Texto de Desabafo
Hoje eu preciso falar!
Hoje eu preciso muito falar com você.
Preciso desabafar o que vai na minha alma,
que anda tão aflita com perturbações que eu não consigo evitar.
Ah! meu amigo, hoje eu preciso falar.
Tirar esse nó que está na minha garganta,
nesse coração que já não se encanta,
nesses pensamentos perdidos, sem atenção,
e as lágrimas que parecem brotar do meu coração.
Hoje eu preciso falar com você.
Queria sentar ao seu lado, segurar a sua mão.
Pedir que me ouça e dê a sua opinião.
Não como fazem os apressados, nem com julgamento.
Eu só quero um pouco de atenção…
Se alguém pode me ouvir sem críticas,
se alguém realmente pode me ajudar,
é você meu amigo.
Hoje eu preciso falar.
Destrancar portas que rangem com o peso.
Secar feridas que não saram,
curar velhas dores que alma guarda,
deixar de lado o orgulho ferido e me aliviar.
Nos seus ombros, nesse abraço que sinto,
posso deixar meus problemas, descarregar esse fardo,
para seguir leve, recomeçar sem o peso da dor.
Hoje, eu preciso desabafar com você,
e eu sei, ninguém me disse, que só você pode me dar uma luz.
Hoje eu preciso te falar, meu amigo Jesus.
Ouça-me, atende-me, resgata-me.
Segure nas minhas mãos e me ampare.
Porque hoje, eu preciso desabafar.
Obrigado por me escutar.
Amém.
Lição de vida!
Desde cedo aprendi que para desabafar não preciso de falsas audições, mas sim do choro não visto para que eu possa me desfazer de certas lágrimas que carrego há tempos, nem que seja por uns segundos.
Carrego em mim a lágrima não caída diante de uma palavra dita sem sentimento.
Carrego em mim a lágrima da saudade oculta.
Carrego em mim a lágrima da revolta.
Carrego em mim a lágrima da solidão.
Carrego em mim a lágrima de quem sempre abre mão da razão para não ter que argumentar, pois desaprendi a defender o que quero na espera de fazer um convívio melhor ao meu redor.
Carrego em mim lágrima de ter que pisar em ovos todos os dias para não perder o apoio mendigado que tenho na esperança de um dia poder ser independente e ser eu mesma.
Desabafo
Muitas vezes nós tentamos tanto e insistimos tanto com pessoas erradas,que acabamos pesando que são as pessoas certas.
Muitas vezes nós dedicamos e amamos tanto as pessoas erradas,que acabamos pensando que estamos fazendo o que é certo.
Vamos nos iludindo esperando mudança onde nunca terá, acabamos perdendo o respeito por nós mesmo e nos acomodamos pensando que aquelas migalhas ali são o suficiente,nos diminuímos para caber em lugar que não é nosso,brigamos por um amor que não existe,nos deixamos de lado para suprir todas as necessidades do outro e as nossas necessidades não são prioridades.
Apego emocional,assim se define tudo isso.
E quando uma pessoa sabe que você têm esse apego,ela têm certeza que te têm nas mãos,que por nada nesse mundo você vai deixá-la e faz de você o que bem quer.. É fodah esse apego emocional.
Mas se a pessoa nasceu e viveu sem você,ela pode muito bem continuar vivendo sem você.
O amor que você brinca e desperdiça hoje,lhe fará muita falta amanhã.
Tome cuidado com suas ações,vigie suas atitudes.
