Texto de Saudade Profunda
Eu nunca fiz um texto feliz.
E hoje quando me sento em frente ao pc pra recordar o passado
sinto uma grande dor em saber que o culpado sempre fui eu.
sim, eu nunca me permiti ser feliz,
talvez eu goste de sofrer,
as veses sinto a nessecidade de sofrer.
Sempre escolho as pessoas erradas,
nunca dou valor a quem me escolhe e sempre acabo assim,
sentado de madrugada na frente do pc desabafando coisas que eu não consigo falar.
Escrever pra mim é como se fosse uma saida de emergência,
só assim consigo tirar o peso da minha mente sem me sentir constrangido.
As veses não consigo ouvir, só falar.
E é assim que acabo mais um texto,
com medo que talvez eu nunca consiga falar que eu ja fiz um exto feliz.
PROJETOS DE VIDA (TEXTO)
Meus projetos de vida, não são escolhidos aleatoriamente como se fossem descartáveis a cada dia, cada hora. São projetos pensados, repensados. E nunca os escolho por serem bonitos, fáceis, agradáveis. Meus projetos são ousados, estudados paulatinamente de acordo com a necessidade do meu ser. Aí, diga-se de passagem, nessa trajetória, nem tudo posso me permitir, exceto àquilo que almejo alcançar. E, preferencialmente nada consiste no estável, no pré determinado, no presumível.
Às vezes para alcançar esses voos, preciso descartar conveniências, estabilidade, ideias divergentes, que certas vezes tentam me desviar do foco, da determinação. Mas, não me deixo dominar facilmente... Se preciso, extrapolo dificuldades usando como principal argumento algo chamado persistência.
Persista naquilo que almeja seus sonhos, sua vida. Lute contra todas as contradições impertinentes. E, sempre que puder, busque um novo desafio, uma nova conquista. Porque viver é algo mais intenso e marcante do que possamos imaginar!
VOCÊ POR PERTO
Eu poderia começar este texto falando dos seus olhos. Falando das suas cores, da sua intensidade, do seu brilho e de como consigo te enxergar inteira através deles. Poderia começar falando da sua boca. Do seu sorriso, dos seus lábios, da sua voz e dos seus beijos. Poderia falar sobre o seu abraço, as suas tatuagens, sobre o seu perfume ou até mesmo sobre a sua pele. É… Poderia sim. Acontece que descrevê-la fisicamente seria muito pouco. Por isso, decidi falar de como foi fácil me encantar por você. De como é prazeroso te ter por perto. De como admiro a sua forma de levar a vida. Porque perto de você a conversa é boa, o sorriso é fácil e as horas passam depressa. Porque admiro a sua forma alegre de viver, a sua relação com a sua mãe, o seu companheirismo com as suas amigas, sua autenticidade e sua autoconfiança. Acho incrível isso de você conseguir ser otimista o tempo todo, sabe? De conversar com o vira-lata na calçada, de contar sua vida para o porteiro do prédio e de conseguir fazer uma amiga no banheiro da boate. Você é daquelas pessoas que todo mundo tem vontade de ter por perto, simplesmente porque consegue ser ótima irmã, filha, namorada, amiga e conselheira. Uma vez você me disse que tem a mania de escolher os caras errados, que aqueles pelos quais você se interessa não querem nada muito sério. Fico me perguntando: quem consegue entrar na sua vida e sair assim, do nada? Quem consegue te conhecer e não querer ter você sempre por perto? Quem consegue ouvir sua risada só uma vez? Sentir seu abraço só uma vez? Provar dos seus beijos e não querê-los várias outras vezes? Eu sei bem que esse texto era pra ser descritivo. Eu sei que você queria ler algo menos meloso. Eu sei também que você é uma das mulheres mais exóticas que já tive a sorte de conhecer. Que você adora beijo na boca, mas odeia encontros. Que você salta de asa delta, mas tem medo de barata. Que você ama comida japonesa, mas nem tanto de salmão. Que você até gosta de MC Donald’s, desde que o sanduíche não seja o Big Mac. Que o seu refrigerante favorito não é a Coca-Cola. Sim, eu já sei de tudo isso e todo o resto que prova o quão especial você é. Eu sei, e acho que é por isso que não consegui escrever algo menos emotivo sobre você. Porque a verdade é que a menina que um dia me pediu conselhos amorosos me encantou de tal forma, que agora eu já não consigo mais olhá-la só como seu escritor favorito.
