Tarde
Virá! Sim, mas se você acreditar tendo esperança que seja cedo ou tarde... Porém não te faltará, não ao seu tempo, mas no tempo de Deus...
E a manhã parte, a tarde chega e já vai com pressa pois lá vem à noite... E o ciclo se completa. E eu? Ah! Fico aqui a desejar-te.
Depois que soube que o sol daquele tamanho só pode brilhar de manhã, e a tarde, obedeci todas as ordens
Cuidado quando você orar. Mais cedo ou mais tarde vai acontecer. Você está preparado para receber o que pediu a Deus?
Uma tarde inteira sem você
É como uma manha fria e nublada,
O brilho do seu amor me ilumina
Deixando tudo claro, tudo turva longe de ti
Nunca é tarde de encontrar tempo para perder tempo,
deixar os olhos vagarem atentos de um lado para o outro,
a fim de que o Mundo te olhe _ e bem no fundo de tua alma.
É assim que o Mundo ganha ressonância através de
delicadas emoções que se apossam de ti.
É como se o Mundo ganhasse vida,
deixasse-se se admirar e, também te admirar.
É nesta troca de olhares que talvez
resida o sentido de tudo.
Esboço de um epitáfio
O canto do quero-quero, a xícara de café no meio da tarde
Ah, que alegria!
Lembranças que deixo. Sonhos que desvanecem
Vocês – família, amigos, vizinhos, conhecidos, estranhos
Não estou mais aí, aliás, não estou nem aqui
Jazo invisivelmente, sou um símbolo a partir de agora
Nada levo, mas depois de mim – o mundo – belo e áspero, miserável e sublime ainda será o mesmo.
O céu azulado, os desenhos que fiz, as mulheres que beijei e levei para cama, a ânsia de dar sentido a minha vida...
Meu romantismo, minha solidão, meu refúgio, os mundos que criei; as páginas da bíblia, os enigmas espirituais...
Nada mais me toca nada mais me diz um ai
Por quê? Porque não existo mais
Sou pó, ao pó retornei.
Covil das Máscaras
No desfeche da tarde
Meu coração dependurado permaneceu
Antes de se juntar ao sol
E todo o resto de fraqueza que pereceu
Inerte, intacto
Como os amantes da noite
Cuja as asas amançam as estrelas
Ao som dos alaudes da morte
Teu mar és meu abrigo, meu refugio
Por onde meu corpo rasteza
Como o delislizar de uma serpente
Te invade, te alimenta e te deseja
Delicadas correntes reais
Enfeitam os trajes mortuários
Dos ineptos cadáveres vivos
Que sob as chamas embalam os corsários
O esmagar do teu cránio sobre as tropas
Não há troféu maior pelo qual lutar
Reluzentes cabeças enfeitadas com medalhas
Ébrio mandrião fósmios sobre a noite a se espalhar
Tudo vai virar passado no futuro, e dessa vida não se leva nada.
Felicidade é um fim de tarde olhando o mar, e a gravidade não te impede de voar, longe de toda negatividade, a onda boa se propaga no ar !
Felicidade é um fim de tarde olhando o mar
E a gravidade não te impede de voar
Perto de toda positividade
A onda boa se propaga no ar