A verdade é que eu cansei. Cansei dessa vida de rotinas, onde esperamos todos os dias que aconteça algo melhor do que o comum para alegrar nossas vidas. Cansei de acordar cheia de frustrações e de problemas que, por mais fúteis que sejam, trazem uma carga pesada, me tornando uma pessoa desanimada e infeliz. São pequenas coisas que me incomodam, como ser feita de última opção, as pessoas pensam, mas esse é o menor dos problemas, porém, é terrível o sentimento de tentar dar o mundo pra ter a confiança de alguém e acabar sendo a última opção dela, ter de lidar com o fato de que se estivesse outra pessoa ali você com certeza seria deixada de lado. As pessoas são tão idiotas que não se tocam nem ao mesmo de que o que elas fazem magoam as pessoas que mais querem estar com elas, depois que se tocam certamente é por quebrar a cara ao perceber que a pessoa que ela mais confiava não era a certa. Eu cansei desse mundo onde as pessoas vivem alienadas nos seus mundos, onde não se preocupam em agradar as outras, só a si mesmas, quebram promessas e acham que vai ficar tudo bem, o individualismo tomou conta dessa nação, eu acordo esperando que algo aconteça em minha vida que a mude porque simplesmente não consigo conviver nessa mesmice tediosa, acordar, dar duro e no final não ter acontecido nada, não ter aproveitado, pulado, gritado, esquecido do mundo, ter conhecido loucos, porque as melhores pessoas são o pequeno prazer de ser livre, livre de todas as rotinas, de todos os estresses, livre do mundo. Queria poder um dia acordar sem ter de ouvir as frustrações alheias que afetam o meu humor constantemente, acordar sem ter de dar o meu melhor e não ser reconhecida, acordar apenas pra ver o sol nascer numa praia, livre de pessoas desprovidas de amor e felicidade, o prazer de um simples abraço na manhã de domingo, um sorriso sincero num mundo cuja falsidade reina sobre ele, pessoas sinceras cujo carinho contagia e que fazem o possível pra que esteja tudo bem. Cheguei a conclusão, então, de que o que preciso é de alguém em quem possa confiar, mas onde irei achar isso neste mundo se os humanos trocam as pessoas como trocam um calçado? O mundo, meus amigos, necessita de confiança.
Segunda Opção
Já se sentiram como se fossem a segunda opção de alguém? Ser aquela pessoa que só recebe mensagem quando seus “amigos” não tem mais ninguém pra conversar ou apenas pra pedir um favor, afinal você tem um coração tão grande quanto sua inteligência e as pessoas, É CLARO, se aproveitam disso. Já tiveram aquele trio de amigos, no qual dois andam na frente e você fica sempre pra trás, como o rabinho? Ou sempre te excluem das referências de amizade? Já tiveram que procurar outra dupla pra fazer trabalho porque dois do trio sempre são mais unidos e sentam juntos? Já esteve em um lugar onde parece que sua presença não faz a menor diferença? Alguém que se diz apaixonado por você, só vem atrás quando está sem contatinhos e quer se divertir um pouco? Não digo que é a pior sensação do mundo, pois GRAÇAS À DEUS, eu não experimentei todas, mas é algo tão ruim, tão ruim como ser traído, ser abandonado ou até mesmo correr uma maratona com toda sua dedicação e chegar ali, em segundo lugar. Eu sei que são coisas muito diferentes, mas a dor varia de pessoa pra pessoa, não sei em vocês, mas em mim isso dói muito.
Mas um conselho, prefira não ser nem mesmo opção, do que ser a segunda. Meta um pé na bunda desse bando de falso que fazem isso com você e aprenda que ficar longe dessas pessoas não te faz ficar sozinho, mas te faz desfrutar da melhor companhia que é você mesmo. A vida já é bem complicadinha por si só, não escolha compartilha-la com pessoas que só te entristecem. Viva, viva consigo mesmo, viva acompanhado, mas nunca, nunca mesmo, aceite viver como segunda opção.
►Filho Errante
Aqui estou novamente escrevendo
Mas, desta vez não será uma depressão
Ao menos, essa não é a minha intenção
Só quero transparecer um pensamento
Estou passando por complicações
Estou tentando superar certas discussões
Não vou dizer que estou tirando de letra,
Muito menos que a minha vida está perfeita.
Mesmo que eu brigue com os meus pais
Mesmo que eu saia de casa e não volte nunca mais,
Sei que eles sempre pensarão em mim,
Sei que eles sempre me aceitarão de volta
Eu devo tudo o que sou, devo tudo o que me tornarei
Eles não são meus anjos da guarda,
Sei que eles não estarão para sempre aqui em casa
Mas, me esforçarei para, ao menos, alegrá-los
Agora não estou escrevendo um desabafo
Não estou escrevendo por acaso
O tempo me tornou adulto, meio defeituoso
E, quanto mais eu mudo, mais eu os machuco
Mas, sei que é difícil entender, mas é sem querer
Eu acabo fazendo isso às vezes sem perceber
Saio de carro e esqueço de me despedir,
Volto à noite e não digo o que fui fazer
Não sei se estou machucando eles a contra vontade
Ou se, a solidão lavou tanto a minha mente,
Que eu destruí aquela criança que um dia trouxe a felicidade.
