Teus Olhos têm uma Cor
E quando me libertei de todos os medos e receios... surgiu você
Um olhar desconhecido que os olhos do meu coração reconheceram...
A voz que meus ouvidos gostaram de ouvir...
A familiaridade em você, que nunca vi...
Como explicar o inexplicável...
Como posso diminuir com palavras essa sensação...
Apenas sinto, sem nomes, sem rótulos e sem pensar no tempo ou distância...
Loucura é não escutar o que sentimos por mais louco e improvável que possa parecer...
''És precioso a meus olhos, eu te aprecio e te amo, permuto reinos por ti, entrego em nações em troca de ti''
Você, dos olhos azuis,
Que se perdeu na passagem do tempo
Da alma, da saudade.
Você, do extenso sorriso,
Que errou o caminho
...O trajeto, a saída.
Você, que nos deixou um buraco
No coração, na vida.
Você, que nos observa de longe
Com os olhos, os mesmos olhos, azuis.
D.S
Meu amor por ele é tão grande, que não cabe mais dentro de mim, já está saindo pelos olhos. Através de lagrimas.
Saudade dos abraços que nunca dei, dos olhos que nunca vi, dos beijos que nunca experimentei. É comum?
Vampire Romance
Almas frias, olhos famintos
Aversão a toda e qualquer claridade
Que fazem de pessoas objetos ofuscados
E que então seguem sem saber onde estão indo
Nós enxergamos no escuro!
Somos estranhos, anti-sociais, claustrofóbicos e originais
Meu amor, vamos celebrar a nossa união
Venha, a marcha fúnebre já está tocando!
Entre deslizando sobre as sepulturas
Com seu longo vestido negro
E então a cerimônia se iniciará
O sacerdote declama em sua voz sepulcral
As passagens de um “hino” em latin
Inicia-se a união...
Venha meu amor, quero lamber e sugar as suas feridas
Quero sentir do mel ao pus!
Quero seu sangue sobre o meu corpo
Auto-flagelação, a nossa canção de ninar
Brincando com estiletes
Á luz da vela negra que chora em um vermelho rubro
Quero despi-la, a apreciar a tua palidez
Ver teu sangue correndo pelas suas veias saltadas
Suas pupilas dilatadas
Sua mente deslizando num labirinto entorpecido
Então a toco por dentro e sinto-a quente
E deslizo meus lábios por toda a sua pele gelada
Esvaecidos roxos!
É quando a majestade da madrugada cai sobre nós
Regendo maestricamente
O uivar, os gemidos e a agradável chegada de uma tempestade
E um brilho delirante na nossa deusa nublada
É a presença quase que ocultada pela tempestade
De um astro hipnotizante
Contrastando, deixando um tom de roxo
Refletindo quase que como um espelho o reflexo do inferno
Pelos cantos rastejamos...
Visões turvas, suor frio, músculos e órgão rígidos
E o espetáculo flui...
Uma alma só, dois corpos unidos
Crave suas unhas, grite, chore, sangre e corte-me!
Á beira de um aneurisma
Minha anêmica metade,
Sincronizadamente, tomamos posse um do outro
Almas frias
Mas que somente quando se encontram
Tornam-se quentes, a uma temperatura irreal
E então finalmente a fusão da origem a um único ser andrógino!
Após séculos,
Finalmente retornamos eternamente a nossa forma original.
"Alguns detalhes são invisíveis aos nossos olhos. Olhamos para o céu desejando a Lua, amassando belas flores deitados no campo.
Em silêncio levantou e abriu a janela. Contemplou, com olhos de amor à primeira vista, aquela manhã surpreendente. O sol que brilhava intensamente lá fora tocava suavemente a sua face; sentia um calor na alma, semelhante ao calor do sangue que corria em suas veias… Era a vida se descortinando, se revelando na sua própria delicadeza. Era a vida se fazendo na mais pura beleza.
Do lado de fora, sob àquela paisagem que pouco a pouco se manifestava, identificava com riqueza de detalhes, cada um de seus pedaços; percebia no frescor daquela manhã, cada um de seus desejos… Na paisagem emoldurada, a natureza viva lhe falava sobre as suas verdades ocultas. E cada uma delas, no seu tempo, sob a luz do sol, ia tomando forma e se transformando em cenas do seu cotidiano.
Na sutileza daquele mágico momento, ouvia a voz da sua memória. Era um sopro de eternidade trazido pela agradável brisa que vinha do lado de fora. Na memória, traços de alegria revelavam lembranças daquele tempo em que nada era capaz de lhe roubar a esperança.
Ainda em silêncio, permaneceu ali, pensando em tudo que havia experimentado: nos amores e seus sabores; nos dissabores, também. Nos julgamentos, nos encontros, nos desencontros… Sob o véu da reflexão surgiam por dentro, sentimentos dos mais variados. Uma mistura híbrida de sentimentos que contrastavam com a beleza daquela paisagem. Era em parte solidão, mas na solidão havia um pedaço de presença; no medo, a coragem; no começo, o fim.
De repente, um inesperado vento soprou-lhe a face, levando com ele os maus sentimentos, trazendo de volta a esperança que havia se perdido dentro do baú das recordações.
A partir daquele dia, cada vez que abria silenciosamente a janela, ouvia um cântico, entoado pelo som da sua própria voz, dizendo que o sol que descortinava a escuridão do quarto era o mesmo que iluminava por dentro.
A verdade é que para enxergarmos além de onde nossos olhos podem ver devemos, por nossa espontaneidade, querer transcender os limites de nossa visão. Só assim poderemos enxergar com os olhos do coração: o amor.
A verdadeira beleza não se encontra nos olhos de quem vê, porém, no coração daquele que consegue senti-la.
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