Teus Olhos têm uma Cor

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Te vi passar cabelos ao vento
Sandálias nas mãos
Lindos pés descalços
A pele cor de jambo
Lábios de maçã
Olhos jabuticabados
Seja a Colombina desse Arlequim
Subir Santa Teresa atrás das Carmelitas
Ver a Portela passar com emoção na Avenida
Viver a Vida…Viver a Vida…

Conhecimento é cor; sabedoria é luz.

A queda parecia o fim,

mas cada cicatriz virou combustível.
O medo tentou me prender,
mas a coragem abriu portas invisíveis.
Levantei, apesar da dor,
mais forte do que ontem,
mais vivo do que nunca.
A superação não é ausência de luta,
é vencer mesmo quando tudo insiste em parar.

K.B

Um coração amante, com o seu amor distante,
Numa escuridão de noite, silêncio da madrugada,
Um coração abrasante, ferve uma alma apaixonada,
Eu queria ter asa de pássaro para eu voar na imensidão,
Encontrar a minha doce amada e viver nossa eterna paixão.

Veem-me cinzento.
Mas não é por falta de cor —
é por não pintarem devagar.

Não sou o que mostro.
Sou o que seguro para não cair.
O que calei para não ferir.
O que deixei por dizer
quando me disseram que já não havia tempo.

Aprendi a vestir sombras
com a dignidade de quem sabe
que até a noite tem camadas.

Ergui castelos no ar
com mapas rasgados.
Com linhas tortas, sim,
mas desenhadas com silêncio aceso.

Procurei luz sem a pedir.
Preferi arder por dentro
a que me apontassem o fogo.

E quando me disseram que o mundo era
preto ou branco,
guardei as cores no bolso.
Não para esconder —
mas para que alguém as quisesse ver.

Sou feito de todas as coisas
que não se veem à primeira.
De silêncios que gritam.
De memórias que ainda não aconteceram.
De palavras que nasceram antes da boca.

Não preciso de ser lido.
Mas se me lerem, que não me distorçam.
Procurem a cor, não as trevas.
As que tremem.
As que resistem.
As que sou.

Ser diferente não é vestir outra cor, é mudar o tecido invisível dos teus dias, porque o futuro não é escrito pelo tempo, mas pelo que tens coragem de criar dentro dele.

O que nos separa não é a cor da pele, mas a cegueira do coração.

O racista deveria reavaliar
seu grau de respeito e tolerância,
porque a cor da pele não pode
ser a culpada pelo seu desamor
e pela sua ignorância

Acho que agora tenho diabetes,
Me viciei em seu olho mel,
Da cor do amanhecer,
Apesar de terem no fundo uma escuridão
Que me perdiria sem medo
Para conseguir te encontrar


Me causa tormentos nos pensamentos,
Sem a sua resposta definitiva
Haveria uma maneira de saber,
Mesmo querendo,
E a curiosidade me sufocando,
Prefiro ficar sem ar,
Porque não aguentaria voltar a realidade,
Voltar a triste agônia, não poder aceitar
Que não te tenho e o presente viver


Deixo você abrir minhas feridas,
Ver o fundo do meu passado,
Que tranquei a sete chaves,
Mesmo que o quebre-o,
Minha angústia será saciada,
O transformarei em um kintsugi,
Para mostrar a beleza e os defeitos se exaltam,
Apesar de lágrimas derrubadas


O sorriso que me hipnotiza
Até o clarear do dia,
Onde encontro o mágico
Que por maldade, lança-o novamente
Para me prender a você,
E não deixar de ser sua prisioneiro

Cor é apenas cor? Ou guarda segredos que não vemos?


A cor nos distingue, mas também nos abraça.
A cor pode ser cultura — memória que pulsa.
Ou prisão — muralha invisível.

Cor pode ser única, e ainda assim infinita.
Por isso, celebre a sua cor:
ela carrega a mistura do mundo,
e o mundo é feito de cores.

Um dia... será que veremos um mundo melhor?
Ou ainda deixaremos que as cores
nos separem mais do que nos unem?

Setembro é da cor da vida


Tenho visto os setembros passarem,
daqui do meu apê, sob a sombra de um ipê.
Uns vieram com promessas,
outros, com silêncios.