Estou escrevendo rimando por acidente
Estou chorando, me arrependendo repetidamente
Eu sempre me preocupei com a altura,
Mas, o que me feriu foi a queda
Acho que deixei minha alegria trancafiada em uma sala escura,
Em uma escola que fora totalmente esquecida
E, acabei preenchendo o espaço com o desespero
A lei da física me deixou preso
As paredes me trancaram, continuo sem sentir o vento.
Muitas situações eu previ, ainda assim as sofri
Tudo por conta do meu jeito que escolhi viver
Não sei o que fazer, mas sigo assim.
Vou terminar agora esse texto
Talvez eu me aposente em termos leigos
Mas, não mudarei, não tem como, já tentei
As brigas irei curar, mas sei que surgirão outras,
Só espero que minhas ideias continuem soltas.
Meus passos são criticados dia após dia.
Meus pensamentos sempre foram vítimas de incompreensão.
É um controle bizarro que sempre me atormentou.
É o cabelo que tá feio, a barba que é de terrorista, os amigos que nunca prestam, as músicas que ouço fazem mal, me visto igual mendigo, tudo...
Todo cisne é um patinho feio em meio a seu berço.
Toda história tem em seu final uma lição.
Nunca me senti parte de nenhum grupo.
Não sou como minha família. Não sou como meus amigos. Não sou como meus colegas. Não sou como meus mestres. Não sou como meus pupilos. Me sinto sempre o estranho no ninho.
Há tantos anos que não sei o que é um lar, que nem morando sozinho me sinto em casa.
Não me recordo de ter tido um melhor amigo, aquele irmão que está sempre do teu lado vivendo as mesmas coisas que você.
Nem meu próprio irmão eu conheço direito.
Minha vida é toda picotada. Um fragmento aqui, outro ali. Vou juntando tudo até formar o que entendo como sendo uma.
Não lamentarei ao final de minha vida ter sido um avião sem asas ciente de que sempre fui um foguete.
Apenas decolarei e...
acabou.
Ao nosso redor, se repararmos bem, todos estão passando por problemas e cada um lida de uma forma diferente. Alguns fogem. Alguns choram. Alguns escondem atrás de sorrisos. Alguns ficam calados. Outros falam demais.
Algumas pessoas procuram desabafar com os amigos. Às vezes elas encontram quem possa aconselhá-las e compartilhar de sua dor. Outras vezes não encontram. De uma forma ou de outra, somos nós mesmos que temos que lutar contra nossos dragões. De uma forma ou de outra, no fim, somos nós por nós mesmos.
Decidi escrever pois não estou conseguindo dormir, não é a primeira noite que eu passo em claro, também não sei se será a última, mas eu gostaria que fosse, estou cansada, não sei exatamente do que, ou de quem, só quero nunca mais sair da cama. Igual as noites anteriores, acordei com um pesadelo que tive, não lembro oque era, mas é melhor assim, mesmo que a maioria dos pesadelos não façam sentido nenhum, continuam sendo ruins.
Quero desabafar com alguém, chorar, até as lagrimas secarem, enquanto como chocolate… muito chocolate… pensei em ligar pra alguém, só de escutar a sua voz já seria o suficiente, mas não sei se era a minha que ele queria escutar.
Sinto que terei mais uma das minhas crises, não faz muito tempo desde a ultima, ainda estou me recuperando e recuperando os quilos que foram perdidos durante aqueles meses intermináveis.
Pra falar a verdade, não sei exatamente oque estou sentindo, é um turbilhão de sentimentos e ao mesmo tempo me sinto tão vazia, não sei explicar.
O fato é que não sei oque fazer, irei apenas viver um dia de cada vez e juntar meus cacos aos poucos.Será que existe mesmo a tão falada “luz no final do túnel”?
Quando a Ajuda Vira Julgamento
Não pedir ajuda não significa que eu não precise. Talvez eu só tenha um jeito diferente de demonstrar que preciso de você.
