Texto Amigas de Verdade

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E foi em um lindo dia e ensolarado de outono que você partiu.
Na verdade te admiro, pois você resistiu e insistiu.
Mas infelizmente te perdemos, na verdade nunca te merecemos.
O teu olhar com brilho intenso e sua doce voz, me fazem lembrar de quando eu sorria sem motivo aparente.
A saudade machuca, sua doçura e bondade animava até os mais tristes de alma.
Esse junho foi marcado por sorrisos e lagrimas, felicidade e tristeza mas saber que você não esta mais nesse mundo já parte meu coração.
Espero que não tenha sofrido e foi em paz como uma leve brisa verão.
Resisto em aceitar sua ida precoce, mas aceito a bela marca que deixou em todos nós!


Em memória de V.S

É verdade que o tempo cura tudo?
Todos os dias, passa um filme na minha cabeça, é como se eu estivesse vendo toda a minha vida em um flash de memórias durante alguns minutos. Tenho sido atormentada por milhões de pensamentos, que têm tirado o meu sono. Perguntas como tudo vai melhorar? e Eu vou me reencontrar daqui a um tempo?' estão ecoando constantemente em minha mente e me deixando atordoada. É muito comum ouvirmos que o tempo cura tudo, mas será que cura mesmo? Essa é uma resposta que ainda não sei sobre sua veracidade, mas o mais íntimo do meu ser está ansiando positividade.

A verdade é...
É que eu quero alguém.
Quero viver uma vida com esse alguém.
Quero abraçá-la,
beijá-la,
fazê-la feliz.


Quero escrever versos com ela,
ver filmes, séries e animes —
com a cabeça encostada no ombro dela.
Quero tirar fotos dela quando não estiver olhando,
e guardar cada sorriso como se fosse ouro.


Quero me levantar antes,
só pra acordá-la com beijos.
Curtir nossas músicas preferidas
enquanto o mundo lá fora se esquece de nós.


Quero ter filhos,
uma casa simples,
um cachorro bobo,
e um jardim que floresça com o tempo.


Queria viver cada segundo ao lado dela,
nessa vida que às vezes corre e às vezes pesa.


Mas esse sonho...
esse sonho vai se apagando aos poucos.
Como quem desliga as luzes de um quarto vazio
.
Vai virando só isso:
um sonho.
Uma ideia bonita que mora na mente,
mas que o coração já nem sabe se espera.


Afinal,
nem toda história tem final feliz.
Mas toda história tem verdade.
E essa é a minha.

Eu não sei se algum dia eu amei alguém de verdade. Talvez tenha sido só ilusão, desejo, ou a necessidade de acreditar que existia algo mais profundo. Lembro de sentimentos que deveriam queimar, mas que só passaram como faíscas apagadas pelo vento. Procuro na memória alguma lembrança intensa, algum olhar que tenha parado o tempo, mas tudo parece vazio, distante, como se eu tivesse participado de uma peça em que não entendia o roteiro. E, no fundo, talvez eu nunca tenha amado alguém… ou talvez eu tenha amado tanto que nem percebi.


Glaucia Araújo

Inteireza


Eu não sei ser metade.
Não sei oferecer um sorriso sem que nele haja verdade,
não sei construir laços se o meu coração ainda não se encontra inteiro.


Muitos dizem que um novo amor cura a dor de outro,
mas eu não consigo enxergar assim.
Seria injusto, seria egoísmo,
porque ninguém merece ser usado como remédio
para feridas que não foram cicatrizadas.


Se não aceitamos metade de um presente,
como poderíamos ter a coragem de oferecer metade do amor?
O outro não merece restos, não merece sobras,
não merece migalhas de um coração partido.
O amor só vale quando é inteiro,
quando transborda, quando não hesita.


E eu prefiro esperar.
Esperar o tempo em que minhas mãos possam estender
não um pedaço, mas o todo.
Não uma metade hesitante,
mas um coração completo,
pronto para ser entregue, sem reservas,
sem medos, sem faltas.


Porque amar é isso:
dar-se inteiro, sem se poupar.
E eu me recuso a oferecer menos do que aquilo que eu também gostaria de receber.

A verdade


A verdade doí,
não finja que estar bem,
sem estar bem
não sorria quando mal estiver,
não esconda as lagrimas,
fale a verdade um "não estou bem" ou "não estou no clima" só não esconda o que você sente de verdade,
isso vai te machucar muito se não falar a verdade.

