Tag demonios
Lúcifer
havia sido criado e ungido para uma
posição de grande autoridade, mas,
tornou-se um grande dragão vermelho
após a queda. Satanás e os anjos
maus são os nossos principais
adversários, porque se opõem aos
planos de Deus, para impedir sua
realização por nosso intermédio
errando e aprendendo
morrendo e vivendo
sempre foi assim
e vai ser até o fim
os dias passam devagar
enfrento meus demônios no dia-à-dia
pensamentos em conflito
nem tudo é como a gente queria
admita, o que seria da vida
sem esse ar de mistério
nessa passageira existência
entregamos ao tempo
tudo o que nos há de mais secreto
fico presa não só em período de quarentena,
tenho que viver comigo todos os dias,
tenho que viver com os demônios da minha cabeça todos os dias,
tenho que viver todos os dias,
durante a quarentena só mostra aquilo que não quero ver;
viver.
-Porque insiste em causar seu próprio sofrimento?
-Pois meus Demônios me fortalecem. Mas só com a paz dos Anjos que posso ver o mundo.
Enquanto você me deseja mal, eu te desejo felicidades, porque se me desejas mal é sinal de que vive num inferno interno. E enquanto estiveres infeliz, torcerá para minha queda, mas quando estiveres feliz nem lembrará de minha face. Prefiro te desejar bem e me livrar de teus olhos cheios de ódio, do que me igualar a você e viver cheia de demônios!
Os poderes divino e diabólico não se confrontam. Esses poderes caminham paralelamente equilibrando-se e dependendo um do outro na formação de deuses e demônios.
Vejo no corredor mais um retrato distorcido "Então é isso o que você vê?"
As famílias são destruídas por deuses de olhos negros que tomam o seu corpo como o ar frio que passa para os seus pulmões e retorna quente.
Me perdoe! "PERDOAR?"
O que eu fiz pra sujar minhas mãos de vermelho?
Não.
Eu não... Pequei.
Em última instância, o altruísmo seria relativamente mais fácil na convivência social, porém cuidado ao cavar mais fundo – os ditos demônios são aqueles “caídos do alto”.
Eu não gosto de pessoas "boas", para mim são superficiais. Eu gosto de pessoas completas, com anjos e demônios. Por mais que utilizem apenas um lado, pelo menos que reconheçam que em potencial são ambas.
As vezes, criamos nossos próprios demônios, e prendemos a nós mesmos, sem nos dar saída alguma para tentarmos nos libertar...
Quando os sentimentos se esvaem de um ser humano
tudo que resta é a realidade daquilo que lhe sobrou.
É quando ele encara a si mesmo, da forma que ele é
e não como ele gostaria de ser.
E sim, ele sorri... Porque no fundo, o que buscamos
é ser exatamente aquilo que somos, demônios...
Ou anjos...
Meus anjos estão quietos
calados
estranhamente calados
dentro de mim
como crianças de castigo
no canto da sala
olhando a chuva pela janela
e secos – mordem a boca
mordem até sangrar
estão doidos
doentes
desvairadamente perdidos
dentro de mim
dentro do meu caos
dos meus labirintos
dos meus segredos
das minhas lembranças
dentro das minhas loucuras
em algum canto
dentro de mim
meus demônios os encontraram hoje
e - como eu - eles já não se importam.
ELE
Autor- Rafahel Ramos Pointer
Ele andou,suspirou,demorou, mas chegou. Ele foi com todos os seus medos, mas com todos os apreços sem nunca negar seu endereço. Foi menino, foi mulher, foi gay, foi sem fé... Mas nunca voltou nem de carro nem a pé.
Sabe la quantas noites esse menino chorou, quantas vezes a garganta travou... Ele repousava entre sombra e água se era santo porque nunca andou? E a estrada não era fácil, ele desatou os laços... Possuiu-se, fez pactos com demônios a vista, suspirava, falava de arte como se fosse a vida.
Ele desceu, subiu, estacionou no meio do caminho... Ninguém dava nada por ele. Ele se aliou a própria alma cansada, viu o menino Jesus ser atropelado na estrada. Ele dançou, curtiu, morreu, sumiu, mas sempre volta falando outra língua pra qualquer um.
Sabe la quantas noites esse menino chorou, quantas vezes a garganta travou... Ele repousava entre sombra e água se era santo porque nunca andou? E a estrada não era fácil, ele desatou os laços... Possuiu-se, fez pactos com demônios a vista, suspirava, falava de arte como se fosse a vida.
E quantos fazem da vida uma casa demolida, qualquer um faz de sua vida sua própria ferida... Ele se sentia caído e fracassado a arte o fortalecia o excitava. Ele fez de sua casa seu ninho, e desse ninho um abrigo, fez dele arte viva, fez dele seu próprio caminho.
