Texto de Mãe para Filho

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A Natureza é Mãe sábia e generosa,
em seu tempo paciente e produtivo
nos oferece flores e frutos,
respostas sutis para cada exigência,
mesmo diante das intempéries
das estações cada vez mais perplexas...


A Natureza é Mãe de seios fartos,
sábia na carne do tempo,
generosa até na dor dos ventos...


Ela nos despeja flores e frutos
como quem entrega remédios e bálsamos
para resistirmos ao caos crescente
das estações confusas e doentes...


A Natureza é Mãe que acolhe em silêncio,
com paciência borda o tempo,
com generosidade nos embala em flores,
nos acaricia em frutos doces,
mesmo quando o calendário se perde
nas estações que já não sabem o seu lugar...


✍©️@MiriamDaCosta

⁠Feliz aniversário, mãe!

Te desejo tudo o que a vida possa oferecer de melhor, saiba que você é merecedora de toda vitória que chegou e ainda vai chegar até você. Muitos anos virão e que a sua prioridade seja mais você mesma, apesar do grande coração que sei que você tem que a faz ajudar o próximo.
Amo você ❤️

⁠Beatíssima Maria virgem
Amika Nostra
Mãe do espírito e de todo o princípio.
Origem do pequeno espelho do infinito
E parada central de estirpe deste mundo tão esquisito para o qual pariste o teu filho. Regadora da urtiga e do Nardo
Lírio da terra bivalente
Jardineira do quintal dos bardos,
Da poesia.
Está tudo morrendo
Conselheira dos agoniados,
Quem sou eu para vir novamente pedir perdão por todos os bardos?
Por essa raça sobranceira e enviesada
Que anda de luto pelos próprios excessos e à beira do teu cântaro gargareja, um duro lamento espúrio.
Que boceja um tédio estéreo a maneira de quem detesta o Absoluto.
E de tanto falar por Ele, acredita só no que usurpa.
Os que rabiscamos no espelho,
Nos mundos da estrutura, do nada, do vazio em pêlo.
Quem sou eu para pedir teu zelo por tantas pobres criaturas?
A mortalidade moral mata mais que faca e fuzil no território nacional.
De ponta a ponta ao meu país, cada dia mais infantil,
Mata a si mesmo com ardis,
Com imposturas num marasmo igual as diabruras e penduricalhos da pior africanização.
Como uma colcha de retalhos que não tapa mais nada
O chão de derrapantes assoalhos deste país sem direção é sacudido pela mão do entretenimento e do embuste.
Quando a noite, mais uma vez,
Com uma dissonância na acústica
Cai das alturas como um susto, um pesadelo a mais Talvez uma oportunidade,
E o que custa parar um minuto, dois, três e refletir e orar?
Ouvir, ver simplesmente o que fazemos da raça inteira De nós mesmos ?
Mas não, a cada anoitecer sacudimos pelos extremos a toalha em farrapos
Que demos pelas migalhas do Poder, ao banquete dos fratricidas,
Dos cambalachos,
Dos abortos.
O desfile nas avenidas, de machos eunucos e outros fantasiados pela vida
De cabeça para baixo na ida sem volta ao festival dos porcos
E enquanto isso morrem, Morrem filhos e mães, e irmãos no escuro
Órfãos de sonhos
E depois morrem o passado e o seu futuro
Morre tudo e ninguém socorre
A árvorezinha atrás do muro, ninguém colhe o fruto maduro
A mão do país que se afoga. Que Pantanal é esse nosso ?Em que é impossível dar um passo sem afundar?
Sem que a piroga vá desaparecendo no poço ?Num baldezinho cheio de ossos ?
Num vazio pendurado, à corda,
Num balanço de enforcamento.
Que multidão?
Que gente é essa ?
Seminua, com as mãos na cabeça
Ou no bolso alheio
Uma gente que estraçalha os filhos sem pressa
Num ritual de alinhamento Até que ninguém mais os conheça
Todos são teus filhos
E penso neste escuro dia, seguinte ao mais perfeito nascimento,
Penso no teu rosto sucinto, Que é a perfeição do pensamento
Amparado só do infinito,
Que contemplando cada berço.
Transforma o meu país Senhora da súbitas transfigurações.
Ó aparecida nos porões,
Em que torturam o homem à aurora,
Ó peregrina entre as visões,
Ó negra ó branca
Mediadora das grandes reaproximações,
Escuta-nos Mãe de Jesus Ora pro nobis
Vem a nós
Como estavas ao pé da cruz Na hora sombria
Um instante atrás,
Em que se ouviu aquela voz “porque Me abandonaste?”
A luz nos abandona.
Estamos sós
Terrivelmente,
Mas a culpa que temos todos
Do horror que fizemos de nós.
Ó mística
Ó rosa rústica
Ó penhor da salvação
À hora a última
Advoga em que o Senhor Venha a nós
Fala-nos
Que acústica da velha Catedral em ruínas e outra Vez com teu nome tua voz. Que os Farrapos do homem, que se devora e não termina o horrendo banquete da fome
Se reúnam em ti, mãe menina de todos nós
Os que mal somos
Os leprosos mal agradecidos Que não retornaram ao teu Filho depois de curados Perdidos desviados e maltrapilhos.
Retorna a nós como do exílio,
Velhos bondes em busca dos trilhos
Voltamos tantos iludidos
Nós, os mutantes
Nós os idólatras
Nas lucobrações orgulhosas Do encolhido intelecto,
Esse alcoólatra,
Que sim,
Se embebedou de paródias.
Atua inteligência da morte é o único modelo da nossa.
O mais, é a miragem do apóstata.

