Tag moto
E é apenas duas rodas, uma estrada e algumas garotas.
São únicas em suas diferenças e iguais em suas paixões.
O ronco do motor é a canção mais bela em seus ouvidos, e a carícia do vento, o mais desejado toque por seus rostos.
Tudo o que elas querem é um convite: "Vamos rodar?" E esse a vida lhes faz todas as manhãs.
Nao assuste-se ! sou motoqueiro! Nao tenho a sua proteção, mais tenho agilidade
em minhas mãos, e nunca estou de vacilo, mais até cometo alguns erros... e tenho
a sensação que falta ar, e que meu corpo esta frenético, e minhas coordenações
motoras estão a pleno vapor. E assim chegarei ao ribeirão...
07/08/2015
O vento
Aquele pôr do sol me iluminou.
Procurei um recuo na estrada e parei.
Olhei o entardecer naquele campo verde.
..
Lembrei de você, irmão
Dos momentos que curtimos
Do Zuar do vento
Das vezes que você parava para observar, igual criança, o firmamento.
Do retomar a estrada
De paz e de tua alegria em demorar
Olho para a longa estrada que se segue, e lembro de teu carinho aos irmãos que navegavam na mesma viber.
Você me ensinou sobre a fraterna irmandade da estrada e do ronco do motor.
Às vezes paro na estrada, e espero um irmão passar para acenar.
Todas as vezes que aceno e sorrio,
Vejo você na alegria de uma moto.
Mano, é nossa história, é nossa estrada.
Boa viagem, em breve estaremos novamente ombro a ombro, curtindo essa nova caminhada.
À todos os irmãos de viagem.
Ivan Madeira
Em um mundo onde impera a intolerância racial, religiosa e econômica, cada vez mais prefiro adimirar o belo desenho do seu capacete, a diversidade no ronco dos nossos motores e a forma harmônica que dividimos a beleza das estradas.
É quando esquecemos a cor da nossa pele, acreditamos no mesmo Ser divino e dividimos a gasolina que permite viajarmos juntos.
Prefiro o zuar do vento, que é igual para todos mesmo em intensidade diferente que o choro solitario dos desvalidos, chicoteados pela ignorância humana.
Prometo, em cada parada, apertar a manete da minha moto, como um grito de repúdio a teu sofrimento.
Fique bem, Irmão!
Ivan Madeira
Já não basta ser pró-ativo para conquistar um lugar ao sol no mercado de trabalho, é preciso ser também moto-contínuo.
MEU COLETE, MINHA ESTRADA
Como em minha vida, em meu colete, optei por carregar valores, meus valores. Não os símbolos das coisas que eu amo por opção. Mas, os valores daqueles que dividem comigo a mesma bandeira e são meus iguais.
Meus iguais na forma de ver a vida e respeitando o pensamento alheio.
Meu estandarte reflete meu olhar e o olhar daqueles que seguem na mesma estrada.
Amo a estrada a pé, de carro e, mais ainda, de moto.
Amo ver crianças na beira da estrada, dando liberdade aos sonhos no roncar dos motores e no passar de liberdade.
Amo ver a luz nos olhos dos velhos ao desejar que seus espíritos nos acompanhe.
Amo olhar pra frente e trazer no alforge todos estes sonhos.
Nunca viajo sozinho. Sempre levo comigo todos estes sonhos. Todos os sonhos das estradas, daqueles que nos desejam uma boa viagem em pensamento ou sentimento.
Ivan Madeira
Em cima da minha moto, ja sorri, mais tbm já chorei.
Em cima da minha moto já me apaixonei e me iludi.
Em cima da minha moto já amei e fui amado.
Em cima da minha moto, eu fui e vim.
Em cima da minha moto já senti saudades, ah, em cima da minha moto!!! já cai e me levantei e assim como o vento q bateu em meu rosto, me fez lembrar de momentos inesquecíveis. Assim é a vida de um motociclista, com idas e vindas e a mistura de sentimentos, a chuva se mistura c as lágrimas ao lembrar de momentos q sempre serão inesquecíveis p qm realmente amou e não foi amado c a mesma intensidade e por isso q aceleramos o coração, como no velocímetro da motocicleta!
De vez em quando precisamos esquecer os problemas e deixar a roda dianteira da moto nos levar para onde ela está apontando.
Mais um dia acordei cedo com minha guerreira vou a luta, não importa a distância média longa ou curta.
Nunca foi concorrência, motociclismo é comunidade. Não importa a cilindrada, marca, brasão no colete ou se está de colete. Motociclismo de verdade é humildade, irmandade e respeito.
Depois de uma longa viagem, passando por caminhos tortuosos, naquela ansiedade de chegar, de encontrar uma cama quentinha, um colo macio, uma comidinha preparada exclusivamente para mim...
Depois de horas e horas na estrada, com o coração acelerado e as vistas cansadas de paisagens vencidas, enfim, eu chego.
Ela já espera no portão, naquele hábito de sempre, de se jogar sobre a moto e de beijar-me desesperadamente.
Aquela sua alegria de visita inesperada, de oportunidade rara, de quem demora para aparecer é uma coisa encantadora.
Certamente o dia será de festa, ou melhor, a noite porque a saudade há muito tempo tem ficado na espreita, pelo portão...
E agora, ali pertinho, no aconchego de meus braços, ela sorrir satisfeita, não apenas pela noite, mas pela eternidade daquele instante que já tinha virando saudade antes mesmo de acontecer...