Sabe la quantas noites esse menino chorou, quantas vezes a garganta travou... Ele repousava entre sombra e água se era santo porque nunca andou? E a estrada não era fácil, ele desatou os laços... Possuiu-se, fez pactos com demônios a vista, suspirava, falava de arte como se fosse a vida.
Os Anjos
A teologia produziu enorme quantidade de anjos (milhares de milhares ‘Apocalipse 5: 11’) superior ao número de homens. Anjos não são vistos perambulando sobre cabeças de animais a não ser por um processo telepático místico, do nada para o inexplicável e improvável.
Os anjos são seres perfeitos acima do homem e subordinados a Deus, os pervertidos são pequenos demônios quase sem poder, aliados ao diabo assim como o arcanjo Lúcifer que também não tem lá tanto poder como lhe é atribuído.
Na pequenez do cérebro humano de capacidade ilimitada e imprecisa se acumula as causalidades divinas, tendo um Deus criador de toda a bondade e maldade angelical. Anjos não são substâncias palpáveis, mas de natureza puramente divina na concepção humanista, essa ideia de perfeição angelical transcorre na alma humana, são estereótipos imaginários do homem criados para o percurso fantasioso em virtudes puramente religiosas.
Atribui-se também a Deus a criação dos anjos com efeitos milagrosos a seu bel-prazer, uma espécie metida entre humanidade e divindade, espirituoso e virtual, mas que também não pode errar para não correr os riscos dos castigos oferecidos aos homens assim como para Lúcifer.
Não é confiável a proteção angelical pela limitação de poder dado a eles, assim não passam de ministros postos sobre altares a cantarem louvores. Os comissários de Deus acumulam funções de mensageiros e testemunhas, soldados galácticos a defender e executar as ordens de Deus.
Eu não preciso destruir meus demônios
Eles são os poucos que me entendem
Esqueça os textos bíblicos
Parecemos lunáticos?
Meio antipático
Para você desordem
Para mim plena ordem
Dor me trás lagrimas
Que trazem raiva
Que causam risos
Me tornam invisível
Me tornam irreal
Ousa o som do piano
Ele é tão frio
Tão sombrio
Ria com tristeza
Durma com suas lagrimas
Ousa o som do violino
Veja as luzes piscarem
E apagarem
Veja os rostos
Não esqueça dos loucos
Ousa o som dos mortos
Eles nos chamam
Eles clamam
Eles sente o frio
Sentem o medo
Porque vou enfrentar meus demônios?
Se eles são os poucos ao meu lado
Venha e veja...
Eu poderia ser alguém mais real
Venha e veja...
Eu poderia sentir mais
Venha e veja...
A culpa é minha....
Eu poderia me curar
Parar de me matar
Com essas memorias
Com essas discórdias
Eu poderia ser mais normal
As vezes me cinto um animal
Tudo o que sinto
E porque?
Tudo é tão bom
Memorias me irritam
Me sinto vazio
Como algo prestes a explodir
Cansei de esconder
Me torturaram
Agora é minha vez
Espelhos a noite
Me mostram olhos negros
Algo que é vermelho
Algo a susta
Correr e esconder
Até perceber
O monstro não está em volta
Está dentro
Queria poder melhorar
Voltar e refazer
Ser normal
Parar de mentir
Parar de se esconder
Queria ser igual você
Onde esteve pequeno anjo
Fugindo de demônios?
Parece ter visto a verdade
Parece ter entrado na realidade
Ela é fria
Cruel e amarga
Porque vou enfrentar meus demônios?
Se eles são os poucos ao meu lado
Venha e veja...
Eu poderia ser alguém mais real
Venha e veja...
Eu poderia sentir mais
Venha e veja...
A culpa é minha....
Eu poderia me curar
Parar de me matar
Com essas memorias
Com essas discórdias
Eu poderia ser mais normal
As vezes me cinto um animal
Tudo o que sinto
uns atravessam o inferno tocando gaita
outros se lamentam no paraíso
uns explodem fingindo que acontece nada
outros fazem belas moradas no precipício
uns fogem de si
outros abraçam seus demônios
uns se cuidam pra continuar a existir
outros dançam com a morte em meio aos escombros
muitos apaixonados
tantos de má fé
uns na contramão
outros seguem a maré
poucos perfeitos
talvez nenhum
mas muitos na busca
mesmo com nada em comum
e eu aqui
refletindo a passagem
perspectiva que obtive
observando da margem
mesmo tentando ver além do céu aberto
a vida não perdoa ninguém
caminhando em direção ao incerto
sou só mais um refém
Já que nada aqui é tão certo, e eu to mais louco cada dia que passa, resolvi deixar os demônios tomar conta, eu não ligo, não embasa.
O nosso caminho é cruzado por anjos e demônios para que tenhamos o discernimento necessário quando chegarmos ao nosso destino.