Triste vida é a separação
enterrei pai, mãe ,amigos e irmão
enterrei sonhos e desejos
na cova da ilusão
como caveiras primitivas
querendo ganhar formas, relevo
sombras, contrastes na tela da vida
procurando uma resposta nesta obra
onde somos personagens de uma historia que não tem fim...

Gotas de lágrimas

Quando eu era criança presenciei inúmeras vezes a minha mãe chorar, horas para pedir a clemência de Deus, horas para agradecer pela clemência que Deus concedera a ela.

Presenciei inúmeras vezes suas lágrimas ocasionadas pelo preconceito que ela sofria por conta da vida humilde que ela tinha, quantidade de filhos que sustentava, e por que ganhava a vida sozinha.


Zombavam da sua casa simples Que era feita de alvenaria sem estrutura, enquanto minha mãe chorava de felicidade por sair da tapera cujo teto e as paredes eram feitas de tapete.

Sem entender o motivo de suas lágrimas, por conta da pouca idade que eu tinha, me perguntei inúmeras vezes porque tantas lágrimas caia.

Hoje eu sendo mulher, mãe de dois filhos e sozinha, vejo os mesmos motivos das lágrimas da mãezinha.

E como ela chorou, eu também posso chorar horas para agradecer a Deus por tanta clemência, horas para pedir de Deus clemência.

Nesse momento eu me calarei, não direi uma só palavra, deixarei que minha lágrima caia,
Que fale por mim como as lágrimas da minha mãe falavam.

E como inúmeras vezes por tanta clemência agradecem as minhas lágrimas, por clemência elas rolam de novo, molhando meu rosto pouco a pouco.

Não tenho mais palavras, nesse momento tudo que tenho são gotas de lágrimas.

Entre irmãos a gente briga, fala um do outro para o outro para a Mãe ou para o pai, tios, tias primos ou primas...
Más tudo entre família.
Ser Brasileiro nato, também é assim. Falamos bem ou mal do representante do bairro, vereador, prefeito, deputado, senador, juízes etc. Más entre nós que estamos aqui, vivendo a nossa realidade.
Somos um País de gente aguerrida e com vontade própria.
Nós os Brasileiros de verdade, temos orgulho da nossa alegria e força de vontade de viver e conviver em superação constante.
Interferências externas de quem não viveu a nossa história, não são bem aceitas por brasileiros conscientes da história real do País. Não confundam os vendidos e covardes puxa sacos oportunistas financeiros com Brasileiros.

⁠⁠Sempre que vejo religiosos divididos, digladiando e se julgando pela Mãe do meu Senhor, lembro o quão fácil foi persegui-lo.


E ainda há quem defenda o Céu com flechas e pedras na mão.


Quem diga amar o Cristo, mas incapaz de reconhecer o amor no olhar do irmão.


Quem cite versículos para erguer muros — e não pontes…


Sem se esquecer dos que se valem do nome de Deus e da igreja para se esconder, aparecer e se promover.


Talvez o maior escândalo da fé não esteja nas diferenças doutrinárias, mas na incapacidade de amar sem rótulos.


Foi esse mesmo zelo sem ternura que O condenou — não o ateísmo, não o império, mas a arrogância de quem julgava conhecer melhor a vontade do Pai.


E assim, em nome d’Ele, seguimos ferindo o que há de mais Divino: o Amor ao próximo!

Isabel


Bela mulher,
mãe de vigília constante e braços sempre abertos.
Criou os filhos nos dias apertados,
sustentando a casa mais com coragem do que com recursos.

Escolheu não exigir aquilo que só podia vir do coração;
carregou o silêncio como manto,
mais leve que a humilhação, mais forte que a raiva.

Seus filhos cresceram.
Não ricos, mas íntegros.
Tornaram-se pessoas do bem, respeitadoras,
prova de que a dignidade se transmite
e se herda,
como semente em solo árido,

florescendo mesmo contra a adversidade.