O poeta é um fingidor (mas sente de verdade)




o poeta, às vezes, sente o que nunca viveu
e jura pra si que doeu.
mas não doeu.
é só que ele viu alguém doendo
e achou bonito o jeito que o mundo sangra em silêncio.


ele sente por nós,
por quem esqueceu de sentir,
por quem cansou de tentar entender o próprio peito.


finge tão bem
que a gente acredita,
que a dor dele é nossa,
que o amor que ele perdeu
era o mesmo que a gente procurava.


o poeta cria sensações
não pra enganar,
mas pra lembrar a gente
de que o coração ainda existe,
mesmo quando a vida não deixa.


e no fim,
não é que ele minta.
é que ele traduz.
traduz o que a gente não sabe dizer,
e chama de poesia
aquilo que ainda resta de humano em nós.

Quando perguntam como você está, a resposta automática é 'estou bem'. Mas e se a verdade for outra?
E se você estiver quebrada, cansada, perdida? Não há nada mais libertador do que admitir que não estamos bem.
Porque na verdade, estar bem não é um estado permanente, é um processo. É buscar, é lutar, é se levantar todos os dias e tentar novamente. Então, não precisa dizer que está bem se não estiver.


Diga que está buscando. Diga que está lutando. Diga que está se esforçando. Porque na busca pelo bem-estar, encontramos força e resiliência. E quem sabe, talvez um dia você acorde e possa dizer, com todo o coração, 'estou bem'. 🚶🏻

