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Alforria

Medo
senhor de escravos,
o dono da casa grande
grande coisa seria
se a mesa virasse
e a gente tivesse
o poder que te cala
pra mandar na hora
e sem demora
você medo pra senzala.

Inserida por fererocha

Tempos da senzala.
Nasci na senzala e com a coites fui criado.
Fui esquecido no tronco onde meu "sinhô" me açoitou sem piscar ou falar.Ele quis me ensinar que em sua casa eu não poderia entrar. Não sabia ele que eu estava admirar,a negra amada que eu fui me apaixonar.
Negra essa que não vivia em senzala ou de açoites a lhe castigar.Mas nos braços da sua sinhá ela vivia descansar.

Autor:Jefferson Almeida Jefferson

Inserida por JeffersonAlmeidaSilv

⁠A deliciosa gastronomia da senzala guarda em seus aromas intensos a brutalidade do que foi a maior cicatriz na história daquela enorme colônia portuguesa nas américas; a candura com a qual as pretas embalavam os meninos dos senhores; a volúpia covarde das noites adentro, dos abusos e dos destemperos; o mercado do Valongo; capoeira nos canaviais; febre selvagem do ouro das Minas; cafezais já florescendo em São Paulo; o cacau baiano, amarelo; peixe na rede de manhã cedinho; cantorias e batuques; a coragem do enfrentamento; alforrias; Eusébio; ventre livre; sexagenários; a conquista da liberdade, depois de navegar um oceano inteiro de puro sangue.

Inserida por andrercostaoliveira

A escravidão moderna dispensa senzala e feitores, ficam muito caro para os senhores, donos do capital. É mais fácil e menos dispendioso, pagar salários baixos aos empregados ou mantê-los e quando adoecem mantê-los na assistência social.

Inserida por DamiaoMaximino

Nada mudou: o capitão do Mato, o quilombo e a senzala continua tudo igual, só que maquiados.
O capitão do mato de hj fala inglês e estudou no exterior, o quilombo ganhou pintura na fachada e a senzala tem até bloqueador de celular.

Inserida por EdelziaOliveira

⁠” Os filhos da senzala”
Nessa terra são gerados , nessa terra sem cuidado.
Vidas são geradas, vidas são tombadas.
Aqui a história é contada , numa vida amarga.
Aqui se houve gritos, aqui sangrei na dor. 
Muito pouco se ouvia , muito pouco se via.
Na senzala se cantava.
Dias de de dor , dias de rancor.
Uma escrava  gritava e outra chorava.
De dia trabalhava, de noite chorava.
Numa terra encantada eu era escravizada.
Habitava se na senzala, onde éramos nada.
Autor: Marcelo MoreiraMrm
Biblioteca Nacional 

Inserida por MoreiraMrm