Janeck Tolentino

Crack é seu codinome
Quando veio para esse mundo
Muita dor causou
Minha mãe contou
Que de muita dor berrou...
Naquele dia
Lençóis foram rasgados
Descia lágrimas quentes
Em sua face fria
De tanta dor que sentia
Crack é seu codinome
Você cresceu
Saúde recuperada
Com muito amor de mãe
Forte ficaste
Mas na adolescência
Um atalho você rumou
Crack é seu codinome
Perdeste a identidade
A autoestima
Santo Deus!
Perdeste até a carne...
Seu submundo agora é só alucinação
Seus delírios
Paranoicos
Submundo do seu EU
Violento
Inadequado
Sem noção
Diante dos que estão
No seu dia a dia
Crack é seu codinome
Os anos se passaram
Agora um senhor sem personalidade
O que dificulta a nossa irmandade
Homem sem decisão
Sem escrúpulo.
E também
De pouca fé.
No seu mundo sujo e podre
Só há espaço para os solventes
Éter
Amônia
Ácido sulfúrico.
E também
Querosene, cal
Etc. e tal
Isso tudo
Que por si só
Nocivos a nós
E principalmente
A você
Crack é seu codinome
Sua sensação de bem estar é fictício
O pesadelo agora é seu mundo
Abandonaste
Trabalho
Estudos
Abandonaste
A todos aqueles que te amam.
Entraste para o rol
Da escória
Meu irmão de sangue
Crack foi seu codinome
Agora a morte é o seu nome
Seu fim
Trágico
Acabou!
Que Deus onipotente
Tenha compaixão de ti
Meu irmão
Oh meu adeus!
Esses versos eu te fiz
Somente para ti.
Que tua alma descanse em paz
Meu irmão
Porque agora
Morte é seu nome!

⁠MÃE...
⁠Que essa dádiva que lhes foram concedidas, as renovem mais e mais no meio intelectual.
Que esse amor que transborda a alma e acende as chamas do interior, seja distribuído sem limites nesse mundo que muito precisa e para os filhos que pouco sentiram esse amor.

Feliz Dia das Mães.

Em desespero, a mãe decidiu que a criança precisava de um “pissicólogo”. É. De um pissicólogo, para deixar bem claro. Como fazem os adultos que sempre contratam “adevogados” ou trocam “peneus”. Sua justificativa esdrúxula era simplesmente a mudança contínua de comportamento da menina, ora bem comportada, ora birrenta e voluntariosa, e algumas vezes até desaforada.
Muitas mães não suportam constatar que os filhos crescem, tornam-se crianças ou adolescentes com temperamentos próprios, vontades pessoais, o que significa não serem mais tão cordatos ou obedientes. Uma variação normal, se não houver extremos como aqueles que transformam nossos filhos em pequenos tiranos ou até minipisicopatas. Afinal, a criança um dia se descobre pessoa e não aceita continuar dominada mesmo em seus pensamentos, os sentimentos e a personalidade.
Na verdade, a mãe da pequena jamais levou a filha para fazer o tratamento. As coisas foram se amoldando aos trancos e contra sua vontade. Não que ela passasse a julgar a ideia inicial desnecessária, mas porque a imagem do tratamento “pissicológico” dava preguiça. Demandaria mais trabalho que o já então vício de arrancar os cabelos, dar gritos histéricos, solavancos na menina. Um desempenho que mais tarde acabou por fazer com que a parentalha a convencesse de que ela, sim, a mãe, teria de procurar não um psicólogo, mas um “pissiquiatra”, pois o neurologista falhara.
Verdade, ainda, que aquela mãe tinha, entre outras coisas, a profunda frustração de nunca ter se livrado da infância reprimida, sem voz nem vez, mesmo nas questões aparentemente mais simples. Questões como as que envolviam a disposição de seus brinquedos (se é que os tinha), o gosto pelas roupas mais adequadas ao seu critério infantil e o desejo de brincadeiras que sujassem ou molhassem as roupas.
Preocupante mesmo seria ter um filho que jamais questionasse, nunca fizesse uma birra nem dissesse um desaforo do tamanho de seus poucos anos. Comportamento invariável, sempre cordato e maduro não combina com criança. Aliás, o adulto precoce de hoje pode ser a criança infeliz e até perigosa de amanhã. Tal criança, sim, precisa e continuará precisando de acompanhamento profissional.