“A convicção pode te dar conforto, mas só a verdade liberta.”
Essa talvez seja uma das lições mais difíceis da vida.
A gente cresce acreditando que estar certo é sinal de força — mas às vezes, é só teimosia disfarçada de convicção.
Porque quando o coração se fecha, nem Deus força a entrada.
E quando ele se abre, até uma simples palavra pode transformar uma vida inteira.
Por isso, desconfie das certezas que te deixam soberbo. Questione as convicções que te afastam de pessoas. Reexamine as ideias que te tornam incapaz de ouvir. Às vezes, a verdade está falando com você há muito tempo — mas a voz dela é suave, e o barulho das suas certezas não deixa escutar.
Todo mundo tem opiniões fortes sobre alguma coisa.
A gente defende o que acredita, argumenta, tenta provar o próprio ponto de vista. E nem sempre percebe que, às vezes, o problema não está nas mentiras que ouvimos… mas nas certezas que carregamos.
Muita gente passa a vida tentando fugir das mentiras dos outros, mas nunca percebe a mais perigosa delas: a que mora dentro das próprias convicções.
A convicção é uma força bonita quando nasce da busca sincera pela verdade. Mas quando se transforma em orgulho, ela deixa de proteger — e começa a aprisionar.
Porque quando alguém acredita demais em alguma coisa, deixa de procurar entender. E passa a apenas confirmar o que já pensa.
Há pessoas que nunca mentem, mas vivem enganadas. E não porque foram iludidas pelos outros — e sim porque acreditaram demais no que aprenderam sem nunca questionar, mesmo quando algo parecia fora do lugar.
A verdade é que a convicção pode ser mais perigosa do que a mentira. A mentira, quando descoberta, se desfaz. A convicção, quando se enraíza, se defende, se fortalece e às vezes se transforma em muralha contra qualquer nova luz.
É curioso: quando alguém mente, ainda há esperança de que um dia reconheça o erro. Mas quando alguém tem certeza absoluta, é mais difícil que ouça qualquer voz diferente. Porque o ego se mistura à crença, e a fé passa a ser usada como escudo. É como se admitir um engano fosse uma traição à própria identidade.
Quantas vezes, na história, pessoas sinceras cometeram injustiças em nome do que acreditavam ser certo? Saulo de Tarso, antes de se tornar o apóstolo Paulo, é um exemplo forte disso. Ele não era um homem mau; era convicto. Achava que estava servindo a Deus ao perseguir cristãos. A convicção dele era tão intensa que o impedia de enxergar o que estava bem diante dos olhos. Até que, no caminho para Damasco, a luz que ele combatia o envolveu. E ali ele descobriu que não basta crer — é preciso saber em quem e no que se crê.
As convicções, quando não são examinadas, se tornam grilhões invisíveis. Aprendemos algo, guardamos aquilo como verdade, e passamos a defender sem nunca mais questionar. O problema é que o tempo muda, as informações crescem, o entendimento se amplia — mas a convicção, se não for revista, envelhece e endurece. Ela congela o pensamento e impede o coração de aprender de novo.
Às vezes, a pessoa já sente que algo não encaixa, mas o orgulho impede de admitir. Porque mudar de ideia exige coragem. Exige humildade. Exige dizer: “eu estava errado”. E para muita gente, essa é a frase mais difícil do mundo.
Já parou ora pensar que Jesus elogiou quem tinha fé, mas nunca quem tinha orgulho de estar certo?
Ele dizia que o Reino era para os humildes, os que “têm consciência da sua necessidade espiritual” (Mateus 5:3). Ou seja, os que sabem que não sabem tudo. Porque só quem reconhece que precisa aprender continua crescendo.
A verdade, na maioria das vezes, não se impõe — ela se revela. E para enxergá-la, é preciso ter o coração aberto. A convicção cega, por outro lado, fecha todas as portas. Ela faz a pessoa olhar um texto, uma ideia, um fato, e enxergar apenas o que já acredita. É como se tudo passasse por um filtro invisível que confirma o que ela já pensa. O nome disso, hoje, é “viés de confirmação” — e é uma das formas mais sutis de cegueira intelectual e espiritual.
É fácil apontar isso nos outros. Difícil é enxergar em nós. Quando alguém pensa diferente, nossa primeira reação é achar que está errado. Quando alguém apresenta uma prova que contraria nossa visão, procuramos uma brecha para desqualificar. É raro dizer: “Deixe-me considerar o que você disse”. Mas talvez seja justamente aí que começa o caminho da sabedoria.
Em Provérbios 18:13 está escrito: “Quem responde antes de ouvir mostra tolice e passa vergonha.” Esse versículo é uma lição sobre convicção. Fala do perigo de julgar antes de entender, de decidir antes de analisar. Quantos conflitos, divisões e desavenças nascem de opiniões defendidas como se fossem fatos imutáveis?
A verdade não tem medo de ser questionada. Só a mentira precisa de muros. A fé verdadeira não teme perguntas. Só o fanatismo teme o diálogo. E a sabedoria não está em ter todas as respostas, mas em saber ouvir — inclusive o que contraria.
Há quem passe a vida tentando provar que está certo, enquanto a vida inteira Deus tenta mostrar que a verdade é maior do que qualquer doutrina humana. A verdade não é uma cerca — é um horizonte. E o horizonte sempre se afasta quando a gente avança, porque há sempre mais para descobrir.
T
alvez o maior erro de quem busca a verdade seja acreditar que já a encontrou por completo. Porque o dia em que você achar que não precisa mais aprender, esse será o dia em que começou a se afastar da verdade.
Gilson Castilho Reflexões
©Todos os Direitos Reservados

Se engana quem acredita que o amor de verdade não acaba!

Não só acaba, como ele também morre.
Vai morrendo aos poucos com a falta de diálogo, com a falta de compromisso, com a falta de reciprocidade, com a falta de cumplicidade, com a falta da verdade;

E para fechar o caixão!?
Ele morre de vez com a falta de respeito e da fidelidade!

Talvez por isso seja tão difícil, amor de verdade que dure uma vida inteira;

O homem precisa ser capaz de prover, proteger e morrer por amor, enquanto a mulher precisa ser sábia, para honrar e edificar.

Entre o silêncio e a alma

No silêncio encontro a verdade,
Entre ecos de memórias antigas.
O tempo passa, leve e suave,
E a vida se escreve em linhas amigas.

Sigo meus passos, pequenos e certos,
Caminho que escolhi, sem pressa.
No coração guardo os afetos,
E na alma, a paz que me resta.

E que me acalenta

O que é a verdade?
Não seria um romance proibido,
De dois amores que se escondem
Dos olhos públicos curiosos,
Para que se amem em secreto?
E que não foi capaz de escapar
Do anonimato, do segredo,
Revelando-se um escândalo?
E, muitas vezes, não seria a verdade
Senão uma desavergonhada escandalosa?


Não seria um espelho embaçado,
Que não reflete bem nossa face,
Mas, mesmo assim, permite-nos
Um vislumbre aproximado
De nossos rostos?