TEXTO:
Sentir falta.
As vezes é inevitável sentir falta de alguém e muitas dessas vezes não vale a pena, é alguém que nos magoou, alguém que mentiu, que omitiu, que fez o que não era pra ser feito ou simplesmente não te amou como você merecia ser amado. Assim como é inevitável sentir falta, também é inevitável perder tempo com pensamentos que deveriam estar bem distantes, e aquela pergunta em querer saber até quando os pensamentos irão atormentar e tirar a tranquilidade de seguir em frente sem precisar desse sentimento, sentimento de sentir falta.
Sentir falta de quem nos faz bem já dói, imagina sentir falta de quem não merece receber nada, muito menos um sentimento tão bom como esse, de saudade. A saudade bate e você apanha até cansar, e quando a gente cansa de apanhar vem a cicatriz que é eficaz, enquanto não sara, dói. Dói chorar pelo tempo perdido, pela mágoa que criamos em quem realmente nos ama, e o arrependimento de ter cedido, de ter feito essas burrices. Eu tenho certeza que seria bem melhor se não tivesse conhecido certo tipo de pessoas, de não ter ido em certos lugares ou ter respondido alguns sorrisos. As pessoas sentem prazer em magoar, elas ferem seu coração sorrindo, te deixam chorando e vão embora numa rapidez que te faz pensar ser o último romântico, o último apaixonado.
Mas agora é tarde, tudo passou e graças a Deus restou o aprendizado. Erros são cometidos uma vez, na segunda é burrice e isso é uma lição, pois ninguém tem o direito de chegar e ter você sorrindo e depois ir embora te deixando a chorar, ninguém pode quebrar assim um coração que sempre lutou pra ficar inteiro, ninguém tem o direito de minimizar o seu sorriso. Siga sempre sorrindo, reze por quem tem fez chorar um dia, peça Deus piedade pra essa gente estúpida e lamentável, peça Deus que seu amor próprio transborde atingindo esse ''ser'' que não sabe o que é ter amor em si.
Texto Aniversário de Namoro
Bom,
Já fazem dois meses,
Exatamente sessenta e um dias de puro amor..
Puro amor, sim!
Amor sem brigas (pra quê brigas?),
Sem discussões nem nada...
De puro amor,
De beijos,
Beijos suaves ou quentes, lentos ou intensos,
Beijos que eu não esqueço
Que me recordo na madrugada
Que fazem eu me sentir tão bem,
E amada
Sessenta e um dias de abraços
E que abraços,
Abraços de saudade, de aconchego,
Abraços apertados, envolventes
Que eu só encontro nos teus braços
Os melhores abraços 😍
Dois meses de amassos
AQUELES amassos, dos quais eu nem preciso comentar
Melhores amassos 💞
Dois meses de olhares, e que olhares...
Eu já te disse o quanto eu gosto de olhar pra ti?
Tu é tão lindo, não dá pra parar de olhar 😍
Esses olhos tão lindos, que me olham com tanto amor, desejo, ternura...
Dois meses de uma conexão fora do normal, que nos faz pensar nas mesmas coisas e de vez em quando achar umas bolhinhas por ai ao mesmo tempo 😄
Dois meses de companheirismo, e que companheiro que eu arranjei ❤
Que me escuta, me entende, e acima de tudo me respeita
Dois meses de cafuné na hora da aula, que eu particularmente amo
Dois meses também de alegria, por ter você comigo
Me amando, nesse namoro clandestino
Enfim amor,
São dois meses de muitas alegrias, de amor, de companhia, de amassos, de tudo
Por que sim, você é meu tudo e eu não me imagino sem você
Sem um beijo que não seja o seu
Ou sem o aconchego dos seus braços ..
