Te Curto de Montao
Atrair nossa atenção o maior tempo possivel, sem que haja espaço para reflexão é o principal objetivo das redes sociais.
Parece que saímos de um predomínio da narrativa linear para uma caleidoscópica, aleatória, sem compromisso com inicio, meio e fim.
O controle da nossa subjetividade, do vazio existencial, da tristeza, da angústia, da ansiedade... sempre foi um dos objetivos da indústria farmacêutica ávida em aumentar seus lucros.
Atividade policial é um remédio forte e amargo. Porém, eficaz para uma sociedade adoecida pelo crime.
Você é um Sol.
Eu amava seu sorriso,
Mas já não sorri para mim.
Será que perdi a graça, ou será que perdi foi você?
Quanto solidão suporta o amor ?
Minha primavera não te faz florescer,
Nem meu verão te aquece.
Eu que me agarrei até a última folha de sentimento, no seu outono,
Agora sinto o frio do inverno sozinha.
Depois das quatro estações do amor ,
O que nos resta é aceitar,
Que desde o começo, as estações seguem o curso da rotação da terra.
Nascem e findam, se renovam,
mas nunca são as mesmas flores,
a mesma neve, as mesmas folhas caídas.
Sempre é o mesmo sol.
"A felicidade não é um destino a ser alcançado, mas sim uma jornada de autoconhecimento e realização pessoal, onde a sabedoria e a gratidão são companheiras inseparáveis."
"A compreensão do mundo não é um fim em si mesma, mas uma jornada interminável de busca pelo conhecimento, que nos leva a questionar nossas certezas e a expandir constantemente nossas perspectivas e horizontes."
"As ideias são a luz que ilumina a escuridão da agitação do mundo, mostrando-nos novos caminhos, despertando nossa curiosidade e criatividade, e nos lembrando que a transformação começa primeiro em nossa mente e em nosso coração."
"A cada novo amanhecer, o universo nos presenteia com a oportunidade de renovar nossas esperanças e sonhos. Que o seu dia seja repleto de realizações e que você encontre motivos para sorrir e agradecer a cada momento."
"Aquele que reconhece as bênçãos em sua vida com humildade e apreço, compreende o valor da jornada e encontra paz em meio aos desafios."
Às vezes é preciso parar, desacelerar... e aceitar que certas coisas nessa vida não tem jeito.
Não queira carregar o mundo nas costas.
Não faça escolhas nos momentos em que seus sentimentos estão mal!
Faça escolhas em seus melhores momentos!
Os sentimentos passam, como as estações do ano!
Suas escolhas é muito duradouras:
Somos passageiros e contraditórios: relevantes em certos olhos, irrelevantes em outros, no breve instante da vida.
"A Restituição"
Quer que a vida nos restitua
Tudo que suas mãos roubaram:
Os amores que a morte apagou,
Os instantes que o vento levou,
Os sonhos que o tempo trincou
Como vidro sob o sol da rua...
Ah, delírio! Querer colher
As flores já dissolvidas no chão,
Reconstruir com as mesmas pedras
A casa que ruiu na encruzilhada,
Beber outra vez da mesma água
No rio que seguiu outra direção.
A vida não faz contabilidade.
Não guarda recibos nos bolsos do tempo.
O que ela toma, transforma em raízes
Ou em pó de estrelas desfeito no asfalto.
Nenhum tribunal de sombras ou lumes
Decreta indenização por nosso pranto.
Mas há um segredo nas entranhas da perda:
O que nos foi arrancado à força,
Roubado em plena luz ou na neblina,
Não segue intocado para algum cofre celeste —
Ele fermenta nas adegas da alma,
Torna-se outra moeda, outra semente.
Não nos devolve a vida o que tirou,
Mas nos entrega o ouro da transformação:
A cicatriz que sabe de dores alheias,
A paciência que tece redes no vazio,
A coragem de amar sabendo da morte,
E a estranha liberdade de quem nada espera
Do balcão vazio da mercearia do destino.
Não cobramos. Aceitamos o câmbio rude:
Perdemos rosas, ganhamos raízes.
Perdemos dias, ganhamos esta presença
Que habita o agora sem ânsia ou dívida.
A vida paga na única moeda que tem:
A de nos fazer mais vastos que a própria vida....
Visita no Cárcere
Entre muros altos, grades e vigias,
Chega ela, frágil, sob o sol que ardia.
Na bolsa, um pão duro, um doce, um afago,
Carrega o peso de um profundo estrago.
O olhar procura, entre rostos fechados,
O filho amado, dos caminhos errados.
Encontra-o ao fim, pálido, cabisbaixo,
Um corte no rosto, um silêncio no espaço.
Separados pelo vidro frio e grosso,
As mãos se buscam, num gesto forçado.
A voz, através do telefone embaçado,
Treme: "Meu filho... como estás? Tive pressa..."
Ele baixa os olhos, vergonha profunda,
Enquanto ela vê a ferida, a juba desgrenhada.
"Trouxe teu bolo...", a voz quase sumida,
"E rezei, meu menino, por tua vida."
Lembra o colo quente, a mão pequena na dela,
A infância leve, sem sombra de cela.
Agora, o abraço é feito de saudade,
E de uma dor que corta como espada.
Fala de casa, do irmão, do cachorro,
Do céu lá fora que ainda é o mesmo.
Fala baixinho, com medo do erro,
Evita o "porquê", evita o desespero.
"Coragem, meu filho!", sussurra baixinho,
"Um dia isso passa, te juro, caminho...
A mãe tá contigo, onde quer que andes,
Até nestas grades, até nestes andares."
O tempo escoa, cruel, impiedoso,
O guarda avisa, o momento é pesado.
Um beijo no vidro, um olhar que não mente,
O amor mais forte que qualquer corrente.
Ela sai devagar, carregando a dor,
Mas carregando intacto, o maior amor.
Aquele que vence o erro, a queda, a sina...
Entre silêncios e presenças
Há quem fale pouco,
mas diga tudo com um olhar.
Quem caminha na sombra
e, ainda assim, consegue iluminar.
Não precisa de cena, nem de som,
tem um jeito calmo de impactar.
Um gesto, um suspiro, um instante,
e tudo começa a mudar.
Veio devagar, feito brisa,
sem prometer, sem avisar.
E agora mora em nuances
que eu aprendi a decifrar.
Quase nunca posta,
mas quando posta, arrasa!
É como se o tempo parasse,
como se a alma se arrumasse
pra encontrar um espaço
onde só ele se encaixa.
Talvez nunca diga,
mas eu vejo.
Cada detalhe, cada corte sutil
na moldura do que não se mostra —
mas se sente.
Por Érica Riberti
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