Ou nossa sombra pelas paredes,
Com seu desenho não tão exato,
Sem noção tridimensional,
Distorcendo-se à medida
Do movimento de nossos corpos
Ou da luz que nos ilumina...
Incapaz de nos representar
Como faz o pintor a um quadro.
Uma simplificada aproximação?


Não seria, senão, como um alvo
Para um arqueiro,
Onde as flechas são atiradas,
E tenta-se atingir
O mais perto do centro?
Uma narrativa que tenta ser
Tão próxima da realidade,
Como a flecha ao meio do alvo?


Não seria ela
Como as estrelas do céu
Que não podemos tocar,
Ser apenas desejosos disso?
Não seria a verdade
Como o corpo de uma mulher casada
Que pertence a outro homem
E nunca poderemos tocar,
Nem nos mais ambiciosos sonhos?


Não seria, então,
Como o troféu de um esporte,
Tal como os gregos amavam praticar,
Que exige um treinamento rigoroso,
E a cada falha, procura-se evolução,
Até conquistar o resultado?


Não seria a verdade
As ideias que vagam
O pensamento dos loucos,
Um sonho dentro de nossas mentes,
Inventada pelos neurônios?
Ela existe fora da mente delirante?

Se eu fosse falar a verdade
Talvez você se comovesse.
Perdi meu pai aos onze anos — e com ele, o lar.
A casa deixou de ser abrigo, tornou-se lembrança.
O conforto e a segurança que uma infância promete
se desmancharam na poeira do tempo.

A vida se desenrolou como um fio invisível
que eu apenas seguia, sem saber aonde levava.
Mas não escrevo para comover ninguém.
Sou um homem realizado no pouco que premeditei:
ser poeta — não por escolha, mas por destino.

Desde menino, tive uma clarividência silenciosa
sobre o que viria a ser.
Uma voz interior me dizia
que havia um mandato das alturas:
cantar, mesmo que o canto fosse triste;
dar forma ao invisível;
soprar o fio de Ariadne
que me conduziria pelo labirinto da vida.

Entre fragmentos e quedas,
fui forjado por dores que não escolhi.
E nelas, descobri a necessidade inevitável
de escrever — sempre com lágrimas,
sempre com o sangue secreto da alma.

Não havia mapa, só o instinto e a necessidade.
E foi nas escolhas, muitas vezes cegas,
que aprendi a me reconhecer.

Hoje compreendo que minha existência,
apesar de comum, sempre esteve repleta de sentido:
era o ensaio do homem que eu me tornaria —
um ser moldado pela perda,
mas iluminado pela busca.

COERÊNCIA


As coisas que não disse...
O que escondi dentro de mim...
O segredo da verdade...
Ou a mentira já no fim...
O tempo já dormia...
Quando se lembraram de mim...
O sol já brilhava...
Como convite de marfim...
Mas as coisas que não disse...
Continuam dentro de mim...
A vaidade nos atrai...
Mas escolhi ser assim...


António José Ferreira

Marido não tem amiga íntima.


A frase parece simples, quase banal, mas carrega uma verdade que muitos preferem ignorar.
Num tempo em que os valores se diluem entre telas e mensagens instantâneas, o limite entre o respeito e a deslealdade emocional tornou-se perigoso e frágil.


Um casamento não é apenas uma união de corpos, mas de almas. É um pacto silencioso de exclusividade emocional, um compromisso de ser o porto seguro um do outro.
Quando um dos dois começa a compartilhar sua intimidade — seus medos, suas alegrias, suas dores — com alguém de fora, algo se rompe. A confiança, esse elo invisível e precioso, começa a se desgastar, não por gestos explícitos, mas por confidências que deveriam permanecer no espaço sagrado do casal.


A traição, na verdade, raramente começa com o toque. Ela nasce nas palavras, nas conversas longas demais, nas trocas de olhares, nas mensagens que se repetem sem necessidade.
É o afeto deslocado, o conforto encontrado onde não deveria haver abrigo.
E quando a alma se inclina, o corpo apenas segue o caminho que o coração já traçou.


Lealdade não se resume à ausência de adultério; é presença constante de respeito, vigilância e limites.
Um homem fiel é aquele que, mesmo tendo oportunidade, escolhe proteger o que construiu. Que entende que uma amizade “inocente” pode se tornar uma brecha por onde entra o desrespeito.