Janeiro trouxe planos.
Fevereiro trouxe pressa.
Março, um cansaço antigo —
e um medo novo, mascarado de esperança.


Foram dias longos, janelas fechadas,
um país inteiro precisando respirar.
Mas a vida, teimosa, continuou.
E, entre um tropeço e outro,
a gente foi vivendo.
Apesar de ser quase dezembro.


Este ano não tem carnaval,
mas ainda há tempo de recomeçar.
De pintar de novo as paredes do coração
com as cores que o tempo não levou.


Setembro chega sem pedir licença,
derrama o amarelo dos ipês sobre o cinza das ruas,
traz consigo o sopro da primavera,
e nos lembra —
que há beleza até no que cai,
que o chão também floresce em meio às estações.


A cigarra canta sua breve existência,
como quem entende
que viver é gritar mesmo quando se sabe o fim.
E o amarelo segue dançando,
nas árvores, nas calçadas, nos olhos que resistem.


Então...
Volte para agosto, reencontre a saudade.
Siga até janeiro, descubra seus gostos.
Passe por março, atravesse o medo.
Mas não pare.
Outubro vem rosa, novembro vem azul,
dezembro vermelho —
mas ainda não é o fim.


A vida não é calendário — é caminho.
Encha os dias de poesia,
independente da cor que ela se pinta.
Porque, como diz o poeta, “viver é um ato de coragem”,
e a vida, no fim,
ainda tem a cor que a gente pinta.


✍️ Leandro Flores
21/09/2021

A vida não é calendário— é caminho.
Encha os dias de poesia,
independente da cor que ela se pinta.
Porque, como diz o poeta,
“viver é um ato de coragem”,
e a vida, no fim,
ainda tem a cor que a gente pinta.

Num campo sem perfume,
há pinceladas tímidas de cor,
onde pássaros esquecem o céu
e as árvores perdem seus galhos.

O vento passa calado,
e tudo que brilhou é véu,
os sonhos se arrastam,
em tons que jamais se encontram.

Na estrada vaga
um rastro de saudade,
e por dentro do silêncio
flui a ausência das cores
que insistem em não nascer.

"Os 4 Elementos do Mundo da Criança são: LUZ, COR, SOM e MOVIMENTO."


Francisco de Lima Gomes

Minha vida começou como um pássaro cantando,
mas hoje estou vegetando
num caminho de dor sem cor,
com pedras afiadas
e asas atrofiadas.

Tudo começou com a partida
que me desadoçou.
Com muita dor, virei delinquente,
com uma mente inconsequente.

Após o bullying,
a dor pegou forte.
Mas hoje não vivo só de dor —
vivo de luta e vitória.

A cada passo, me reergo
com a poesia e a literatura,
desbravando mundos
e vencendo,
cada vez mais,
o meu passado.

Ao meu cardiologista,

Com esse 'Bjo' que me mandaste,
Meu dia já ganhou mais cor.
Um doce afeto que me deixaste,
Com gosto de quero mais amor.
Que esta tarde, em ti eu esteja,
Até que o próximo beijo aconteça.
(Raquel)

A minha vida é como o arco-íris. Você só vai compreender quando entender os sentimentos de cada cor.

Ela é cor onde o mundo desbota


Quando ela passa,
o tempo desacelera —
como se o universo também quisesse admirá-la.


Tudo ao redor fica em tons de cinza,
mas nela o brilho se multiplica,
como se a vida tivesse guardado
todas as suas tintas
para que só nela houvesse cor.


Meus olhos, que vagavam em busca do belo,
enfim encontram descanso,
como quem chega ao cume da contemplação
e se perde no que vê.


Ela é o instante em que o comum se cala
e o sublime se revela —
e, ao vê-la, desejei que o tempo se rendesse à eternidade.

Hoje acordei com uma sensação boa de pertencimento, paz e gratidão.


Não importa qual cor e sim o colorido.


Não importa o brilho e sim a luz.
Não Importa o outro e sim a companhia




Não importa a palavra e sim o gesto.


Não importa o carinho e sim o afeto

Primordialmente a vibração.
A vida vibra em você e cada cor é um lembrete frequencial de que você é feito de luz.


Dra Zaika Capita