Te Encontrei
Procurei a beleza...
Encontrei contigo.
Mas uma coisa ainda mais bela que a beleza achei...
Quando olhei para teu coração.
Para alem da casca. Desejável sim...
Achei ternura e um coração de bem sem fim.
Prefiro estar longe do meu celular do que estar com ele e te mandar mensagem...
Encontrei os brincos que me deu... Acho que não vou dar à ninguém... Talvez eu use eles amanhã...
A pandemia me proporcionou um inusitado autoencontro. Em meio a devaneios criativos, encontrei sentido e também dúvidas, mas acima de tudo descobri uma nova e evoluída versão de mim.
Encontrando os caminhos...
Eu estava perdido, mas agora perdi o medo de te perder,
encontrei um jeito de deixar o sol brilhando sobre o meu terreno fértil,
cavei por tanto tempo ao meu redor que construí sem querer trincheiras e inusitadamente elas se transformaram em corredores de correntezas de um rio lindo e transparente,
os sons dos ventos chegam como músicas confortantes e seguem passagem carregados de boas mensagens a respeito de como está sendo bom viver com o suficiente para se ter paz, alegria, paixão e felicidade.
Parte 1
Eis me aqui juntando os meus últimos
fragmentos.
Enfim tardou-se e não encontrei o bom
contentamento.
Mais e agora o que será do meu corpo carne e
osso?
Moldando na terra um inteiro juntando dois
pedaços.
Avistei o sinal no trilho seria um lugar de
descanso pacífico?
Cai a noite saio andando cego e mudo na cidade
que princípio.
De longe reconheci o teu aroma de vidro e água
transbordando.
Meu irmão coroado rei obviamente eu o barro a
terra e marte observei.
Não quero ir embora sem antes lhe buscar o mais
belo estandarte.
Mais tu se foi com o passar como um vento forte
de dezembro.
Virei um solitário e por medo sair voando rumo a
um abraço acalento.
Deveras eu busco qual instante a boca calou-se
dizendo: basta!
Meu senhor calante servo nos encantou com uma
harpa.
Nas bruscas ainda feito vinho amargou sem
defeito.
Foi meu peito afogando-se nas rasas águas de um
algibe corrompido.
Agora dei-me teu veneno na boca com três gotas
eu me deito.
Serei a sitilante flor da tua raiz fertiu: Um deleite
serei!
E eis-me aqui para assistir teu crescer salinte
outra vez!
Pra mim ouvir o cantar o som de quem me abriu o
portal do invisível.
Abaixo um castelo tijolos escadas e mil quadros
imersivos.
Naquela subida montanhosa vem vindo se
aproximando um brilho.
Solte-me destrave as correntes ao sair desse
portão.
Viva minha liberdade enfim liberto dessa rápida e
ante-sagrada vermelhidão!
Sou o vento um suspiro no fim do mangue
escurecido.
Vivendo por um fim que não ganhou fim nem
finalmente.
(continua...)
Dentro de uma realidade diatópica, encontrei-me em teus olhos. Pois, a utópica visão de ti me criou a ilusão do viver.
Aproximação:
Bem de perto.
No labirinto dos teus olhos encontrei a fadiga do teu coração.
Mais perto, fiquei apertando o teu corpo contra o meu em um abraço libertador.
Sendo assim, eu encontrei a passagem secreta do teu alívio...
Quis tanto fazer morada em ti.. mas encontrei portas fechadas.. então peguei minhas malas e parti... virei viajante, andarilha , virei cigana , nomade, virei hippie.. depois disso não mais enraizei, pois não encontrei por aí solos férteis.. aprendi a ser livre, feito passarinho voei e cá pra nós. Foi o melhor que fiz !!!
Perdi a minha essência
Em algum lugar e ainda não encontrei
Talvez tão cedo não a verei
ou verei apenas quando o sol se por
Ainda não é primavera,
Mas, eu sou uma flor,
que desabrocha a cada instante
E os tormentos da tempestade estão me ensinando a renascer,
Me tornando mais forte
E a água que cai fortalece cada vez mais as minhas raízes
Isso alimenta a minha alma que contra toda e qualquer adversidade resiste
Enquanto isso, sinto um pouco o que é ser jovem
Bebo um pouco da fonte da juventude
Antes que o trem das onze a leve para a estação mais próxima
E a luz serena e pueril que brilha no meu olhar se mude
Dê um lugar a um olhar solitário, enrugado e triste
A minha mudança foi necessária para passar enxergar a realidade, e foi aí que encontrei a paz interior.
Psicólogos diriam que estou louca; Espiritualistas diriam que encontrei a sanidade. Eu digo que sou ambos.
Hoje encontrei um amor que ficou no passado.
Um amor que não volta mais.
Apenas uma troca de olhares . E nada e nada mais.
Como queria que o tempo voltasse.
Perdir-me e me encontrei ao olhar minha imagem no espelho d'água... água que corre, levou minha juventude física, porém trouxe-me a sabedoria dos antigos e a eterna juventude dos que acreditam que o agora é o suficiente para ser feliz!
Hoje eu acordei
E não te encontrei
Parei pensei
Sei que não está
Mas não vai demorar
E vou te encontrar
E assim poderei te amar
Sei que não vai me deixar
Para sempre vou te amar ....
A paz que buscava, encontrei na ausência de pessoas que eu jurava serem necessárias.
As vezes é preciso se afastar de tudo para encontrar o que realmente é importante.
"Eu estive procurando uma inspiração, para um texto elegante e glamuroso, mas eu não encontrei nenhuma obra, nenhuma arte, música, paisagem... que tomaria minha atenção.
As obras de Leonardo da Vinci são belas, mas não como você. Eu desejo sentir as pinturas de Da Vinci.
As artes de Vincent Van Gogh são coloridas, e demonstram a cor da felicidade, mas não como teus olhos... que me mostram a cor da minha felicidade.
As músicas de Beethoven possuem notas e melodias fascinantes, mas não como a sua voz, doce e alegre, que me faz querer ouvi- la sem a menor das paisas.
As paisagens espalhadas pelo mundo demonstram a beleza da natureza, com grandiosas montanhas e cataratas, mas nenhuma delas se compara com a sua beleza natural. Sim, essa beleza que me fez apaixonar por ti. Como você a tomou. Desejo passar o resto da minha vida ao seu lado, pôr minha cabeça no teu colo e conversar sobre a vida alheia, sobre a vida que teríamos juntos. Você não é como uma rosa que possui espinhos, você não é qualquer flor que murcha em questão de dias, você é uma flor única.
Você é meu Girassol que me guia até a luz do meu dia."
Um Novo Sentimento
Hoje finalmente decidi me reinventar
Na estante da varanda encontrei um velho par de sapatos
Faz tempo que o tinha lembrei
Acompanhou-me em tantos momentos
Alguns de tristezas e outros de muitas alegrias
Era tão bonito quando o vi pela primeira vez
Deixava-me mais alta, mais bonita, tão mulher…
Mas com o tempo foi apertando, doía a cada passeio
Insistia em usá-lo, já não me servia, machucava, fazia-me chorar de dor sem necessidade
Mas hoje vi que deveria deixá-lo ir calçar outros pés que precisavam receber a sua proteção
E descalça caminhei pela beira da praia, num recanto paradisíaco onde costumo me acalmar
Aproveitei para sentir a liberdade e correr sentindo o calor e também o frescor das águas do mar
Fiquei com o coração em paz na certeza que às vezes é hora de simplesmente deixar ir aquilo que não é mais feito para nós…
Sorri para a vida com a gratidão por mais uma lição aprendida
Por Leovany Octaviano
Em 01/04/2022
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