Tarde
Acordei com o sol rubro do fim da tarde; e aquele foi um momento marcante em minha vida, o mais bizarro de todos, quando não soube quem eu era – estava longe de casa, assombrado e fatigado pela viagem, num quarto de hotel barato que nunca vira antes, ouvindo o silvo das locomotivas, e o ranger das madeiras do hotel, e passos ressoando no andar de cima, e todos aqueles sons melancólicos, e olhei para o teto rachado e por quinze estranhos segundos realmente não soube quem eu era. Não fiquei apavorado; eu simplesmente era outra pessoa, um estranho, e toda a minha existência era uma vida mal-assombrada, a vida de um fantasma.
Outro dia, chamei alguns meninos e meninas do bairro, para uma tarde de recorte e colagem em fanzines. Queria saber o que é ser criança no contexto onde moramos. Como é soltar pipa na rua ou brincar na beira do córrego já que as quadras e pracinhas da vila ficam a mercê da juventude que bebem e fumam seus baseados. Em vielas, becos e escadões também não é possível brincar, pois correm o risco de atrapalhar o comércio local das drogas ilícitas. E as motocas barulhentas que sobem e descem o morro? Ora com perseguições e aborgadens mal sucedidas da Polícia que rodam a favela de noite e de dia. Este é o olhar dos meninos, porque as meninas não podem sair de casa. Suas mamães não deixam e dizem que menina têm que aprender os afazeres de casa para se tornar uma mocinha. O dia-a-dia da criança na periferia é assim: De manhã, trancada em casa sendo cuidada pela avó e a televisão, e a tarde, na escola pública cercada de grade. Mas tem aqueles que não estudam, pois não vêem graça no ensino educacional. Estes, preferem a rua. E aprendem o quê ela têm a oferecer.
Mais cedo ou mais tarde,
Percebemos que naquele relógio velho
Estava na hora de ser feliz e vc não agarrou aquele momento.
Olha de novo , abraça com os dois braços,
E dessa vez , é dessa vez.
Tempo é as condições meteorológicas.
Aquela tarde quente, que derreteu o meu sorvete.
Aquela chuva forte, que te fez desistir de me visitar.
Aquele frio, que nos fez ficarmos juntos a noite toda.
Tempo é a duração relativa das coisas.
Daquela corrida cronometrada, que eu corri.
Daquela partida de futebol, que você tanto queria que acabasse.
Do nosso amor, que durou tão pouco.
Tempo é os conhecidos presente, pretérito e futuro.
Os quais eu não pertenço, pertenci e não pertencerei mais a você.
Podia ter sido fácil
Mas nem tudo depende
da nossa vontade
Até que seja tarde em nossas vidas
Aliás
O Sol já por demais se pôs
E a cada dia mais mudo
Hoje mesmo o olhei
Até que sumisse de vista
Pensei no passado
Em cada conquista
Que podia ter sido tão fácil
Mas não dá pra eternizar
O momento ou lembrança
de cada abraço que se desfez
Agora cada passo
É sempre dado em direção oposta
Teria sido fácil
Mas tornou-se aposta
Insanidade insensata
Resta a ingrata missão
de saber e reconhecer
Que nem tudo depende
da nossa vontade
Há liberdade de escolha
E ao cair da última folha
Um grito lancinante de tristeza
de longe será ouvido
Diante da certeza
Que podia ter sido fácil
Mas aquilo que tanto queria
E podia ter sido fácil
Longe se vai
Deixando pra sempre o vazio
Que essa ausência traz
A felicidade já terá partido
Dessa vez pra nunca mais..
Edson Ricardo Paiva
Desejo a você uma tarde toda especial, que possas olhar para o alto e enxergar no céu a grandeza dos seus ideais, que o seu hoje esteja sendo melhor que ontem, e muito menos que amanhã, que você desenhe os seus passos, assim como desenha através da arquitetura, sonhos que se transformam em monumentos e que faças dos desafios, paisagens como é a floresta, que nos inspira a acreditar em dias melhores.
As vezes é cedo para algumas coisas e muito tarde para outra.Num simples descuido, a gente pode botar tudo a perder.