TE AMO
Muito
E essas duas palavras ainda são muito pouco pra definir exatamente o que eu sinto
Esse texto, foi uma parte, uma pequena parte desses dois meses
Que passaram rápido e devagar ao mesmo tempo
Que sejam os dois meses de muitos ❤
TE AMO (de novo)
Por que sim!
hoje eu li um texto
feito por você
lembro a sensação que tive ao ler ele pela primeira vez
palavras tão cheias
tanto sentimento
hoje quando li
não senti nada
palavras tão vazias
tanto falso sentimento
talvez você tenha se perdido no personagem
o que era de se esperar
já que você nunca fez teatro
e mente muito mal.
Sobre o texto: Eu o escrevi como um manifesto pessoal no dia 13/08/2025, com inspiração do texto"Um Dia Você Aprende",William Shakespeare.
É fácil defender quando se trata de uma inspiração
É fácil criar quando já se tem obras
É fácil dizer: Venha! Liberte-se. Quando já está fora da jaula
É simples dizer: é fase. Quando já se passou por ela
É simples dizer: não é “tão” intenso assim. Quando a dor não é na sua pele
É simples fazer amigos, difícil é criar verídico vínculo
Simples é seguir em frente, quando já está superado no presente
Entende que brincar é divertido, mas não quando o atinge ferindo-o
E até a dor fica linda numa poesia, mas não consegue esconder a dor vazia de uma alma sozinha
Entende que amar é como uma rosa com espinhos, cheia de beleza, mas sem cuidado, vira ferida acesa
Compreende que gostar é bonito, mas não o bastante para prolongar na vida, um sorriso
Um dia você aprende, que amar é como o mar, cheio de marés altas e baixas
Aprende que precisa de ritmo
Aprende que paixão vai embora, mas o amor fica
Fica com quem é paciente, derradeiro, satisfeito, conselheiro e amigo verdadeiro
É quase uma anistia, uma vida bonita, porém cheia de capacidades vazias, quando não se tem coragem de aprofundar e fugir da correria
Aprende que não há como viver, quando não se escolhe as oportunidades verdadeiras de um ser
Aprende que a dor é pequena comparada a algo vindeiro
Aprende que o amor é a vida, para alguém que se mostra inteiro
Aprende que a dor do amar não é nada, quando outrem se revela verdadeiro.
"Levi Hanyel".
POEMA
A minha vida é o mar o abril a rua
O meu interior é uma atenção voltada para fora
O meu viver escuta
A frase que de coisa em coisa silabada
Grava no espaço e no tempo a sua escrita
Não trago Deus em mim mas no mundo o procuro
Sabendo que o real o mostrará
Não tenho explicações
Olho e confronto
E por método é nu meu pensamento
A terra o sol o vento o mar
São a minha biografia e são meu rosto
Por isso não me peçam cartão de identidade
Pois nenhum outro senão o mundo tenho
Não me peçam opiniões nem entrevistas
Não me perguntem datas nem moradas
De tudo quanto vejo me acrescento
E a hora da minha morte aflora lentamente
Cada dia preparada
O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.
O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.
A arquitetura como construir portas,
de abrir; ou como construir o aberto;
construir, não como ilhar e prender,
nem construir como fechar secretos;
construir portas abertas, em portas;
casas exclusivamente portas e tecto.
O arquiteto: o que abre para o homem
(tudo se sanearia desde casas abertas)
portas por-onde, jamais portas-contra;
por onde, livres: ar luz razão certa.
Até que, tantos livres o amedrontando,
renegou dar a viver no claro e aberto.
Onde vãos de abrir, ele foi amurando
opacos de fechar; onde vidro, concreto;
até fechar o homem: na capela útero, com confortos de matriz, outra vez feto.
Por trás do que lembro,
ouvi de uma terra desertada,
vaziada, não vazia,
mais que seca, calcinada.
De onde tudo fugia,
onde só pedra é que ficava,
pedras e poucos homens
com raízes de pedra, ou de cabra.
