Te Curto de Montao
Murmúrio de água na clepsidra gotejante,
Lentas gotas de som no relógio da torre,
Fio de areia na ampulheta vigilante,
Leve sombra azulando a pedra do quadrante,
Assim se escoa a hora, assim se vive e morre...
Homem, que fazes tu? Para quê tanta lida,
Tão doidas ambições, tanto ódio e tanta ameaça?
Procuremos somente a beleza, que a vida
É um punhado infantil de areia ressequida,
Um som de água ou de bronze e uma sombra que passa...
As pessoas supõem que atos de bravura são para corajosos, que tolice, nunca foi sobre coragem, mas sobre querer tão profundamente algo, que desistir não era uma opção.
Que verbalizemos os valores éticos e morais, mas, acima de tudo, que as nossas práticas sejam coerentes com o que dissermos!
Gosto de gente simples, sem frescura, aquele tipo incomum, de gestos imprevisíveis e sorriso fácil.
Daquelas papo cabeça que se entregam de corpo e alma no romance ou na loucura.
Que vivem no mundo da fantasia, mas são mestres em compreender, ouvir, falar...sem pudor, medo ou covardia.
Gosto de gente que anima, que ilumina.
Gente que não tem preconceito e não faz distinção, que tem elegância na comunicação. Gente repleta de paz e amor, que reflete luz e sabe vagar entre mundos, pois possui na bagagem o senso de liberdade.
Essa gente é julgada como louca, um ser que não se enquadra, que quebra regras e nunca se lamenta por nada – que bom!
Essa gente é rara, porque carrega uma energia que irradia e contagia.
Aprenda a enxergá-las com os olhos do coração.
Quando encontrá-las, mantenha-as por perto.
Essa gente é rica daquilo que está em extinção - lealdade, fidelidade e compaixão.
Por um mundo com mais gente verdadeira, real e espontânea.
É nessas que eu me amarro!
Existem dois mundos que tenho que lidar todos os dias: O primeiro mundo é o mundo real onde as coisas acontecem independe do que eu penso, sinto e quero fazer. O segundo por sua vez é o mundo criado pela minha imaginação, esse mundo me faz pensar todos os dias que coisas impossíveis não existem.
Meus pensamentos. 28 de Agosto de 2017.
O absurdo começa nisso, você está na reunião e não ter nenhum lugar para sentar-se, cada mestre em uma cadeira, e seus bens folgados na outra.
Ser mãe,
é ser amiga,
é ser parceira.
é ser céu,
é ser porto,
é ser abençoadeira,
é ser mel,
é ser conforto...
é repreender,
é educar,
é punir,
é conversar,
é castigar,
é explciar,
é guiar,
é ser par...
é ser a cria,
é ser a mão,
é ser o apoio,
é ser o chão,
é ser alegria,
é ser o ombro
é ser a voz de compaixão...
E no fim das contas somos completos desconhecidos. Não somos bons, maus, luz ou escuridão. Somos o que precisamos ser quando precisamos ser. E os que julgam nos conhecer, são os que menos conhecem de nós.
"A sentença de Hugo von Hofmannsthal – ‘Nada está na realidade política de um país se não estiver primeiro na sua literatura’ – é tão verdadeira e profunda, que pode ser aplicada à análise das situações políticas desde vários ângulos diferentes, sempre rendendo algum conhecimento."
Sorria sempre, mas permita-se chorar de vez em quando. Sorrisos e lágrimas promovem o crescimento da alma!
Quem disse que a História é a História dos vencedores não conhecia o Brasil. Neste país a História é eminentemente a arma dos perdedores, que por meio dela instilam entre os estudantes universitários — futura liderança política — o desejo de vingança e a estratégia da revanche. Foi assim em 1964 e já está sendo de novo com a derrubada da Dilma. Tão logo votado o impeachment, a esquerda já convocou seus historiadores de aluguel para bloquear o acesso à verdade dos fatos e consagrar a versão 'golpe' como a explicação oficial a ser adotada em todas as universidades brasileiras.
Paulo Moreira Leite, André Singer, Hebe Matos, Jessé Souza, Palmério Dória são apenas alguns dos autores envolvidos na operação. Se os vencedores de hoje, como os militares de 1964, não reagirem em tempo — o que dificilmente acontecerá, dada a proverbial indolência intelectual da 'direita' — seu lugar na lata de lixo da História estará garantido.
Antonio Gramsci estava CERTÍSSIMO quando disse que quem faz a revolução são os intelectuais. E Georg Lukacs estava igualmente certo ao dizer que o proletariado em nome do qual os intelectuais falam não é o proletariado existente, mas apenas o 'proletariado possível' que eles mesmos planejam inventar.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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