Desejo um sorriso seu a cada dia, um pela manhã, outro pela tarde e ainda outro pela noite, não que seja egoísmo meu, mais seu sorriso me faz ver a beleza e o sentido da vida, me faz nem que seja por alguns segundos dono de uma das 7 maravilhas do mundo....
Acordo sonhando
Levanto aos prantos
Vivo sem vida
Assim vou levando
Pela tarde eu choro
Pela noite, lamento
Por fim comemoro
O fim do meu tempo
Cedo ou tarde, cai a seda sobre o rosto, o olhar se contrai e os punhos se fecham. A boca seca, o desejo e uma humanidade. Escolhas e espinhos, sangue e justiça? Aquele homem morreu por nós. O vento está frio essa noite.
NADA LEVA
Em plena tarde chuviscada, caminhando silenciosamente pelas ruelas da necrópole, o jovem servo observava assustadoramente com certa admiração, as estranhas esculturas sombrias dos monumentos dos jazigos. Perguntou ao seu Velho Sábio: Mestre, o que é a vida diante da morte? O Sábio parou de caminhar, fitou um olhar sereno em direção a um suntuoso sepulcro, respondeu-lhe: É você devolver tudo o que tomou emprestado da vida.
Reflexões Chá da Vida
Nunca é tarde para ser a pessoa que você gostaria de ser. Nunca é tarde para ser feliz. Nunca é tarde para amar. Nunca é tarde para sonhar. Nunca é tarde para fazer o que você sonha e deseja. Nunca é tarde para fazer o bem. Nunca é tarde para ajudar... Enquanto você estiver aqui nesta vida terrena, nunca será tarde para fazer o que o seu coração pede para você fazer. E lembre-se, você é capaz de fazer, caso contrário, você não teria essa vontade e desejo. Escute o seu coração com sabedoria e viva, só não deixe de viver, e de dar o seu melhor em tudo o que você for fazer.
Obrigado Deus por este fim de tarde de muita paz e tranquilidade.Deixarei a noite em tuas santas mãos,e também o amanhecer.
Quando não se sabe viver,ou cedo ou tarde a vida ensina.Ou com ensinamentos leves,ou mais pesados.Dependendo do seu comportamento.
O amor chegou em uma tarde de inverso — ou era primavera! Não me lembro bem. Aqui no espaço a gente não tem muita noção de calendário. Ele chegou e foi se assentando perto da lareira. Perguntou-me se já o conhecia pessoalmente ou só tinha ouvido falar. Respondi que algum tempo atrás eu o tinha visto de longe.
— Foi rápido — disse. Você sorriu para mim e passou como um vendaval.
Falei ainda que aquele sorriso havia me provocado um turbilhão de pensamentos e que imediatamente cai doente de paixão por uma pessoa que sorria igual. E que até guerra eu havia declarado por aquela paixão.
O amor me olhou com cara de quem não gostou do que tinha ouvido. Seria ciúmes da paixão ou realmente o amor era da paz? Aí eu disse para ele ficar tranquilo porque isso já fazia tempo e eu tinha me curado da cegueira da paixão.
— Ainda bem — disse ele se ajeitando próximo ao fogo. E de olhos cansados, ainda sorriu lindamente: — É porque sou muito ciumento, se é isso que você quer ouvir. E adoro guerras também...
Percebi que o Amor também tinha senso de humor. Não era aquele sentimento chato que eu achava que conhecia. Era tímido. Educado. Distraído, mas de uma inteligência de outro mundo. Falava doce e de vez em quando, gargalhava-se, trazendo todas as estrelas para dentro de seu olhar. Ficou a tarde toda comigo conversando, sorrindo e dizendo poesia. Isso mesmo, o amor só fala em poesia.
Leandro Flores
Julho de 2013
Ainda é primavera, a tarde está linda, o sol brilha em toda a sua intensidade, o céu com seu azul reflete todo o esplendor da engenhosidade da vida, estou a escutar uma canção, e isto me faz refletir que a grandeza da vida não está nas conquistas daquilo que é material, mas, sim no imaterial; um abraço talvez, uma amizade encontrada nas estações da vida quem sabes; Com tudo isto, venho desejar que toda esta beleza que consigo ver nessa tarde incrível, invada a tua existência e te mostre que ‘nunca é tarde para recomeçar’ e viver eternos momentos felizes.