Lá o céu perdia as nuvens,
derradeiras de suas aves;
as árvores, a sombra,
que nelas já não pousava.
Tudo o que não fugia,
gaviões, urubus, plantas bravas,
a terra devastada
ainda mais fundo devastava.
O Engenheiro
A luz, o sol, o ar livre
envolvem o sonho do engenheiro.
O engenheiro sonha coisas claras:
Superfícies, tênis, um copo de água.
O lápis, o esquadro, o papel;
o desenho, o projeto, o número:
o engenheiro pensa o mundo justo,
mundo que nenhum véu encobre.
(Em certas tardes nós subíamos
ao edifício. A cidade diária,
como um jornal que todos liam,
ganhava um pulmão de cimento e vidro).
A água, o vento, a claridade,
de um lado o rio, no alto as nuvens,
situavam na natureza o edifício
crescendo de suas forças simples.
Rasas na altura da água
começam a chegar as ilhas.
Muitas a maré cobre
e horas mais tarde ressuscita
(sempre depois que afloram
outra vez à luz do dia
voltam com chão mais duro
do que o que dantes havia).
Rasas na altura da água
vê-se brotar outras ilhas:
ilhas ainda sem nome,
ilhas ainda não de todo paridas.
Ilha Joana Bezerra,
do Leite, do Retiro, do Maruim:
o touro da maré
a estas já não precisa cobrir.
A um rio sempre espera
um mais vasto e ancho mar.
Para a agente que desce
é que nem sempre existe esse mar,
pois eles não encontram
na cidade que imaginavam mar
senão outro deserto
de pântanos perto do mar.
Por entre esta cidade
ainda mais lenta é minha pisada;
retardo enquanto posso
os últimos dias da jornada.
Não há talhas que ver,
muito menos o que tombar:
há apenas esta gente
e minha simpatia calada.
Minhas palavras prediletas
Ando meio afastada;
Meio desanimada.
Ando um tanto sozinha;
Meio sem clima.
A solidão é minha única companhia;
É quem realmente confio.
Os dias estão frios;
Me oculto atrás dos livros.
As histórias às vezes arrancam um sorriso;
Mas, normalmente, não me fazem rir.
Meus pensamentos estão confusos;
Sem direção, sem sentido.
Qualquer barulho me distrai.
Me pego falando sozinha;
Escrevendo coisas sem sentido.
Meus contos estão desprovidos de títulos;
Os parágrafos não passam de vazio.
Entre uma linha e outra, procuro um espaço;
Porém, ele não se encontra.
Meus cadernos estão vazios.
Minhas histórias todas sem propósito.
Ando usando demais as palavras "sem sentido";
Não sei o que me leva a tanto.
Estou confusa, solitária, caneta e caderno à mão;
Porém, as linhas permanecem em branco.
Às vezes, em uma agenda, escrevo palavras e dizeres;
Como se pudesse explicar a causa de tanta tristeza.
Na realidade, não sei ao certo se é tristeza.
Talvez seja apenas um período pelo qual precise passar.
Na escola, a concentração me foge;
Escrever um texto ou responder alguma pergunta se torna difícil.
Nas músicas, nem consigo me concentrar;
As que gosto tocam e quando percebo, já estão no final.
Ando confundindo coisas, pessoas, nomes, palavras, músicas, caminhos.
Confundo tudo.
Recentemente, minhas palavras preferidas são: SOLIDÃO, SENTIDO, CONFUSÃO...
Maré de tristezas
Mergulhei no mar em profunda solidão
nadei em meio ao desprezo
e desci, desci e desci...
Até as trevas mais profundas.
O desprezo e o esquecimento
tentam me afogar,
perdi o ar por que até o meu amor
me despreza!
Sonhos e planos... São como carcaças
de navios destruídos pelo furioso
oceano do esquecimento.
No fim ficam abandonados em meio ao nada.
E é aqui no meio do nada
que mergulhei, lamentei,
e me refugiei aonde
ninguém jamais se lembrará de mim.
Mas vem, ó minha sereia,
princesa do meu ser e, por favor,
me abrigue em teus abraços por que
só em ti encontrei descanso...
