Tenho um ser que Mora dentro de Mim

O coração nunca envelhece. Basta um serviço, um nada, um abraço e tudo nele se ilumina e aquece.

Chega uma época em que nos damos conta de que tudo o que fazemos se transformará em lembrança um dia. É a maturidade. Para alcançá-la, é preciso justamente já ter lembranças.

A principal tarefa na vida de um homem é a de dar nascimento a si próprio.

Até na pessoa mais cansada o amor é como um despertar.

Como se tornar uma esposa melhor? Tentando não fazer do marido um esposo melhor.

A vida de um homem culto deveria simplesmente alternar-se entre música e não música, como entre o sono e o despertar.

Edificante Poema Escrito em Portuñol

Don Ramón se tomo um pifón:
bebia demasiado, don Ramón!

Y al volver cambaleante a su casa,
avistó em el camino:
um árbol
y um toro...

Pero como veia duplo, don Ramón
vio um árbol que era
y um árbol que no era,
um toro que era
y um toro que no era.
Y don Ramón se subió al árbol que no era:
Y lo atropelo el toro que era.
Triste fim de don Ramón!

Geralmente levo mais de três semanas a preparar um discurso de improviso.

O verdadeiro heroísmo consiste em persistir por mais um momento quando tudo parece perdido.

Só um sentido de invenção e uma necessidade intensa de criar levam o homem a revoltar-se, a descobrir e a descobrir-se com lucidez.

Um dos segredos da vida é fazer degraus com as pedras em que tropeçamos.

A experiência é como dirigir um carro no escuro com os faróis para trás. Sabemos tudo que se passou e nada do que virá.

Eis o melhor conselho para um homem razoável: não acredites numa mulher, ainda que ela esteja a dizer a verdade.

Queria ter dois corações. Um para amar, o outro também.

Nenhum homem tem a memória tão boa para se tornar um mentiroso bem sucedido.

Para se pôr fim a uma guerra, como a um amor, é preciso ver-se de perto.

Não há só um método para estudar as coisas.

Um bom amigo é mais digno do que cem familiares.

Não existem grandes conquistadores que não sejam grandes políticos. Um conquistador é um homem cuja cabeça se serve, com feliz habilidade, do braço de outrem.

Não há satisfação em enforcar um homem que não faz objeção a isso.