos que perdi,
os amigos que ganhei
a poesia e a perdição.
Guarulhos está no meu
sangue, é meu passado,
é meu presente
meu ódio e meu amor.
A vontade de fugir .
A vontade de ficar
Guarulhos é isso :
Um símbolo na
Minha vida..
Uma página em branco
onde escrevi
minha história.

Inserida por touchegrs

As lembranças machucam né? Os abraços apertados, os beijos, dormir juntos e os planos de futuro. Parece que foi ontem... machucam como no primeiro dia.
Eu queria saber como vc esta, se esta bem, feliz, se esta conseguindo cumprir seus objetivos. Uma vez me disseram que a dor e as lembranças são como o tempo e que elas passam, mas não acredito nisso. Ontem fez 6 meses que vc foi embora e ainda lembro de tudo... desde as palavras "eu te amo", até as palavras "Eu não te amo mais".
Eu sei que você está seguindo sua vida, eu também estou, mas o sentimento que tive na primeira vez que te vi ainda vive em mim, e tenho medo que ele fique comigo pra sempre...

Inserida por Drek09Oficial

⁠Nesta noite escreveria para ti as coisas mais belas que meu coração já sentiu e sente, recitaria incansavelmente enquanto tomamos um bom vinho e escutamos um belíssimo som.
Mas de minhas citações para ti nada adianta, são palavras jogadas ao vento na qual sei que essa brisa nunca lhe tocará.
Nesta noite.
Escrevo as coisas mais tristes de meu coração, pensando em um intenso amor que ficou em vão.

Inserida por pedropego

Feliz vida para quem completa a minha todos os dias!
Palavras não bastariam para descrever tudo o que sinto por você. Em tão pouco tempo, trouxeste felicidade em minha vida. Que o altíssimo possa te iluminar hoje e sempre, tu és uma pessoa iluminada, chuva de bênçãos, meu amor, que você possa realizar todas as tuas metas, que hoje e sempre nunca deixe de ser feliz. Te amo um milhão! 💓⁠

Inserida por pedrobassrrr

⁠"Há riqueza no mundo para as necessidades do homem, mas não para a sua ambição" - Mahatma Gandhi



Existem personalidades que são eternas. De facto, pensar no sentido da vida remete para uma ciclicidade que parece não ter fim. O <eu> do presente não ser+a, de certo, o <eu> pai nem <eu> avô. Um sujeito que é um e somos todos, todos que se tornam imortais. O homem tem uma missão, de uma, muitas que centrifugadas ilustram o futuro. Na verdade, é curioso pensar na base dos objetivos, porque anseio alcançar algo que será apagado comigo?

Recuperando o sentido de ciclicidade, a vida parece uma corda com as pontas atadas, porque esforço-me para ser melhor mas esqueço-me de que um dia partirei e postumamente ninguém dará valor. Até aos meus dezassete anos de existência, questionei-me sobre a semelhança entre a vinda e a ida, chegamos sem nada e partiremos da mesma forma. Não ia eu descobrir o motivo da ambição humana se não fosse a imortalidade. Refiro-me a homens e mulheres que ascendem ao plano mítico pelos seus feitos. Pouco me interessa se encontram maneiras de chegar ao espaço ou de simular o raciocínio, se a prioridade não forem os protagonistas desta história, nós. Se o objetivo não for melhorar aquilo que nos rege e nos torna pessoas, de pouco serivirá a ciência.
Por outro lado, além da evolução da dignidade humana, pensei: que outro fator periclitante motiva a ambição? É a luz que reluz e cintila em cada um, é aquilo que de mais imprescindível há e se orgulha, é um filho. Resto-me a compreender os esforços que uma mãe faz pelo seu eu pequeno, ou o que um pai trabalha para proporcionar o melhor à sua luz. São eles e somos nós porque todos já foram eles, só não reconhecem a própria luz. Tomara que todos pensassem desta maneira, talvez Ghandhi estivesse errado. Talvez existisse riqueza suficiente para a ambição.

Para concluir, Ghandhi não se refere a todos, refere-se a cada um, e, talvez a riqueza não fosse material, mas, é um facto que, se as necessidades do homem fossem de todos, a ambição não seria mais do que fomentar a riqueza.

Inserida por PedroEloy

⁠O amor me assusta...
não pelo fato de ser regular vermos e presenciarmos brigas e tragédias em relacionamentos que existe "amor", mas sim por ser algo incontrolável, ao mesmo tempo que amamos demais, que podemos dar tudo para o ser amado, já não queremos mais a companhia da pessoa. E o que me assusta mais ainda, é que isso está se tornando muito comum.
E aí eu me pergunto... quando encontraremos o nosso "para sempre" ? ou ele não existe ?

Inserida por PedroAlmeida

"VIVA O HOJE, POIS O ONTEM JÁ PASSOU E O AMANHÃ TALVEZ NÃO VENHA"
Uma frase bastante reflexiva, mas por que é tão difícil colocá-la em prática? Por que o futuro nos preocupa se nem sabemos se estaremos nele? Por que preocupamos tanto com a opinião dos outros ao ponto de deixar de VIVER o que a gente quer? Por quê?⁠ Talvez seja por que o mundo se tornou algo em que só temos a opção de sobreviver? Mas e a vida? A vida fica para outra vez...

Inserida por PedroAlmeida

As coisas acontecem exatamente como devem acontecer, se fosse de outra maneira não seria a mesma coisa, seria algo diferente.
Portanto "Se não fosse assim, não seria". O Senhor nos dá o livre arbítrio, porém, Ele sempre esteve, está e eternamente estará no controle ⁠de tudo para toda Eternidade Eterna Eternamente do início ao fim.

Inserida por PedroAugustoII

⁠Caminhando em meio as árvores,
Procuro por campo aberto,
Essa claustrofobia está me dominando.
Esgueirando-me por entre os espinhos
Rasgando minhas vestes, o tom de verde fica cada vez mais escuro.
A perda da noção do tempo corrói minhas lembranças,
Não sei mais o que foi ontem ou hoje.

Cada vez mais densa e estreita, sufocante.
Sinto toda pressão do mundo em meu peito,
que só não cede pela lei da ação-reação.
Algo em mim quer tanto sair quanto eu a quero esconder.
Nunca lidei bem com demonstrar fraqueza,
Uma espessa neblina turva minha visão,
Me impedido de ver o que está bem a minha vista,
Me vejo sempre temendo o próximo passo.

Sempre temendo estar perdido.

Inserida por pedro_felicio

⁠Não sei me portar,
Minhas águas são turbulentas demais,
Minha correnteza sempre leva o que nasce em minha margem,
A terra que me cerca é sempre tão frágil,
Minhas pedras são tão afiadas, sempre acabo me cortando,
Meu caminho é tão sinuoso, me faz prolixo, sempre me alongo demais.
Meu correr sem uma paisagem forte única me torna apenas indesejado.
Sempre uma trajetória a não ser tomada.
No seu colo eu quero me deitar,
As ondas das suas mechas me chamam mais que a atenção,
Suas curvas estão sempre em meu pensar,
O frescor da sua presença me faz muito mais que um viajante, quero morar.
Quero regar suas flores, quero ter dar de beber,
Acalme minhas inquietudes.
Minhas quedas são mais bonitas em sua flora.

Inserida por pedro_felicio