Te Amo Eternamente Pai
A maior recompensa por ter um filho não é a capacidade de gerá-lo, é aquilo em que através dos nossos ensinamentos ele se transformou.
Afirmações poderosas
Eu sou Deus
Sou o amor
A paz
Felicidade
Beleza
Sou grandioso
Poderoso
Luz
Abundância
Plena felicidade
Sou a fonte da vida
A energia quântica
Por isso tenho
Infinitas possibilidades
De sentir
Ver
Experienciar
A minha vida
Aprendendo a navegar...
Estranha viagem é a vida. Somos lançados no mar da existência, em um pequeno bote, que chamamos corpo, dirigidos por um silencioso e estranho capitão, que chamamos alma, coração, mente... ou qualquer outro nome.
Ambos não se conhecem e talvez a única razão dessa estranha viagem seja possibilitar a aproximação desses estranhos navegantes.
Nas noites de tempestade, o pequeno barco percebe, aterrorizado, a sua patética fragilidade. Nesses momentos, transforma seu desespero em uma prece e tenta se agarrar a alguma verdade inventada, alguma certeza “absoluta”, a algum deus generoso para chamar de Pai.
Mas a fúria do mar revela a exata dimensão de tudo o que nos cerca, mostra que nossa ignorância não tem alcance para certezas absolutas, nossas verdades não passam de possibilidades que não possuem raízes no nosso coração e nosso Deus Pai continua tão silencioso quanto no dia em que o primeiro homem lançou ao mundo seu primeiro grito de horror em busca de um alento.
Onde estão as mãos que me colocaram nesta estranha viagem, sem guias, mapa ou uma bússola que me aponte um norte qualquer?
Por que não consigo compreender a rota que esse capitão sussurra e teimo em navegar por caminhos estranhos, que me afastam, cada vez mais, do meu porto seguro?
Sem certezas ou verdades, apenas amparada pelo anseio, ou pela suspeita de um Deus Pai, onde posso aportar meu abandono?
Quando a vida estiver difícil e você se sentir sozinho, lembre-se: você significa o mundo para alguém, e essa pessoa chama você de papai.
Se compreendêssemos a grandeza do sacrifício de Cristo na cruz, verdadeiramente tomaríamos a nossa cruz e negaríamos a nos mesmo...
E sem dificuldades, mas com alegria, deixaríamos de fazer a nossa vontade e faríamos a de Deus.
O problema não é que seja difícil fazer a vontade de Deus, o problema é que não compreendemos o preço pago para que possamos fazer a vontade do Pai.
os dias passam
e ele continua a sucumbir
a sua dose de afago.
não há luz,
não há cor,
somente o seu trago.
uma vida que
já morreu;
seguindo atrás do meu afago.