Hei!!!
Linda Estrela!!!
Aquela que faz de simples dias
Dias especiais.
Que ilumina
A profunda escuridão.
Você é a razão da beleza
Do encanto e da magia.
Você é a presença da ternura
Com jeito de atrevida
Ou com rosto de Anjo.
Você é uma estrela
Aos olhos de Deus...
Linda estrela
Repleta de Sabedoria
E compreensão.
Você sabe seduzir
Sabe conquistar...
Sem seu brilho
A beleza não existiria
O encanto não seduziria.
Seus olhos
Hipnotizam a todos a sua volta.
Seu sorriso é a arma
Que acerta o alvo
Chamado Corações,
Que facilmente se torna dona deles.
Porque és um estrela abençoada
Estrela chamada
BIANCA.
Lembranças...
Nada me doi mais que aquilo que carrego comigo
essa descofortavel e profunda dor
que as pessoas insitem chamar de 'lembrança'
lembranças tristes que nao te
deixam esquer, nao te deixam viver
lembranças que apertam, machucam
tocam na ferida exposta pela vida
Mas as que mais doem sao as chamadas 'boas lembranças'
essas sao as q nao voltam mais, que so existem no verbo passado
e nao poderao ser revividas, retomadas, ressentidas
estao pra sempre recolhidas, guardadas, escondidas
ferindo mais, doendo mais, mais que qualquer dor
lembranças daquela pessoa tao presente que agora se faz ausente,
daquele tempo tao contente e que hoje melhor que nao se comente
e´ sentimento que hoje doi tendo sido bom ou ruim
As boas lembranças fazem chorar porque causam dor
mas porque tanta dor se foram boas?
lindas lembranças fazem chorar justamente por terem sido boas demais
e quanto mais intensa na época vivida maior se tornara´ a ferida
bons momentos foram aqueles... mas nao guardo boas lembranças
pois ainda que boas nao deixariam de ser meras "lembranças"
A noite é longa, profunda, vazia e pensativa.
É nela onde os pensamentos mais insanos, barulhentos e caóticos atormentam.
Um misto de passado, futuro e incertezas se reúnem para atormentar a tranquilidade frágil que se cria na mente.
A noite é longa, profunda, vazia e pensativa.
É nessa escuridão que ela encontra abrigo, é nessa solidão que ela busca conforto e nesses pensamentos insanos que a loucura se aproxima da genialidade.
Uma Genialidade louca, fugaz e imprecisa.
A noite é longa, profunda, vazia e pensativa.
É a noite que os pensamentos à perturbam com coisas vagas que jamais terá reposta satisfatória.
Coisas que somente ela percebe a imensidão que tem, se torna profunda, em um profundo abismo que se atira e não se encontra fim.
E assim, a noite segue Longa, profunda, vazia e cognitiva.
Seus olhos de menina, sobre caem ao vago noturno esvaecer da longa noite que traz o conforto aparente do amanhecer.
A noite, Longa, profunda, vazia, pensativa da lugar ao esclarecer.
Autorretrato em Palavras
Sou intensa, profunda e sensível. Carrego dentro de mim uma força que resiste, mesmo quando o peso das emoções tenta me soterrar. Vivo em uma busca constante por significado — questiono o mundo, a mim mesma, minhas escolhas, minhas dores, minha fé e as falhas humanas que me habitam.
Sinto tudo em excesso e, por isso, reflito sobre tudo. Tento compreender a vida além da superfície, mesmo sabendo que nem todos estão dispostos a mergulhar tão fundo. Busco conexões genuínas, verdadeiras, que muitas vezes parecem raras.
Carrego em mim uma mistura delicada de vulnerabilidade e resistência. Deixo pedaços de mim em palavras e imagens, porque desejo que algo de minha alma permaneça. Quero acertar, mesmo quando me perco nesse desejo.
Talvez seja essa busca incessante por sentido que me define: uma tentativa de compreender a mim mesma e ao mundo, sem jamais deixar de ser humana — profundamente humana.