Sempre estive disponível para quem necessitou, sem que precisassem pedir. Bastava um olhar, um suspiro, e eu já estava lá. Porque quem quer ajudar, faz. Chega, estende a mão, encontra um jeito. Não espera que o outro precise gritar por socorro.
Mas quando sou eu que preciso, dizem que não me ajudo. Que não quero ajuda, porque não peço.
Como se fosse simples assim. Como se eu nunca tivesse tentado. Como se o fato de me esforçar até a última gota, sem incomodar ninguém, fosse um atestado de que estou ótima.
A verdade é que, quando pedi, nem sempre encontrei. E precisei aprender a lidar com a frustração do “não”, que só se ouve uma vez, mas ecoa para sempre. Precisei compreender os motivos dos outros, aceitar os limites que me impunham, mesmo que doessem.
Então, antes de pedir, eu penso: será que essa pessoa pode? Será que ela quer? Ou vai fazer por obrigação, com pressa para se livrar de mim?
É mais fácil esperar. É mais fácil não precisar pedir. Porque quem realmente quer ajudar, percebe. Chega perto. Não precisa de um pedido formal. Às vezes, tudo o que alguém precisa é de um abraço silencioso, sem perguntas, sem julgamentos.
Então, antes de dizer que eu não me ajudo, tente entender quantas vezes eu já me ajudei sozinha. Quantas vezes lutei contra tudo, sem incomodar ninguém.
Talvez o problema nunca tenha sido eu não pedir. Talvez o problema seja que nem todo mundo sabe realmente estar presente.
E ter que lidar com opiniões e julgamentos de quem me desconhece me torna, dia após dia, mais bloqueada e inacessível.
O Que é Pedir Ajuda?
O que significa pedir ajuda?
É bater à porta de um por um?
É relatar cada detalhe da dor, explicando mil vezes o que já está escancarado nas entrelinhas?
É implorar? Gritar? Forçar alguém a enxergar?
Porque eu sempre achei que ser transparente fosse suficiente. Que falar, mesmo sem pedir diretamente, já fosse um sinal claro de que algo dentro de mim estava gritando. Mas parece que não.
Se escrevo sobre a minha dor, sou julgada. Se me abro, sou silenciada. As pessoas dizem para eu pedir ajuda, mas, quando faço isso do meu jeito, preferem que eu me cale. Querem que eu esconda, que finja que está tudo bem. Então, afinal, como se pede ajuda sem incomodar? Como se acerta a pessoa certa?
E se esse for o meu jeito de pedir ajuda? E se cada palavra que escrevo for um sinal? Quem realmente quer ajudar, consegue enxergar? Ou só sabe olhar para quem implora?
Se eu preciso dizer com todas as letras, gritar, bater de porta em porta, será que realmente querem ajudar ou só querem tornar minha dor mais conveniente?
O Peso de Pedir
Dizem que eu não quero ajuda. Que não me ajudo. Que se eu precisasse de verdade, eu pediria.
O que ninguém entende é que pedir já foi uma escolha. Já foi uma tentativa, e, na maioria das vezes, o que encontrei foi silêncio, portas fechadas ou respostas que doeram mais do que o problema em si.
Aprendi a não insistir. Não por orgulho, mas por respeito. Porque sei que ninguém é obrigado a estar disponível. Sei que as pessoas têm seus próprios fardos e que nem sempre vão conseguir carregar o meu também. Então, eu escuto o não antes mesmo de ouvi-lo. E, para evitar o peso da rejeição, escolho não pedir.
Sei que, quando alguém realmente quer ajudar, ajuda. Sem esperar um pedido formal. Sem precisar ouvir "socorro" para entender que há um grito guardado no peito. Sei disso porque sempre fui essa pessoa. A que percebe, a que chega, a que estende a mão sem precisar ser chamada.
Então, se eu não peço, não é porque não preciso. É porque já aprendi que ir sozinho pode ser mais difícil e prolongado, mas é menos doloroso do que ouvir palavras cortantes e afiadas que já me feriram outras vezes. A solidão que vem com o silêncio, embora difícil, se torna um abrigo mais seguro do que os cortes invisíveis de quem diz querer ajudar, mas não está realmente disposto.
E quem sabe, talvez eu só precise de alguém que esteja disposto a perceber sem precisar de um pedido formal. Alguém que, como eu, entenda que a dor nem sempre se expressa em gritos, mas às vezes em silêncios profundos e na ausência de palavras.
