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E eu já não mais vivo sem essa morfina que eu batizei com teu nome, há alguns meses atrás.

Em tempos de guerra, pandemia e dor, que eu leve paz, saúde e amor (fina).

Eu sonho
Posso flutuar sobre um caminho iluminado
Folhas em terra úmida: samambaia
Terra escura que exala o seu cheiro
Água pura da nascente
Posso sentir o nada, o espaço, o vazio
Qualquer coisa que me leve ao céu
Se for a morte, deve ser um sentimento bom
Se for mesmo um sonho, que dure até o amanhecer
Raios puros de um sol que se mantém escondido
A calmaria
A paz
A mistura de calor com frio na temperatura aconchegante
Não há medo
Não há dor
Não há inércia
Só o ar
Que bom é navegar em um sonho
Morfina

Inserida por MARTAPACHECO

Só em saber que tu serás o meu opióide, a minha morfina tão desejada; a dor irá se dissipar junto com você para lugares inimagináveis se bifurcando do mero devaneio para um passeio sem volta. Se lançando ao infinito tão esperado, desejado... Vamos gritar soltar berros bem baixinhos como se fosse um sussurro no coração um do outro, vamos chegar ao ápice, ah! esqueci, não existe ápice para isso, o horizonte é o que me sustenta. Olho para o horizonte e vejo que estás longe, ergo a cabeça vejo além do meu olhar e te toco, sinto o teu cheiro, ouço a tua voz sussurrando em meu ouvido como se fosse uma brisa da aurora. Quando desperto desse sonho ao raiar do sol percebo que estou ao seu lado e que estive ao seu lado o tempo todo.

Inserida por Robkenede

Em meio a teus braços,
Me fiz mais humana.
Tornei-me veloz
Um agora feito de nós,
Epidemia profana

Coberto de luz,
Num suplico de dor
Teu brilho reluz
Por tal infiel amor

Me arrasto a teus laços
Na paz de perigos escassos
Desprenda-se do pudor
Desvanecida mergulho sem o menor rancor

Um lapso de memória,
Fadados ao fracasso
Tormenta notória
Total embaraço.

De vidas passadas,
Carrego tal história
Paixões transmutadas
Imensidão irrisória.

Pecado vendado
Te fiz de morfina
Dormindo a teu lado
Completo minha sina.
Percorrendo a estrada entre a vodka e a cafeína.

Inserida por ThayllaCavalcante

⁠Estou triste, meu amor está doente.
Doente cuidando de doentes e não sabe qual sua doença.
Dando amor a estranhos e sem amor próprio.
Medicando tantos e não aceita médico ou medicamentos.
Conhece a doação de si e não aceita receber o que doa mesmo necessitando.
Meu amor está doente na mente e a lilucidez está ausente, enquanto a minha tudo entende e sente.
Enquanto ela não sente amor apenas da amor e somente a estranhos.
Ela tem o aspecto de morfina e sintomas de Alzheimer, e os exames são negativos enquanto meus sentimentos sempre ativos.
É dor de amor a falta de comunicação entre a mente e o coração.ALI.H.H

Inserida por ALIHH