Tag olhos
Em sua profundidade: mistério escrito
em suma verdade: silêncios que gritam
surge o abismo entre o inefável e o sentido
por um lindo anjo em sua total dolência.
Janelas para uma alma que se guarda.
Caminhos viajam por um mundo íntimo
transcecendem a qualquer luz opaca
revelam segredos, até os mais ínfimos.
Meio de escape das emoções contídas.
Deslizam entre lentas gotas salgadas:
alegrias, tristezas, esperanças e partidas.
Profusão de cores, amores, sonhos e fadas
Sorrisos lhe chegam antes que nos lábios
Iluminam, brincam, distraem, embriagam!
Eu branco
Sabe aquelas janelas,
as paredes, os muros, as coisas
Estão todos brancos novamente
Caiei tudo e me repus
na rede
Fiz de propósito esperando
Que venha colori-los mesmamente
Meu encanto, quais pincéis são estes
Que é você ir passando para
As flores surgirem de repente
Só sei rir vendo teus cabelos
Estampando minhas roupas,
cadernos e pertences
Mais feliz de ver quando
Meus olhos ficam todos verdes
Nem precisa eu ficar pensando
Põe neles sempre verde diferente
Minha voz trêmula
se cala
em meus lábios.
Minha escrita trêmula
se encerra
em minhas mãos.
Apenas meus olhos contam.
Enquanto tua mente e teu coração estiver turbado de passado,
as oportunidades continuarão passando diante de teus olhos sem que teu coração possas contemplar.
“Guarde nos Olhos...
Apenas o que te Alenta;
Em tua Memória...
O que te Pacifica;
Nos teus Braços...
Quem te Acalenta .
E nos seus Atos...
O que “te Dignifica”.
(Rick Jones Anderson)
Fixe os teus olhos em mim.
Observe-me. Estuda-me. Decifra-me. Vigia-me.
Desnuda-me, e quando os teus olhos encontrarem os meus, fixe-os dentro deles. Atravesse a minha alma, e sem me tocar, possua-me.
Não sei
se me perdi
nas expressões
poéticas
de suas
palavras,
ou foram
os encantos
de teus olhos
que me
enfeitiçaram...
Ela me chega com um carinha inocente com estes olhos grandes que brilham como o céu. Requebra seu quadril como se atingisse meu coração e neste movimento me embriago na sua sedução.
Nada mais me surpreende.
Já vivi muito em tão pouco tempo, que o próprio tempo em si não gera mais saudades e nem lembranças. Coisas que outrora me enchiam os olhos, hoje passam desapercebidas com tal facilidade, que sinto dó de quem acha o contrário.
Mas talvez isso seja ainda necessário.
Antes a luz do sol fazia diferença na esperança.
Hoje, a ausência dela indica a presença da noite
A simples presença do outro
Parágrafo, vírgula, ponto, os sentimentos ainda confusos aqui dentro de mim. Não sei se devo colocá-los para fora, talvez se eu gritasse para todos ouvirem. Quem sabe? Talvez, não sei. Vivo a sufocar uma ponta de inveja das pessoas felizes com tão pouco, simplesmente a presença do outro, um sorriso, um olhar. Como a vida é simples e a entrega é tão difícil.
Certo dia, caminhava pela calçada no centro da cidade e deparei-me com ela, cabelos lisos e ralos, a pele branca que o tempo não soube perdoar, seus olhos de um azul tão intenso que me chamou atenção. Foi naquele momento que pude mergulhar na imensidão de seus olhos e perceber a saudade das coisas que havia vivido. Estava numa cadeira de rodas e olhava pelas grades do portão. De repente, poderia estar se perguntando sobre o porquê das grades se estava numa cadeira de rodas e isolada do mundo que já pertencera?
Mais um parágrafo, vírgula e ponto, quiçá quisesse caminhar, gritar, ser ouvida. Talvez... Talvez, sentisse um pouco de inveja das pessoas que estavam do lado de fora daquele asilo. Quem sabe, quisesse voltar a ser menina, moça e viver seu primeiro amor, de repente único amor. Aqueles olhos azuis poderiam estar lembrando-se do nascimento do primeiro filho ou do último, da primeira vez que esse filho lhe chamou de mãe, do abraço caloroso e repleto de amor ou ainda a primeira travessura.
Já é o último parágrafo entre vírgulas e pontos. Tento voltar à superfície daqueles tão cansados olhos azuis, salto de uma imensidão e de uma alma encarcerada, volto para o lado de fora das grades, agora em meu corpo posso sentir o gosto da saudade das lembranças daqueles olhos, da simplicidade de um sorriso, da simples presença do outro e daquele olhar que me chamou atenção.
Estou saindo de casa.
Vou trafegar no ror sonoro
dos bares habituais.
Encontrarei ainda uma vez
alguma alma perdida que me falta.
E te digo com a sensatez
daquele que acordou:
a vida é feita disso.
De olhares,
remorsos,
mágoas.
De sorrisos engarrafados,
de alegrias gozosas..
E, num átimo,
voltamos à torpeza do adormecer
quando abrimos os olhos.
De olhos fechados
De olhos fechados
Meu mundo é diferente.
Fecho meus olhos para te sentir... sentir de novo os detalhes dos teus lábios, teu olhar.
Te sinto ...
Sinto tua voz , teu sorriso, tua alegria, tua seriedade
O coração dispara...
Quieta, espero.
Qualquer coisa... um gesto, uma palavra, um sinal. Esperança...
De olhos fechados, murmuro baixinho...vem
Para que dizer mais? Esta tudo ali... vem...
Tantos inefáveis afagos...
Em meus sonhos você habita.
A realidade não tem mais efeito , não importa o que faça...
Perdi a alegria, desconheço a lógica, já não tenho euforia .
Vem.... vem sonhar comigo...
Sonhos....
Nao importa a idade que temos...o coração é sempre adolescente e jovem...e sente saudades...e sente falta... e as vezes não compreende as razões, a vida, as complicações porque tudo o que se mais deseja é aquele colo gostoso, o aconchego, o conforto de um abraço. ... de um beijo que te faz esquecer de tudo.....
Aquilo que te faz forte porque te faz feliz...e as vezes você pensa se o teu sonho é sozinho...Se existe do outro lado as mesmas emoções... Os mesmos desejos...os mesmos sonhos...