O Peso de Sentir em Silêncio
É difícil lidar com a dor e, ao mesmo tempo, ter consciência dela.
Difícil lutar contra a vontade de desistir e, ao mesmo tempo, querer seguir.
Difícil segurar o próprio peso sem querer ser um peso para ninguém.
Eu sei o que carrego. Sei da minha dor, da minha luta. Sei que não sou o centro do mundo e que todos têm seus próprios problemas. Por isso, me contenho. Por isso, me silencio. Por isso, engulo as palavras antes que pareçam um pedido de socorro inconveniente.
Não quero ser fardo, não quero ser vítima, não quero estar sempre no mesmo lugar de vulnerabilidade. Eu tento. Eu busco. Eu me movimento. Mesmo quando parece impossível, eu me esforço.
Mas o que é mais difícil nisso tudo?
Talvez seja entender todo mundo enquanto ninguém me entende.
Talvez seja cuidar para não incomodar enquanto ninguém percebe o quanto dói.
Talvez seja ser forte o suficiente para lutar contra a dor, mas não o bastante para ser compreendida.
E assim sigo: entre a vontade de sumir e a necessidade de continuar. Entre o silêncio e o grito que nunca sai. Entre a consciência de tudo e a sensação de que minimizam.
Se soubessem quantas vezes ouvi palavras de onde menos esperava…
E como, em certos momentos, a vontade de morrer se torna um sussurro persistente só para que, no fim de tudo, percebam que era real – cada suspiro das palavras ditas e das que foram sufocadas dentro de mim.
A Hipocrisia da Felicidade Forçada
As pessoas sempre perguntam como estamos, mas existe um jogo invisível de palavras que temos que jogar. Se você diz que não está bem, a resposta quase automática é: “Não, você tem que estar bem. Tem que sorrir, ser positivo, a energia vai mudar se você disser que está bem.” Como se, ao dizer a verdade, estivéssemos fazendo algo errado. Como se o simples fato de não esconder nossa dor fosse um convite ao fracasso.
Então, a solução é fingir. Colocar um sorriso no rosto, engolir o choro, e seguir em frente, como se a dor fosse apenas uma nuvem passageira que se dissipa com um simples esforço de vontade. A hipocrisia está em achar que só o sorriso falso vai curar o que está dentro de nós. E o pior: as pessoas acreditam. Elas olham para o nosso sorriso, não veem a dor, e pensam que está tudo bem.
A cobrança para estar sempre bem, sempre otimista, transforma a dor em um fardo oculto, algo que deve ser escondido, abafado, como se admitir que não estamos bem fosse um pecado. Mas, o que as pessoas não percebem é que, quando fingimos estar bem, estamos morrendo por dentro, desconectados de nossa verdade. Estamos cumprindo um papel, mas não estamos vivendo. Estamos sobrevivendo.
Como quebrar essa hipocrisia? Como fazer as pessoas entenderem que, às vezes, o maior sinal de coragem não é sorrir e seguir em frente, mas admitir que não estamos bem, que precisamos de ajuda, que a nossa dor é real e não deve ser varrida para debaixo do tapete da fachada de felicidade?
Eu, por vezes, escolho ser verdadeira, mesmo que isso me custe incompreensão, mesmo que eu tenha que lidar com o julgamento de quem prefere ver a imagem do sorriso do que a sinceridade do olhar cansado. A hipocrisia de exigir que a gente seja feliz, mesmo quando tudo dentro de nós pede por descanso, é o que realmente dói. E talvez, quem sabe, se a gente parasse de exigir uma felicidade forçada, poderia começar a enxergar as dores verdadeiras por trás dos sorrisos falsos.
A Última Oportunidade
Se este fosse o último instante, se esta fosse a última oportunidade, que ninguém duvidasse do que sinto. Que cada olhar meu carregasse a verdade do que quero deixar. Que cada palavra dita fosse uma certeza de afeto, um pedaço de mim eternizado em quem me escutou.
O amanhã pertence a Deus. O depois é um mistério que não posso tocar. Mas o hoje... O hoje é meu. É aqui que me entrego, que me espalho em fragmentos de amor, que faço questão de ser presença inteira. É agora que eu amo, sem reservas, sem medo, sem medidas.