Porque o amor verdadeiro é discreto, mas firme. É protetor, mas não possessivo.
Ele não admite concorrência emocional.
Quem ama de verdade, preserva.
E quem preserva, entende que certas intimidades simplesmente não cabem fora do lar, fora da aliança, fora do “nós”.


Portanto, “marido não tem amiga íntima” não é uma frase de ciúme — é um lembrete de sabedoria.
É o reconhecimento de que o coração tem fronteiras, e que ultrapassá-las, ainda que em silêncio, é o primeiro passo para destruir o que se jurou proteger.


Porque o amor não se divide. Ele se guarda.

Gente burra existe. E isso é óbvio!
A verdade não precisa de aplausos nem de multidões para existir; ela só precisa resistir à prova da razão. E é justamente isso que diferencia o crente do pensador: um busca consolo em sua necessidade de pertencimento ignorando evid cias e os fatos, o outro busca a coerência baseando-se nos fatos e nas evidências.

Das certezas que eu tenho …

Na verdade eu não sei de nada, eu fico vagando e tendo pensamentos confusos sobre tudo e sobre mim.

Muitas vezes quero estar em outro lugar, viver outras experiências, criar uma base onde eu não oscile tanto.

Eu viajo em mim e não sei de fato de nada que não seja dor.

São vários tipos de dores, são físicas, mentais, são dores que parecem estarem intrínsecas em mim e faz tempo que elas estão aqui.

Fugir? Mas, pra onde? É confuso, é “truvo”, é incerto.

Nesse momento eu rogo ao bom Deus que me direcione, que tome conta do meu ser, que não me deixe sem sua misericórdia.

Só Ele pode me ajudar, só Ele pode me tirar daqui, me faz seguir com retidão ao Seu encontro meu Deus.

Me ajuda, sou dependente de ti, me encontro perdido, me acha Senhor, me resgata.

Quando cantar, cante com verdade e coração. Eu sei que dói. Às vezes rasga e destrói. Mas jogue a dor para fora, mesmo que tenha que fazer isso pelo resto da vida, e nunca passe.
Componha verdades. Conte teus sentimentos e histórias. Abra a ferida, mas seja de verdade! Não há nada mais tocante, profundo, e verdadeiramente artístico, do que a arte feita de um sentimento sincero, ao invés de uma história criada, inventada, vendida por dinheiro.
É difícil ser vulnerável. Mostrar tuas fraquezas, aquilo que mais te afeta. Por vezes, parecem facadas no peito falar do que te fez sorrir, quando já só te faz chorar, naquelas canções onde a dor era recompensada, sentia ter valor, superando toda angústia e frustração de uma história do século XXI, ou nas que revelam o quanto algo te machucou, após o fim.
Mas a dor destrói de qualquer jeito, e antes jogar para fora, do que deixar tudo preso no peito. Deixe que o mundo ouça. Abra um pouco desse coração trancado pelos muros que a vida criou ao seu redor. Mostre a verdade, doa a quem doer, inclusive a você.

Vida

Às vezes pessoas com depressão pedem a Deus para morrer, mas a verdade é que elas apenas têm medo de viver.

A vida é feita de escolhas, e as pessoas escolheram romantizar, "o amor? ", não! Romantizar o preconceito, o racismo e o machismo, como se fosse apenas um brincadeira. CRESÇA!.

O tempo não para, e ele não é ilimitado! Pra que gastá-lo se lamentando? Por que as pessoas se machucam tanto? Por que não agarrar sua vida como se fosse um bem precioso? Se ame e, se quiser mudar, mude!, mas mude pra melhor! Porque pessoas vão e vêm, mas você não pode fugir dos seus próprios reflexos.

Vivemos acorrentados a obrigações que não escolhemos,
chamamos de rotina o que, na verdade, é prisão.
Corremos para dar conta de tudo — e, nesse ritmo,
esquecemos de sentir, de respirar, de ser.


As horas voam, os dias se confundem,
e a alma, exausta, vai se perdendo em meio às tarefas.
No fim, resta a pergunta que ecoa no silêncio:
“Estou vivendo… ou apenas sobrevivendo?”


Talvez a verdadeira liberdade seja recuperar o direito de parar,
de sentir sem culpa,
de existir sem pressa.