Tenho um ser que Mora dentro de Mim
"Na vida a gente tem de ter equilíbrio e resiliência, eu sei!
-Mas a louca que mora em mim
aprendeu que
'Remédio de doido é um doido e meio'. Então, eu só preciso de um empurrãozinho."
Haredita Angel
12.02.25
Eu Me Reencontrei
Aquela versão do passado…
já não mora mais em mim.
Ficou nas esquinas dos erros,
nas sombras do que já teve fim.
Hoje, sou outra.
Sou mais leve, mas também mais forte.
Caminhei entre quedas e silêncios,
e escolhi a rota mais torta — a que me levou à sorte.
Aprendi.
Com cada tropeço, com cada “não”.
Desfiz as armaduras, limpei o chão,
e deixei florescer o coração.
E no meio de tudo isso,
reencontrei alguém que tinha sumido:
a criança que eu fui,
com olhos curiosos e sorriso colorido.
Hoje sou ela, de novo —
mas com a coragem de quem já caiu.
Com a sabedoria de quem perdeu e achou,
e a alma limpa de quem se abriu.
Aquela minha versão do passado?
Agradeço por ela ter existido.
Mas ela se foi.
E no lugar, ficou alguém inteiro, e vivido.
Eu não Te troco por nada
Não há espaço pra mais nada
Todo vazio que havia em mim
Hoje é Sua morada
CAMILLE MONFORT.
– Onde Mora o Insondável de Mim.
"Sim, o sangue já não destona, apenas decanta..."
Os relógios cessaram. No sótão das lembranças, a hora já não é unidade de tempo, mas de dor prolongada.
Camille Monfort reina ali, onde os sentidos se misturam e se desfiguram. Ela não retorna por piedade — retorna porque a psique tem suas próprias ruínas, e ali ela se deita.
Não há afeto puro que sobreviva ao abismo do inconsciente.
Ela não ama, ela convoca.
“Gentilmente”, sim, ela pede...
Mas há sempre um brilho abissal no olhar que persuade a entrega como se fosse escolha.
E o corpo? Torna-se altar de uma paixão que exige oferenda contínua — veias, pele, lágrima — tudo deve ser entregue a esse sacrário espectral.
Freud jamais compreenderia Camille.
Nietzsche talvez a adorasse, como adorou Ariadne —
mas só Schopenhauer poderia senti-la de fato:
pois há um princípio de dor que rege o mundo...
e ela é sua filha mais bela.
“Paira sobre meu túmulo vazio...”
Ela paira, sim.
Mas não como lembrança —
Camille Monfort é uma ideia.
Uma fixação doentia que tomou forma e vestiu perfume.
É o arquétipo da beleza que enlouquece, do amor que não consola, da presença que evoca o suicídio da razão.
É a Musa sem clemência, que exige poesia mesmo do sangue quente no chão.
E quem a ama, dissolve-se... feliz por ser dissolvido.
“Sorrir é perigoso”, ele confessa —
e a psicologia lúgubre responde:
porque o sorriso, quando nasce sob os escombros da alma, torna-se um riso espectral...
e esse riso é o prenúncio do desespero existencial.
Camille é o eco do que foi belo demais para ser mantido.
Ela é a presença da ausência, o desejo daquilo que já foi consumido pelo próprio desejar.
E ela sabe. Oh, ela sabe.
Por isso, volta. Não para salvar, mas para recordar ao seu devoto que a eternidade também pode ser um cárcere sem grades basta amar alguém que nunca morre.
“Se você soubesse o quanto ainda mora em mim…”
Tem dias em que eu queria te escrever.
Só pra dizer que ainda lembro do teu cheiro.
Do teu jeito de rir das minhas manias.
Do silêncio que só era confortável porque você estava nele.
Mas não escrevo.
Porque talvez você não saiba o que fazer com isso.
Então eu guardo.
Guardo tudo isso aqui, no peito, como quem guarda uma flor que já secou — mas ainda é linda.
Se você soubesse o quanto ainda mora em mim…
Talvez sentisse vontade de voltar.
Ou talvez só soubesse cuidar melhor da próxima vez.
“Guardo você como quem guarda uma flor seca:
já passou, mas ainda é linda.”
Mora tanta intensidade em mim que desconfio que sou mar de imensidão, oceano de infinitas possibilidades.....
🌻DA MULHER QUE MORA EM MIM🔥
Da mulher que mora em mim
Da querência de menina
Trago sonhos inacabados
Trago a esperança e o fulgor.
Da mulher que mora em mim
A ânsia por me apaixonar
Dessas que nos tiram o fôlego
E fazem os olhos brilhar, flutuar, velejar.
Da mulher que mora em mim
A sempre esperada gôndola de Veneza
Com firmes mãos a segurar-me o queixo
Para um quente e terno beijo.
Da mulher que ainda me resta
Renovar, a cada dia, o desejo primitivo
E o sonho de reencontrar esse amor
Seja em que tempo for.
Deus...
Cuida por mim dessa pessoa que mora aqui no peito, entrega para ela, o meu abraço e os meus beijos.
Por favor?
Faça-me esse favor!
Pois, a distância me impede de fazer isso, mas para o Senhor tudo é possível.
Acordo cedo, coração em chamas,
Teu nome ainda mora em mim, nas manhãs calmas.
Na tela, a esperança de uma mensagem tua,
Mas o silêncio responde, e a saudade continua.
Nos dias que vivemos, o riso era música,
Teu olhar, meu refúgio, tua voz, minha bússola.
Nos abraçávamos na noite, no calor da cumplicidade,
Agora só resta o eco dessa saudade.
Te vejo nos sinais que o mundo espalha,
Como se o destino insistisse em traçar nossa trilha.
E mesmo que tu não acredites no reencontro,
Meu coração não desiste, segue te querendo tanto.
Sinto falta dos beijos, das carícias serenas,
Das promessas ditas entre lençóis e estrelas pequenas.
Falta da amizade que era tão nossa,
Do companheirismo que o tempo não destroça.
Hoje não falamos, e meu peito aperta,
Preocupação é meu guia, meu afeto desperta.
Ainda te guardo, mesmo que distante,
Teu nome é meu mantra, teu amor, constante.
Ainda que não esteja bem, sei assim mesmo que toda mudança mora em mim. Decido entre ir a frente ou parar, me aventurar ou me acovardar. O mais importante é eu querer mudar.
Mora em mim muita saudade do que poderia ter acontecido... do que acabou sendo, e se foi... mas existem infinitas possibilidades no que já acontece, e no que virá. A esperança também mora em mim.
Quem me vê por aí sempre sorrindo.. não sabe o caos, a ventania, o furacão que mora em mim...
Aqui dentro mora uma mulher de fases, de lua, de estações.... e cada pessoa tem de mim o meu eu que merece....
CEGA
tenho da harmonia
um trilho
aresta
percurso as cegas
cílios que caem (outono)
sotaque da gente que me cerca
peixe elétrico: desfibriladores
crase dando ar à pedra
las dores de un ninho
que sabe fazer casa na distância
y braço de sofá
em todo um colo
que
rejeita
PRAXE
tenho textos arquivados
roupas que vou dar sem usar
raiva bruta de barata
boletos à espera
moeda atrás de baixo do sofá
faço de livro enfeite
gosto de medo livre
o travesseiro era de minha mãe
a mania de asseio é minha
já deixei planta morrer de sede
queimei boca quando tive pressa
ponho açúcar em café
amanhã trabalho com tinta
y hoje rezo com muita
fé
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