Porque nada mais importa além desse instante. Nada pesa mais do que o afeto que ofereço, do que a companhia que sou, do que o amor que espalho. E se há algo que quero deixar, é essa certeza: fui inteira para quem me encontrou no caminho.
Se amanhã eu não estiver, que me guardem assim—eterna, doce, companheira, delicada, presente. Porque amar agora é a única forma que tenho de ser para sempre.
Sustentada Pelas Mãos de Deus
Eu fui sustentada quando pensei que cairia. Fui acolhida quando me senti só. Nos dias em que minhas forças falharam, Deus me carregou nos braços sem que eu precisasse pedir.
Sou grata porque, mesmo quando não vi saída, Ele já tinha um caminho preparado. Quando minhas orações saíram em silêncio, Ele leu meu coração. Quando temi o futuro, Ele me lembrou que sempre esteve no controle.
Cada dia, cada recomeço, cada detalhe que me manteve de pé foi cuidado Dele. E, por isso, eu agradeço—não apenas pelo que entendo, mas também pelo que ainda não compreendo. Porque sei que, mesmo sem ver, Ele sempre cuida de mim.
Gratidão Pelo Invisível
Te agradeço, meu Deus, não apenas pelo que já vi, mas pelo que ainda está por vir. Pelas bênçãos que meus olhos não alcançaram, pelos caminhos que ainda não trilhei, pelas respostas que nem sei que preciso.
Agradeço porque sei que há promessas sendo preparadas, portas sendo abertas, milagres em movimento—mesmo que agora tudo pareça silencioso. Confio que, no tempo certo, tudo chegará.
E enquanto espero, meu coração repousa na certeza de que Tu sempre cuidas de mim, mesmo quando eu não vejo, mesmo quando eu não entendo.
O silêncio é tanta coisa que, ainda assim, escolhe apenas ser.
O silêncio carrega o peso das palavras não ditas, das pausas que guardam significados inteiros. Ele poderia ser grito, poderia ser explicação, poderia ser súplica. Mas escolhe apenas ser.
Porque há momentos em que o silêncio fala mais do que qualquer frase bem construída. Ele é o espaço entre as batidas do coração, o intervalo onde a alma respira. Ele pode ser conforto ou abismo, companhia ou ausência. Pode ser espera, pode ser resposta.
E, ainda assim, com todas as possibilidades dentro de si, ele se mantém silêncio. E me sufoca no barulho da minha mente, onde ecos de pensamentos desencontrados gritam o que a boca não ousa dizer.
Entre o Ímpeto e o Silêncio
Hoje é um daqueles dias em que as palavras querem saltar, atropelando o tempo e a razão. Elas pesam no peito, se acumulam na garganta, ansiosas para serem ditas. Mas minha mente está inquieta, desorganizada, e eu não posso confiar nelas agora.
Não quero falar no calor da emoção e depois me arrepender. Não quero que a pressa transforme sentimento em ruído ou que uma palavra mal colocada machuque quem não merece. Então, respiro fundo. Seguro o ímpeto. Não por medo de sentir, mas por respeito ao que sinto.
Às vezes, o silêncio é a pausa necessária para que a verdade se alinhe dentro de nós. Estou tentando organizar o que há em mim antes de transformar em voz.
A indiferença não grita, não sangra, não arranca — ela corrói em silêncio. Vai tirando aos poucos a cor dos sentimentos, o brilho dos olhos, o calor dos gestos. É uma tortura sem ferida visível, mas que fere fundo, porque o que machuca de verdade não é o que se diz, mas o que se deixa de sentir.
A distância, por sua vez, parece às vezes o único caminho possível. Um remédio amargo, sim, mas necessário quando o coração pede silêncio e espaço. Só que, como todo remédio forte, é preciso cuidado com a dose. O que foi receitado para curar pode, em excesso, se tornar veneno. E assim, entre ausências e silêncios, o que poderia se transformar em cura vira luto.
O amor não morre de repente. Ele vai se apagando entre olhares que já não se encontram, entre palavras que já não vêm. Primeiro esfria, depois adormece. Até que um dia, sem que se perceba, deixa de existir. E tudo o que sobra é um eco do que um dia já foi vida pulsante.
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