CRÔNICA FRUSTRADA SOBRE A MÃE

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Mãe é verbo e pronome na mesma língua. É um substantivo adjetivo. Nome próprio do amor maior. Ao mesmo tempo que singular, mãe é coletivo. Às vezes declara que não é duas; é simplesmente uma, porém é muitas... muitas em uma só.
Tem a força imensa da fraqueza enganosa da mulher. Natureza interior que sublima o bem e o mal. Desafia toda e qualquer fé que se baseia na filosofia... toda vã filosofia - pois toda é vã - que o ser humano procura desenvolver do que não entende... maternidade, por exemplo.
Uma espécie de celebridade oculta. verdade secreta que se avoluma no silêncio do seu dom infinito; imensurável. Que não precisa da explicação que não tem, pois complica o simples; complicadamente simples para o contexto afetivo do simplesmente ser.
Que dizer sobre mãe, que não seja pleonasmo e clichê? Como não cair no lugar-comum, para depois não ter dito nada? Foi assim que por lei do próprio tema, fiz tantas voltas e retornei ao vazio. Ao discurso do que sei que não sei de ser mãe... mãe de verdade.

É uma tragédia sem vilões,
Que parte os nossos corações,
uma mãe que se consumiu a dar,
filhos que permanecem sem poder salvar,
e um mundo que assiste em silêncio.

Não é só tristeza.
É a respiração difícil da impotência,
quando o amor sobra

e a dignidade falta.


Janeck Tolentino

"Debater é preciso! Fugir do debate e/ou xingar a mãe do outro não é preciso! A menos… A menos que um dos debatedores seja leviano ou descompensado ou irresponsável. Ou tudo isso!"
Frase Minha 0630, Criada no Ano 2013


USE, MAS DÊ BOM EXEMPLO.
CITE A FONTE E O AUTOR:
thudocomh.blogspot.com

"O problema (para alguns) não é minha mãe ter me abandonado num banco de praça. O problema (para alguns) é que ela me abandonou após o parto e não antes... E o banco de praça não era na Pavuna; era no Leblon! (Pavuna e Leblon são bairros do Rio de Janeiro)."
Texto Meu 0987, Criado em 2020

USE, MAS DÊ BOM EXEMPLO.
CITE A FONTE E O AUTOR:
thudocomh.blogspot.com

"Durante conversa, que parecia amena, ela perdeu o rumo, xingou a Mãe que não conheci e desejou que eu comesse 'todas as porcarias do mundo'! Eu disse que jamais faria isso com ela. Ela ficou ainda mais enfurecida!"
Texto Meu 0994, Criado em 2020


USE, MAS DÊ BOM EXEMPLO.
CITE A FONTE E O AUTOR:
thudocomh.blogspot.com

Emoções

Sinto o sabor da comida feita por minha mãe.
Sinto o intenso vazio e dor quando perdi meus pais.
Sinto a emoção ao ver o rosto dos meus filhos pela primeira vez.
Sinto tudo como se eu estivesse vivenciando hoje.
Sinto o ar entrando pelas narinas trazendo o alívio da liberdade com o final de um casamento infeliz.
Sinto cada arrepio quando me vi te amando.
Lembro-me de cada palavra,música,gestos..
Emoções diferentes numa mesma pessoa,que encontra a cada amanhecer uma razão a mais pra viver.

Inserida por roselennon

Maria

Maria, mãe dos homens, reflexo de Deus entre todos.
mãe escolhida no ventre e preparado por Deus,
Maria, mãe da humanidade, maria da paz, maria do amor
no jardim divinos és uma flor, Maria, mãe do novo amanhecer
Maria da paz inquieta, cantada em versos por muitos poetas
Maria de tantos títulos e tantos nomes,
que trouxe a salvação entre os homens
Maria, mãe orante, és cheia de graça
és vida e bendita entre as mulheres,
ave cheia de amor, que deu ao mundo o Salvador.
Maria da luz, mãe nossa, mãe de Jesus.

Inserida por DevanirSilva

Minha mãe
Mulher que me pôs no mundo e nele me deixou
Porém, antes de ir, tudo que pôde me ensinou
Logo que se foi pensei: sozinha, tudo terei que aprender
Mas, como sempre, novamente veio a me surpreender

Sim, você se foi
Mas, exercícios pra casa passou
E nomeou a vida a ser meu novo professor

Pois sabia que assim como você
Ela iria cobrar e corrigir
Para que quando eu errasse, soubesse reconhecer
E então evoluir.

Muitos foram os momentos em que me perguntei:
Por que me deixas-te só?
E por muitas vezes chorei

Só depois de muito tempo, que então entendi
Teve que fechar os olhos, para que os meus pudessem se abrir!

Inserida por JulieteSantoss

MÃE MARIA.

Onde estivesse ou para onde fosse
Junto á ti amor havia
Em sua simplicidade
Em tempos duros
Lutava a luta com coragem,
Bom humor e alegria
Ao nos deixar,quando chamada
Deixou tristeza,deixou vazios
E uma saudade exagerada
De tempos suaves,tempos macios
Felizes os anjos e os justos
Que tem agora tua companhia
E todo o encanto encantado
Da minha encantada,MÃE MARIA...

Inserida por benigrego