Te Amei e ñ te Amo mais
A gente percebe que superou;
quando o coração não acelera mais,
quando as mãos não ficam mais suadas,
quando a lembrança não machuca,
quando o olhar se perde na multidão
ao encontrar o outro que tanto machucou seu coração.
Sonho num abraço sem te abraçar, um beijo nos lábios ao puxar.Um sonho, o nosso sonho terminado ao acordar.
O Céu carregado de nuvens... e não dá para saber se vai chover ou não. Não sabemos mais, como nossos ancestrais, se vai desabar um temporal. Só ficamos sabendo quando desanda nas nossas cabeças. Assim, também, são os nossos pensamentos, carregados, como nuvens escuras. Não sabemos se o temporal vai nos atingir ou se simplesmente vai se dissipar. Talvez, não temos encontrado tempo suficiente para olhar para o Alto...
Você quer mudar de ares, então, vá para um lugar bem lindo! Paris, por exemplo. Mas se Paris não estiver dentro de você, não haverá mudança alguma.
Vou fazer da minha vida um reality show:
Vou sorrir até minhas bochechas doerem. Vou evidenciar as melhores qualidades. Vestirei as roupas mais finas e bonitas. Espalharei montões de abraços e lindas palavras a torto e a direito. Darei imenso valor às pessoas e coisas que cruzarem minha vida; amarei até meus inimigos, se houverem.
Representarei minha vida, como uma obra de arte a óleo em tela, muitas cores, muito brilho, e uma infinidade de sabores.
A arte da leitura é a arte do interesse
Não se deve buscar ler melhor
Mas se interessar mais pela leitura
Quem diria a calmaria de um coração que ama, mesmo com drama e tantas tramas, nem mesmo o conflito de ser ilícito tira a leveza inebriante do momento, tão marcante sentimento que se traduz em minúcias. Tem a notável capacidade de tocar meu íntimo, me transporta e nem se importa com o caos que causa, todos os sentidos são aliados para uma perfeita conspiração é assim se dá a nossa inevitável conexão. A cada instante atamos mais o nó, vulneráveis a carregar com cuidado a alma um do outro com a delicadeza de não arranhar a fina proteção que nos impomos.
Demorar pra dormir reflete a longitude de pensamentos que tão dentro e tão fora se aproximam à distancia.
Nas reticências da vida deixamos muitos atos, fatos e relatos pelo caminho, bagunçamos e falhamos e sem méritos ficamos nem mesmo nos acertos. Parecemos comida insossa, sem teor, de um paladar já costumeiro. Nem mesmo o reflexo sem nexo nos traduz, sem brilho, sem vida, sem luz e assim nos embriagamos de tédio e fazemos desse momento uma repetida cruz. Já não sou mais alma que acalma, beleza que inflama e presença que faça a diferença, me tornei o não sei quem de alguém...e assim quase que inevitável as reticências consomem as palavras, se perdeu os motivos, os conflitos já não geram atrito e o tanto faz se fez constante. Já não sou mais eu, o nós se rompeu, caminho vagando invisível procurando decifrar onde chegamos, onde nós perdemos, remendar já não é possível há muitas brechas, rupturas sem volta é assim fico eu no anonimato de meus dias sem tons.
Cativas com tuas doces palavras minha cansada alma, ensina-me de novo a sentir a leve sintonia que palpita no coração, meu respirar manso te sente, te acolhe. Vem furtivamente moldando os traços já quase apagados do meu contido desejo, arranca de mim lentamente a solidão e ilumina meus sentidos. Percebo quase que tarde um pulsar latente no peito, um amarrotado e ainda vivo anseio de amar, por vezes verte sandices dos lábios, toscas palavras usadas como barreira para esconder o medo, mas tua ternura se projeta como lança e me desequilibra. Não temos a tão desejada liberdade para nós conduzir aos braços ternos e aconchegantes um do outro, temos tão somente o sonho audacioso que transborda de puro amor.
Caminhando lentamente fica mais latente a dor, inconfundível sentimento de vazio que tua ausência deixa. A incansável busca da resposta por não ter-me feito morada no início da jornada, um passado já distante que não conseguiu apagar as marcas que foram poucas mais intensas. A cada passo sinto as pegadas deixadas para trás, evidenciando uma consciência sobrecarregada por um momento cheio de sentimentos mais inegavelmente ilícito ao pensamento, já não somos imaturos para quebrar regras no entanto nosso desejo vai além da experiência adquirida com as muitas primaveras, delicadamente a juventude volta a brilhar nos olhos e nos deixamos levar pela fraqueza da alma. Inevitavelmente o medo faz presença constante e perspicaz mas a volúpia perpetua e ficamos novamente a vagar nos nossos sonhos.
As relíquias que guardamos na alma servem para lembrar o passado, evitar que o presente seja meramente vivido e não sentido no seu esplendor sem anular os sonhos, naufragar os pensamentos e corromper os sentimentos, não deixar as falhas antigas serem repetidas, procurar dar um novo rumo aos contos e encantos que a vida proporciona. A lucidez partilha da mesma trilha que a insensatez, ambas se debatendo por prioridade, deliberadamente nos envolvemos com uma pitada de carinho, afeição e humor, sem no entanto perder o sabor que o momento traz. Assim lentamente vamos demarcando uma fatia do coração para explorar nossos mais profundos desejos sem reservas, sem cobranças, sem limites.
Quando desdobramos o amor, ele não cabe mais no peito, fica espremido e transborda pelas beiras e faz um bem tamanho dividi-lo...
Ditas e benditas palavras que acalentam, lamentam e curam, tem o poder da fúria, da lamúria e da luxúria. Muitas são jogadas ao vento sem o menor sentimento, tem as que se enchem de drama e as que vem e difamam. Há as que expressam fé, purificam e semeiam paz, aquelas que escondem a verdade no que dizem, e as que se corrompem antes mesmo de serem ditas, tem as que são pronunciadas com carinho e tem o poder de despir e acariciar a alma, essas nos tiram a calma. Nem sempre palavras são apenas palavras, muitas são sufocadas no coração e deixadas lá sem opção e outras arrancadas muitas vezes sem permissão. Sejamos cercados de doces e meigas palavras, pois as com veneno não se tem antídoto.
Há alento em te imaginar tão perto, mas o coração inflama e reclama, parece sentir o drama da falta de razão. Me conduzo na constante busca de respostas que bem sei quais são, não me atrevo no entanto a decifrar meu pranto para não lhe dar vazão. Vou levando assim meus dias, sobrecarregando a alma aflita, para evitar que o erro se repita a expor o coração, porque metade de mim é alma e a outra vem a ser razão.
Norma Arnaud
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