Eu Fernando Cabral era uma criança sem graça. As pessoas não olhavam pra mim. Eu era insignificante, Ninguém me via. Não tinha atrativos. Não tinha mãe e nem pai pra me dizerem que eu era bonitinho, que eu era querido, engraçadinho, que tinha luz, que era especial ou iluminado. Eles nem me viam, parecia que era transparente. Ficava tão escondidinho, tentando me proteger que parecia que eu estava sozinho no mundo. Tudo que tinha a minha volta era ameaçador, como se não tivesse ninguém pra me proteger de qualquer perigo. Eu queria mesmo era que eles seguras, sem na minha mão e fizessem eu sentir a proteção, a força deles, sentir que estavam ao meu lado. Eles não me pegaram no colo pra eu sentir o calor deles e meu peito protegido. Sentia um vazio enorme no meu peito, é como se eu fosse agredido no peito, tamanha era minha necessidade e sentia que precisava fechar ainda mas meu peito para me proteger. Doia muito esse vazio. Eu queria colo!! Eu queria que me apertassem nos braços pra sentir o tamanho do amor deles, mas eles não estavam lá pra isso. Dias após dias crescia esse buraco. tinha vontade de gritar pra eles percebessem minha presença e me vissem. Eu chorava, chorava muito, mas eles não estavam lá pra entenderem isso. Eu só queria carinho, atenção, color, amor mas eles não estavam lá. Na verdade eles nunca me ouviram chorar, Eles nunca entenderiam o que eu sentia. Eram dois insensíveis, como se nunca tivesse sido crianças. Não sentiram amor, não cuidaram de mim, não me deram comida, não me deram banho, não me trocaram, não me fizeram dormir. Jamais conseguiriam entender o tamanha da minha solidão. Jamais brincaram comigo pra eu me sentir importante. Não me incentivaram. Não me elogiaram. Eu procurei ser bonzinho e nem assim tive atenção, afeto, amor. Para completar me deixaram com minha avó para cuidar de mim. que só me machucava ainda mais, me maltratada e também ignorava as minhas necessidades. Eles nem viam o que ela fazia comigo e acho que não estavam nem aiii comigo. E quando descobriram algo, não me acolheram. Não viram a minha dor., não me defenderam, não me enxergavam e não vieram curar a minha dor que só aumentava a cada dia. Parecia que ninguém percebia que eu era uma criança que tinha mas necessidade de afeto e amor que comida. E meu pai onde estava? Ele nem vinha me ver, passavam dias e dias sem aparecer. Quando aparecia nem conversava comigo, não me fazia mimos, não me dava carinho. Ele não sentia nada por mim, assim como não sente até os dias de hoje. Sentia que estava ficando cada vez mas transparente, Doia tanto essa solidão. Será que eu era feio, errado, desprezível? Era tão sem graça que ninguém me dava atenção? Eles me torturavam com essa indiferença. Como eu queria apenas me sentir amado! Que passassem a mão na minha cabecinha, nos meus braços, nas minhas costas, para eu sentir o afago do calor dele. Eu queria ouvir que era especial, impostante, esperto, pois merecia ser amado e ser feliz. Mas do jeito que me trataram eu me sentia cada vez mais abandonado, rejeitado, como se tivesse atrapalhando algo. Como pedir que me dessem atenção, que brinca assim comigo, que me fizessem ninar, que é embalagem em seus colos, que me beijassem?? Queria muito pedir que beijassem seu rosto, que segurassem em minhas mãos, me pegassem no colo e me dissesse que me amavam. mas não podia pedir, sei que eles não queriam me dar nada disso. pois se quisessem teriam me dado e não me abandonado. e eu não precisaria nem pensar em pedir. Esperava que me levassem pra passear, pra brincar com outras crianças, ao invés disso ficava encarcerado num quarto escuro como era costume na época, como forma de punição por um crime que não cometi. Queria me sentir normal, viver no meio de outras pessoas, assim não me assustava tanto quando ia pra escola. Precisava de segurança para sair de casa e ter a certeza de que não iriam me abandonar, mas na verdade me abandonaram todos os dias de minha vida. Precisava ouvir de meus pais pra não ter medo de nada e nem de ninguém. Mas ao invés disso eles me fizeram viver isolado do mundo escondido, como se eu fosse um pecado a ser escondido. Não podia conviver nem com outras famílias. Tinha que ser bicho do mato. Não podia ser apresentado nem pra o mundo real, não é Pai?? O que eu tinha feito de tão errado?? Quanta vergonha Vocês me fizeram sentir. Não sabia nem do quê mas morria de vergonha de mim mesmo. Quem sou eu?? Quem eu era?? Como acreditar e caminhar com segurança diante de tanto desprezo e indiferença? Droga o que vocês fizeram comigo?
Pulicado Facebook em 6 de outubro de 2015 ·
Público
A frase que criou o paradigma que diz: “Cada um por si Deus por todos”. Deve ser trocado pela: “Cada um por todos, cuidando de todos e juntos caminhando de volta para a casa do Pai”.
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